Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre pontuação em português

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Ano: 2024 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Manhuaçu - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Manhuaçu - MG - Analista Jurídico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Manhuaçu - MG - Arquiteto | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Manhuaçu - MG - Assistente Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Manhuaçu - MG - Auditor de Controle Interno | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Manhuaçu - MG - Biólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Manhuaçu - MG - Contador | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Manhuaçu - MG - Dentista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Manhuaçu - MG - Bioquímico/Farmacêutico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Manhuaçu - MG - Educador Físico Serviço de Saúde | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Manhuaçu - MG - Terapeuta Ocupacional | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Manhuaçu - MG - Engenheiro Elétrico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Manhuaçu - MG - Nutricionista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Manhuaçu - MG - Fonoaudiólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Manhuaçu - MG - Enfermeiro | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Manhuaçu - MG - Psicólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Manhuaçu - MG - Fisioterapeuta | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Manhuaçu - MG - Engenheiro Ambiental | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Manhuaçu - MG - Médico Veterinário | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2024 - Prefeitura de Manhuaçu - MG - Engenheiro Civil |
Q3121678 Português
TEXTO III


Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
[...]


Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões a pó


CARTOLA. Disponível em: https://www.letras.mus.br/cartola/44901/.
Acesso em: 7 ago. 2024. [Fragmento]
A função da vírgula no primeiro verso de cada estrofe é 
Alternativas
Q3121087 Português

Mudanças climáticas em cena: A importância das narrativas cinematográficas para a preservação ambiental 


Milene Souza


As mudanças climáticas são um tema que permeia diversas esferas da sociedade, e para a sétima arte, ele não é uma exceção. No Brasil, onde a diversidade cultural e a riqueza de paisagens naturais são frequentemente exploradas nas produções cinematográficas, os impactos das alterações climáticas começam a se manifestar de maneira preocupante. 


Nos últimos meses, o Brasil tem enfrentado diversos eventos extremos relacionados à crise climática. Em janeiro de 2024, chuvas torrenciais atingiram São Paulo, resultando em inundações que deixaram dezenas de pessoas desabrigadas e causaram danos significativos à infraestrutura. Em fevereiro, o Nordeste sofreu com uma onda de calor severo, causando secas prolongadas que afetaram a agricultura e o abastecimento de água em estados como Bahia e Pernambuco. 


Enquanto isso, em março, o Rio de Janeiro enfrentou deslizamentos de terra em áreas montanhosas, exacerbados por chuvas intensas, resultando em tragédias e evacuações. Em abril, chuvas intensas no Rio Grande do Sul causaram inundações, deixando mais de 1 milhão de pessoas afetadas, sendo considerada a maior tragédia climática do estado após décadas. Esses eventos refletem não apenas a vulnerabilidade das regiões brasileiras às mudanças climáticas, mas também a necessidade urgente de políticas de mitigação e adaptação para proteger comunidades e ecossistemas. 


A crise climática também tem implicações econômicas para a indústria cinematográfica. Eventos climáticos extremos podem atrasar filmagens e aumentar os custos de produção, além de afetar a distribuição de filmes, especialmente em regiões vulneráveis. Festivais de cinema ao ar livre, que costumam ser populares, podem ser prejudicados por condições climáticas imprevisíveis, afetando a visibilidade de filmes e a conexão com o público. 


As mudanças climáticas estão remodelando a paisagem do cinema brasileiro, desafiando cineastas a se adaptarem e a abordarem questões ambientais de maneira inovadora. À medida que o Brasil enfrenta essas transformações, a sétima arte se torna um importante veículo para a reflexão e a conscientização sobre a urgência da crise climática, incentivando a sociedade a agir em prol de um futuro mais sustentável. 


A indústria do cinema tem um potencial significativo de influenciar a transição energética e ajudar a frear a crise climática no Brasil e no mundo. Com sua capacidade de alcançar e impactar grandes audiências, o cinema pode não apenas entreter, mas também educar e mobilizar a sociedade em torno de questões ambientais urgentes. Histórias que abordam os efeitos das mudanças climáticas, como secas, enchentes e desmatamento, podem sensibilizar o público para a gravidade da situação. Produções que mostram alternativas sustentáveis e práticas de energia limpa podem inspirar a adoção de soluções em nível individual e comunitário. Os filmes têm a capacidade de contar histórias que inspiram mudanças.


Produções que destacam a luta de comunidades por justiça ambiental ou a implementação de tecnologias sustentáveis podem motivar outras pessoas a agir. Narrativas que mostram como a transição energética pode ser benéfica tanto para o meio ambiente quanto para a economia podem ajudar a desmistificar a ideia de que mudanças significativas são inviáveis. O cinema pode não apenas entreter, mas também mobilizar a sociedade em prol de um futuro mais sustentável. 


