Questões de Concurso Comentadas sobre português

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Q2305991 Português
TEXTO I


MOTIVO


Eu canto porque o instante existe
E a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
Sou poeta.


Irmão das coisas fugidias,
Não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
No vento.


Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico ou passo.


Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.


(MEIRELES, Cecília. Viagem. In: Obra Poética.
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1991. p.228.)

Nos versos: “ Eu canto porque o instante existe/ e a minha vida está completa”. O vocábulo “porque” é uma conjunção: 
Alternativas
Q2305693 Português

Leia o texto a seguir.


Imagem associada para resolução da questão


BECK, Alexandre. Armandinho Três. Florianópolis: A. C. Beck, 2016. p. 46.


Na tira, o adjetivo “essencial” apresenta uma regência específica. Segundo as prescrições da gramática normativa, essa mesma regência é identificada no emprego do adjetivo

Alternativas
Q2305691 Português

Texto 3


O casamento do século


             Um príncipe se apaixona por uma plebeia, colega de faculdade, pede-a em casamento e recebe a bênção da família real, da Igreja e do restante do mundo em uma história digna dos contos de fada. Diz-se que o casamento do príncipe William com Kate Middleton foi mais esperado que final de Copa do Mundo. Mais de dois bilhões de pessoas acompanharam a cerimônia, realizada na Abadia de Westminster, no dia 29 de abril de 2011.


Disponível em:<https://super.abril.com.br/coluna/superlistas/5-casamentosreais-que-abalaram-o-reino-unido> . Acesso em: 06 out. 2023.

No trecho do texto “Um príncipe se apaixona por uma plebeia, colega de faculdade, pede-a em casamento”, o emprego das vírgulas é justificado, segundo a gramática normativa, por um fenômeno sintático. Em qual alternativa a(s) vírgula(s) é(são) empregada(s) pela mesma razão?
Alternativas
Q2305604 Português
Leia o texto a seguir. 

Mãe

Mãe – que adormente este viver dorido. E me vele esta noite de tal frio, E com as mãos piedosas até o fio Do meu pobre existir, meio partido

Que me leve consigo, adormecido, Ao passar pelo sítio mais sombrio... Me banhe e lave a alma lá no rio Da clara luz do seu olhar querido...

Eu dava o meu orgulho de homem – dava Minha estéril ciência, sem receio, E em débil criancinha me tornava,

Descuidada, feliz, dócil também, Se eu pudesse dormir sobre o teu seio, Se tu fosses, querida, a minha mãe!
QUENTAL, A. Antologia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.

No verso “Do meu pobre existir, meio partido”, o vocábulo destacado é formado pelo mesmo processo de formação de que resulta a palavra destacada em:
Alternativas
Q2305603 Português
Leia o texto a seguir.

Imagem associada para resolução da questão


BECK, Alexandre. Armandinho Três. Florianópolis: A. C. Beck, 2016. p. 46



Na tira, o adjetivo “essencial” apresenta uma regência específica. Segundo as prescrições da gramática normativa, essa mesma regência é identificada no emprego do adjetivo
Alternativas
Q2305601 Português
Leia o Texto 3 para responder a questão

Texto 3

O casamento do século

    Um príncipe se apaixona por uma plebeia, colega de faculdade, pede-a em casamento e recebe a bênção da família real, da Igreja e do restante do mundo em uma história digna dos contos de fada. Diz-se que o casamento do príncipe William com Kate Middleton foi mais esperado que final de Copa do Mundo. Mais de dois bilhões de pessoas acompanharam a cerimônia, realizada na Abadia de Westminster, no dia 29 de abril de 2011.

