Questões de Concurso Comentadas sobre português

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Q3031471 Português
Um cartão de Paris

     Passei o dia trabalhando; li longamente um livro, tomando notas; revi horas e horas as provas de um livro de poesias de um amigo. Quando me ergui e fui à varanda olhar o mar, o farol já estava pulsando na escuridão com suas luzes brancas e vermelhas, um ou outro barco de pescador que passava era apenas um arfar surdo de motor e uma ou duas indecisas luzinhas. Os pássaros já se tinham ido; de manhã eu vira rolas se amando sobre o telhado e andorinhas no ar, eram pequenas e escuras e pareciam muito inquietas; também apareceram os sanhaços, há tanto tempo sumidos. Agora todos se tinham ido, e eu me sentia fatigado e náufrago nesse começo de noite. Onde dormem os urubus? – indagava, inquieto, Jayme Ovalle, e depois explicava a Vinicius de Moraes por que os açougues, à noite, ficam de luzes acesas: “A carne é vaidosa”.
     Quando eu era criança não conseguia separar o Céu da religião do céu da minha terra mesmo, aquele que pairava sobre os morros e o rio. Por isso sempre imaginei o Céu cheio de passarinhos, todos os passarinhos vindos comer nas nossas palmas. Quantas saíras! Tucanos, araras lindas, papagaios peripatéticos contando histórias, a capengar de um lado para outro, como velhos marujos do ar – e chusmas de coleirinhos do brejo! Pavões!
     Agora não tenho mais céu nenhum, nem com pássaros nem com anjos; e o meu céu de praia está escuro, com as estrelas brilhando fracas no ar enevoado. Mas como é fácil de alegrar meu coração! Recebo um cartão de Paris, não é de amante nem namorada, é apenas uma recente amiga; mas como foi gentil em se lembrar de mim, em me mandar seu abraço, e como está linda na fotografia! Essa delicadeza gratuita me faz bem. Ganhei meu dia, ganhei minha noite, já não me sinto mais sozinho na varanda triste.
     Se a velhice tem alguma coisa abençoada é permitir essas amizades realmente isentas de malícia. Sentimento tranquilo, sem ciúme. Mas ainda assim com uma delicadeza toda especial, com um sabor lírico muito leve. Esse cartão de Paris me fez bem, um grande bem.

(BRAGA, Rubem, Um cartão de Paris. Seleção e organização de Domício Proença Filho, Record, 1997, pp. 108-110. Publicada, anteriormente, n' O Estado de S. Paulo, de 09/1990. Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/. Acesso em: 12/06/2024.)
De modo a designar um grupo de indivíduos, objetos ou seres da mesma espécie, a língua dispõe de vocábulos conhecidos como coletivos. Um exemplo do uso de termo que se encaixa nessa categoria se dá sublinhado em:
Alternativas
Q3031469 Português

Para responder à questão, leia a tira a seguir.


Disponível em: https://www.instagram.com/p/C9-4nosR7df/. Acesso em: 30 jul. 2024.

No tocante à análise linguística da tira, julgue as afirmativas a seguir.


I- Na oração “Eu não ligo para beleza”, temos um predicado verbo-nominal.


II- O erro ortográfico verificado na palavra “paiaçada” está a serviço da construção do efeito de sentido de humor da tira.


III- Na oração “fica fazendo paiaçada”, temos um sujeito indeterminado.


IV- A expressão “Além de feio” atua como adjunto adverbial.


É CORRETO o que se afirma apenas em:

Alternativas
Q3031468 Português

Para responder à questão, leia a tira a seguir.


Disponível em: https://www.instagram.com/p/C9-4nosR7df/. Acesso em: 30 jul. 2024.

No período composto “O importante é que ele me faz rir”, a oração em destaque se classifica CORRETAMENTE como uma oração subordinada:
Alternativas
Q3031464 Português

Leia a charge a seguir para responder à questão.


Fonte: Quino. Malfada. Disponível em: https://www.instagram.com/p/C6B1HyOu1rk/. Acesso em: 30 jul. 2024.

A respeito da análise linguística da charge, é CORRETO afirmar que: 

Alternativas
Q3031441 Português

Para responder a questão, leia o texto V.


Texto V


Fonte: Quino. Mafalda. Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/39617671711906286/. Acesso em: 25 jul. 2024.

Ainda com relação ao enunciado presente no último quadrinho da tira (“Bem que dizem que repartir é morrer um pouco"), analise as assertivas abaixo.


I- As duas ocorrências da palavra que correspondem à mesma função sintática.


II- A segunda ocorrência da palavra que atende à função sintática de conjunção integrante.


III- Os verbos repartir e morrer e estão no infinitivo.


IV- Em “ Bem que dizem ”, tem-se uma oração sem sujeito.


É CORRETO o que se afirma apenas em:

Alternativas
Q3031440 Português

Para responder a questão, leia o texto V.


Texto V


Fonte: Quino. Mafalda. Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/39617671711906286/. Acesso em: 25 jul. 2024.

No período composto “Bem que dizem que repartir é morrer um pouco ”, a oração em destaque se classifica do ponto de vista  sintático como uma:
Alternativas
Q3031438 Português

Para responder à questão, leia o texto IV.


Texto IV


Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/516999232226210857/. Acesso em: 15 jul. 2024.  

Analise as assertivas abaixo.


I- A oração “Cortamos a sua carne” não apresenta um problema de coerência textual.


