Questões de Concurso Comentadas sobre português

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Q2445763 Português
Destaque a alternativa sem erro de regência nominal:
Alternativas
Q2445604 Português



Internet:<www.periodicos.set.edu.br>  (com adaptações).

Acerca das ideias, da estrutura linguística e da seleção vocabular do texto, julgue o item.


No último período do texto, as formas verbais “Tira‑se” (linha 35) e “foca‑se” (linha 38) apresentam sujeito indeterminado.

Alternativas
Q2444475 Português
O Sol influencia as mudanças climáticas?


          O Sol é a estrela que mantém o Sistema Solar unido graças à sua gravidade. Sem sua presença, a vida na Terra como a conhecemos não seria possível.

            A conexão e as interações entre a estrela e este planeta determinam as estações do ano, as correntes oceânicas, o tempo e o clima, entre outras coisas, de acordo com a Nasa — agência espacial norte-americana.

          O Sol tem um impacto importante sobre o clima da Terra: ele é considerado um garantidor da vida, pois ajuda a manter o planeta quente o suficiente para que ela exista.

         No entanto, a estrela mais próxima da Terra não é responsável pela tendência de aquecimento global registrada nas últimas décadas.

          De acordo com a agência espacial dos Estados Unidos, o aquecimento global em evidência nas últimas décadas é um evento muito precoce para ser vinculado às mudanças na órbita da Terra e grande demais para ser causado pela atividade solar, diz a agência espacial.

          A Nasa vem estudando a estrela do Sistema Solar há bastante tempo e, segundo a agência, há duas evidências que refutam a crença de que o Sol é a causa do aquecimento global.

            Por um lado, observa a agência, a quantidade de energia solar que atinge a atmosfera superior tem sido monitorada desde 1978, e os cientistas conseguiram determinar que não houve tendência de aumento na quantidade de energia solar que atinge o planeta.

          “Uma segunda evidência irrefutável é que, se o Sol fosse responsável pelo aquecimento global, esperaríamos ver um aumento nas temperaturas em todas as camadas da atmosfera, desde a superfície até a atmosfera superior (estratosfera). Mas, na realidade, o que se observa é um aquecimento na superfície e um resfriamento na estratosfera. Isso é consistente com o fato de esse fenômeno ser devido a um acúmulo de gases que retêm o calor perto da superfície da Terra”, informa a Nasa.

        Como o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU aponta, há um amplo consenso científico de que as variações de longo e curto prazo na atividade solar desempenham apenas um papel muito pequeno no clima da Terra.

       De fato, o aquecimento causado pelo aumento dos gases de efeito estufa induzido pelo homem é muito maior do que os efeitos decorrentes das variações recentes da atividade solar.

        Os satélites observaram os níveis de emissão solar por mais de 40 anos e descobriram que eles aumentaram ou diminuíram em menos de 0,1% nesse período. Em contraste, desde 1750 o aquecimento causado pelos gases de efeito estufa provenientes da combustão de combustíveis fósseis é mais de 270 vezes maior do que o leve aumento nas temperaturas do próprio sol no mesmo intervalo de tempo.


(Fonte: National Geographic Brasil — adaptado.)
Sabemos que o emprego da vírgula está intrinsecamente ligado à sintaxe oracional. Nesse sentido, assinalar a alternativa em que, caso retirássemos a(s) vírgula(s), o termo sublinhado mudaria sua função sintática:
Alternativas
Q2444473 Português
O Sol influencia as mudanças climáticas?


          O Sol é a estrela que mantém o Sistema Solar unido graças à sua gravidade. Sem sua presença, a vida na Terra como a conhecemos não seria possível.

            A conexão e as interações entre a estrela e este planeta determinam as estações do ano, as correntes oceânicas, o tempo e o clima, entre outras coisas, de acordo com a Nasa — agência espacial norte-americana.

          O Sol tem um impacto importante sobre o clima da Terra: ele é considerado um garantidor da vida, pois ajuda a manter o planeta quente o suficiente para que ela exista.