A colaboração entre cineastas, comunidades e especialistas em meio ambiente pode transformar a sétima arte em uma força poderosa para a mudança, ajudando a moldar um Brasil mais resiliente e comprometido com a preservação do planeta.


(Disponível em: https://midianinja.org/mudancas-climaticas-em-cena-a-importancia-das-narrativas-cinematograficas-para-a-preservacao-ambiental/. Acesso em 02 dez. 2024. Adaptado.)


Analise as proposições que seguem e marque V, para as verdadeiras, e F, para as falsas. 


( ) Em "Enquanto isso, em março, o Rio de Janeiro enfrentou deslizamentos de terra em áreas montanhosas, exacerbados por chuvas intensas, resultando em tragédias e evacuações", temos um problema de concordância nominal, uma vez que "exacerbados" está no masculino e não há referente no masculino. O correto seria "exacerbadas", pois a palavra faz referência a "áreas montanhosas". 


( ) Em "As mudanças climáticas são um tema que permeia diversas esferas da sociedade, e para a sétima arte, ele não é uma exceção", a vírgula após a palavra "sociedade" está corretamente utilizada. 


( ) Em "À medida que o Brasil enfrenta essas transformações, a sétima arte se torna um importante veículo para a reflexão e a conscientização sobre a urgência da crise climática, incentivando a sociedade a agir em prol de um futuro mais sustentável", a expressão "À medida que" trata-se de uma conjunção subordinativa proporcional, cuja função é iniciar uma oração subordinada em que se menciona um fato realizado ou para realizar-se simultaneamente com o da oração principal. 


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 

Alternativas
Q3120993 Português
Leia o texto a seguir:


'Consequências letais': 2024 deve ser o primeiro ano
com aquecimento de +1,5ºC, diz observatório europeu


Dados devem servir como 'alerta' na COP29, que acontece
a partir de 11 de novembro, no Azerbaijão


    O ano de 2024 será quase certamente o mais quente já registrado e o primeiro com um aumento da temperatura média global superior a 1,5ºC em relação à era pré-industrial, anunciou nesta quinta-feira o observatório europeu Copernicus.

    “Após dez meses de 2024, agora é quase certo que 2024 será o ano mais quente já registrado e o primeiro ano com mais de 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais”, disse nesta quinta-feira Samantha Burgess, diretora adjunta do serviço de mudanças climáticas (C3S) de Copernicus.
    
    Os dados deste observatório indicam que é até “provável” que o aquecimento atinja 1,55ºC este ano.

    “Isso marca uma nova etapa nos recordes de temperaturas globais e deve servir como um alerta para aumentar a ambição na próxima conferência sobre mudança climática, a COP29”, que começa em Baku em 11 de novembro, disse Burgess.

    Essa cúpula na capital do Azerbaijão se concentrará na difícil tarefa de estabelecer uma nova meta de financiamento que permita aos países em desenvolvimento reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e se adaptar às mudanças climáticas.

    As reuniões ocorrerão sob a sombra do próximo retorno de Donald Trump à Casa Branca, que no passado chamou a mudança climática de “farsa”.

    Os dados de Copernicus mostram que o mês passado foi o segundo outubro mais quente já registrado, atrás apenas de 2023, com uma temperatura média de 15,25ºC.

   Isso representa 1,65ºC acima da média entre 1850-1900, quando o uso massivo de energias fósseis ainda não havia aquecido significativamente a atmosfera e os oceanos.

    É também o 15º mês dos últimos 16 em que a temperatura média global superou esse limite de 1,5ºC. Este número simbólico corresponde ao objetivo mais ambicioso do acordo climático de Paris de 2015, que busca limitar o aquecimento claramente abaixo de 2ºC e continuar os esforços para não ultrapassar 1,5ºC.

    No entanto, essa meta se refere a tendências climáticas de longo prazo: para considerar que o limite foi ultrapassado, a média das temperaturas globais precisaria ficar acima de 1,5ºC por 20 ou 30 anos.


Fonte:https://oglobo.globo.com/mundo/clima-e-ciencia/noticia/2024/11/07/e-quasecerto-que-2024-sera-o-primeiro-ano-com-aquecimento-de-mais-de-15oc-dizobservatorio-europeu.ghtml. Acesso em: 07 nov. 2024.

Releia o título do texto:


'Consequências letais': 2024 deve ser o primeiro ano com

aquecimento de +1,5ºC, diz observatório europeu


No título, o uso de dois-pontos serve para indicar:

Alternativas
Q3120275 Português
TEXTO II


História da Natação



Apesar de não ser um exercício tão natural para o ser humano como caminhar ou correr, a natação existe há milênios. Praticada na Grécia Antiga e pelos romanos, entre outros povos, a natação, embora popular, demorou muito para se transformar em uma competição organizada, tendo seus estilos se desenvolvido de diferentes formas ao longo da história.