II- As relações lógico-semânticas presentes na oração “Cortamos a sua carne” em relação à frase “na hora e a seu gosto” geram um efeito de sentido humorístico não pretendido.


III- Ao reescrever “Cortamos a sua carne” por “Fatiamos a sua carne”, o problema de coerência textual é resolvido.


IV- A forma verbal Aperte está conjugada no modo subjuntivo.


É CORRETO o que se afirma apenas em:

Alternativas
Q3031437 Português

O Texto III é uma tira a seguir. Leia-a atentamente para responder a questão.

Texto III


                              

Disponível em: https://www.instagram.com/p/C87vmlEPJmS/?img_index=1. Acesso em: 15 jul. 2024.  

Leia o período composto presente no primeiro quadrinho:


Perco o amigo, mas não perco a piada.


A oração em destaque é CORRETAMENTE classificada como:  

Alternativas
Q3031436 Português

O Texto III é uma tira a seguir. Leia-a atentamente para responder a questão.

Texto III


                              

Disponível em: https://www.instagram.com/p/C87vmlEPJmS/?img_index=1. Acesso em: 15 jul. 2024.  

Acerca da tira, analise as assertivas abaixo.


I- A pergunta de Dolores no último quadrinho dispara o efeito de humor da tira.


II- O valor argumentativo de Então no segundo quadrinho desvincula a pergunta de Dolores à afirmação de Dona Anésia no primeiro quadrinho e estabelece a noção semântica de tempo.


III- A pergunta de Dolores no segundo quadrinho investe a afirmação de Dona Anésia no primeiro quadrinho de um valor semântico de contradição.


IV- A partícula expletiva É que no terceiro quadrinho tem o valor de realce e não exerce nenhuma função sintática.


V- No último quadrinho, o enunciado “É que você é à prova de piadas”, caso se troque prova por teste, considerando-se apenas o aspecto da regência, não ocorre a presença de preposição antes do artigo . o.


É CORRETO o que se afirma apenas em:

Alternativas
Q3031431 Português

Leia atentamente o texto I para responder a questão. 


Texto I - MEMÓRIA: ESQUECER PARA LEMBRAR 


Nossas cabeças estão cada vez mais cheias. Ao mesmo tempo, esquecemos cada vez mais coisas. A explicação disso acaba de ser descoberta – e é surpreendente


Por Bruno Garattoni e Gisela Blanco 


Atualizado em 31 mar. 2017, 11h56 - Publicado em 5 fev. 2011, 22h00  


    Você conhece uma pessoa e logo depois esquece o nome dela? Nunca sabe onde largou as chaves de casa, a carteira, os óculos? Vai ao supermercado e sempre deixa de comprar alguma coisa porque não se lembra? E de vez em quando, bem no meio de uma conversa, para e se pergunta sobre o que é que estava falando mesmo? Você não é o único. Bem-vindo ao mundo moderno. Devem existir uns 6 bilhões de pessoas com o mesmo problema. No meio de tudo o que escolhemos e temos para fazer é difícil se lembrar de alguma coisa. Isso você já sabe. O que você não sabe é que a sua memória tem uma capacidade incrível, muito maior do que jamais imaginou. E a chave para dominá-la não é tentar se lembrar de cada vez mais coisas: é aprender a esquecer.

     [...] Por que esquecemos quando queremos lembrar? A resposta acaba de ser descoberta, e vai contra tudo o que sempre se pensou sobre memória. A ciência sempre acreditou que uma memória puxa a outra, ou seja, lembrar-se de uma coisa ajuda a recordar outras. Em muitos casos, isso é verdade (é por isso que, quando você se lembra de uma palavra que aprendeu na aula de inglês, por exemplo, logo em seguida outras palavras vêm à cabeça. Mas um estudo revolucionário, que foi publicado por cientistas ingleses e está causando polêmica entre os especialistas, descobriu o oposto. Quando você se lembra de algo, isso pode gerar uma consequência negativa – enfraquecer as outras memórias armazenadas no cérebro. “O enfraquecimento acontece porque se lembrar de uma coisa é como reaprendê-la”, explica o psicólogo James Stone, da Universidade de Sheffield. Vamos explicar.

     As memórias são formadas por conexões temporárias, ou permanentes, entre os neurônios. Suponha que você pegue um papelzinho onde está escrito um endereço de rua. O seu cérebro usa um grupo de neurônios para processar essa informação. Para memorizá-la, fortalece as ligações entre eles – e aí, quando você quiser se lembrar do endereço, ativa esses mesmos neurônios. Beleza. Só que nesse processo parte do cérebro age como se tal informação (o endereço de rua) fosse uma coisa inteiramente nova, que deve ser aprendida. E esse pseudoaprendizado acaba alterando, ainda que só um pouquinho, as conexões entre os neurônios. Isso interfere com outros grupos de neurônios, que guardavam outras memórias, e chegamos ao resultado: ao se lembrar de uma coisa, você esquece outras. [...] 