         No entanto, a estrela mais próxima da Terra não é responsável pela tendência de aquecimento global registrada nas últimas décadas.

          De acordo com a agência espacial dos Estados Unidos, o aquecimento global em evidência nas últimas décadas é um evento muito precoce para ser vinculado às mudanças na órbita da Terra e grande demais para ser causado pela atividade solar, diz a agência espacial.

          A Nasa vem estudando a estrela do Sistema Solar há bastante tempo e, segundo a agência, há duas evidências que refutam a crença de que o Sol é a causa do aquecimento global.

            Por um lado, observa a agência, a quantidade de energia solar que atinge a atmosfera superior tem sido monitorada desde 1978, e os cientistas conseguiram determinar que não houve tendência de aumento na quantidade de energia solar que atinge o planeta.

          “Uma segunda evidência irrefutável é que, se o Sol fosse responsável pelo aquecimento global, esperaríamos ver um aumento nas temperaturas em todas as camadas da atmosfera, desde a superfície até a atmosfera superior (estratosfera). Mas, na realidade, o que se observa é um aquecimento na superfície e um resfriamento na estratosfera. Isso é consistente com o fato de esse fenômeno ser devido a um acúmulo de gases que retêm o calor perto da superfície da Terra”, informa a Nasa.

        Como o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU aponta, há um amplo consenso científico de que as variações de longo e curto prazo na atividade solar desempenham apenas um papel muito pequeno no clima da Terra.

       De fato, o aquecimento causado pelo aumento dos gases de efeito estufa induzido pelo homem é muito maior do que os efeitos decorrentes das variações recentes da atividade solar.

        Os satélites observaram os níveis de emissão solar por mais de 40 anos e descobriram que eles aumentaram ou diminuíram em menos de 0,1% nesse período. Em contraste, desde 1750 o aquecimento causado pelos gases de efeito estufa provenientes da combustão de combustíveis fósseis é mais de 270 vezes maior do que o leve aumento nas temperaturas do próprio sol no mesmo intervalo de tempo.


(Fonte: National Geographic Brasil — adaptado.)
Observando-se as regras de concordância verbal, assinalar a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2444278 Português
Tecnoescravo


Quanto mais nos conectamos, mais nos alienamos.


         Certa vez, enquanto eu estava em um ônibus cheio, um homem sentado ao meu lado atirou seu celular pela janela. Ao ouvir o toque do seu telefone, em vez de atendê-lo prontamente, ele casualmente o jogou fora. Fiquei perplexo. Ele olhou para mim, deu de ombros e desviou o olhar. Eu não tinha ideia se o telefone era seu, se ele o tinha roubado ou sequer se sabia o que era um celular. Mas em um movimento aparentemente despreocupado, ele conseguiu se libertar daquilo que me tem consumido completamente.

    Quando meu celular toca, uma vibração incessante e aborrecida me rouba a atenção imediatamente. Eu praguejo, mas sou incapaz de ignorá-lo. Seja no meio de uma conversa, no chuveiro ou dormindo profundamente, o ressonar do telefone me causa tal pânico e excitação que sou compelido a atendê-lo.

     “A pressão para responder imediatamente ao pulso ou ao chamado deixa os tecnoescravos ansiosos por receber uma mensagem, levam-nos a se afastar na tentativa de obter um melhor sinal e/ou lidar com a urgência do momento como se fosse uma situação de vida ou morte”, escreve Gerald Celente, editor do jornal The Trends Journal. “… E com que propósito? Para dizer ‘alô’, criar intrigas e resmungar ou fazer negócios pelo telefone?”

         A tecnologia deveria nos libertar das amarras do trabalho e nos dar mais tempo livre para o lazer. No entanto, tem acontecido exatamente o oposto. Uma pesquisa realizada em 2005 pelo Leger Marketing para o jornal de tecnologia Computing Canadá mostrou que, para a maioria das pessoas, tecnologia significa mais trabalho e menos tempo com suas famílias. Sejam celulares, Blackberry’s, videogames ou e-mail, nós nos tornamos uma cultura escravizada pelos nossos eletrônicos.