Um dos primeiros registros data de 1696, quando o francês M. Thevenal descreveu uma maneira singular de nadar, semelhante ao nado de peito praticado atualmente, que consistia em movimentos de pernas e braços parecidos com os de uma rã. O nado de costas teve sua primeira forma criada em 1794, pelo italiano Bernardi. Ele sugeriu um movimento com os dois braços sendo jogados para trás simultaneamente, que, a partir de 1912, foi aperfeiçoado, tornando-se bem parecido com o nado de costas praticado atualmente.


Em 1873, o inglês John Trudgen desenvolveu uma nova técnica, que consistia em rotações laterais do corpo, tendo a movimentação dos dois braços sobre a água como principal fonte de deslocamento. Essa técnica, batizada de Trudgen ou “over‑arm‑stroke”, foi aperfeiçoada pelo australiano Richard Cavill e, posteriormente, transfonou-se no nado crawl (livre) que conhecemos hoje.


Finalmente, na década de 1930, nadadores norte-americanos, já durante competições, atentaram para o fato de que as regras do nado de peito não impediam que o movimento dos braços fosse realizado sobre a superfície da água, o que permitia um deslocamento mais rápido. Essa manobra conviveu com a técnica do nado peito por quase 20 anos até que, em 1948, um nadador húngaro a transformou no nado borboleta, reconhecido oficialmente pela Federação Internacional em 1953 como um estilo da natação.

[...]


Disponível em: http://rededoesporte.gov.br/pt-br/megaeventos/
olimpiadas/modalidades/natacao. Acesso em: 3 out. 2024 (adaptado).
Leia este período inicial do texto II.

Apesar de não ser um exercício tão natural para o ser humano [...], a natação existe há milênios.

A vírgula é empregada nesse período para separar
Alternativas
Q3120248 Português
TEXTO II


Evento em Belo Horizonte promove as rotas
do queijo de Minas


Um evento que integra a valorização de dois patrimônios de Minas Gerais: o queijo e o turismo cultural. É com este tema que o Museu das Minas e do Metal (MM Gerdau), no Circuito Liberdade, região Centro-sul da Capital, abre as portas para apresentar ao público o evento “Made in Minas Gerais: Rota do Queijo de Minas – Sabores que Conectam”.


Com entrada gratuita, mas com espaço sujeito à lotação, a programação do evento pretende celebrar a tradição queijeira do Estado e conectar produtores e consumidores para o fomento dos negócios.


Durante os dias de programação, o projeto inclui uma série de ações formativas, dentre elas: degustações de queijos artesanais, intervenções artísticas e uma feira de queijos para negócios e fomento a circuitos turísticos.


“Nesta quinta edição, o Made in Minas Gerais se junta oficialmente à Rota do Queijo de Minas para promover o turismo cultural e de experiências pelas regiões e fazendas produtoras dessa iguaria”, detalha o curador gastronômico e idealizador do evento.


[...]


Disponível em: https://diariodocomercio.com.br/turismo/evento-belohorizonte-rotas-queijo-minas/. Acesso em: 6 set. 2024 (adaptado).
Leia este período extraído do texto II.

Durante os três dias de programação, o projeto inclui uma série de ações formativas, dentre elas: degustações de queijos artesanais, intervenções artísticas e uma feira de queijos para negócios e fomento a circuitos turísticos.

Assinale a alternativa que justifica o uso dos dois-pontos nesse período.
Alternativas
Q3120185 Português

TEXTO III 


Disponível em: https://marketplace.canva.com/

EAFGzVcSRsE/1/0/1131w/canva-cartaz-de-avisovarejo-cartazista-tipogr%C3%A1fico-vermelhoRviXLQgQoDo.jpg. Acesso em: 26 out. 2024.


O sinal de pontuação usado no segundo período desse cartaz é um
Alternativas
Q3120080 Português

Q10.png (441×306)


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=96QPjtVWmOk. Acesso em: 23 out. 2024.



Assinale a alternativa em que o uso da exclamação apresenta idêntica função que as mencionadas no cartaz.

Alternativas
Q3119785 Português
    O Museu da Comunicação (MUC) é um centro de visitas aberto à comunidade de Viçosa e região. É também um espaço-escola, propício às produções experimentais e multidisciplinares de alunos e professores da UFV. Objetos-relíquias, tecnologias, discursos, imagens, reportagens, grupos de estudo, acontecimentos, mostras, documentos, palestras, exposições, pensamentos, dialéticas, trocas e oficinas sempre estarão por aqui.
    O Museu da Comunicação é um espaço de memória, experimentação e contemporaneidade, que  incorpora tecnologias e tendências museográficas para contar a aventura da comunicação humana.
Disponível em: https://cultura.vicosa.mg.gov.br/detalhe-do-estabelecimento/estabelecimento/museu da-comunicacao/176.6. Acesso em: 30 out. 2024.

