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Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda as questões de 01 a 10:
Vieses de gênero são amplificados em imagens online, diz estudo.
As imagens utilizadas na internet têm amplificado os vieses de gênero em profissões, é o que aponta um estudo da revista Nature. De acordo com a publicação, os vieses, frequentes em textos, são ainda mais fortes quando em imagens. Exemplo disto é quando profissões como dentista, modelo e nutricionista são fortemente representadas por mulheres. Enquanto detetive, por exemplo, é uma profissão que aparece com equilíbrio entre gêneros nos textos, mas é altamente representada por homens nas imagens (como mostra a figura abaixo, com as profissões descritas em inglês).
Os textos do Google Notícias exibem, de modo geral, um viés relativamente fraco em relação à representação masculina, enquanto isto é quatro vezes mais forte no Google Imagens. De acordo com o Google News, 56% das categorias são masculinas, enquanto 62% são masculinas no Google Images.
Que consequências têm estes preconceitos nas imagens online para os utilizadores da Internet?
Primeiramente, o estudo lembra o chamado “efeito de superioridade da imagem”, que classifica as imagens como mais memoráveis e emocionalmente evocativas do que os textos. Assim, a normalização de estereótipos de gênero em imagens é reforçada nas opiniões das pessoas. Exemplo disto, é quando um grupo de participantes da pesquisa classificou a categoria 'modelo', em texto, como mais comum para mulheres, num índice de 0,32, e a inclinação quase dobrou (0,62) quando em imagem.
Além disto, mesmo quando o gênero abordado era predominante tanto no texto como nas imagens, a exposição às imagens levou à um preconceito mais forte nas crenças relatadas das pessoas sobre o gênero das profissões. Os participantes apontaram, por exemplo, um viés significativo em associar homens à ciência e mulheres às artes.
“As nossas descobertas são especialmente alarmantes dado que as plataformas de redes sociais baseadas em imagens, como Instagram, Snapchat e TikTok, estão crescendo em popularidade, acelerando a produção em massa e a circulação de imagens. Paralelamente, motores de pesquisa, como o Google, incorporam cada vez mais imagens nas suas funcionalidades, incluindo imagens como parte predefinida de pesquisas baseadas em texto”, dizem os autores.
Para eles, o ápice desses desenvolvimentos é a adoção generalizada de modelos de inteligência artificial (IA) de conversão de texto em imagem, que permitem aos usuários gerar imagens automaticamente por meio de prompts textuais, acelerando ainda mais a produção e a circulação de imagens com vieses.
Fonte: https://exame.com/esg/vieses-de-genero-sao-amplificados-em-imagens-online-diz-estudo/ (adaptado).
Analise as seguintes afirmações sobre o texto:
I. A palavra "vieses" apresenta um encontro vocálico.
II. A palavra "online" é um exemplo de estrangeirismo adaptado à ortografia da língua portuguesa.
III. O dígrafo que ocorre na palavra "imagens" é identificado pela combinação "ns" que representa um único som.
Está correto o que se afirma em:
Senna: ídolo das pistas
Por Adriano Lesme
- Ayrton Senna da Silva, ou simplesmente Senna, foi um piloto de Fórmula 1 das décadas de
- 80 e 90 e maior ídolo brasileiro do automobilismo. Nasceu em São Paulo, no dia 21 de março de
- 1960, e morreu de maneira trágica em 1º de maio de 1994, após colidir com uma mureta de
- proteção no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola. Seu velório foi um dos mais marcantes da
- história do Brasil, durou cerca de 22 horas e foi acompanhado por aproximadamente 240 mil
- pessoas.
- A ca__eira de Senna no automobilismo começou como a da maioria dos pilotos: no kart.
- Aos quatro anos, Ayrton ganhou o seu primeiro kart, construído pelo seu pai. O motor foi tirado
- de um cortador de grama, mas chegava aos 60 km/h, bastante veloz para uma criança.
- O acidente de Senna é um dos episódios mais tristes da história do esporte, mas sua morte
- foi responsável por uma revolução na segurança da Fórmula 1. Os carros ficaram muito mais
- seguros e nenhum acidente fatal aconteceu por quase 20 anos.
- O maior legado de Senna é o Instituto Ayrton Senna, organização sem fins lucrativos que
- beneficia mais de 1,5 milhão de crianças brasileiras por ano, por meio da formação de
- educadores, projetos educacionais e parcerias com escolas públicas.
- A trajetória de Ayrton Senna no automobilismo foi de grande suce__o, o piloto foi
- tricampeão mundial da Fórmula 1, ganhando o título em 1988, 1990 e 1991. Em 2024 completa
- 30 anos de morte do ídolo brasileiro, um herói que segue na memória e no coração dos
- brasileiros.
(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/airton-senna-silva.htm. – texto adaptado especialmente para esta prova).
A palavra que contém um encontro consonantal é:
Senna: ídolo das pistas
Por Adriano Lesme
- Ayrton Senna da Silva, ou simplesmente Senna, foi um piloto de Fórmula 1 das décadas de
- 80 e 90 e maior ídolo brasileiro do automobilismo. Nasceu em São Paulo, no dia 21 de março de
- 1960, e morreu de maneira trágica em 1º de maio de 1994, após colidir com uma mureta de
- proteção no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola. Seu velório foi um dos mais marcantes da
- história do Brasil, durou cerca de 22 horas e foi acompanhado por aproximadamente 240 mil
- pessoas.
- A ca__eira de Senna no automobilismo começou como a da maioria dos pilotos: no kart.