          À medida que as pessoas mergulham ainda mais em seus equipamentos, cientistas e psicólogos começam a considerar a dependência tecnológica um grave problema de saúde pública, colocando-a na mesma categoria que o alcoolismo, o vício em jogos e em drogas. O estresse criado por esse vício tem gerado em suas vítimas artrite, enxaquecas e úlceras. Essas dependências físicas vêm causando ainda excesso de peso, problemas de coluna e de pele. O mais preocupante, no entanto, é o profundo impacto que exerce sobre o nosso desenvolvimento pessoal. Ao que parece, quanto mais conectados estamos, mais alheios ficamos.

        “Os seres humanos estão caindo na armadilha do ciclo da alta tecnologia, que impede suas mentes de viver o presente, observando a vida e absorvendo o que acontece ao seu redor”, descreve Celente. “Enquanto a tecnologia tem alterado radicalmente a vida externa, ainda não atingiu nada tangível capaz de melhorar a vida interna das pessoas: valores morais, emocionais, filosóficos e espirituais.”

          Observando com um olhar vazio a tela do computador por horas a fio, às vezes chego a me perguntar se há, escondida, naquele labirinto tecnológico, alguma mensagem secreta. No entanto, não importa o quanto eu olhe, termino sempre encontrando a mesma resposta: estou aprisionado.


(SLATE, Eric. Tecnoescrevo. Tradução de Nicolaus Linneu de Holanda. Adbusters, n. 77. Acesso em: 10/12/2023.)
Sobre o fragmento “Eu praguejo, mas sou incapaz de ignorá-lo.” (2º§), assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q2444277 Português
Tecnoescravo


Quanto mais nos conectamos, mais nos alienamos.


         Certa vez, enquanto eu estava em um ônibus cheio, um homem sentado ao meu lado atirou seu celular pela janela. Ao ouvir o toque do seu telefone, em vez de atendê-lo prontamente, ele casualmente o jogou fora. Fiquei perplexo. Ele olhou para mim, deu de ombros e desviou o olhar. Eu não tinha ideia se o telefone era seu, se ele o tinha roubado ou sequer se sabia o que era um celular. Mas em um movimento aparentemente despreocupado, ele conseguiu se libertar daquilo que me tem consumido completamente.

    Quando meu celular toca, uma vibração incessante e aborrecida me rouba a atenção imediatamente. Eu praguejo, mas sou incapaz de ignorá-lo. Seja no meio de uma conversa, no chuveiro ou dormindo profundamente, o ressonar do telefone me causa tal pânico e excitação que sou compelido a atendê-lo.

     “A pressão para responder imediatamente ao pulso ou ao chamado deixa os tecnoescravos ansiosos por receber uma mensagem, levam-nos a se afastar na tentativa de obter um melhor sinal e/ou lidar com a urgência do momento como se fosse uma situação de vida ou morte”, escreve Gerald Celente, editor do jornal The Trends Journal. “… E com que propósito? Para dizer ‘alô’, criar intrigas e resmungar ou fazer negócios pelo telefone?”

         A tecnologia deveria nos libertar das amarras do trabalho e nos dar mais tempo livre para o lazer. No entanto, tem acontecido exatamente o oposto. Uma pesquisa realizada em 2005 pelo Leger Marketing para o jornal de tecnologia Computing Canadá mostrou que, para a maioria das pessoas, tecnologia significa mais trabalho e menos tempo com suas famílias. Sejam celulares, Blackberry’s, videogames ou e-mail, nós nos tornamos uma cultura escravizada pelos nossos eletrônicos.

          À medida que as pessoas mergulham ainda mais em seus equipamentos, cientistas e psicólogos começam a considerar a dependência tecnológica um grave problema de saúde pública, colocando-a na mesma categoria que o alcoolismo, o vício em jogos e em drogas. O estresse criado por esse vício tem gerado em suas vítimas artrite, enxaquecas e úlceras. Essas dependências físicas vêm causando ainda excesso de peso, problemas de coluna e de pele. O mais preocupante, no entanto, é o profundo impacto que exerce sobre o nosso desenvolvimento pessoal. Ao que parece, quanto mais conectados estamos, mais alheios ficamos.