No contexto: “Objetos-relíquias, tecnologias, discursos, imagens, reportagens, grupos de estudo, acontecimentos, mostras, documentos, palestras, exposições, pensamentos, dialéticas, trocas e oficinas sempre estarão por aqui”, as vírgulas foram empregadas para

Alternativas
Q3118969 Português
Em qual das frases abaixo a vírgula foi empregada corretamente? 
Alternativas
Q3118859 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Café: mocinho ou vilão?

A cafeína é a droga psicoativa mais popular do mundo.

Os seres humanos tomam café − uma fonte natural de cafeína − há séculos, mas, nas últimas décadas, têm surgido orientações contraditórias sobre os seus efeitos para a saúde humana.

"Tradicionalmente, o café é considerado algo ruim", segundo o professor de epidemiologia do câncer Marc Gunter, do Imperial College de Londres. Ele já chefiou o departamento de nutrição e metabolismo da Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês).

"Pesquisas dos anos 1980 e 1990 concluíram que as pessoas que tomam café apresentam maior risco de doenças cardiovasculares", explica o professor, "mas os estudos evoluíram desde então."

Na última década, foram realizados novos estudos de base populacional, em escala maior. Com isso, Gunter afirma que os cientistas dispõem, agora, de dados de centenas de milhares de consumidores de café.

O que nos contam essas pesquisas? O consumo de café oferece riscos ou benefícios à saúde?

O café é associado ao aumento do risco de câncer por conter acrilamida, uma substância carcinogênica encontrada em alimentos como torradas, bolos e batatas fritas. Mas a IARC concluiu, em 2016, que o café não é carcinogênico (que causa câncer), a menos que seja bebido muito quente − acima de 65 °C.

Em um estudo de 2023, pesquisadores defenderam que, embora o café seja uma das principais fontes de acrilamida na nossa alimentação, ainda não existe uma base forte e conclusiva de evidências demonstrando sua relação com o risco de desenvolvimento de câncer.

Outras pesquisas também concluíram que o café, na verdade, tem efeito protetor. Estudos demonstraram, por exemplo, associação entre o consumo de café e menor risco de desenvolvimento de alguns tipos de câncer entre os pacientes.

Em 2017, Gunter publicou os resultados de um estudo que analisou os hábitos de consumo de café de meio milhão de pessoas em toda a Europa, por um período de 16 anos. As pessoas que bebiam mais café apresentaram menor risco de morrer de doenças cardíacas, AVC e câncer.

Estas conclusões são coerentes com pesquisas realizadas em outras partes do mundo, incluindo os Estados Unidos, e as pesquisas mais recentes conduzidas no Reino Unido.

Gunter explica que existe consenso suficiente entre os estudos observacionais para confirmar que as pessoas que tomam até quatro xícaras de café por dia sofrem de menos doenças que aquelas que não consomem a bebida.

E os possíveis benefícios do café podem ser ainda maiores.

No estudo de Gunter, as pessoas que tomavam café apresentaram maior propensão a fumar e manter alimentação menos saudável do que as demais.

Esta é uma indicação de que, se o café realmente reduzir o risco de doenças cardíacas e câncer, talvez ele seja mais poderoso do que pensamos. Afinal, seus efeitos compensariam os hábitos não saudáveis dos seus consumidores.

Estes mesmos benefícios são observados com o café descafeinado, que contém quantidades de oxidantes similares ao café normal, segundo as pesquisas.

Gunter não encontrou, nos seus estudos, nenhuma diferença entre a saúde das pessoas que consomem café tradicional e descafeinado. Isso o levou a concluir que os benefícios associados ao café se devem a outra substância, não à cafeína.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/c5ype30g24ro.adaptado.
Em 2017, Gunter publicou os resultados de um estudo que analisou os hábitos de consumo de café de meio milhão de pessoas em toda a Europa.
Assinale a alternativa correta em relação ao uso do sinal de pontuação sem alteração do sentido original da frase.
Alternativas
Q3118597 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Como pássaros, queijos e vinho podem causar doenças pulmonares

Não é apenas o seu trabalho que pode colocar você em risco de desenvolver certas doenças pulmonares.

Às vezes, o que você faz no seu tempo livre também é responsável.

Um exemplo são os adeptos da criação de aves, que criam pombos para competições ou mantêm aves em casa como animais de estimação.

Se você for uma dessas pessoas, mantenha-se atento aos sintomas do peito, como tosse persistente ou respiração curta. E, se eles aparecerem, trate com seriedade.

A patologia que narramos aqui tem um nome sofisticado: alveolite alérgica extrínseca (AAE).