- Aos quatro anos, Ayrton ganhou o seu primeiro kart, construído pelo seu pai. O motor foi tirado
- de um cortador de grama, mas chegava aos 60 km/h, bastante veloz para uma criança.
- O acidente de Senna é um dos episódios mais tristes da história do esporte, mas sua morte
- foi responsável por uma revolução na segurança da Fórmula 1. Os carros ficaram muito mais
- seguros e nenhum acidente fatal aconteceu por quase 20 anos.
- O maior legado de Senna é o Instituto Ayrton Senna, organização sem fins lucrativos que
- beneficia mais de 1,5 milhão de crianças brasileiras por ano, por meio da formação de
- educadores, projetos educacionais e parcerias com escolas públicas.
- A trajetória de Ayrton Senna no automobilismo foi de grande suce__o, o piloto foi
- tricampeão mundial da Fórmula 1, ganhando o título em 1988, 1990 e 1991. Em 2024 completa
- 30 anos de morte do ídolo brasileiro, um herói que segue na memória e no coração dos
- brasileiros.
(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/airton-senna-silva.htm. – texto adaptado especialmente para esta prova).
Os sinais de pontuação destacados nas linhas 05 e 06 são, respectivamente:
Senna: ídolo das pistas
Por Adriano Lesme
- Ayrton Senna da Silva, ou simplesmente Senna, foi um piloto de Fórmula 1 das décadas de
- 80 e 90 e maior ídolo brasileiro do automobilismo. Nasceu em São Paulo, no dia 21 de março de
- 1960, e morreu de maneira trágica em 1º de maio de 1994, após colidir com uma mureta de
- proteção no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola. Seu velório foi um dos mais marcantes da
- história do Brasil, durou cerca de 22 horas e foi acompanhado por aproximadamente 240 mil
- pessoas.
- A ca__eira de Senna no automobilismo começou como a da maioria dos pilotos: no kart.
- Aos quatro anos, Ayrton ganhou o seu primeiro kart, construído pelo seu pai. O motor foi tirado
- de um cortador de grama, mas chegava aos 60 km/h, bastante veloz para uma criança.
- O acidente de Senna é um dos episódios mais tristes da história do esporte, mas sua morte
- foi responsável por uma revolução na segurança da Fórmula 1. Os carros ficaram muito mais
- seguros e nenhum acidente fatal aconteceu por quase 20 anos.
- O maior legado de Senna é o Instituto Ayrton Senna, organização sem fins lucrativos que
- beneficia mais de 1,5 milhão de crianças brasileiras por ano, por meio da formação de
- educadores, projetos educacionais e parcerias com escolas públicas.
- A trajetória de Ayrton Senna no automobilismo foi de grande suce__o, o piloto foi
- tricampeão mundial da Fórmula 1, ganhando o título em 1988, 1990 e 1991. Em 2024 completa
- 30 anos de morte do ídolo brasileiro, um herói que segue na memória e no coração dos
- brasileiros.
(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/airton-senna-silva.htm. – texto adaptado especialmente para esta prova).
A alternativa que apresenta o plural INCORRETO é:
Senna: ídolo das pistas
Por Adriano Lesme
- Ayrton Senna da Silva, ou simplesmente Senna, foi um piloto de Fórmula 1 das décadas de
- 80 e 90 e maior ídolo brasileiro do automobilismo. Nasceu em São Paulo, no dia 21 de março de
- 1960, e morreu de maneira trágica em 1º de maio de 1994, após colidir com uma mureta de
- proteção no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola. Seu velório foi um dos mais marcantes da
- história do Brasil, durou cerca de 22 horas e foi acompanhado por aproximadamente 240 mil
- pessoas.
- A ca__eira de Senna no automobilismo começou como a da maioria dos pilotos: no kart.
- Aos quatro anos, Ayrton ganhou o seu primeiro kart, construído pelo seu pai. O motor foi tirado
- de um cortador de grama, mas chegava aos 60 km/h, bastante veloz para uma criança.
- O acidente de Senna é um dos episódios mais tristes da história do esporte, mas sua morte
- foi responsável por uma revolução na segurança da Fórmula 1. Os carros ficaram muito mais
- seguros e nenhum acidente fatal aconteceu por quase 20 anos.
- O maior legado de Senna é o Instituto Ayrton Senna, organização sem fins lucrativos que
- beneficia mais de 1,5 milhão de crianças brasileiras por ano, por meio da formação de
- educadores, projetos educacionais e parcerias com escolas públicas.
- A trajetória de Ayrton Senna no automobilismo foi de grande suce__o, o piloto foi
- tricampeão mundial da Fórmula 1, ganhando o título em 1988, 1990 e 1991. Em 2024 completa
- 30 anos de morte do ídolo brasileiro, um herói que segue na memória e no coração dos
- brasileiros.
(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/airton-senna-silva.htm. – texto adaptado especialmente para esta prova).
Qual das palavras abaixo é um substantivo feminino?
Senna: ídolo das pistas
Por Adriano Lesme
- Ayrton Senna da Silva, ou simplesmente Senna, foi um piloto de Fórmula 1 das décadas de
- 80 e 90 e maior ídolo brasileiro do automobilismo. Nasceu em São Paulo, no dia 21 de março de
- 1960, e morreu de maneira trágica em 1º de maio de 1994, após colidir com uma mureta de
- proteção no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola. Seu velório foi um dos mais marcantes da
- história do Brasil, durou cerca de 22 horas e foi acompanhado por aproximadamente 240 mil
- pessoas.