    “Esquecer faz parte de uma memória saudável”, afirma o neurocientista Ivan Izquierdo, diretor do centro de memória da PUC-RS e autor do livro A Arte de Esquecer. Até 99% das informações que vão para a memória somem alguns segundos ou minutos depois. Isso é um mecanismo de limpeza que ajuda a otimizar o trabalho do cérebro. Se tudo ficasse na cabeça para sempre, ele viraria um depósito de entulho. Isso nos tornaria incapazes de focar em qualquer coisa e atrapalharia bastante o dia-a-dia. Afinal, para que saber onde você estacionou o carro na semana passada? O importante é se lembrar de onde o deixou hoje de manhã. O esquecimento também é um trunfo da evolução. Imagine se as mulheres pudessem se lembrar exatamente, nos mínimos e mais arrepiantes detalhes, a dor que sentiram durante o parto? Provavelmente não teriam outros filhos. Aliás, recordar-se de tudo pode ter efeitos psicológicos graves. É o caso da americana Jill Price, de 44 anos [...]. Ela sabe tudo o que aconteceu, comeu e fez em cada dia dos últimos 29 anos. Por causa disso, tem problemas psiquiátricos e sofre para levar uma vida normal. “Imagine se você conseguisse se lembrar de todos os erros que já cometeu”, explica. Seria horrível. [...]

GAROTTINI, Bruno; BLANCO, Gisele, Memória: esquecer para lembrar. 31 mar. 2017. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/memoria-esquecer-para-Memória: lembrar. Acesso em: 15 jul. 2024. Adaptado.

No tocante aos aspectos estruturais e semânticos do texto, considere as assertivas que se seguem.

 

I- O substantivo Beleza (terceiro parágrafo), no terceiro parágrafo, instaura um registro de linguagem impróprio ao propósito comunicativo da reportagem.


II- No texto, as expressões E ai e Beleza (terceiro parágrafo) são expressões do registro informal da linguagem e são empregadas  para deixar o texto mais atraente para o seu público-alvo.


III- O pronome demonstrativo Isso (em todo texto) não tem participação na sequenciação textual.


IV- A expressão dia-a-dia (quarto parágrafo) não está escrita corretamente. 


É CORRETO o que se afirma apenas em:

Alternativas
Q3031385 Português
Significado mole em palavra dura

    Uma característica engraçada das palavras é o fato de terem significados mais ou menos precisos. É conveniente, para que a gente consiga comunicar. Por exemplo, se eu disser que uma rocha é mole, talvez as pessoas fiquem confusas. Em princípio, a palavra “mole” não se aplica a rochas – que, de acordo com a nossa experiência, são duras.
    O mundo digital, no entanto, tem uma semântica própria, em que as palavras significam o contrário do que querem dizer na vida real. A palavra “conteúdo”, por exemplo, significa quase sempre “ausência de conteúdo”. É curioso. A frase “vou criar um conteúdo filmando o meu gato dormindo” quer dizer, na verdade, “vou produzir um pouco de vácuo”.
    A palavra “amigo”, no Facebook, significa muitas vezes o contrário do que vem nos dicionários. No Facebook, é possível ser amigo de pessoas que nem conhecemos. Diga-se que essa é, por vezes, a maneira mais eficaz de nutrir amizade por alguém. Mas não é esse o significado do termo.
    Por outro lado, a palavra “seguidor” não significa, nas redes sociais, discípulo ou partidário. É mais frequente significar “pessoa que nos observa porque tem interesse na nossa queda”. São seguidores que vêm atrás de nós porque pretendem nos dar uma rasteira.
    A palavra cujo significado mudou mais radicalmente foi “compartilhar”. Compartilhar, fora do mundo digital, é um ato de generosidade. Quando, por exemplo, compartilhamos um pão com alguém, isso quer dizer que lhe damos um pouco do nosso pão. Nas redes sociais, o ato não é exatamente generoso, uma vez que compartilhar significa, na verdade, exibir.
    Alguém que compartilha a fotografia de um pão não oferece nada aos outros. Quem compartilha uma foto do seu carro novo não dá carona a quem vê. Quando alguém compartilha imagens das suas férias, normalmente até ganha dinheiro com isso, porque uma agência de viagens, uma companhia aérea ou um hotel estão pagando. Sinto em dizer que esse dinheiro também não é compartilhado. O alambique das redes sociais transforma a mesquinhez da exibição na nobreza da partilha. É ótimo.

(PEREIRA, Ricardo Araújo. Significado mole em palavra dura. Jornal Folha de S. Paulo, 2024. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ricardo-araujo-pereira/. Acesso em: 26/05/2024. Adaptado.)
Os adjetivos são determinantes dos substantivos, podendo-lhes atribuir características objetivas ou subjetivas. Assinale a alternativa em que o adjetivo destacado, empregado com valor subjetivo, revela um juízo de valor por parte do enunciador.
Alternativas
Q3031382 Português
Significado mole em palavra dura