Disponível em: <https://super.abril.com.br/coluna/superlistas/5-casamentos-reais-que-abalaram-o-reino-unido>. Acesso em: 06 out. 2023.
No trecho do texto “Um príncipe se apaixona por uma plebeia, colega de faculdade, pede-a em casamento”, o emprego das vírgulas é justificado, segundo a gramática normativa, por um fenômeno sintático. Em qual alternativa a(s) vírgula(s) é(são) empregada(s) pela mesma razão? 
Alternativas
Q2305600 Português
Leia o Texto 3 para responder a questão

Texto 3

O casamento do século

    Um príncipe se apaixona por uma plebeia, colega de faculdade, pede-a em casamento e recebe a bênção da família real, da Igreja e do restante do mundo em uma história digna dos contos de fada. Diz-se que o casamento do príncipe William com Kate Middleton foi mais esperado que final de Copa do Mundo. Mais de dois bilhões de pessoas acompanharam a cerimônia, realizada na Abadia de Westminster, no dia 29 de abril de 2011.

Disponível em: <https://super.abril.com.br/coluna/superlistas/5-casamentos-reais-que-abalaram-o-reino-unido>. Acesso em: 06 out. 2023.
No texto, fragmento de uma reportagem, o segmento “na Abadia de Westminster, no dia 29 de abril de 2011” exerce a função de organizador textual e estabelece uma relação lógico-semântica de
Alternativas
Q2305518 Português

Leia o texto a seguir.


Mãe

Mãe – que adormente este viver dorido.

E me vele esta noite de tal frio,

E com as mãos piedosas até o fio

Do meu pobre existir, meio partido


Que me leve consigo, adormecido,

Ao passar pelo sítio mais sombrio...

Me banhe e lave a alma lá no rio

Da clara luz do seu olhar querido...


Eu dava o meu orgulho de homem – dava

Minha estéril ciência, sem receio,

E em débil criancinha me tornava,


Descuidada, feliz, dócil também,

Se eu pudesse dormir sobre o teu seio,

Se tu fosses, querida, a minha mãe!

QUENTAL, A. Antologia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.



No verso “Do meu pobre existir, meio partido”, o vocábulo destacado é formado pelo mesmo processo de formação de que resulta a palavra destacada em:

Alternativas
Q2305411 Português
Texto CB1A1

        Muitas regiões do mundo, inclusive o Brasil, estão vivendo o chamado “paradoxo verde”, expressão cunhada pelo economista alemão Hans-Werner Sinn (2008) para se referir a como políticas climáticas mais restritivas podem exercer pressão crescente sobre os preços de energia e ter efeitos indesejáveis, como incentivar a antecipação da extração e produção de combustíveis fósseis, acelerando, portanto, as mudanças climáticas. Um aspecto crucial é a necessidade de acordos internacionais que mantenham de maneira eficaz e justa grandes quantidades remanescentes de combustíveis fósseis no solo. O estudo recente de Welsby, publicado na revista Nature em 2021, mostra que a produção existente de carvão, petróleo e gás deve ser descontinuada. Mesmo quando governos não controlam diretamente a produção, suas leis, políticas e acordos podem definir, em grande medida, quanto é extraído e produzido. O BOGA (Beyond Oil and Gas Alliance) é um exemplo recente de acordo internacional que pode redefinir o futuro do setor de petróleo e gás (O&G – oil and gas).
         Emissões evitadas hoje tornam menos arriscada a necessidade de medidas drásticas, ainda não suficientemente desenvolvidas, como projetos de captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) e de tecnologias de emissões negativas (NET), comumente citados em anúncios de empresas do setor de O&G. Ademais, quanto mais cedo sofrermos os impactos das mudanças climáticas, mais cedo e por mais tempo teremos impactos físicos que levam a danos sociais e econômicos. Nesse sentido, emissões evitadas hoje valem mais do que emissões evitadas no futuro; mais do que metas de emissão zero em 2050, são necessárias ações imediatas nos próximos anos, para reduzir rapidamente as emissões de gases do efeito estufa. No futuro, grandes nomes da indústria de O&G podem ser conhecidos como aqueles que negligenciaram a ciência e não enfrentaram o desafio da emergência climática quando ainda tinham tempo. Por outro lado, podem aproveitar a já estreita janela de oportunidade para liderar uma nova economia cada vez mais eficiente, interconectada e limpa.        

B. S. L. Cunha et al. O passado, o presente e o futuro da indústria de O&G frente à crise climática. In: Ensaio Energético, nov. 2021 (com adaptações)

Em relação ao uso dos sinais de pontuação e a outros aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o item seguinte. 