- A ca__eira de Senna no automobilismo começou como a da maioria dos pilotos: no kart.
- Aos quatro anos, Ayrton ganhou o seu primeiro kart, construído pelo seu pai. O motor foi tirado
- de um cortador de grama, mas chegava aos 60 km/h, bastante veloz para uma criança.
- O acidente de Senna é um dos episódios mais tristes da história do esporte, mas sua morte
- foi responsável por uma revolução na segurança da Fórmula 1. Os carros ficaram muito mais
- seguros e nenhum acidente fatal aconteceu por quase 20 anos.
- O maior legado de Senna é o Instituto Ayrton Senna, organização sem fins lucrativos que
- beneficia mais de 1,5 milhão de crianças brasileiras por ano, por meio da formação de
- educadores, projetos educacionais e parcerias com escolas públicas.
- A trajetória de Ayrton Senna no automobilismo foi de grande suce__o, o piloto foi
- tricampeão mundial da Fórmula 1, ganhando o título em 1988, 1990 e 1991. Em 2024 completa
- 30 anos de morte do ídolo brasileiro, um herói que segue na memória e no coração dos
- brasileiros.
(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/airton-senna-silva.htm. – texto adaptado especialmente para esta prova).
Sobre o trecho abaixo, assinale a alternativa que poderia substituir, sem prejuízo de sentido, a conjunção em destaque.
“O motor foi tirado de um cortador de grama, mas chegava aos 60 km/h, bastante veloz para uma criança”.
Senna: ídolo das pistas
Por Adriano Lesme
- Ayrton Senna da Silva, ou simplesmente Senna, foi um piloto de Fórmula 1 das décadas de
- 80 e 90 e maior ídolo brasileiro do automobilismo. Nasceu em São Paulo, no dia 21 de março de
- 1960, e morreu de maneira trágica em 1º de maio de 1994, após colidir com uma mureta de
- proteção no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola. Seu velório foi um dos mais marcantes da
- história do Brasil, durou cerca de 22 horas e foi acompanhado por aproximadamente 240 mil
- pessoas.
- A ca__eira de Senna no automobilismo começou como a da maioria dos pilotos: no kart.
- Aos quatro anos, Ayrton ganhou o seu primeiro kart, construído pelo seu pai. O motor foi tirado
- de um cortador de grama, mas chegava aos 60 km/h, bastante veloz para uma criança.
- O acidente de Senna é um dos episódios mais tristes da história do esporte, mas sua morte
- foi responsável por uma revolução na segurança da Fórmula 1. Os carros ficaram muito mais
- seguros e nenhum acidente fatal aconteceu por quase 20 anos.
- O maior legado de Senna é o Instituto Ayrton Senna, organização sem fins lucrativos que
- beneficia mais de 1,5 milhão de crianças brasileiras por ano, por meio da formação de
- educadores, projetos educacionais e parcerias com escolas públicas.
- A trajetória de Ayrton Senna no automobilismo foi de grande suce__o, o piloto foi
- tricampeão mundial da Fórmula 1, ganhando o título em 1988, 1990 e 1991. Em 2024 completa
- 30 anos de morte do ídolo brasileiro, um herói que segue na memória e no coração dos
- brasileiros.
(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/airton-senna-silva.htm. – texto adaptado especialmente para esta prova).
A palavra “história” contém:
Senna: ídolo das pistas
Por Adriano Lesme
- Ayrton Senna da Silva, ou simplesmente Senna, foi um piloto de Fórmula 1 das décadas de
- 80 e 90 e maior ídolo brasileiro do automobilismo. Nasceu em São Paulo, no dia 21 de março de
- 1960, e morreu de maneira trágica em 1º de maio de 1994, após colidir com uma mureta de
- proteção no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola. Seu velório foi um dos mais marcantes da
- história do Brasil, durou cerca de 22 horas e foi acompanhado por aproximadamente 240 mil
- pessoas.
- A ca__eira de Senna no automobilismo começou como a da maioria dos pilotos: no kart.
- Aos quatro anos, Ayrton ganhou o seu primeiro kart, construído pelo seu pai. O motor foi tirado
- de um cortador de grama, mas chegava aos 60 km/h, bastante veloz para uma criança.
- O acidente de Senna é um dos episódios mais tristes da história do esporte, mas sua morte
- foi responsável por uma revolução na segurança da Fórmula 1. Os carros ficaram muito mais
- seguros e nenhum acidente fatal aconteceu por quase 20 anos.
- O maior legado de Senna é o Instituto Ayrton Senna, organização sem fins lucrativos que
- beneficia mais de 1,5 milhão de crianças brasileiras por ano, por meio da formação de
- educadores, projetos educacionais e parcerias com escolas públicas.
- A trajetória de Ayrton Senna no automobilismo foi de grande suce__o, o piloto foi
- tricampeão mundial da Fórmula 1, ganhando o título em 1988, 1990 e 1991. Em 2024 completa
- 30 anos de morte do ídolo brasileiro, um herói que segue na memória e no coração dos
- brasileiros.
(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/airton-senna-silva.htm. – texto adaptado especialmente para esta prova).
A alternativa que apresenta a separação de sílabas correta é:
Senna: ídolo das pistas
Por Adriano Lesme
- Ayrton Senna da Silva, ou simplesmente Senna, foi um piloto de Fórmula 1 das décadas de
- 80 e 90 e maior ídolo brasileiro do automobilismo. Nasceu em São Paulo, no dia 21 de março de
- 1960, e morreu de maneira trágica em 1º de maio de 1994, após colidir com uma mureta de
- proteção no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola. Seu velório foi um dos mais marcantes da
- história do Brasil, durou cerca de 22 horas e foi acompanhado por aproximadamente 240 mil
- pessoas.