Resumidamente, trata-se de uma inflamação dos minúsculos sacos de ar do pulmão (os alvéolos), gerada por uma reação alérgica a uma partícula externa que entra no corpo. Ela tem várias características comuns com a asbestose: tosse, rigidez no peito e respiração curta.

A AAE é diagnosticada com imagens radiográficas. Em um raio X do peito, os campos do pulmão apresentam nebulosidade, com aparência similar a vidro moído.

A poeira das penas e as fezes das aves contêm proteínas aviárias que inflamam nossos pulmões quando inaladas. Elas vêm de diversas espécies de aves diferentes.

A inflamação é observada em criadores de pombos, mas também atinge produtores e vendedores de aves

A AAE também tem outras causas, além da inalação constante de partículas das aves. A lista é extensa e curiosa. Ela inclui uma série de alérgenos provenientes de diversos campos de atividade.

No setor de alimentos, por exemplo, imagine a inalação dos fungos da crosta de queijos azuis, que causa a doença conhecida como pulmão do queijeiro. Ou os fungos das uvas mofadas e o desenvolvimento de pulmão do vinicultor.

As pessoas que trabalham com capim seco ou feno − como os fazendeiros ou construtores de telhados de palha, por exemplo − também podem inalar fungos inflamatórios. Outras fontes incluem a serragem, fertilizantes e musgos.

Aparentemente, nem a música e a banheira quente estão totalmente livres de riscos.

Bactérias relacionadas àquelas que causam a tuberculose podem ser inaladas de instrumentos de sopro feitos de latão ou da água quente borbulhante. Estas doenças são coloquialmente chamadas de pulmão do músico e pulmão da sauna.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cjeerg0n284o.adaptado.
Às vezes, o que você faz no seu tempo livre também é responsável.
Assinale a alternativa correta quanto à pontuação sem alteração do sentido original da frase.
Alternativas
Q3118179 Português
A vírgula pode ser empregada em diversos casos. Identifique em qual alternativa ela foi empregada para separar oração adjetiva explicativa:
Alternativas
Q3118132 Português
Alguns motivos para você ver os morcegos com outros olhos

Geralmente, morcegos não são animais que despertam simpatia nas pessoas. Provavelmente o primeiro motivo é o fato de sempre serem associados aos vampiros e, depois, a probabilidade em potencial de transmitirem a raiva. Além desses dois fatores, há também o fato de alguns se alimentarem de sangue de gado, e também a aparência.

Primeiramente, é importante dizer que espécies hematófagas, ou seja, as que se alimentam de sangue, são apenas três. Dessa forma, dentre as mais de 1000 espécies que temos, em todo o mundo, somente estas possuem tal hábito alimentar.

Outra questão é o fato de que nossa espécie não faz parte do cardápio de nenhum outro animal, exceto em casos extremos. Assim, entre uma galinha e você, por exemplo, com certeza um morcego hematófago optará pelo primeiro, e entre uma galinha e uma espécie nativa, provavelmente esta será a escolhida. Isso porque morcegos preferem espécies que se encontram em seu habitat. No entanto, quando seu ambiente está fragilizado, ou destruído, a alternativa é buscar outro local que possa oferecer a ele abrigo e alimento.

Quanto à raiva, realmente os morcegos são capazes de transmiti-la, assim como qualquer mamífero, inclusive aqueles que vivem conosco, tais como gatos e cachorros; revelando a importância da vacinação. Além disso, na maioria dos casos, os responsáveis são os hematófagos e, como você já sabe, são apenas três.

Assim como cachorros com raiva, morcegos acometidos pelo vírus responsável por esta doença apresentam sintomas característicos: são avistados durante o dia, e no chão. Diante disso, caso veja algum indivíduo assim, é necessário somente se afastar e contatar o Centro de Zoonoses.

Quanto à aparência, não há muito a ser dito, embora seja necessário perceber que temos uma tendência a dar juízo de valor para as outras espécies, de acordo com a visão que temos sobre elas, o que é algo discutível.

Morcegos são capazes de realizar, com eficiência, o controle populacional de diversas espécies, inclusive daquelas capazes de nos transmitir doenças ou causar prejuízos econômicos, como ratos, mosquitos e pragas de plantação em geral. Além disso, graças a eles, há a polinização eficiente de diversas plantas e a dispersão de sementes, auxiliando também na recomposição de ambientes destruídos. Só para se ter uma ideia, aproximadamente dois terços das angiospermas tropicais são polinizadas por morcegos − algumas, somente por eles!

Assim, percebe-se que os morcegos são animais muito importantes para a manutenção da vida de diversos ambientes e espécies, inclusive a nossa. Praticamente inofensivos, muitos são mortos em decorrência de preconceito e falta de conhecimento sobre a sua importância. Quanto a isso, é sabido que, em alguns países, muitas famílias constroem abrigos e disponibilizam bebedouros para tais animais, como forma de protegê-los e gozar de seus benefícios.