        “Os seres humanos estão caindo na armadilha do ciclo da alta tecnologia, que impede suas mentes de viver o presente, observando a vida e absorvendo o que acontece ao seu redor”, descreve Celente. “Enquanto a tecnologia tem alterado radicalmente a vida externa, ainda não atingiu nada tangível capaz de melhorar a vida interna das pessoas: valores morais, emocionais, filosóficos e espirituais.”

          Observando com um olhar vazio a tela do computador por horas a fio, às vezes chego a me perguntar se há, escondida, naquele labirinto tecnológico, alguma mensagem secreta. No entanto, não importa o quanto eu olhe, termino sempre encontrando a mesma resposta: estou aprisionado.


(SLATE, Eric. Tecnoescrevo. Tradução de Nicolaus Linneu de Holanda. Adbusters, n. 77. Acesso em: 10/12/2023.)
Em “Enquanto a tecnologia tem alterado radicalmente a vida externa, ainda não atingiu nada tangível capaz de melhorar a vida interna das pessoas: valores morais, emocionais, filosóficos e espirituais.” (6º§), os dois-pontos foram usados para:
Alternativas
Q2443585 Português

O golpe quase perfeito da avó em seus netos


Por Fabrício Carpinejar









(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/02/o-golpe-quase-perfeitoda-avo-em-seus-netos-clsw7zw4c000201ewxgmo1gam.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

As palavras “bancários” (l. 01), “seus” (l. 02) e “ou” (l. 03) são classificadas, respectivamente, como:
Alternativas
Q2443486 Português
Quanto a divisão silábica, assinale a alternativa correta: 
Alternativas
Q2443485 Português

São palavras escritas com “s” com som de “z”: 


I - acaso / asilo / blusa.

II - desenhar / desigual / empresa.

III - caso / crise / desejo.

IV - pesado / pose / visita.


Estão corretas: 


Alternativas
Q2443483 Português
Qual dos pares de palavras abaixo está corretamente separado em sílabas?  
Alternativas
Q2443480 Português
Leia o texto abaixo: 


Imagem associada para resolução da questão


GOMES, Sarah. Vida no Mundo Virtual: Foco. Bichinhos de jardim, 23 de fevereiro de 2024. Disponível em: http://bichinhosdejardim.com/vmv-foco/. Acesso em: 27 fev. 2024. 


O comportamento da joaninha nessa tirinha indica que ela é:  
Alternativas
Q2443375 Português
O homem biologicamente incapaz de sonhar


"Sonhar não custa nada". Esta expressão popular soa para a maioria como uma verdade incontestável.

Afinal, quem nunca fechou os olhos deitado sobre o travesseiro, em sua mesa de trabalho ou no ônibus e se viu transportado, como num passe de mágica, para uma praia paradisíaca ou marcando um gol na Copa do Mundo ao lado de um ídolo? Também acontece de se encontrar em situações assustadoras, estranhas ou até incompreensíveis.

Mas há uma porcentagem da população para a qual o mundo dos sonhos, entendido como aquele território em que a mente cria histórias com imagens, sons e até cheiros enquanto dormimos ou até mesmo estamos acordados, é algo desconhecido. O motivo? Eles têm afantasia.

"A afantasia é a ausência de visão mental ou a incapacidade de visualizar". É assim que o neurologista britânico Adam Zeman define a condição, da qual apenas se começou a falar nas últimas duas décadas, em grande parte por causa de suas pesquisas sobre imagens mentais.

"Para a maioria de nós, se nos disserem 'mesa de cozinha' ou 'árvore de maçãs', seremos capazes de reproduzir em nosso cérebro ambas as imagens. Pessoas com afantasia, no entanto, são incapazes de fazer isso", acrescentou o professor da Universidade de Exeter, no Reino Unido.

O médico venezuelano Guillermo Antonio Acevedo pertence ao grupo ao qual o especialista se refere. "Meu cérebro é como um computador com o monitor desligado ou que só armazena arquivos txt (de texto) e não suporta arquivos jpg, png ou nenhuma imagem", ilustrou.