No terceiro período do primeiro parágrafo, a retirada da vírgula após “2021” manteria a correção gramatical do texto.

Alternativas
Q2305407 Português
Texto CB1A1

        Muitas regiões do mundo, inclusive o Brasil, estão vivendo o chamado “paradoxo verde”, expressão cunhada pelo economista alemão Hans-Werner Sinn (2008) para se referir a como políticas climáticas mais restritivas podem exercer pressão crescente sobre os preços de energia e ter efeitos indesejáveis, como incentivar a antecipação da extração e produção de combustíveis fósseis, acelerando, portanto, as mudanças climáticas. Um aspecto crucial é a necessidade de acordos internacionais que mantenham de maneira eficaz e justa grandes quantidades remanescentes de combustíveis fósseis no solo. O estudo recente de Welsby, publicado na revista Nature em 2021, mostra que a produção existente de carvão, petróleo e gás deve ser descontinuada. Mesmo quando governos não controlam diretamente a produção, suas leis, políticas e acordos podem definir, em grande medida, quanto é extraído e produzido. O BOGA (Beyond Oil and Gas Alliance) é um exemplo recente de acordo internacional que pode redefinir o futuro do setor de petróleo e gás (O&G – oil and gas).
         Emissões evitadas hoje tornam menos arriscada a necessidade de medidas drásticas, ainda não suficientemente desenvolvidas, como projetos de captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) e de tecnologias de emissões negativas (NET), comumente citados em anúncios de empresas do setor de O&G. Ademais, quanto mais cedo sofrermos os impactos das mudanças climáticas, mais cedo e por mais tempo teremos impactos físicos que levam a danos sociais e econômicos. Nesse sentido, emissões evitadas hoje valem mais do que emissões evitadas no futuro; mais do que metas de emissão zero em 2050, são necessárias ações imediatas nos próximos anos, para reduzir rapidamente as emissões de gases do efeito estufa. No futuro, grandes nomes da indústria de O&G podem ser conhecidos como aqueles que negligenciaram a ciência e não enfrentaram o desafio da emergência climática quando ainda tinham tempo. Por outro lado, podem aproveitar a já estreita janela de oportunidade para liderar uma nova economia cada vez mais eficiente, interconectada e limpa.        

B. S. L. Cunha et al. O passado, o presente e o futuro da indústria de O&G frente à crise climática. In: Ensaio Energético, nov. 2021 (com adaptações)

Em relação ao emprego dos elementos de coesão no texto CB1A1, julgue o próximo item.


No primeiro período do primeiro parágrafo, o vocábulo “como”, em sua última ocorrência, introduz exemplos de “políticas climáticas mais restritivas”.

Alternativas
Q2305405 Português
Texto CB1A1

        Muitas regiões do mundo, inclusive o Brasil, estão vivendo o chamado “paradoxo verde”, expressão cunhada pelo economista alemão Hans-Werner Sinn (2008) para se referir a como políticas climáticas mais restritivas podem exercer pressão crescente sobre os preços de energia e ter efeitos indesejáveis, como incentivar a antecipação da extração e produção de combustíveis fósseis, acelerando, portanto, as mudanças climáticas. Um aspecto crucial é a necessidade de acordos internacionais que mantenham de maneira eficaz e justa grandes quantidades remanescentes de combustíveis fósseis no solo. O estudo recente de Welsby, publicado na revista Nature em 2021, mostra que a produção existente de carvão, petróleo e gás deve ser descontinuada. Mesmo quando governos não controlam diretamente a produção, suas leis, políticas e acordos podem definir, em grande medida, quanto é extraído e produzido. O BOGA (Beyond Oil and Gas Alliance) é um exemplo recente de acordo internacional que pode redefinir o futuro do setor de petróleo e gás (O&G – oil and gas).
         Emissões evitadas hoje tornam menos arriscada a necessidade de medidas drásticas, ainda não suficientemente desenvolvidas, como projetos de captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) e de tecnologias de emissões negativas (NET), comumente citados em anúncios de empresas do setor de O&G. Ademais, quanto mais cedo sofrermos os impactos das mudanças climáticas, mais cedo e por mais tempo teremos impactos físicos que levam a danos sociais e econômicos. Nesse sentido, emissões evitadas hoje valem mais do que emissões evitadas no futuro; mais do que metas de emissão zero em 2050, são necessárias ações imediatas nos próximos anos, para reduzir rapidamente as emissões de gases do efeito estufa. No futuro, grandes nomes da indústria de O&G podem ser conhecidos como aqueles que negligenciaram a ciência e não enfrentaram o desafio da emergência climática quando ainda tinham tempo. Por outro lado, podem aproveitar a já estreita janela de oportunidade para liderar uma nova economia cada vez mais eficiente, interconectada e limpa.        