    Uma característica engraçada das palavras é o fato de terem significados mais ou menos precisos. É conveniente, para que a gente consiga comunicar. Por exemplo, se eu disser que uma rocha é mole, talvez as pessoas fiquem confusas. Em princípio, a palavra “mole” não se aplica a rochas – que, de acordo com a nossa experiência, são duras.
    O mundo digital, no entanto, tem uma semântica própria, em que as palavras significam o contrário do que querem dizer na vida real. A palavra “conteúdo”, por exemplo, significa quase sempre “ausência de conteúdo”. É curioso. A frase “vou criar um conteúdo filmando o meu gato dormindo” quer dizer, na verdade, “vou produzir um pouco de vácuo”.
    A palavra “amigo”, no Facebook, significa muitas vezes o contrário do que vem nos dicionários. No Facebook, é possível ser amigo de pessoas que nem conhecemos. Diga-se que essa é, por vezes, a maneira mais eficaz de nutrir amizade por alguém. Mas não é esse o significado do termo.
    Por outro lado, a palavra “seguidor” não significa, nas redes sociais, discípulo ou partidário. É mais frequente significar “pessoa que nos observa porque tem interesse na nossa queda”. São seguidores que vêm atrás de nós porque pretendem nos dar uma rasteira.
    A palavra cujo significado mudou mais radicalmente foi “compartilhar”. Compartilhar, fora do mundo digital, é um ato de generosidade. Quando, por exemplo, compartilhamos um pão com alguém, isso quer dizer que lhe damos um pouco do nosso pão. Nas redes sociais, o ato não é exatamente generoso, uma vez que compartilhar significa, na verdade, exibir.
    Alguém que compartilha a fotografia de um pão não oferece nada aos outros. Quem compartilha uma foto do seu carro novo não dá carona a quem vê. Quando alguém compartilha imagens das suas férias, normalmente até ganha dinheiro com isso, porque uma agência de viagens, uma companhia aérea ou um hotel estão pagando. Sinto em dizer que esse dinheiro também não é compartilhado. O alambique das redes sociais transforma a mesquinhez da exibição na nobreza da partilha. É ótimo.

(PEREIRA, Ricardo Araújo. Significado mole em palavra dura. Jornal Folha de S. Paulo, 2024. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ricardo-araujo-pereira/. Acesso em: 26/05/2024. Adaptado.)
Considerando as definições e exemplos apontados no texto em relação ao emprego de determinados termos pertencentes ao campo semântico das redes sociais, o autor evidencia o dinamismo da linguagem no tocante à capacidade de alteração do significado das palavras, conforme as demandas sociocomunicativas dos falantes da língua. Esse fenômeno é chamado de:
Alternativas
Q3031233 Português


LOBATO, Isabela. Fóssil sugere que humanos habitam a América há mais tempo do que se sabia. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/fossil

sugere-que-humanos-habitam-a-america-ha-mais-tempo-do-que-se-sabia/. Acesso em 22 de julho de 2024 [com supressões].

Levando-se em conta o trecho “[...], mas são iguais às tipicamente encontradas nos ossos de animais consumidos por caçadores-coletores nos tempos antigos” (linhas 7 e 8), julgue os itens abaixo:

I. O uso do acento grave utilizado no trecho se explica porque o vocábulo „iguais‟ exige a preposição „a‟ e o substantivo „marcas‟ (subentendido) admite a anteposição do artigo feminino no plural „as‟;
II. A vírgula antes da conjunção „mas‟ pode ser suprimida, sem que isso viole as regras preconizadas pela tradição normativa;
III. A expressão „nos tempos antigos‟ não poderia, na posição em que está, receber uma vírgula antes da preposição contraída „nos‟.

Marque a opção CORRETA: 
Alternativas
Q3031194 Português
Assinale a alternativa que apresenta um adjetivo composto:
Alternativas
Q3031193 Português
Sobre as classes gramaticais, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q3031045 Português
Veja a importância da leitura para a saúde mental e neurológica