Foi por acaso que Acevedo descobriu que pertence aos 4% da população que, segundo especialistas, não visualizam imagens mentais.

"Eu trabalhava em um hospital psiquiátrico, comecei a mergulhar mais em temas de neurologia e doenças mentais e me deparei com um artigo de Zeman, que falava sobre a mente cega", contou por telefone, da cidade espanhola de San Sebastián, onde vive e trabalha há seis anos. "Esse artigo descreve como as pessoas que têm afantasia pensam e explica que essas pessoas não conseguem imaginar coisas, ou seja, não veem imagens em sua mente. E foi aí que eu disse a mim mesmo: mas será que as pessoas podem realmente fazer isso?", continuou ele. "O meu choque foi que havia pessoas dizendo que podiam imaginar coisas na sua mente.

Hoje, com trinta e cinco anos, Acevedo passou trinta e um anos de sua vida acreditando que, quando as pessoas diziam ter sonhado, não visualizavam o que contavam. "Até eu descobrir que tinha afantasia, pensava que os desenhos animados colocavam a nuvenzinha nos personagens para que pudéssemos entender a história", explicou ele.



https://www.bbc.com/portuguese/articles/c1418120qwqo.adaptado.

Quem nunca fechou os olhos 'deitado' sobre o travesseiro, em sua mesa de trabalho?


Sintaticamente, o termo destacado trata-se de:

Alternativas
Q2443372 Português
O homem biologicamente incapaz de sonhar


"Sonhar não custa nada". Esta expressão popular soa para a maioria como uma verdade incontestável.

Afinal, quem nunca fechou os olhos deitado sobre o travesseiro, em sua mesa de trabalho ou no ônibus e se viu transportado, como num passe de mágica, para uma praia paradisíaca ou marcando um gol na Copa do Mundo ao lado de um ídolo? Também acontece de se encontrar em situações assustadoras, estranhas ou até incompreensíveis.

Mas há uma porcentagem da população para a qual o mundo dos sonhos, entendido como aquele território em que a mente cria histórias com imagens, sons e até cheiros enquanto dormimos ou até mesmo estamos acordados, é algo desconhecido. O motivo? Eles têm afantasia.

"A afantasia é a ausência de visão mental ou a incapacidade de visualizar". É assim que o neurologista britânico Adam Zeman define a condição, da qual apenas se começou a falar nas últimas duas décadas, em grande parte por causa de suas pesquisas sobre imagens mentais.

"Para a maioria de nós, se nos disserem 'mesa de cozinha' ou 'árvore de maçãs', seremos capazes de reproduzir em nosso cérebro ambas as imagens. Pessoas com afantasia, no entanto, são incapazes de fazer isso", acrescentou o professor da Universidade de Exeter, no Reino Unido.

O médico venezuelano Guillermo Antonio Acevedo pertence ao grupo ao qual o especialista se refere. "Meu cérebro é como um computador com o monitor desligado ou que só armazena arquivos txt (de texto) e não suporta arquivos jpg, png ou nenhuma imagem", ilustrou.

Foi por acaso que Acevedo descobriu que pertence aos 4% da população que, segundo especialistas, não visualizam imagens mentais.

"Eu trabalhava em um hospital psiquiátrico, comecei a mergulhar mais em temas de neurologia e doenças mentais e me deparei com um artigo de Zeman, que falava sobre a mente cega", contou por telefone, da cidade espanhola de San Sebastián, onde vive e trabalha há seis anos. "Esse artigo descreve como as pessoas que têm afantasia pensam e explica que essas pessoas não conseguem imaginar coisas, ou seja, não veem imagens em sua mente. E foi aí que eu disse a mim mesmo: mas será que as pessoas podem realmente fazer isso?", continuou ele. "O meu choque foi que havia pessoas dizendo que podiam imaginar coisas na sua mente.