B. S. L. Cunha et al. O passado, o presente e o futuro da indústria de O&G frente à crise climática. In: Ensaio Energético, nov. 2021 (com adaptações)

Em relação ao emprego dos elementos de coesão no texto CB1A1, julgue o próximo item.


No segundo período do último parágrafo, o vocábulo “Ademais” é empregado para reforçar e retomar o argumento apresentado no período imediatamente anterior.

Alternativas
Q2305403 Português
Texto CB1A1

        Muitas regiões do mundo, inclusive o Brasil, estão vivendo o chamado “paradoxo verde”, expressão cunhada pelo economista alemão Hans-Werner Sinn (2008) para se referir a como políticas climáticas mais restritivas podem exercer pressão crescente sobre os preços de energia e ter efeitos indesejáveis, como incentivar a antecipação da extração e produção de combustíveis fósseis, acelerando, portanto, as mudanças climáticas. Um aspecto crucial é a necessidade de acordos internacionais que mantenham de maneira eficaz e justa grandes quantidades remanescentes de combustíveis fósseis no solo. O estudo recente de Welsby, publicado na revista Nature em 2021, mostra que a produção existente de carvão, petróleo e gás deve ser descontinuada. Mesmo quando governos não controlam diretamente a produção, suas leis, políticas e acordos podem definir, em grande medida, quanto é extraído e produzido. O BOGA (Beyond Oil and Gas Alliance) é um exemplo recente de acordo internacional que pode redefinir o futuro do setor de petróleo e gás (O&G – oil and gas).
         Emissões evitadas hoje tornam menos arriscada a necessidade de medidas drásticas, ainda não suficientemente desenvolvidas, como projetos de captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) e de tecnologias de emissões negativas (NET), comumente citados em anúncios de empresas do setor de O&G. Ademais, quanto mais cedo sofrermos os impactos das mudanças climáticas, mais cedo e por mais tempo teremos impactos físicos que levam a danos sociais e econômicos. Nesse sentido, emissões evitadas hoje valem mais do que emissões evitadas no futuro; mais do que metas de emissão zero em 2050, são necessárias ações imediatas nos próximos anos, para reduzir rapidamente as emissões de gases do efeito estufa. No futuro, grandes nomes da indústria de O&G podem ser conhecidos como aqueles que negligenciaram a ciência e não enfrentaram o desafio da emergência climática quando ainda tinham tempo. Por outro lado, podem aproveitar a já estreita janela de oportunidade para liderar uma nova economia cada vez mais eficiente, interconectada e limpa.        

B. S. L. Cunha et al. O passado, o presente e o futuro da indústria de O&G frente à crise climática. In: Ensaio Energético, nov. 2021 (com adaptações)

Em relação ao emprego dos elementos de coesão no texto CB1A1, julgue o próximo item.


No terceiro período do último parágrafo, a expressão “Nesse sentido” estabelece um vínculo entre o conteúdo do período que ela introduz e o dos dois primeiros períodos do parágrafo.

Alternativas
Q2305369 Português
Vendedor de picolé de SC vira o “Rei do Ovo” e constrói um império no Brasil

Empreendedor desde criança, quando, aos oito anos decidiu vender picolé na praia do Rincão, sul de Santa Catarina, o empresário Ricardo Faria, 48 anos, hoje é acionista principal de negócios bilionários no agro brasileiro. É fundador e presidente do conselho da Granja Faria, que tem sede em Lauro Müller, SC, e atuação nacional, com produção de 16 milhões de ovos por dia.