   Com frequência, ouve-se dizer que a leitura é fundamental para uma boa educação, o que é algo inegável. Livros acadêmicos, religiosos, contos, poesias, romances e, até mesmo, aqueles pertencentes à cultura pop oferecem ao leitor um conhecimento amplo e diversificado sobre diversos assuntos, bem como uma melhoria no vocabulário.
    Contudo, um tema que também deveria ser mais debatido é sobre a importância da leitura para a saúde mental e neurológica. Isso porque ela trabalha diferentes regiões do cérebro, que vão desde a área visual até a de processamento e memorização. Por isso, oferece diversos benefícios a curto e longo prazo. Segundo o Dr. Lucas Pizetta de Amorim, psiquiatra da Clínica Revitalis, o hábito de ler aprimora o foco, a concentração e a atenção aos detalhes.
   A longo prazo, por sua vez, a atividade promove o retardo do declínio cognitivo. “Estudos indicam que pessoas que leem regularmente têm um risco menor de desenvolver doenças neurodegenerativas como a demência e o Alzheimer”, acrescenta.
   Além disso, a Dra. Priscila Mageste, médica do sono e curadora de Neurologia na Conexa – ecossistema digital de saúde integral –, revela que, a longo prazo, o hábito de ler beneficia a neuroplasticidade (capacidade cerebral de aprender e se reprogramar), o que leva a melhoras no aprendizado e na interpretação.
   Assim como a saúde neurológica, o bem-estar da mente também é beneficiado pela leitura. Andrea Deis, gestora empresarial e especialista em Neurociências, comenta que a atividade ajuda a reduzir a ansiedade e o estresse, bem como aprimorar as habilidades interpessoais.
    Além disso, esse hábito influencia o comportamento empático. “A leitura nos permite vivenciar diferentes perspectivas e experiências por meio das histórias. Isso pode aumentar nossa empatia e capacidade de compreender emocionalmente o outro”, explica Carolina Porfírio, psicóloga e coordenadora de Saúde Mental na Conexa.
    Para obter os benefícios da leitura, não basta apenas ler uma página de livro por dia, é preciso regularidade. De acordo com Marta Siqueira, psicanalista e psicoterapeuta, o período mínimo indicado de leitura é de quatro horas semanais, podendo ser dividido em sessões diárias de 30 a 60 minutos.
    A profissional também ressalta que, caso precise ler por muito tempo em um determinado dia, o indicado é realizar intervalos de 15 a 20 minutos a cada uma hora. Isso porque o cérebro só consegue se manter concentrado em qualquer atividade por um período de até 90 minutos seguidos. Após isso, ele fica sobrecarregado e a concentração começa a cair.
   Além de estipular um tempo para a leitura, também é preciso encontrar espaços e momentos adequados para a prática. Marta Siqueira comenta que o recomendado é um ambiente iluminado e silencioso. Em relação aos períodos, a profissional sugere os intervalos durante o dia, de manhã e antes de dormir. “Ler antes de dormir pode ajudar a relaxar e melhorar a qualidade do sono. Ler pela manhã pode ser uma ótima maneira de começar o dia com uma mente fresca”, complementa. 
   Adquirir o hábito de ler diariamente requer um pouco de tempo e técnicas certas. Segundo a especialista em Neurociências Andrea Deis, começar com leituras leves e com temas que te interessam, bem como participar de clubes do livro e utilizar aplicativos digitais para ler, são táticas que podem te ajudar nessa empreitada.
   Outra dica é variar o gênero e os autores lidos. “Explore diferentes tipos de livros. Se você não está gostando de um livro, não hesite em abandoná-lo. A diversidade de leituras mantém o hábito interessante e estimulante”, pontua a psicóloga Carolina Porfírio.
   Muitas pessoas que não apresentam o costume de ler já podem ter sido leitoras assíduas um dia. Contudo, esse hábito saudável pode ter sido deixado de lado. A psicoterapeuta Marta Siqueira explica que isso ocorre devido a três fatores principais: falta de propósito, o indivíduo não entende o que a leitura acrescentará em sua vida; falta de tempo, compromissos diários podem reduzir o tempo disponível para leitura; distrações digitais, uso excessivo das redes sociais.
  Portanto, para reverter essa situação, a profissional recomenda estabelecer um propósito inabalável, estimular-se com pequenas recompensas, reduzir o tempo nas redes sociais e colocar a leitura na agenda.
(Disponível em: https://jovempan.com.br/edicase/ Acesso em: julho de 2024.)
Sobre o trecho “Se você não está gostando de um livro, não hesite em abandoná-lo.” (11º§), assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q3031044 Português
Veja a importância da leitura para a saúde mental e neurológica

   Com frequência, ouve-se dizer que a leitura é fundamental para uma boa educação, o que é algo inegável. Livros acadêmicos, religiosos, contos, poesias, romances e, até mesmo, aqueles pertencentes à cultura pop oferecem ao leitor um conhecimento amplo e diversificado sobre diversos assuntos, bem como uma melhoria no vocabulário.
    Contudo, um tema que também deveria ser mais debatido é sobre a importância da leitura para a saúde mental e neurológica. Isso porque ela trabalha diferentes regiões do cérebro, que vão desde a área visual até a de processamento e memorização. Por isso, oferece diversos benefícios a curto e longo prazo. Segundo o Dr. Lucas Pizetta de Amorim, psiquiatra da Clínica Revitalis, o hábito de ler aprimora o foco, a concentração e a atenção aos detalhes.
   A longo prazo, por sua vez, a atividade promove o retardo do declínio cognitivo. “Estudos indicam que pessoas que leem regularmente têm um risco menor de desenvolver doenças neurodegenerativas como a demência e o Alzheimer”, acrescenta.
   Além disso, a Dra. Priscila Mageste, médica do sono e curadora de Neurologia na Conexa – ecossistema digital de saúde integral –, revela que, a longo prazo, o hábito de ler beneficia a neuroplasticidade (capacidade cerebral de aprender e se reprogramar), o que leva a melhoras no aprendizado e na interpretação.
   Assim como a saúde neurológica, o bem-estar da mente também é beneficiado pela leitura. Andrea Deis, gestora empresarial e especialista em Neurociências, comenta que a atividade ajuda a reduzir a ansiedade e o estresse, bem como aprimorar as habilidades interpessoais.
    Além disso, esse hábito influencia o comportamento empático. “A leitura nos permite vivenciar diferentes perspectivas e experiências por meio das histórias. Isso pode aumentar nossa empatia e capacidade de compreender emocionalmente o outro”, explica Carolina Porfírio, psicóloga e coordenadora de Saúde Mental na Conexa.
    Para obter os benefícios da leitura, não basta apenas ler uma página de livro por dia, é preciso regularidade. De acordo com Marta Siqueira, psicanalista e psicoterapeuta, o período mínimo indicado de leitura é de quatro horas semanais, podendo ser dividido em sessões diárias de 30 a 60 minutos.
    A profissional também ressalta que, caso precise ler por muito tempo em um determinado dia, o indicado é realizar intervalos de 15 a 20 minutos a cada uma hora. Isso porque o cérebro só consegue se manter concentrado em qualquer atividade por um período de até 90 minutos seguidos. Após isso, ele fica sobrecarregado e a concentração começa a cair.
   Além de estipular um tempo para a leitura, também é preciso encontrar espaços e momentos adequados para a prática. Marta Siqueira comenta que o recomendado é um ambiente iluminado e silencioso. Em relação aos períodos, a profissional sugere os intervalos durante o dia, de manhã e antes de dormir. “Ler antes de dormir pode ajudar a relaxar e melhorar a qualidade do sono. Ler pela manhã pode ser uma ótima maneira de começar o dia com uma mente fresca”, complementa. 
   Adquirir o hábito de ler diariamente requer um pouco de tempo e técnicas certas. Segundo a especialista em Neurociências Andrea Deis, começar com leituras leves e com temas que te interessam, bem como participar de clubes do livro e utilizar aplicativos digitais para ler, são táticas que podem te ajudar nessa empreitada.
   Outra dica é variar o gênero e os autores lidos. “Explore diferentes tipos de livros. Se você não está gostando de um livro, não hesite em abandoná-lo. A diversidade de leituras mantém o hábito interessante e estimulante”, pontua a psicóloga Carolina Porfírio.
   Muitas pessoas que não apresentam o costume de ler já podem ter sido leitoras assíduas um dia. Contudo, esse hábito saudável pode ter sido deixado de lado. A psicoterapeuta Marta Siqueira explica que isso ocorre devido a três fatores principais: falta de propósito, o indivíduo não entende o que a leitura acrescentará em sua vida; falta de tempo, compromissos diários podem reduzir o tempo disponível para leitura; distrações digitais, uso excessivo das redes sociais.
  Portanto, para reverter essa situação, a profissional recomenda estabelecer um propósito inabalável, estimular-se com pequenas recompensas, reduzir o tempo nas redes sociais e colocar a leitura na agenda.
(Disponível em: https://jovempan.com.br/edicase/ Acesso em: julho de 2024.)
Assinale a alternativa que apresenta a análise correta.
Alternativas
Q3031043 Português
Veja a importância da leitura para a saúde mental e neurológica