- A ca__eira de Senna no automobilismo começou como a da maioria dos pilotos: no kart.
- Aos quatro anos, Ayrton ganhou o seu primeiro kart, construído pelo seu pai. O motor foi tirado
- de um cortador de grama, mas chegava aos 60 km/h, bastante veloz para uma criança.
- O acidente de Senna é um dos episódios mais tristes da história do esporte, mas sua morte
- foi responsável por uma revolução na segurança da Fórmula 1. Os carros ficaram muito mais
- seguros e nenhum acidente fatal aconteceu por quase 20 anos.
- O maior legado de Senna é o Instituto Ayrton Senna, organização sem fins lucrativos que
- beneficia mais de 1,5 milhão de crianças brasileiras por ano, por meio da formação de
- educadores, projetos educacionais e parcerias com escolas públicas.
- A trajetória de Ayrton Senna no automobilismo foi de grande suce__o, o piloto foi
- tricampeão mundial da Fórmula 1, ganhando o título em 1988, 1990 e 1991. Em 2024 completa
- 30 anos de morte do ídolo brasileiro, um herói que segue na memória e no coração dos
- brasileiros.
(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/airton-senna-silva.htm. – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas nas linhas 07 e 16.
Senna: ídolo das pistas
Por Adriano Lesme
- Ayrton Senna da Silva, ou simplesmente Senna, foi um piloto de Fórmula 1 das décadas de
- 80 e 90 e maior ídolo brasileiro do automobilismo. Nasceu em São Paulo, no dia 21 de março de
- 1960, e morreu de maneira trágica em 1º de maio de 1994, após colidir com uma mureta de
- proteção no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola. Seu velório foi um dos mais marcantes da
- história do Brasil, durou cerca de 22 horas e foi acompanhado por aproximadamente 240 mil
- pessoas.
- A ca__eira de Senna no automobilismo começou como a da maioria dos pilotos: no kart.
- Aos quatro anos, Ayrton ganhou o seu primeiro kart, construído pelo seu pai. O motor foi tirado
- de um cortador de grama, mas chegava aos 60 km/h, bastante veloz para uma criança.
- O acidente de Senna é um dos episódios mais tristes da história do esporte, mas sua morte
- foi responsável por uma revolução na segurança da Fórmula 1. Os carros ficaram muito mais
- seguros e nenhum acidente fatal aconteceu por quase 20 anos.
- O maior legado de Senna é o Instituto Ayrton Senna, organização sem fins lucrativos que
- beneficia mais de 1,5 milhão de crianças brasileiras por ano, por meio da formação de
- educadores, projetos educacionais e parcerias com escolas públicas.
- A trajetória de Ayrton Senna no automobilismo foi de grande suce__o, o piloto foi
- tricampeão mundial da Fórmula 1, ganhando o título em 1988, 1990 e 1991. Em 2024 completa
- 30 anos de morte do ídolo brasileiro, um herói que segue na memória e no coração dos
- brasileiros.
(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/airton-senna-silva.htm. – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que contém o correto par de sinônimos.
Senna: ídolo das pistas
Por Adriano Lesme
- Ayrton Senna da Silva, ou simplesmente Senna, foi um piloto de Fórmula 1 das décadas de
- 80 e 90 e maior ídolo brasileiro do automobilismo. Nasceu em São Paulo, no dia 21 de março de
- 1960, e morreu de maneira trágica em 1º de maio de 1994, após colidir com uma mureta de
- proteção no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola. Seu velório foi um dos mais marcantes da
- história do Brasil, durou cerca de 22 horas e foi acompanhado por aproximadamente 240 mil
- pessoas.
- A ca__eira de Senna no automobilismo começou como a da maioria dos pilotos: no kart.
- Aos quatro anos, Ayrton ganhou o seu primeiro kart, construído pelo seu pai. O motor foi tirado
- de um cortador de grama, mas chegava aos 60 km/h, bastante veloz para uma criança.
- O acidente de Senna é um dos episódios mais tristes da história do esporte, mas sua morte
- foi responsável por uma revolução na segurança da Fórmula 1. Os carros ficaram muito mais
- seguros e nenhum acidente fatal aconteceu por quase 20 anos.
- O maior legado de Senna é o Instituto Ayrton Senna, organização sem fins lucrativos que
- beneficia mais de 1,5 milhão de crianças brasileiras por ano, por meio da formação de
- educadores, projetos educacionais e parcerias com escolas públicas.
- A trajetória de Ayrton Senna no automobilismo foi de grande suce__o, o piloto foi
- tricampeão mundial da Fórmula 1, ganhando o título em 1988, 1990 e 1991. Em 2024 completa
- 30 anos de morte do ídolo brasileiro, um herói que segue na memória e no coração dos
- brasileiros.
(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/airton-senna-silva.htm. – texto adaptado especialmente para esta prova).
De acordo com o texto, qual era o esporte praticado por Ayrton Senna?
Senna: ídolo das pistas
Por Adriano Lesme
- Ayrton Senna da Silva, ou simplesmente Senna, foi um piloto de Fórmula 1 das décadas de
- 80 e 90 e maior ídolo brasileiro do automobilismo. Nasceu em São Paulo, no dia 21 de março de
- 1960, e morreu de maneira trágica em 1º de maio de 1994, após colidir com uma mureta de
- proteção no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola. Seu velório foi um dos mais marcantes da
- história do Brasil, durou cerca de 22 horas e foi acompanhado por aproximadamente 240 mil
- pessoas.