O número significa a liderança nacional no setor e rendeu a Ricardo Faria o título informal de “Rei do Ovo” do Brasil, que ele não simpatiza. [...] Ricardo Faria é um dos migrantes que vieram quando criança para Santa Catarina. [...]. Nasceu em Niterói, Rio de Janeiro e mudou com a família para Criciúma aos três anos de idade.

Um dos orgulhos de Ricardo Faria é nunca ter tido uma carteira de trabalho. Sentiu o gosto da liberdade de ser empreendedor ainda criança, quando decidiu pilotar o carrinho de picolé sem pedir autorização aos pais, na praia, durante as férias escolares. “[...] ganhava cerca de um salário mínimo por final de semana. Aí pensei: não preciso trabalhar para ninguém. Vou trabalhar para mim. Não tenho carteira de trabalho até hoje”.

[...] em busca de novas ideias em curso na Universidade de Harvard, nos EUA, [...] concluiu que poderia seguir no agronegócio e investir em um setor de “cauda longa” (que significa venda de várias coisas com baixa procura, ao invés de poucas coisas com alta procura).

[...] Estrategista e centrado no trabalho, ele disse que acorda às 4h da madrugada para fazer academia e depois vai trabalhar cedo. Vai até perto das 20 horas e, depois, costuma dormir cedo [...] Vale destacar que horário de trabalho na empresa tem recebido atenção. “A gente respeita os horários de trabalho. Tínhamos uma equipe que trabalhava das 8h da manhã até as 4h da tarde. Aí, a gente inverteu esses números. Passou a ser das 4h (da madrugada) às 8h da noite”, disse ele, observando que era brincadeira.

(Diário Catarinense -13/09/2023. Texto adaptado especialmente para essa prova).
O uso da vírgula está adequando em:
Alternativas
Q2305365 Português
Vendedor de picolé de SC vira o “Rei do Ovo” e constrói um império no Brasil

Empreendedor desde criança, quando, aos oito anos decidiu vender picolé na praia do Rincão, sul de Santa Catarina, o empresário Ricardo Faria, 48 anos, hoje é acionista principal de negócios bilionários no agro brasileiro. É fundador e presidente do conselho da Granja Faria, que tem sede em Lauro Müller, SC, e atuação nacional, com produção de 16 milhões de ovos por dia.

O número significa a liderança nacional no setor e rendeu a Ricardo Faria o título informal de “Rei do Ovo” do Brasil, que ele não simpatiza. [...] Ricardo Faria é um dos migrantes que vieram quando criança para Santa Catarina. [...]. Nasceu em Niterói, Rio de Janeiro e mudou com a família para Criciúma aos três anos de idade.

Um dos orgulhos de Ricardo Faria é nunca ter tido uma carteira de trabalho. Sentiu o gosto da liberdade de ser empreendedor ainda criança, quando decidiu pilotar o carrinho de picolé sem pedir autorização aos pais, na praia, durante as férias escolares. “[...] ganhava cerca de um salário mínimo por final de semana. Aí pensei: não preciso trabalhar para ninguém. Vou trabalhar para mim. Não tenho carteira de trabalho até hoje”.

[...] em busca de novas ideias em curso na Universidade de Harvard, nos EUA, [...] concluiu que poderia seguir no agronegócio e investir em um setor de “cauda longa” (que significa venda de várias coisas com baixa procura, ao invés de poucas coisas com alta procura).

[...] Estrategista e centrado no trabalho, ele disse que acorda às 4h da madrugada para fazer academia e depois vai trabalhar cedo. Vai até perto das 20 horas e, depois, costuma dormir cedo [...] Vale destacar que horário de trabalho na empresa tem recebido atenção. “A gente respeita os horários de trabalho. Tínhamos uma equipe que trabalhava das 8h da manhã até as 4h da tarde. Aí, a gente inverteu esses números. Passou a ser das 4h (da madrugada) às 8h da noite”, disse ele, observando que era brincadeira.