   Com frequência, ouve-se dizer que a leitura é fundamental para uma boa educação, o que é algo inegável. Livros acadêmicos, religiosos, contos, poesias, romances e, até mesmo, aqueles pertencentes à cultura pop oferecem ao leitor um conhecimento amplo e diversificado sobre diversos assuntos, bem como uma melhoria no vocabulário.
    Contudo, um tema que também deveria ser mais debatido é sobre a importância da leitura para a saúde mental e neurológica. Isso porque ela trabalha diferentes regiões do cérebro, que vão desde a área visual até a de processamento e memorização. Por isso, oferece diversos benefícios a curto e longo prazo. Segundo o Dr. Lucas Pizetta de Amorim, psiquiatra da Clínica Revitalis, o hábito de ler aprimora o foco, a concentração e a atenção aos detalhes.
   A longo prazo, por sua vez, a atividade promove o retardo do declínio cognitivo. “Estudos indicam que pessoas que leem regularmente têm um risco menor de desenvolver doenças neurodegenerativas como a demência e o Alzheimer”, acrescenta.
   Além disso, a Dra. Priscila Mageste, médica do sono e curadora de Neurologia na Conexa – ecossistema digital de saúde integral –, revela que, a longo prazo, o hábito de ler beneficia a neuroplasticidade (capacidade cerebral de aprender e se reprogramar), o que leva a melhoras no aprendizado e na interpretação.
   Assim como a saúde neurológica, o bem-estar da mente também é beneficiado pela leitura. Andrea Deis, gestora empresarial e especialista em Neurociências, comenta que a atividade ajuda a reduzir a ansiedade e o estresse, bem como aprimorar as habilidades interpessoais.
    Além disso, esse hábito influencia o comportamento empático. “A leitura nos permite vivenciar diferentes perspectivas e experiências por meio das histórias. Isso pode aumentar nossa empatia e capacidade de compreender emocionalmente o outro”, explica Carolina Porfírio, psicóloga e coordenadora de Saúde Mental na Conexa.
    Para obter os benefícios da leitura, não basta apenas ler uma página de livro por dia, é preciso regularidade. De acordo com Marta Siqueira, psicanalista e psicoterapeuta, o período mínimo indicado de leitura é de quatro horas semanais, podendo ser dividido em sessões diárias de 30 a 60 minutos.
    A profissional também ressalta que, caso precise ler por muito tempo em um determinado dia, o indicado é realizar intervalos de 15 a 20 minutos a cada uma hora. Isso porque o cérebro só consegue se manter concentrado em qualquer atividade por um período de até 90 minutos seguidos. Após isso, ele fica sobrecarregado e a concentração começa a cair.
   Além de estipular um tempo para a leitura, também é preciso encontrar espaços e momentos adequados para a prática. Marta Siqueira comenta que o recomendado é um ambiente iluminado e silencioso. Em relação aos períodos, a profissional sugere os intervalos durante o dia, de manhã e antes de dormir. “Ler antes de dormir pode ajudar a relaxar e melhorar a qualidade do sono. Ler pela manhã pode ser uma ótima maneira de começar o dia com uma mente fresca”, complementa. 
   Adquirir o hábito de ler diariamente requer um pouco de tempo e técnicas certas. Segundo a especialista em Neurociências Andrea Deis, começar com leituras leves e com temas que te interessam, bem como participar de clubes do livro e utilizar aplicativos digitais para ler, são táticas que podem te ajudar nessa empreitada.
   Outra dica é variar o gênero e os autores lidos. “Explore diferentes tipos de livros. Se você não está gostando de um livro, não hesite em abandoná-lo. A diversidade de leituras mantém o hábito interessante e estimulante”, pontua a psicóloga Carolina Porfírio.
   Muitas pessoas que não apresentam o costume de ler já podem ter sido leitoras assíduas um dia. Contudo, esse hábito saudável pode ter sido deixado de lado. A psicoterapeuta Marta Siqueira explica que isso ocorre devido a três fatores principais: falta de propósito, o indivíduo não entende o que a leitura acrescentará em sua vida; falta de tempo, compromissos diários podem reduzir o tempo disponível para leitura; distrações digitais, uso excessivo das redes sociais.
  Portanto, para reverter essa situação, a profissional recomenda estabelecer um propósito inabalável, estimular-se com pequenas recompensas, reduzir o tempo nas redes sociais e colocar a leitura na agenda.
(Disponível em: https://jovempan.com.br/edicase/ Acesso em: julho de 2024.)
“Isso porque ela trabalha diferentes regiões do cérebro, que vão desde a área visual até a de processamento e memorização.” (2º§) Em relação à classificação das orações, o vocábulo “que” introduz oração subordinada
Alternativas
Q3031041 Português
Veja a importância da leitura para a saúde mental e neurológica