(https://mundoeducacao.uol.com.br/curiosidades/algunsmotivos-para-voce-ver-os-morcegos-com-outros-.htm)

(https://mundoeducacao.uol.com.br/curiosidades/alguns-motivos-para-v oce-ver-os-morcegos-com-outros-.htm)

"Geralmente, morcegos não são animais que despertam simpatia nas pessoas."

No trecho, a vírgula foi empregada corretamente.

Identifique em qual alternativa a vírgula foi empregada de forma INCORRETA:

Alternativas
Q3117458 Português
No trecho:
"Adolescentes, grandes vítimas da cultura digital, sucumbem ao imediatismo e seguem 'influencers' sem questionar."
O uso das vírgulas no trecho destacado justifica-se porque:
Alternativas
Q3115538 Português


Internet:<eprconsultoria.com.br>  (com adaptações).

Em relação à pontuação no texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q3114037 Português
Visitante noturno

        O inseto apareceu sobre a mesa como todos os insetos: sem se fazer anunciar. E sem que se atinasse por que motivo escolhera aquele pouso. Não parecia bicho da noite, desses que não podem ver lâmpada acesa, e logo se aproximam, fascinados. Era uma coisinha insignificante, encolhida sobre o papel e ali disposta, aparentemente, a passar o resto de sua vida mínima, sem explicação, sem sentido para ninguém.
        Ninguém? O homem, que tem o hábito de ficar altas horas entre papéis e livros, sentiu-lhe a presença e pensou imediatamente em esmagar o intruso. Chegou a mover a mão. Não o mataria com os dedos, mas com outra folha de papel.
        Deteve-se. Não seria humano liquidar aquele bichinho só porque estava em lugar indevido, sem fazer mal algum. Inseto nocivo? Talvez. Mas sua ignorância em entomologia não lhe dava chance de decidir entre a segurança e a injustiça. E na dúvida, era melhor deixar viver aquilo, que nem nome tinha para ele. Com que direito aplicaria pena de morte a um desconhecido infinitamente desprovido de meios sequer para reagir, quanto mais para explicar-se?
        O inseto parecia pouco ligar para ele, juiz autonomeado e algoz em perspectiva. Dormia ou modorrava, sobre a mesa literária, indiferente, simplesmente. Chegara por acaso, sumiria daí a pouco; deixá-lo viver a seu modo, que era um viver anônimo, desligado de inquietações humanas, invariável dentro da natureza; curto e pobre.
        Uma ternura imprevista brotou no homem pelo animáculo que momentos antes pensara em destruir. Como se alguém viesse de longe para vê-lo, fazer-lhe companhia, em sua noite de trabalho. Não conversava, não incomodava, era uma questão apenas de estar à sua frente, imóvel, em secreta comunhão. Ele fora o escolhido de um inseto, que poderia ter voado para outro apartamento, onde houvesse outra vigília de escrevedor de coisas, mas fora aquela a casa de sua preferência.
        A menos que o acaso determinasse aquele encontro? Era possível. O inseto voara a esmo. O homem quis aferrar-se a essa hipótese, bem plausível. Já se envergonhava de ter envolvido o estranho numa aura de sensibilidade, e talvez voltasse ao impulso inicial de eliminação. A essa altura, espantou-se com a mobilidade de suas reações. Passava de verdugo a sentimentalão, depois a observador cético e crítico, finalmente perdia-se na confusão das várias atitudes que podemos assumir diante de um inseto instalado na mesa de um escritório, a uma hora que ainda não é madrugada, mas já é noite alta e de sono profundo.
        Aquietou-se, afinal, na contemplação do “bicho da terra tão pequeno”. Era alguma coisa parecida com um botão marrom rombudo, que tivesse olhos e um projeto de asas – o suficiente para deslocar-se no espaço em aventuras breves. Aquela não era uma aventura simples: a altura do edifício exigia esforço grande para chegar da árvore até o décimo primeiro andar. Entretanto, o botão vivo o fizera, e ali estava, tranquilo ou cansado, à mercê do gigante indeciso, que procurava entender, não propriamente sua presença, mas a turbação íntima que essa presença despertava no gigante.
        O homem não pensou em recorrer às enciclopédias para identificar o visitante. Ainda que chegasse a identificá-lo como espécie, não avançaria muito no conhecimento do indivíduo, que era único por ser entre todos o que o visitava. E na multidão de insetos, imagináveis e inimagináveis, só lhe interessava aquele, companheiro noturno vindo de não se sabe onde, a caminho de ignorado rumo.
        Já não escrevia. Olhava. Mirava. Sentia-se também olhado e mirado, quando o inseto fez ligeiro movimento que o colocou diretamente sob o foco de luz. Seria exagero encontrar expressão naqueles dois pontinhos negros e reluzentes, mas o fato é que deles parecia vir para os olhos do homem um sinal de atenção ou curiosidade. E os dois, homem e inseto, assim ficaram longo tempo, na muda inspeção, ou conversa, que não conduzia a nada.
        A nada? Muitas conversas entre homens também não levam a resultado algum, mas há sempre a esperança de um entendimento que pode vir das palavras ou de uma troca desprevenida de olhares. E o olhar pode penetrar mais fundo que as palavras. O homem sabia disso. Mas aí notou que, sabendo falar alguma coisa, não era perito em ver diretamente o real. A figura do inseto dizia-lhe pouco. Dos dois, talvez fosse ele, homem, o que menos habilitado se achava para uma forma de comunicação, aquém – ou além – dos códigos tradicionais.
        Distraiu-se avaliando essas limitações e, ao voltar à observação do visitante, este havia desaparecido, decepcionado talvez com a incomunicabilidade dos gigantes. Não é todas as noites que um inseto nos visita. E, se consegue insinuar-nos alguma coisa, nunca jamais foi captada para os homens que merecem crédito; só os ficcionistas é que costumam registrá-la, mas quem leva a sério ficcionistas?