Hoje, com trinta e cinco anos, Acevedo passou trinta e um anos de sua vida acreditando que, quando as pessoas diziam ter sonhado, não visualizavam o que contavam. "Até eu descobrir que tinha afantasia, pensava que os desenhos animados colocavam a nuvenzinha nos personagens para que pudéssemos entender a história", explicou ele.



https://www.bbc.com/portuguese/articles/c1418120qwqo.adaptado.
O médico venezuelano Guillermo Antonio Acevedo pertence ao grupo ao qual o especialista se refere.

Assinale a opção CORRETA quanto à nova pontuação sem alteração do sentido original da frase: 
Alternativas
Q2442707 Português
A origem do carnaval como sendo uma festa popular típica, na qual as pessoas celebram e dançam disfarçadas pelas ruas, acontece em muitos países do mundo, como explica a Encyclopedia Britannica (plataforma de conhecimento e ensino alocada no Reino Unido), e remonta a comemorações bastante antigas.

Ainda de acordo com a Britannica, o carnaval teria nascido de um emaranhado de costumes do antigo Império Romano após este se tornar cristão. Ele se espalhou pelo Ocidente com o passar do tempo, sendo celebrado ainda hoje em lugares como Itália, Espanha, Portugal, França e Alemanha, além de países da América Latina como Argentina, Colômbia e Brasil. Este último, por sua vez, se consagrou como o destino sinônimo de carnaval no mundo no por causa de sua magnitude, importância e diversidade cultural dentro do país.

Mas ainda que exista em diversos lugares do globo com características locais, algo que não mudou no carnaval praticamente desde o seu surgimento é o uso de fantasias para celebrá-lo.


Adaptado de: https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia /2024/02/qual-e-a-origem-da-fantasia-de-carnaval.
Na frase plataforma de conhecimento e ensino alocada no Reino Unido, o vocábulo Reino Unido é classificado, gramaticalmente, como: 
Alternativas
Q2442705 Português
A origem do carnaval como sendo uma festa popular típica, na qual as pessoas celebram e dançam disfarçadas pelas ruas, acontece em muitos países do mundo, como explica a Encyclopedia Britannica (plataforma de conhecimento e ensino alocada no Reino Unido), e remonta a comemorações bastante antigas.

Ainda de acordo com a Britannica, o carnaval teria nascido de um emaranhado de costumes do antigo Império Romano após este se tornar cristão. Ele se espalhou pelo Ocidente com o passar do tempo, sendo celebrado ainda hoje em lugares como Itália, Espanha, Portugal, França e Alemanha, além de países da América Latina como Argentina, Colômbia e Brasil. Este último, por sua vez, se consagrou como o destino sinônimo de carnaval no mundo no por causa de sua magnitude, importância e diversidade cultural dentro do país.

Mas ainda que exista em diversos lugares do globo com características locais, algo que não mudou no carnaval praticamente desde o seu surgimento é o uso de fantasias para celebrá-lo.


Adaptado de: https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia /2024/02/qual-e-a-origem-da-fantasia-de-carnaval.
A separação silábica é o processo de dividir uma palavra em suas sílabas componentes. Nesse sentido, assinale a alternativa que apresenta um vocábulo polissílabo. 
Alternativas
Q2442679 Português
Como reescrever o passado? Como refazer um passado que pode estar perdido? É isto que tenta fazer Vinicius Calderoni em sua dramaturgia Museu Nacional [Todas as vozes do fogo]. Texto teatral narrado por Luzia, o mais antigo fóssil humano encontrado na América Latina, conta a História do Brasil a partir da tragédia de grandes proporções que atingiu o Museu Nacional, instituição bicentenária que abrigava mais de 20 milhões de itens de diversas áreas de pesquisa.

Em setembro de 2018, o Brasil acompanhou com estupor o incêndio do Palácio de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, sede do Museu Nacional, instituição científica e museológica que abrigava mais de 20 milhões de itens das áreas de antropologia, zoologia, geologia, etnologia, paleontologia e arqueologia.Entre eles, Luzia, o mais antigo fóssil humano encontrado na América Latina, um dos únicos remanescentes do fogo.