(Diário Catarinense -13/09/2023. Texto adaptado especialmente para essa prova).
Assinale a alternativa em que estão destacados artigo e verbo.
Alternativas
Q2305325 Português
A respeito da concordância dos nomes, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) As milhares de crianças abandonadas encontraram um lar. ( ) Denunciaram muitas empresas fantasmas neste ano. ( ) É necessário, para conseguirmos boa expressão, dignidade.
Alternativas
Q2305322 Português

Etarismo, o preconceito contra os idosos


     No Brasil, o preconceito contra os idosos, chamado de “etarismo”, ainda é um mal muito latente nos dias de hoje. Advindo de estereótipos que fazem parte da construção da sociedade, os preconceitos referem-se à saúde, à capacidade e ao empenho, à idade, à fragilidade, entre outros.

      Algumas crenças fortalecem esses preconceitos, já que versam sobre premissas que não são verdadeiras, como: os idosos não podem trabalhar; as pessoas mais velhas são todas iguais e têm saúde debilitada; os idosos são frágeis; não conseguem resolver suas necessidades básicas; os mais velhos nada têm a contribuir; eles são um ônus econômico para a sociedade. Alguns desses juízos evidenciam uma discriminação a priori por parte da sociedade em relação aos idosos.

      Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que no Brasil 13% da população tem mais de 60 anos, sendo que a partir de 2031 haverá mais idosos do que crianças e adolescentes, e em 2042 essa população alcançará o número de 57 milhões de brasileiros.

      Esses números apontam a necessidade de olharmos para a velhice cada vez de modo mais positivo e real, valorizando todas as vantagens que esse período da vida traz para todos, seja por conta de maior conhecimento sobre a vida. É oportuno lembrar que a população idosa é heterogênea e que quando falamos de idoso, saber de qual idoso estamos tratando.

      O estereótipo de que a idade é um empecilho afeta consideravelmente a vida das pessoas, fazendo com que elas sofram e se afastem do convívio social, ficando mais deprimidas e deixando até mesmo de cuidar de sua saúde.

      Com o intuito de combater o preconceito contra os idosos, lembramos que o Estatuto do Idoso, definido pela Lei Federal nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, prevê uma série de normas com vistas à proteção e à defesa dos direitos da pessoa idosa.

      Uma das formas mais adequadas de combater o etarismo é disseminar informações pertinentes ao tema, a fim de oportunizar que a população de maneira geral tenha conhecimento sobre a velhice.

      Negar o envelhecimento de outras pessoas, discriminando-as por isso, é negar a própria vida, pois todos seguirão pelo mesmo caminho — o do envelhecimento que, aliás, é um privilégio.


(Fonte: SBGG — adaptado.)

Na passagem “No Brasil, o preconceito contra os idosos [...]”, a vírgula é empregada com a finalidade de indicar:
Alternativas
Q2305278 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto II para responder à questão.

TEXTO II

Um dicionário descritivo tem como papel registrar a existência e o significado das palavras de uma língua e identificar devidamente suas conotações.

As palavras vulgares ou ofensivas estão nos nossos dicionários porque também fazem parte do léxico de uma língua. Nossos verbetes contêm etiquetas que refletem o emprego vulgar ou ofensivo de tais palavras.

Acompanhamos a evolução da linguagem ofensiva através dos tempos e integramos as mudanças verificadas, de maneira a retratar uma língua tal como ela é usada. As alterações que fazemos fundamentam-se em observações empíricas coletadas e analisadas pela nossa equipe de pesquisa linguística.

Ficamos sempre gratos quando nossos utilizadores nos informam de casos que parecem não estar de acordo com nossos rigorosos padrões de qualidade, seja porque as sensibilidades culturais vão se alterando, seja por outras razões.

Disponível em: https://languages.oup.com/google-dictionarypt/. Acesso em: 10 jun.2021
Leia este trecho.
“As alterações que fazemos fundamentam-se em observações empíricas coletadas e analisadas pela nossa equipe de pesquisa linguística.”
Em relação às classes de palavras, é correto afirmar que
Alternativas
Q2305272 Português
É correto afirmar que, no período
Alternativas
Q2305271 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto I para responder à questão.