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boca de luar. Brasil, Editora Record, 1984.) 
Considere a disposição das vírgulas em “Aquietou-se, afinal, na contemplação do ‘bicho da terra tão pequeno’.” (7º§). É correto afirmar que elas se deram de modo a demarcar a separação de: 
Alternativas
Q3112189 Português
Salários mais iguais: o papel do envelhecimento e
das decisões de carreira



Na maioria dos países com dados disponíveis, a diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu nas últimas duas décadas. Parte dessa redução se deve ao envelhecimento demográfico. Os trabalhadores mais velhos permanecem no mercado por mais tempo, retendo posições de destaque e dificultando a mobilidade ascendente dos homens jovens. Isso resulta em uma redução da disparidade de rendimentos entre os gêneros.


Analisando quatro décadas de dados salariais dos EUA, Reino Unido, Canadá e Itália, Arellano-Bover e seus colegas identificaram que a diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu, com os jovens de ambos os gêneros recebendo salários mais semelhantes. As gerações mais antigas, que apresentavam maiores desigualdades, estão se aposentando, o que reduz o gap salarial geral. Entre 1976 e 1995, a probabilidade de homens de 25 anos trabalharem no décimo superior de grupos empresariais diminuiu, em média, 6 pontos percentuais, enquanto a mesma probabilidade para mulheres caiu apenas 2 pontos percentuais.


Ou seja, a diferença entre os rendimentos médios de uma sociedade não nos informa muito sobre questões ligadas à igualdade de gênero. E mesmo com o envelhecimento demográfico contínuo, é improvável que esse mecanismo reduza ainda mais a diferença salarial de gênero. Já que desde 1995 a diferença entre a classificação salarial média de homens e mulheres jovens é mínima.


As decisões individuais também desempenham um papel importante nessa dinâmica, uma vez que a escolha da graduação está fortemente ligada aos ganhos futuros. Homens jovens em média preferem áreas de estudo ligadas a exatas e tecnologia, que proporcionam altos ganhos. Nos EUA, 63% da diferença salarial de recém-formados é devido ao tipo de curso universitário; na Itália, é 51%. Já as mulheres tendem a escolher áreas de trabalho como educação e cuidados, que pagam menos em média.


Além disso, o gap salarial se amplia principalmente após nascimento do primeiro filho, quando as mulheres o sofrem maior pressão social e familiar para priorizar o cuidado com os filhos em detrimento da carreira. Essas expectativas têm outros tipos de custos para os homens: tendência a aceitar horas extras e demonstrar afeto através da provisão, ao custo de quase não ter tempo com familiares. Essa tendência emerge no mundo inteiro, ainda que em graus distintos. Consequentemente, as mulheres estão super-representadas em empregos de baixa remuneração para atender essas responsabilidades, trabalhando com maior flexibilidade e por menos horas. 


Alguns argumentam que as diferenças salariais se devem a fatores biológicos e preferências distintas. Embora homens e mulheres se diferenciem em alguns aspectos psicológicos que podem influenciar o mercado de trabalho, essas diferenças explicam apenas uma ínfima parte da disparidade salarial de gênero. Além disso, não há garantia de que a valorização de certas características traga resultados econômicos positivos para as empresas.