Pela voz de Luzia e outros personagens componentes do acervo, que interpretam quinze canções inéditas, compostas com a Companhia Barca dos Corações Partidos para o espetáculo, o musical percorre o imenso edifício imperial e, transitando entre passado, presente e futuro, flagra histórias que foram e que poderiam ser, de personagens históricos e de gente comum, de seres animados e inanimados, de objetos materiais e imateriais.



Adaptado de: https://jornalnota.com.br/2024/02/01/museu-nacionaldramaturgia-musical-parte-do-acervo-que-sobreviveu-ao-incendio-paranarrar-o-brasil/. 
Em qual das expressões apresentadas abaixo NÃO há um adjetivo — classe de palavras que serve para descrever características de seres ou coisas? 
Alternativas
Q2442676 Português
Como reescrever o passado? Como refazer um passado que pode estar perdido? É isto que tenta fazer Vinicius Calderoni em sua dramaturgia Museu Nacional [Todas as vozes do fogo]. Texto teatral narrado por Luzia, o mais antigo fóssil humano encontrado na América Latina, conta a História do Brasil a partir da tragédia de grandes proporções que atingiu o Museu Nacional, instituição bicentenária que abrigava mais de 20 milhões de itens de diversas áreas de pesquisa.

Em setembro de 2018, o Brasil acompanhou com estupor o incêndio do Palácio de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, sede do Museu Nacional, instituição científica e museológica que abrigava mais de 20 milhões de itens das áreas de antropologia, zoologia, geologia, etnologia, paleontologia e arqueologia.Entre eles, Luzia, o mais antigo fóssil humano encontrado na América Latina, um dos únicos remanescentes do fogo.

Pela voz de Luzia e outros personagens componentes do acervo, que interpretam quinze canções inéditas, compostas com a Companhia Barca dos Corações Partidos para o espetáculo, o musical percorre o imenso edifício imperial e, transitando entre passado, presente e futuro, flagra histórias que foram e que poderiam ser, de personagens históricos e de gente comum, de seres animados e inanimados, de objetos materiais e imateriais.



Adaptado de: https://jornalnota.com.br/2024/02/01/museu-nacionaldramaturgia-musical-parte-do-acervo-que-sobreviveu-ao-incendio-paranarrar-o-brasil/. 
Analise a seguinte frase: Texto teatral narrado por Luzia, o mais antigo fóssil humano encontrado na América Latina, conta a História do Brasil a partir da tragédia de grandes proporções que atingiu o Museu Nacional. Qual a função desempenhada pelas vírgulas nessa construção?
Alternativas
Q2442643 Português
Os serviços ecossistêmicos que cada tipo de área úmida do planeta oferece à humanidade são muitos — e bastante importantes. Do fornecimento de água doce e alimentos, passando por ser uma barreira de controle para enchentes e chegando até a atenuar os efeitos das mudanças climáticas, as áreas úmidas são essenciais para a vida na Terra.

De acordo com a Convenção de Ramsar (um tratado intergovernamental cuja missão é a conservação e o uso inteligente das zonas úmidas), as áreas úmidas são zonas em que a água é o principal fator de controle do ambiente e das vidas vegetal e animal associadas.

Consideradas um dos ambientes mais produtivos do mundo, as zonas úmidas são berços de diversidade biológica e fontes de água e produtividade primária das quais inúmeras espécies de plantas e animais dependem para sua subsistência, como explica a Convenção.

Embora cubram cerca de 6% da superfície terrestre, elas abrigam 40% de todas as espécies de plantas e animais do mundo, e sua diversidade biológica é crucial tanto para a saúde humana, como para o suprimento de alimentos, o transporte e as atividades econômicas, como afirma a Organização das Nações Unidas (ONU).


Extraído de: https://www.nationalgeographicbrasil.com/meioambiente/2024/02/quais-tipos-de-areas-umidas-existem-no-mundo.
Considere o trecho abaixo e analise as assertivas que seguem:

Os serviços ecossistêmicos que cada tipo de área úmida do planeta oferece à humanidade são muitos — e bastante importantes.