TEXTO I

Varrer as redes sociais para debaixo do tapete não é solução

O Brasil caminha para fechar o ano com mais de 171 milhões de usuários de redes sociais, de acordo com o portal de estatísticas Statisa. Desse contingente, fazem parte crianças e jovens que, mesmo sem idade para oficialmente criarem contas e perfis nas plataformas, têm algum tipo de contato com o conteúdo que transita por elas. Diante desse fato, há dois caminhos possíveis: proibir ou educar. A proibição, embora tentadora, significa ignorar que pré-adolescentes e adolescentes já estão expostos ao que as redes sociais têm de melhor e de pior, sem que necessariamente estejam preparados para fazer essa distinção. Educar é trabalhoso, mas talvez seja a solução mais efetiva diante daquilo que parece um caminho sem volta: a influência de novas tecnologias digitais na maneira como nos comunicamos, interagimos com o mundo e vivemos.

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo decidiu bloquear o uso de redes sociais e streamings (como Netflix e Globoplay) nas escolas estaduais, argumentando que a restrição visa “garantir um ambiente adequado para o aprendizado e evitar usos considerados inapropriados e / ou excessivo de redes, que podem prejudicar a qualidade da conexão e interferir no andamento das atividades pedagógicas”.

Enxergar tais plataformas apenas como obstáculo é, de certa forma, se eximir da responsabilidade de guiar seu uso consciente e crítico. É privar os estudantes do acesso a conteúdos que podem enriquecer as aulas e torná-las mais conectadas com a realidade em que vivem. É dificultar o exercício da autoexpressão, já que jovens poderiam usar as redes de maneira positiva para mobilizar e engajar a comunidade escolar na resolução de problemas de sua região. Isso não significa uma defesa incondicional das redes. Pelo contrário: só poderemos participar da construção de um ecossistema digital melhor se pudermos conhecê-lo, entendendo a engrenagem por trás das plataformas, seu modelo de negócios, o modus operandi dos algoritmos, o papel dos influenciadores e tantos outros fenômenos que, feliz ou infelizmente, já fazem parte de nossas vidas. [...] Hoje, currículos são construídos levando em consideração a relevância da internet em nossas vidas e a necessidade de “desvendá-la”, de modo a minimizar os riscos e ampliar as oportunidades de quem está conectado. [...]

Educar para as redes proporcionará aos estudantes um olhar mais crítico para consumir as informações que por elas transitam e responsabilidade para produzir e compartilhar conteúdos, entendendo o alcance que sua voz pode ter. A construção de tais competências é também pilar para que as crianças e jovens de hoje se tornem adultos mais conscientes do poder da comunicação, aptos a compreender que as redes sociais podem ser usadas para propagar fake news e discurso de ódio, mas também para o exercício da cidadania e a diversidade de vozes numa sociedade cada vez mais conectada.

Num país de tamanha desigualdade como o Brasil, não se pode ignorar que uma parte dos estudantes sequer conta com internet estável nas escolas. Ainda assim, ignorar a existência das redes sociais não é uma boa solução — e pode, inclusive, ampliar a distância entre os jovens que têm a oportunidade de vivenciá-las com criticidade e aqueles que simplesmente não têm a chance de discuti-las em um ambiente mais seguro e mediado por educadores. Nesse caso, educar é melhor do que proibir.

MACHADO, Daniela. Disponível em: https://www1.folha. uol.com.br/educacao/2023/03/varrer-as-redes-sociais-paradebaixo-do-tapete-nao-e-solucao.shtml. Acesso em: 11 jun. 2023. [Fragmento adaptado]
Assinale a alternativa em que o termo ou expressão em destaque, ao ser substituído(a) pelo termo ou expressão entre parênteses, altera o sentido original do texto.
Alternativas
Q2305268 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto I para responder à questão.

