Questões de Concurso Comentadas sobre português

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Q2494214 Português
Sobre classes de palavras, seus empregos e suas flexões, de acordo com o que Cegalla descreve, analise as assertivas.
I. As conjunções e as preposições são palavras invariáveis. As primeiras ligam orações ou palavras de uma mesma oração; as segundas, ligam um termo dependente a um termo principal, estabelecendo uma relação entre ambos.
II. Com a função de modificar o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio. Tais vocábulos flexionam em gênero, em número e em grau.
III. Os pronomes pessoais, demonstrativos, indefinidos, possessivos, relativos e interrogativos – ditos substantivos ou adjetivos por substituírem um substantivo ou determiná-lo –, indicam a pessoa do discurso, aquela que participa ou é objeto do ato de comunicação.
Quais estão corretas? 
Alternativas
Q2494212 Português
Instrução: A questão refere ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

Quais são as melhores estratégias para o desenvolvimento do pensamento crítico?

Por Rafael Parente


(Disponível em: www.novaescola.org.br/conteudo/21850/estrategias-desenvolvimento-pensamento-critico – fragmento adaptado, acesso em 04/04/2024)

Segundo Koch, analise as assertivas a seguir, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Na linha 05, “cuja” é uma forma remissiva gramatical presa, que vem relacionada a um nome com o qual concorda em número e gênero; é um pronome relativo.
( ) Na linha 07, “Estas” é uma forma remissiva gramatical livre, que não acompanha um nome dentro de um grupo nominal; é um pronome indefinido.
( ) Na linha 08, “que” é um elemento que garante a conexão lexical no texto.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q2494180 Português
Assinale a alternativa em que, na primeira palavra, há um dígrafo; na segunda, um ditongo; na terceira, um hiato.
Alternativas
Q2494173 Português

Escrever bem


Às vezes vejo-me envolvido em discussões sobre “escrever bem”. Já pensei no assunto e tenho uma ideia formada: ninguém “escreve bem”. Alguns “reescrevem bem” e, com isso, produzem textos mais enxutos, claros e eficientes. O segredo está em ler o que se acabou de escrever, enxergar os excessos, as impropriedades, as palavras ou frases obscuras e meter-lhes a caneta — português arcaico para “deletar”. Donde o mais exato seria dizer que ninguém escreve bem de primeira. Um ou outro achado brilhante pode piscar de repente na frase, e é ótimo quando acontece. Mas, em geral, tudo o que é fácil de ler foi difícil de escrever e vice-versa.

    Reescrever consiste em expurgar o desnecessário. Se um adjetivo não servir de alimento ao substantivo a que se acopla, um dos dois está errado. E há os advérbios de modo que, automaticamente (epa, olha um!), se intrometem no texto e, geralmente (outro!), podem ser apagados sem prejuízo. Certa vez, revisei um livro de autor famoso e joguei fora tantos naturalmentes e principalmentes que dariam para encher um caminhão. O livro melhorou muito. Tenho para mim que os advérbios de modo estão para a escrita assim como os sisos para a boca: só servem para ocupar espaço e produzir cáries.

    Reescrever exige colocar-se no lugar do leitor e perguntar se a informação precisa de certos anexos. Um deles é o “vale ressaltar que...” — ao qual se segue a informação que se quer ressaltar. Experimente cortar o “vale ressaltar” e ir direto à informação. Descobrirá que não perderá nada com isso.

    E, assim como “vale ressaltar”, há o “é bom frisar”, “cabe destacar”, “convém assinalar”, “cumpre notar”, “deve-se salientar”, “importa sublinhar”, “é preciso enfatizar”, “realçar”, “atentar”, “caracterizar” etc. e, claro, “pontuar” (por que não “virgular”?). Pesos mortos, inúteis.

    O papel aceita tudo, como sabemos. Mas muitos leitores não.



(CASTRO, Ruy. Escrever bem. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 set. 2023. Opinião, p. 2. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/09/escrever-bem.shtml).

Assinale a alternativa em que é feita uma análise CORRETA de um fato linguístico do texto.
Alternativas
Q2494035 Português
Texto 2 

Língua

Gosto de sentir a minha língua roçar a língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar a criar confusões de prosódias
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores e furtem cores como camaleões

Gosto do Pessoa na pessoa da rosa no Rosa
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior?
E quem há de negar que esta lhe é superior?

E deixe os Portugais morrerem à míngua
Minha pátria é minha língua
Fala Mangueira, fala!

Flor do Lácio Sambódromo, Lusamérica latim em pó
O que quer, o que pode essa língua?

Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó
O que quer, o que pode essa língua?

Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó
O que quer, o que pode essa língua?

Vamos atentar para a sintaxe dos paulistas
E o falso inglês relax dos surfistas
Sejamos imperialistas, cadê? Sejamos imperialistas!
Vamos na velô da dicção choo-choo de Carmem Miranda
E que o Chico Buarque de Holanda nos resgate
E xeque-mate explique-nos Luanda
Ouçamos com atenção os deles e os delas da tv Globo

Sejamos o lobo do lobo do homem
Lobo do lobo do lobo do homem
Adoro nomes, nomes em ã
De coisas como rã e ímã
Ímã, ímã, ímã, ímã, ímã, ímã, ímã

Nomes de nomes
Como Scarlet, Moon, de Chevalier,
Glauco Mattoso e Arrigo Barnabé
E Maria da Fé e Arrigo Barnabé

Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó
O que quer, o que pode esta língua?

Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó
O que quer, o que pode esta língua?

Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó
O que quer, o que pode esta língua?

Incrível, é melhor fazer uma canção
Está provado que só é possível filosofar em alemão
Se você tem uma ideia incrível, é melhor fazer uma canção
Está provado que só é possível filosofar em alemão

Blitz quer dizer corisco
Hollywood quer dizer Azevedo
E o Recôncavo, e o Recôncavo, e o Recôncavo meu medo
A língua é minha pátria
E eu não tenho pátria, tenho mátria
E quero frátria

A língua é minha pátria
E eu não tenho pátria, tenho mátria
E quero frátria
A língua é minha pátria
E eu não tenho pátria, tenho mátria
E quero frátria

Poesia concreta, prosa caótica
Ótica futura
Samba rap, chic left com banana
Será que ele está no Pão de Açúcar?

Tá craude brô, você e tu, lhe amo
Qué que eu te faço, nego?
Bote ligeiro!

Ma' de brinquinho, Ricardo, teu tio vai ficar desesperado!
Ó Tavinho, põe esta camisola pra dentro
Assim mais pareces um espantalho!
I'd like to spend some time in Mozambique
Arigatô, arigatô!

Nós canto-falamos como quem inveja negros
Que sofrem horrores no gueto do Harlem
Livros, discos, vídeos à mancheia
E deixa que digam, que pensem, que falem
Compositores: Emanuel Viana Teles Veloso Caetano


(Apenas para uso não comercial. Dados de Musixmatch: O Maior Catálogo de Letras do Mundo. Disponível em: https://www.musixmatch.com/. By Caetano Veloso, Elza Soares.)
No fragmento: “Livros, discos, vídeos à mancheia”, marque a alternativa que melhor explica as regras gramaticais.
Alternativas
Respostas
1871: D
1872: B
1873: C
1874: B
1875: D