- A ca__eira de Senna no automobilismo começou como a da maioria dos pilotos: no kart.
- Aos quatro anos, Ayrton ganhou o seu primeiro kart, construído pelo seu pai. O motor foi tirado
- de um cortador de grama, mas chegava aos 60 km/h, bastante veloz para uma criança.
- O acidente de Senna é um dos episódios mais tristes da história do esporte, mas sua morte
- foi responsável por uma revolução na segurança da Fórmula 1. Os carros ficaram muito mais
- seguros e nenhum acidente fatal aconteceu por quase 20 anos.
- O maior legado de Senna é o Instituto Ayrton Senna, organização sem fins lucrativos que
- beneficia mais de 1,5 milhão de crianças brasileiras por ano, por meio da formação de
- educadores, projetos educacionais e parcerias com escolas públicas.
- A trajetória de Ayrton Senna no automobilismo foi de grande suce__o, o piloto foi
- tricampeão mundial da Fórmula 1, ganhando o título em 1988, 1990 e 1991. Em 2024 completa
- 30 anos de morte do ídolo brasileiro, um herói que segue na memória e no coração dos
- brasileiros.
(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/airton-senna-silva.htm. – texto adaptado especialmente para esta prova).
O objetivo principal do texto é:
Na frase: “O diagnóstico deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogo, fonoaudiólogo e psicopedagogo clínico.” As palavras destacadas se classificam quanto a sílaba tônica como:
Acerca da análise linguística do vocábulo “conscientização”, assinale a alternativa INCORRETA.
Qual alternativa apresenta uma palavra do texto classificada como paroxítona?
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda as questões de 01 a 08:
O homem cuja orelha cresceu – Conto de Ignácio de Loyola Brandão
Estava escrevendo, sentiu a orelha pesada. Pensou que fosse cansaço, eram 11 da noite, estava fazendo hora extra. Escriturário de uma firma de tecidos, solteiro, 35 anos, ganhava pouco, reforçava com extras. Mas o peso foi aumentando e ele percebeu que as orelhas cresciam. Apavorado, passou a mão. Deviam ter uns dez centímetros. Eram moles, como de cachorro. Correu ao banheiro. As orelhas estavam na altura do ombro e continuavam crescendo. Ficou só olhando. Elas cresciam, chegavam a cintura. Finas, compridas, como fitas de carne, enrugadas. Procurou uma tesoura, ia cortar a orelha, não importava que doesse. Mas não encontrou, as gavetas das moças estavam fechadas. O armário de material também. O melhor era correr para a pensão, se fechar, antes que não pudesse mais andar na rua. Se tivesse um amigo, ou namorada, iria mostrar o que estava acontecendo. Mas o escriturário não conhecia ninguém a não ser os colegas de escritório. Colegas, não amigos. Ele abriu a camisa, enfiou as orelhas para dentro. Enrolou uma toalha na cabeça, como se estivesse machucado.
Quando chegou na pensão, a orelha saia pela perna da calça. O escriturário tirou a roupa. Deitou-se, louco para dormir e esquecer. E se fosse ao médico? Um otorrinolaringologista. A esta hora da noite? Olhava o forro branco. Incapaz de pensar, dormiu de desespero.
Ao acordar, viu aos pés da cama o monte de uns trinta centímetros de altura. A orelha crescera e se enrolara como cobra. Tentou se levantar. Difícil. Precisava segurar as orelhas enroladas. Pesavam. Ficou na cama. E sentia a orelha crescendo, com uma cosquinha. O sangue correndo para lá, os nervos, músculos, a pele se formando, rápido. Às quatro da tarde, toda a cama tinha sido tomada pela orelha. O escriturário sentia fome, sede. Às dez da noite, sua barriga roncava. A orelha tinha caído para fora da cama. Dormiu.
Acordou no meio da noite com o barulhinho da orelha crescendo. Dormiu de novo e quando acordou na manhã seguinte, o quarto se enchera com a orelha. Ela estava em cima do guarda-roupa, embaixo da cama, na pia. E forçava a porta. Ao meio-dia, a orelha derrubou a porta, saiu pelo corredor. Duas horas mais tarde, encheu o corredor. Inundou a casa. Os hóspedes fugiram para a rua. Chamaram a polícia, o corpo de bombeiros. A orelha saiu para o quintal. Para a rua.
Vieram os açougueiros com facas, machados, serrotes. Os açougueiros trabalharam o dia inteiro cortando e amontoando. O prefeito mandou dar a carne aos pobres. Vieram os favelados, as organizações de assistência social, irmandades religiosas, donos de restaurantes, vendedores de churrasquinho na porta do estádio, donas de casa. Vinham com cestas, carrinhos, carroças, camionetas. Toda a população apanhou carne de orelha. Apareceu um administrador, trouxe sacos de plástico, higiênicos, organizou filas, fez uma distribuição racional.
E quando todos tinham levado carne para aquele dia e para os outros, começaram a estocar. Encheram silos, frigoríficos, geladeiras. Quando não havia mais onde estocar a carne de orelha, chamaram outras cidades. Vieram novos açougueiros. E a orelha crescia, era cortada e crescia, e os açougueiros trabalhavam. E vinham outros açougueiros. E os outros se cansavam. E a cidade não suportava mais carne de orelha. O povo pediu uma providência ao prefeito. E o prefeito ao governador. E o governador ao presidente.