TEXTO I

Varrer as redes sociais para debaixo do tapete não é solução

O Brasil caminha para fechar o ano com mais de 171 milhões de usuários de redes sociais, de acordo com o portal de estatísticas Statisa. Desse contingente, fazem parte crianças e jovens que, mesmo sem idade para oficialmente criarem contas e perfis nas plataformas, têm algum tipo de contato com o conteúdo que transita por elas. Diante desse fato, há dois caminhos possíveis: proibir ou educar. A proibição, embora tentadora, significa ignorar que pré-adolescentes e adolescentes já estão expostos ao que as redes sociais têm de melhor e de pior, sem que necessariamente estejam preparados para fazer essa distinção. Educar é trabalhoso, mas talvez seja a solução mais efetiva diante daquilo que parece um caminho sem volta: a influência de novas tecnologias digitais na maneira como nos comunicamos, interagimos com o mundo e vivemos.

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo decidiu bloquear o uso de redes sociais e streamings (como Netflix e Globoplay) nas escolas estaduais, argumentando que a restrição visa “garantir um ambiente adequado para o aprendizado e evitar usos considerados inapropriados e / ou excessivo de redes, que podem prejudicar a qualidade da conexão e interferir no andamento das atividades pedagógicas”.

Enxergar tais plataformas apenas como obstáculo é, de certa forma, se eximir da responsabilidade de guiar seu uso consciente e crítico. É privar os estudantes do acesso a conteúdos que podem enriquecer as aulas e torná-las mais conectadas com a realidade em que vivem. É dificultar o exercício da autoexpressão, já que jovens poderiam usar as redes de maneira positiva para mobilizar e engajar a comunidade escolar na resolução de problemas de sua região. Isso não significa uma defesa incondicional das redes. Pelo contrário: só poderemos participar da construção de um ecossistema digital melhor se pudermos conhecê-lo, entendendo a engrenagem por trás das plataformas, seu modelo de negócios, o modus operandi dos algoritmos, o papel dos influenciadores e tantos outros fenômenos que, feliz ou infelizmente, já fazem parte de nossas vidas. [...] Hoje, currículos são construídos levando em consideração a relevância da internet em nossas vidas e a necessidade de “desvendá-la”, de modo a minimizar os riscos e ampliar as oportunidades de quem está conectado. [...]

Educar para as redes proporcionará aos estudantes um olhar mais crítico para consumir as informações que por elas transitam e responsabilidade para produzir e compartilhar conteúdos, entendendo o alcance que sua voz pode ter. A construção de tais competências é também pilar para que as crianças e jovens de hoje se tornem adultos mais conscientes do poder da comunicação, aptos a compreender que as redes sociais podem ser usadas para propagar fake news e discurso de ódio, mas também para o exercício da cidadania e a diversidade de vozes numa sociedade cada vez mais conectada.

Num país de tamanha desigualdade como o Brasil, não se pode ignorar que uma parte dos estudantes sequer conta com internet estável nas escolas. Ainda assim, ignorar a existência das redes sociais não é uma boa solução — e pode, inclusive, ampliar a distância entre os jovens que têm a oportunidade de vivenciá-las com criticidade e aqueles que simplesmente não têm a chance de discuti-las em um ambiente mais seguro e mediado por educadores. Nesse caso, educar é melhor do que proibir.

MACHADO, Daniela. Disponível em: https://www1.folha. uol.com.br/educacao/2023/03/varrer-as-redes-sociais-paradebaixo-do-tapete-nao-e-solucao.shtml. Acesso em: 11 jun. 2023. [Fragmento adaptado]
Leia este trecho.

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo decidiu bloquear o uso de redes sociais e streamings (como Netflix e Globoplay) nas escolas estaduais, argumentando que a restrição visa “garantir um ambiente adequado para o aprendizado e evitar usos considerados inapropriados e / ou excessivo de redes, que podem prejudicar a qualidade da conexão e interferir no andamento das atividades pedagógicas”.

Com base na pontuação empregada nesse trecho, é correto afirmar que
Alternativas
Respostas
5941: A
5942: A
5943: C
5944: C
5945: A
5946: C
5947: D
5948: C
5949: E
5950: E
5951: E
5952: C
5953: B
5954: B
5955: B
5956: A
5957: D
5958: A
5959: C
5960: C