   Com frequência, ouve-se dizer que a leitura é fundamental para uma boa educação, o que é algo inegável. Livros acadêmicos, religiosos, contos, poesias, romances e, até mesmo, aqueles pertencentes à cultura pop oferecem ao leitor um conhecimento amplo e diversificado sobre diversos assuntos, bem como uma melhoria no vocabulário.
    Contudo, um tema que também deveria ser mais debatido é sobre a importância da leitura para a saúde mental e neurológica. Isso porque ela trabalha diferentes regiões do cérebro, que vão desde a área visual até a de processamento e memorização. Por isso, oferece diversos benefícios a curto e longo prazo. Segundo o Dr. Lucas Pizetta de Amorim, psiquiatra da Clínica Revitalis, o hábito de ler aprimora o foco, a concentração e a atenção aos detalhes.
   A longo prazo, por sua vez, a atividade promove o retardo do declínio cognitivo. “Estudos indicam que pessoas que leem regularmente têm um risco menor de desenvolver doenças neurodegenerativas como a demência e o Alzheimer”, acrescenta.
   Além disso, a Dra. Priscila Mageste, médica do sono e curadora de Neurologia na Conexa – ecossistema digital de saúde integral –, revela que, a longo prazo, o hábito de ler beneficia a neuroplasticidade (capacidade cerebral de aprender e se reprogramar), o que leva a melhoras no aprendizado e na interpretação.
   Assim como a saúde neurológica, o bem-estar da mente também é beneficiado pela leitura. Andrea Deis, gestora empresarial e especialista em Neurociências, comenta que a atividade ajuda a reduzir a ansiedade e o estresse, bem como aprimorar as habilidades interpessoais.
    Além disso, esse hábito influencia o comportamento empático. “A leitura nos permite vivenciar diferentes perspectivas e experiências por meio das histórias. Isso pode aumentar nossa empatia e capacidade de compreender emocionalmente o outro”, explica Carolina Porfírio, psicóloga e coordenadora de Saúde Mental na Conexa.
    Para obter os benefícios da leitura, não basta apenas ler uma página de livro por dia, é preciso regularidade. De acordo com Marta Siqueira, psicanalista e psicoterapeuta, o período mínimo indicado de leitura é de quatro horas semanais, podendo ser dividido em sessões diárias de 30 a 60 minutos.
    A profissional também ressalta que, caso precise ler por muito tempo em um determinado dia, o indicado é realizar intervalos de 15 a 20 minutos a cada uma hora. Isso porque o cérebro só consegue se manter concentrado em qualquer atividade por um período de até 90 minutos seguidos. Após isso, ele fica sobrecarregado e a concentração começa a cair.
   Além de estipular um tempo para a leitura, também é preciso encontrar espaços e momentos adequados para a prática. Marta Siqueira comenta que o recomendado é um ambiente iluminado e silencioso. Em relação aos períodos, a profissional sugere os intervalos durante o dia, de manhã e antes de dormir. “Ler antes de dormir pode ajudar a relaxar e melhorar a qualidade do sono. Ler pela manhã pode ser uma ótima maneira de começar o dia com uma mente fresca”, complementa. 
   Adquirir o hábito de ler diariamente requer um pouco de tempo e técnicas certas. Segundo a especialista em Neurociências Andrea Deis, começar com leituras leves e com temas que te interessam, bem como participar de clubes do livro e utilizar aplicativos digitais para ler, são táticas que podem te ajudar nessa empreitada.
   Outra dica é variar o gênero e os autores lidos. “Explore diferentes tipos de livros. Se você não está gostando de um livro, não hesite em abandoná-lo. A diversidade de leituras mantém o hábito interessante e estimulante”, pontua a psicóloga Carolina Porfírio.
   Muitas pessoas que não apresentam o costume de ler já podem ter sido leitoras assíduas um dia. Contudo, esse hábito saudável pode ter sido deixado de lado. A psicoterapeuta Marta Siqueira explica que isso ocorre devido a três fatores principais: falta de propósito, o indivíduo não entende o que a leitura acrescentará em sua vida; falta de tempo, compromissos diários podem reduzir o tempo disponível para leitura; distrações digitais, uso excessivo das redes sociais.
  Portanto, para reverter essa situação, a profissional recomenda estabelecer um propósito inabalável, estimular-se com pequenas recompensas, reduzir o tempo nas redes sociais e colocar a leitura na agenda.
(Disponível em: https://jovempan.com.br/edicase/ Acesso em: julho de 2024.)
Uma das razões para o emprego da vírgula é para isolar trecho apositivo de valor explicativo. Analise os trechos a seguir e assinale aquele em que a vírgula foi empregada por esse motivo.
Alternativas
Q3031040 Português
Veja a importância da leitura para a saúde mental e neurológica