E quando não havia solução, um menino, diante da rua cheia de carne de orelha, disse a um policial: “Por que o senhor não mata o dono da orelha?”
Fonte <https://contobrasileiro.com.br/o-homem-cuja-orelha-cresceu-conto-de-ignacio-de-loyola-brandao/>. Acesso em 16/02/2024. Com adaptações.
Vieram os açougueiros com facas, machados, serrotes.
O sujeito dessa oração é:
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda as questões de 01 a 08:
O homem cuja orelha cresceu – Conto de Ignácio de Loyola Brandão
Estava escrevendo, sentiu a orelha pesada. Pensou que fosse cansaço, eram 11 da noite, estava fazendo hora extra. Escriturário de uma firma de tecidos, solteiro, 35 anos, ganhava pouco, reforçava com extras. Mas o peso foi aumentando e ele percebeu que as orelhas cresciam. Apavorado, passou a mão. Deviam ter uns dez centímetros. Eram moles, como de cachorro. Correu ao banheiro. As orelhas estavam na altura do ombro e continuavam crescendo. Ficou só olhando. Elas cresciam, chegavam a cintura. Finas, compridas, como fitas de carne, enrugadas. Procurou uma tesoura, ia cortar a orelha, não importava que doesse. Mas não encontrou, as gavetas das moças estavam fechadas. O armário de material também. O melhor era correr para a pensão, se fechar, antes que não pudesse mais andar na rua. Se tivesse um amigo, ou namorada, iria mostrar o que estava acontecendo. Mas o escriturário não conhecia ninguém a não ser os colegas de escritório. Colegas, não amigos. Ele abriu a camisa, enfiou as orelhas para dentro. Enrolou uma toalha na cabeça, como se estivesse machucado.
Quando chegou na pensão, a orelha saia pela perna da calça. O escriturário tirou a roupa. Deitou-se, louco para dormir e esquecer. E se fosse ao médico? Um otorrinolaringologista. A esta hora da noite? Olhava o forro branco. Incapaz de pensar, dormiu de desespero.
Ao acordar, viu aos pés da cama o monte de uns trinta centímetros de altura. A orelha crescera e se enrolara como cobra. Tentou se levantar. Difícil. Precisava segurar as orelhas enroladas. Pesavam. Ficou na cama. E sentia a orelha crescendo, com uma cosquinha. O sangue correndo para lá, os nervos, músculos, a pele se formando, rápido. Às quatro da tarde, toda a cama tinha sido tomada pela orelha. O escriturário sentia fome, sede. Às dez da noite, sua barriga roncava. A orelha tinha caído para fora da cama. Dormiu.
Acordou no meio da noite com o barulhinho da orelha crescendo. Dormiu de novo e quando acordou na manhã seguinte, o quarto se enchera com a orelha. Ela estava em cima do guarda-roupa, embaixo da cama, na pia. E forçava a porta. Ao meio-dia, a orelha derrubou a porta, saiu pelo corredor. Duas horas mais tarde, encheu o corredor. Inundou a casa. Os hóspedes fugiram para a rua. Chamaram a polícia, o corpo de bombeiros. A orelha saiu para o quintal. Para a rua.
Vieram os açougueiros com facas, machados, serrotes. Os açougueiros trabalharam o dia inteiro cortando e amontoando. O prefeito mandou dar a carne aos pobres. Vieram os favelados, as organizações de assistência social, irmandades religiosas, donos de restaurantes, vendedores de churrasquinho na porta do estádio, donas de casa. Vinham com cestas, carrinhos, carroças, camionetas. Toda a população apanhou carne de orelha. Apareceu um administrador, trouxe sacos de plástico, higiênicos, organizou filas, fez uma distribuição racional.
E quando todos tinham levado carne para aquele dia e para os outros, começaram a estocar. Encheram silos, frigoríficos, geladeiras. Quando não havia mais onde estocar a carne de orelha, chamaram outras cidades. Vieram novos açougueiros. E a orelha crescia, era cortada e crescia, e os açougueiros trabalhavam. E vinham outros açougueiros. E os outros se cansavam. E a cidade não suportava mais carne de orelha. O povo pediu uma providência ao prefeito. E o prefeito ao governador. E o governador ao presidente.
E quando não havia solução, um menino, diante da rua cheia de carne de orelha, disse a um policial: “Por que o senhor não mata o dono da orelha?”
Fonte <https://contobrasileiro.com.br/o-homem-cuja-orelha-cresceu-conto-de-ignacio-de-loyola-brandao/>. Acesso em 16/02/2024. Com adaptações.
“Correu ao banheiro” (1º parágrafo). A palavra destacada possui:
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda as questões de 01 a 08:
O homem cuja orelha cresceu – Conto de Ignácio de Loyola Brandão
Estava escrevendo, sentiu a orelha pesada. Pensou que fosse cansaço, eram 11 da noite, estava fazendo hora extra. Escriturário de uma firma de tecidos, solteiro, 35 anos, ganhava pouco, reforçava com extras. Mas o peso foi aumentando e ele percebeu que as orelhas cresciam. Apavorado, passou a mão. Deviam ter uns dez centímetros. Eram moles, como de cachorro. Correu ao banheiro. As orelhas estavam na altura do ombro e continuavam crescendo. Ficou só olhando. Elas cresciam, chegavam a cintura. Finas, compridas, como fitas de carne, enrugadas. Procurou uma tesoura, ia cortar a orelha, não importava que doesse. Mas não encontrou, as gavetas das moças estavam fechadas. O armário de material também. O melhor era correr para a pensão, se fechar, antes que não pudesse mais andar na rua. Se tivesse um amigo, ou namorada, iria mostrar o que estava acontecendo. Mas o escriturário não conhecia ninguém a não ser os colegas de escritório. Colegas, não amigos. Ele abriu a camisa, enfiou as orelhas para dentro. Enrolou uma toalha na cabeça, como se estivesse machucado.