Por isso, para aqueles que almejam alcançar a paridade financeira, o progresso está claramente ligado às escolhas educacionais, de carreira e arranjos familiares. Antes de avaliar uma sociedade apenas pela diferença de rendimentos, é crucial analisar outros indicadores de desigualdade de gênero. Exemplos incluem a taxa de matrícula em diferentes níveis educacionais, acesso a financiamento e capital para negócios, disponibilidade e uso de licenças parentais, direitos de propriedade e herança, mobilidade territorial, taxas de violência de gênero e a força das normas sociais. O salário tende a ser uma consequência de todos esses fatores.


Homens e mulheres devem ter maior liberdade para decidir juntos como equilibrar a vida pessoal e profissional. Isso requer tanto um Estado que garanta igualdade de oportunidades com políticas públicas eficientes quanto menos julgamentos das escolhas alheias por parte de todos nós. 


Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ 

Nos EUA, 63% da diferença salarial de recém-formados devido ao é tipo de curso universitário; na Itália, é 51%.

No período acima, a segunda ocorrência de vírgula se justifica também por
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Q3109622 Português
Texto CB1A1-III


       Aprendemos desde cedo que a linguagem verbal serve para comunicar e frequentemente dizemos que o importante é a comunicação. Quando se fala em comunicação, muitas vezes, pensamos que se está falando na transmissão de informações. Comunicar não se limita, entretanto, a transmitir informações. Realmente, há momentos em que desejamos apenas fornecer uma informação, mas, muito frequentemente, temos outros objetivos, como: dar uma ordem, expressar um sentimento, fazer um pedido, exercer algum tipo de influência, fazer o outro mudar de opinião...


       O ser humano vive em sociedade, isto é, fazemos parte de grupos sociais e agimos em conjunto com nossos semelhantes; interagimos. Na verdade, é para interagir que nos comunicamos, falamos e escrevemos. Por isso, não podemos nos esquecer de que a comunicação, ou a interação, envolve mais do que simplesmente informação; envolve, sobretudo, alguma forma de ação sobre o outro. 



Ana Lúcia Tinoco Cabral. A força das palavras.
São Paulo: Editora Contexto, 2010, p. 10-11 (com adaptações). 
Considerando os aspectos textuais e linguísticos do texto CB1A1-III, bem como as ideias nele veiculadas, julgue o item seguinte. 

No trecho “dar uma ordem, expressar um sentimento, fazer um pedido, exercer algum tipo de influência, fazer o outro mudar de opinião...” (quarto período do primeiro parágrafo), as vírgulas foram empregadas para separar expressões de caráter explicativo. 
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Q3109604 Português
Texto CB1A1-I


      O aforismo “o cliente sempre tem razão” é bastante conhecido e muito citado como argumento econômico. Justifica-se para manter a fidelidade dos consumidores a marcas e a lojas a fim de evitar que a insatisfação individual se torne uma indesejada propaganda negativa.

     Será que, sob a ótica jurídica, a afirmativa corresponde à realidade? Não! O cliente (consumidor) só tem razão quando o direito, a lei, lhe dá amparo.

     Invariavelmente, baseando-se em critério pessoal do que seria justo como solução para problema de consumo, o consumidor realmente acredita que possui o direito que alega e, dentro da sua lógica, passa a exigir determinado comportamento do fornecedor.

        A expressão direito do consumidor tem sentido de conjunto de normas que regulam as relações entre consumidores e fornecedores; não significa necessariamente que o consumidor tem sempre direito de exigir a satisfação dos seus interesses.

     Para ilustrar, cite-se o exemplo, recorrente, de uma pessoa que acredita poder, em qualquer circunstância, trocar um produto que acabou de adquirir simplesmente porque, chegando em casa, percebeu que não era exatamente aquilo que queria, preferia de outra cor ou até haver gastado o dinheiro com algo mais interessante. Para a lei, a troca ou devolução do dinheiro pago só é possível em situações bem concretas: promessa do vendedor de trocar ou devolver o dinheiro (art. 30 do Código de Defesa do Consumidor); vício do produto (art. 18); compra fora do estabelecimento físico (art. 49).

       Daí a importância de que toda pessoa tenha uma noção básica de quais são os seus direitos e de como exigir a sua observância. Como é possível exigir respeito a sua condição de consumidor se não houver uma consciência mínima dos direitos?



Leonardo Bessa. O cliente – nem sempre – tem razão! In: Metrópoles. 20/06/2024.
Internet: <www.metropoles.com> (com adaptações).FimDoTexto

Considerando os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue  o item a seguir.

No início do quinto parágrafo, a vírgula empregada após o verbo “ilustrar” é facultativa e sua supressão preservaria a correção gramatical do texto. 
Alternativas
Q3109555 Português
[Questão Inédita] A primeira vírgula de cada frase nas alternativas tem o mesmo emprego, exceto em:
Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: A
4: B
5: C
6: B
7: B
8: E
9: C
10: B
11: B
12: B
13: B
14: D
15: B
16: C
17: E
18: E
19: E
20: D