   Com frequência, ouve-se dizer que a leitura é fundamental para uma boa educação, o que é algo inegável. Livros acadêmicos, religiosos, contos, poesias, romances e, até mesmo, aqueles pertencentes à cultura pop oferecem ao leitor um conhecimento amplo e diversificado sobre diversos assuntos, bem como uma melhoria no vocabulário.
    Contudo, um tema que também deveria ser mais debatido é sobre a importância da leitura para a saúde mental e neurológica. Isso porque ela trabalha diferentes regiões do cérebro, que vão desde a área visual até a de processamento e memorização. Por isso, oferece diversos benefícios a curto e longo prazo. Segundo o Dr. Lucas Pizetta de Amorim, psiquiatra da Clínica Revitalis, o hábito de ler aprimora o foco, a concentração e a atenção aos detalhes.
   A longo prazo, por sua vez, a atividade promove o retardo do declínio cognitivo. “Estudos indicam que pessoas que leem regularmente têm um risco menor de desenvolver doenças neurodegenerativas como a demência e o Alzheimer”, acrescenta.
   Além disso, a Dra. Priscila Mageste, médica do sono e curadora de Neurologia na Conexa – ecossistema digital de saúde integral –, revela que, a longo prazo, o hábito de ler beneficia a neuroplasticidade (capacidade cerebral de aprender e se reprogramar), o que leva a melhoras no aprendizado e na interpretação.
   Assim como a saúde neurológica, o bem-estar da mente também é beneficiado pela leitura. Andrea Deis, gestora empresarial e especialista em Neurociências, comenta que a atividade ajuda a reduzir a ansiedade e o estresse, bem como aprimorar as habilidades interpessoais.
    Além disso, esse hábito influencia o comportamento empático. “A leitura nos permite vivenciar diferentes perspectivas e experiências por meio das histórias. Isso pode aumentar nossa empatia e capacidade de compreender emocionalmente o outro”, explica Carolina Porfírio, psicóloga e coordenadora de Saúde Mental na Conexa.
    Para obter os benefícios da leitura, não basta apenas ler uma página de livro por dia, é preciso regularidade. De acordo com Marta Siqueira, psicanalista e psicoterapeuta, o período mínimo indicado de leitura é de quatro horas semanais, podendo ser dividido em sessões diárias de 30 a 60 minutos.
    A profissional também ressalta que, caso precise ler por muito tempo em um determinado dia, o indicado é realizar intervalos de 15 a 20 minutos a cada uma hora. Isso porque o cérebro só consegue se manter concentrado em qualquer atividade por um período de até 90 minutos seguidos. Após isso, ele fica sobrecarregado e a concentração começa a cair.
   Além de estipular um tempo para a leitura, também é preciso encontrar espaços e momentos adequados para a prática. Marta Siqueira comenta que o recomendado é um ambiente iluminado e silencioso. Em relação aos períodos, a profissional sugere os intervalos durante o dia, de manhã e antes de dormir. “Ler antes de dormir pode ajudar a relaxar e melhorar a qualidade do sono. Ler pela manhã pode ser uma ótima maneira de começar o dia com uma mente fresca”, complementa. 
   Adquirir o hábito de ler diariamente requer um pouco de tempo e técnicas certas. Segundo a especialista em Neurociências Andrea Deis, começar com leituras leves e com temas que te interessam, bem como participar de clubes do livro e utilizar aplicativos digitais para ler, são táticas que podem te ajudar nessa empreitada.
   Outra dica é variar o gênero e os autores lidos. “Explore diferentes tipos de livros. Se você não está gostando de um livro, não hesite em abandoná-lo. A diversidade de leituras mantém o hábito interessante e estimulante”, pontua a psicóloga Carolina Porfírio.
   Muitas pessoas que não apresentam o costume de ler já podem ter sido leitoras assíduas um dia. Contudo, esse hábito saudável pode ter sido deixado de lado. A psicoterapeuta Marta Siqueira explica que isso ocorre devido a três fatores principais: falta de propósito, o indivíduo não entende o que a leitura acrescentará em sua vida; falta de tempo, compromissos diários podem reduzir o tempo disponível para leitura; distrações digitais, uso excessivo das redes sociais.
  Portanto, para reverter essa situação, a profissional recomenda estabelecer um propósito inabalável, estimular-se com pequenas recompensas, reduzir o tempo nas redes sociais e colocar a leitura na agenda.
(Disponível em: https://jovempan.com.br/edicase/ Acesso em: julho de 2024.)
[...] começar com leituras leves e com temas que te interessam, bem como participar de clubes do livro e utilizar aplicativos digitais para ler, são táticas que podem te ajudar nessa empreitada.” (10º§) Sobre a locução conjuntiva “bem como” no trecho anterior, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Respostas
781: C
782: A
783: B
784: B
785: A
786: C
787: A
788: D
789: E
790: D
791: D
792: D
793: A
794: B
795: E
796: C
797: C
798: B
799: C
800: D