Quando chegou na pensão, a orelha saia pela perna da calça. O escriturário tirou a roupa. Deitou-se, louco para dormir e esquecer. E se fosse ao médico? Um otorrinolaringologista. A esta hora da noite? Olhava o forro branco. Incapaz de pensar, dormiu de desespero.
Ao acordar, viu aos pés da cama o monte de uns trinta centímetros de altura. A orelha crescera e se enrolara como cobra. Tentou se levantar. Difícil. Precisava segurar as orelhas enroladas. Pesavam. Ficou na cama. E sentia a orelha crescendo, com uma cosquinha. O sangue correndo para lá, os nervos, músculos, a pele se formando, rápido. Às quatro da tarde, toda a cama tinha sido tomada pela orelha. O escriturário sentia fome, sede. Às dez da noite, sua barriga roncava. A orelha tinha caído para fora da cama. Dormiu.
Acordou no meio da noite com o barulhinho da orelha crescendo. Dormiu de novo e quando acordou na manhã seguinte, o quarto se enchera com a orelha. Ela estava em cima do guarda-roupa, embaixo da cama, na pia. E forçava a porta. Ao meio-dia, a orelha derrubou a porta, saiu pelo corredor. Duas horas mais tarde, encheu o corredor. Inundou a casa. Os hóspedes fugiram para a rua. Chamaram a polícia, o corpo de bombeiros. A orelha saiu para o quintal. Para a rua.
Vieram os açougueiros com facas, machados, serrotes. Os açougueiros trabalharam o dia inteiro cortando e amontoando. O prefeito mandou dar a carne aos pobres. Vieram os favelados, as organizações de assistência social, irmandades religiosas, donos de restaurantes, vendedores de churrasquinho na porta do estádio, donas de casa. Vinham com cestas, carrinhos, carroças, camionetas. Toda a população apanhou carne de orelha. Apareceu um administrador, trouxe sacos de plástico, higiênicos, organizou filas, fez uma distribuição racional.
E quando todos tinham levado carne para aquele dia e para os outros, começaram a estocar. Encheram silos, frigoríficos, geladeiras. Quando não havia mais onde estocar a carne de orelha, chamaram outras cidades. Vieram novos açougueiros. E a orelha crescia, era cortada e crescia, e os açougueiros trabalhavam. E vinham outros açougueiros. E os outros se cansavam. E a cidade não suportava mais carne de orelha. O povo pediu uma providência ao prefeito. E o prefeito ao governador. E o governador ao presidente.
E quando não havia solução, um menino, diante da rua cheia de carne de orelha, disse a um policial: “Por que o senhor não mata o dono da orelha?”
Fonte <https://contobrasileiro.com.br/o-homem-cuja-orelha-cresceu-conto-de-ignacio-de-loyola-brandao/>. Acesso em 16/02/2024. Com adaptações.
Observe com atenção o último parágrafo:
E quando não havia solução, um menino, diante da rua cheia de carne de orelha, disse a um policial: “Por que o senhor não mata o dono da orelha?”
O sinal de dois-pontos foi empregado aí para:
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda as questões de 01 a 08:
O homem cuja orelha cresceu – Conto de Ignácio de Loyola Brandão
Estava escrevendo, sentiu a orelha pesada. Pensou que fosse cansaço, eram 11 da noite, estava fazendo hora extra. Escriturário de uma firma de tecidos, solteiro, 35 anos, ganhava pouco, reforçava com extras. Mas o peso foi aumentando e ele percebeu que as orelhas cresciam. Apavorado, passou a mão. Deviam ter uns dez centímetros. Eram moles, como de cachorro. Correu ao banheiro. As orelhas estavam na altura do ombro e continuavam crescendo. Ficou só olhando. Elas cresciam, chegavam a cintura. Finas, compridas, como fitas de carne, enrugadas. Procurou uma tesoura, ia cortar a orelha, não importava que doesse. Mas não encontrou, as gavetas das moças estavam fechadas. O armário de material também. O melhor era correr para a pensão, se fechar, antes que não pudesse mais andar na rua. Se tivesse um amigo, ou namorada, iria mostrar o que estava acontecendo. Mas o escriturário não conhecia ninguém a não ser os colegas de escritório. Colegas, não amigos. Ele abriu a camisa, enfiou as orelhas para dentro. Enrolou uma toalha na cabeça, como se estivesse machucado.
Quando chegou na pensão, a orelha saia pela perna da calça. O escriturário tirou a roupa. Deitou-se, louco para dormir e esquecer. E se fosse ao médico? Um otorrinolaringologista. A esta hora da noite? Olhava o forro branco. Incapaz de pensar, dormiu de desespero.
Ao acordar, viu aos pés da cama o monte de uns trinta centímetros de altura. A orelha crescera e se enrolara como cobra. Tentou se levantar. Difícil. Precisava segurar as orelhas enroladas. Pesavam. Ficou na cama. E sentia a orelha crescendo, com uma cosquinha. O sangue correndo para lá, os nervos, músculos, a pele se formando, rápido. Às quatro da tarde, toda a cama tinha sido tomada pela orelha. O escriturário sentia fome, sede. Às dez da noite, sua barriga roncava. A orelha tinha caído para fora da cama. Dormiu.