I. O travessão cumpre a função de destacar a importância dos serviços ecossistêmicos oferecidos pelas áreas úmidas.
II. Se o vocábulo humanidade fosse substituído pela expressão espécie humana, não haveria mais necessidade do uso da crase.

Pode-se afirmar que:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: SUSTENTE Órgão: COREN-PE Prova: SUSTENTE - 2024 - COREN-PE - Motorista |
Q2442197 Português
Fúria no trânsito


Existe uma forma simples de avaliar o grau de evolução do ser humano. Basta observar dois sujeitos após uma batida. Saem dos veículos arrebentando as portas. Olhares ferozes. Torsos inclinados para a frente. Mãos crispadas. Batem boca. Bastaria mudar o cenário, trocar os ternos por peles e entregar um porrete para cada um. Estaríamos de volta à pré-história. Poucas atividades humanas despertam tanto o espírito selvagem como a guerra no trânsito.

Tenho um amigo de fala mansa, calmo e sensato. Outro dia estávamos no carro. Chuviscava. O suficiente para que os carros entrassem numa luta desenfreada no asfalto. Cortadas súbitas. Buzinas. Ele passou a costurar por todos os lados. Fomos ao Morumbi Shopping. Havia uma fila para o estacionamento vip (quem almoça em alguns restaurantes de lá tem direito à manobrista gratuito).

- Um idiota está parado lá na frente - ele anunciou.

- Por que idiota? Você não sabe o motivo ... - comecei a dizer.

Não pude terminar a frase. Agarrei-me ao banco. Ele atirou o carro para a direita. O da frente fez o mesmo. Para não bater, meu amigo jogou o seu sobre o canteiro. Veio a pancada. O pneu arrebentou. O veículo parado mexeu-se, vagarosamente, e partiu. Meu amigo esbravejou. Trocou o pneu. Depois foi a uma borracharia, onde acabou brigando também. Passou o resto do dia num humor de cão. Telefonou:

- Tudo por culpa daquele imbecil!

Argumentei:

- Você não sabia o motivo de o carro estar parado. A pessoa podia estar se sentindo mal. Pense. Por causa de alguém que não conhece, você quase amassou o carro, arrebentou seu pneu e está furioso. Como permite que um desconhecido faça tudo isso com você?

Silêncio sepulcral. Depois, ouvi um clique do telefone sendo desligado.

Costumo dirigir devagar. Quando vou para o Litoral Norte é uma tortura. A estrada só tem uma pista, com muitos locais de ultrapassagem proibida. Tento me manter na velocidade exigida pelas placas. Adianta? Alguém sempre gruda em mim. Volta e meia, quando ultrapassam, ouço me xingarem.

Nestes tempos politicamente corretos, já não se ouvem tantos gritos do tipo:

- Ô dona Maria, vá pilotar fogão! [...]

Soube de um rapaz que certa vez foi fechado numa grande avenida. Gritou:

- Safado, você vai ver!

Seguiu atrás, buzinando. O outro tentava fugir, ele perseguia. Deu uma superfechada, obrigando o carro a parar. Saiu furioso, pronto para a briga. Aproximou-se. No banco do motorista estava uma senhora idosa, tremendo de medo. Ele caiu em si.

- Parecia que eu estava em um filme, me assistindo.

Gaguejou. Pediu desculpa. Partiu.

No dia seguinte, vendeu o carro.

- Não confio em mim mesmo ao volante. Eu me torno outra pessoa. Prefiro não dirigir.

Claro que não é uma receita para todo mundo. Para ele, funcionou. Anda de ônibus, táxi ou metrô. Sentese feliz. Como se tivesse abandonado a pré-história e, finalmente, ingressado na civilização.


Walcyr Carrasco
“Saiu furioso, pronto para a briga.” 15º§
O mesmo processo de formação da palavra acima destacada é observado em:
Alternativas
Respostas
4241: C
4242: E
4243: B
4244: A
4245: B
4246: B
4247: A
4248: A
4249: A
4250: E
4251: B
4252: D
4253: C
4254: D
4255: A
4256: D
4257: B
4258: A
4259: D
4260: B