Acordou no meio da noite com o barulhinho da orelha crescendo. Dormiu de novo e quando acordou na manhã seguinte, o quarto se enchera com a orelha. Ela estava em cima do guarda-roupa, embaixo da cama, na pia. E forçava a porta. Ao meio-dia, a orelha derrubou a porta, saiu pelo corredor. Duas horas mais tarde, encheu o corredor. Inundou a casa. Os hóspedes fugiram para a rua. Chamaram a polícia, o corpo de bombeiros. A orelha saiu para o quintal. Para a rua.
Vieram os açougueiros com facas, machados, serrotes. Os açougueiros trabalharam o dia inteiro cortando e amontoando. O prefeito mandou dar a carne aos pobres. Vieram os favelados, as organizações de assistência social, irmandades religiosas, donos de restaurantes, vendedores de churrasquinho na porta do estádio, donas de casa. Vinham com cestas, carrinhos, carroças, camionetas. Toda a população apanhou carne de orelha. Apareceu um administrador, trouxe sacos de plástico, higiênicos, organizou filas, fez uma distribuição racional.
E quando todos tinham levado carne para aquele dia e para os outros, começaram a estocar. Encheram silos, frigoríficos, geladeiras. Quando não havia mais onde estocar a carne de orelha, chamaram outras cidades. Vieram novos açougueiros. E a orelha crescia, era cortada e crescia, e os açougueiros trabalhavam. E vinham outros açougueiros. E os outros se cansavam. E a cidade não suportava mais carne de orelha. O povo pediu uma providência ao prefeito. E o prefeito ao governador. E o governador ao presidente.
E quando não havia solução, um menino, diante da rua cheia de carne de orelha, disse a um policial: “Por que o senhor não mata o dono da orelha?”
Fonte <https://contobrasileiro.com.br/o-homem-cuja-orelha-cresceu-conto-de-ignacio-de-loyola-brandao/>. Acesso em 16/02/2024. Com adaptações.
“E se fosse ao médico?” (2º parágrafo). Dentre as opções a seguir, a única que substituiria corretamente a conjunção sublinhada é:
Katherine Johnson
Por Rachel Ignotofsky
01 Nasceu em 1918, na Virgínia Ocidental, e sempre gostou de aprender e de matemática, era
02 uma ótima aluna e se matriculou na Universidade West Virgínia State College quando tinha apenas
03 15 anos. Katherine achava que ia ser professora de matemática ou enfermeira, como as outras
04 mulheres que conhecia, até entrar na faculdade e conhecer seu professor, o famoso matemático
05 W. W. Schieffelin Claytor. Ele inspirou Katherine a se tornar pesquisadora em matemática e a
06 ajudou a escolher as disciplinasde que precisava para atingir esse objetivo.
07 Aos 18 anos, Katherine se formou na faculdade. Era o auge de Grande Depressão e os
08 empregos eram poucos, então ela foi lecionar no Ensino Médio. Na década de 1950, a Nasa
09 começou a ter mais vagas para mulheres afro-americanas que fossem “computadores humanos”
10 e, logo que ela se candidatou, conseguiu um emprego. Katherine queria conhecer todos os detalhes
11 daquilo em que estava trabalhando, porém ela não tinha permissão para participar de reuniões.
12 Então, perguntou se era contra __ lei que uma mulher assistisse a uma reunião: sua coragem e
13 sua curiosidade deram resultado, e ela foi incluída. O cálculo de planos de voo envolvia equações
14 de geometria complexas, e Katherine era extremamente boa nelas. Ela foi transferida para
15 trabalhar no projeto Mercury, de 1961, e conseguiu calcular a janela de lançamento.
16 Sua habilidade com matemática era incrível, e ela logo se tornou uma líder no cálculo de
17 trajetórias, sendo uma parte essencial da equipe que calculou a rota para a primeira missão
18 tripulada __ Lua, em 1969. Ela fez a maior parte dos cálculos do projeto e ficou encarregada de
19 verificar as contas dos novos computadores mecânicos da Nasa. A matemática tinha de ser perfeita
20 para que os tripulantes da nave Apolo voltassem __ Terra em segurança. A missão Apolo foi um
21 sucesso, e as importantes contribuições de Katherine a tornaram possível.
22 Mais tarde, ela trabalhou em muitos projetos importantes da Nasa, inclusive no programa dos
23 ônibus espaciais e nos planos para a missão a Marte. O trabalho dela ajudou os astronautas a
24 visitar as estrelas e retornar em segurança.
25 Katherine se aposentou em 1986, depois de trinta e três anos de trabalho, entretanto, o
26 reconhecimento só veio oficialmente em 2015, quando ela recebeu a Medalha Presidencial da
27 Liberdade – a maior condecoração que um civil pode receber nos EUA – das mãos de Barack
28 Obama. Em maio de 2016, a NASA inaugurou uma central de pesquisa batizada com seu nome.
29 Katherine Johnson faleceu em fevereiro de 2024, aos 101 anos de idade. O filme Hidden Figures
30 ('Estrelas Além do Temp") o baseado na história de Katherine e outras duas matemáticas,
31 Dorothy Vaughn e Mary Jackson, estreou em 2016.
(Disponível em: www.mtciencias.com.br/mulheres/katherine-johnson%E2%80%8B/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
o trecho “Katherine se aposentou em 1986, depois de trinta e três anos de trabalho, entretanto, o reconhecimento só veio oficialmente em 2015, quando ela recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade”, as palavras em destaque são classificadas, respectivamente, como: