Questões de Concurso Comentadas sobre português

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Q2309212 Português

Julgue o item que se segue.


São vocábulos utilizados para designar um conjunto: enxame, matilha, ninhada, bando, equipe e grupo.

Alternativas
Q2309210 Português

Julgue o item que se segue.


Os substantivos compostos são formados por mais de um radical, como se pode observar em: guarda-chuva e passatempo.

Alternativas
Q2309206 Português

Julgue o item que se segue.


O vocábulo “beija-flor” é um exemplo de substantivo, sendo, ao mesmo tempo, comum e composto. 

Alternativas
Q2309099 Português
A lixeira


        Um dia, quando lhe perguntarem onde é que nasceu, a moça poderá responder, sorrindo: “na lixeira”. Pois realmente foi ali que a jogaram, entre cascas de banana e borra de café, para que não vivesse; e foi dali que a retiraram, viva, para que desse testemunho: até numa lixeira a vida pode começar.
        O suposto nascimento anterior, num quarto, não vale para essa menina da rua Pedro América; ele se consumou na clandestinidade, a contragosto da mãe, talvez sem que o pai tivesse notícia, e mesmo sem que a mãe tivesse notícia do pai. Não era desejado, não veio precedido de amor, mas de vergonha, medo, angústia, recriminação. Quem nasce sob tais condições negativas é como se não nascesse, e a lixeira foi o instrumento providencial que ocorreu à mãe dessa menina errada, para anular, em escala individual, o efeito da explosão demográfica. Enquanto não se decide a construção de crematórios para os que acabam regularmente, aí está, para os que começam irregularmente, o incinerador do lixo doméstico. Nem seria preciso queimar a menina, com os demais detritos da casa. A morte viria logo – necessária, oportuna, benfazeja.
          Mas, naquele dia, a lixeira reagiu de forma imprevista, abstendo-se de cumprir a missão que já tantas mães solteiras, desesperadas ou não, lhe confiaram. Ficou surda aos argumentos sociais, morais e econômicos que demonstram a inconveniência de salvar-se uma vida de origem equívoca e de custeio incerto. Guardou a menina como lixeira pode guardar, sem qualquer cuidado higiênico ou resquício de conforto, mas guardou-a. Não lhe abafou o chorinho com o desmoronamento de um pacote de restos de cozinha, ou a queda de uma lata vazia de pessegada sobre a cabeça. Na verdade, estimulou-a a chorar e bradar, dando-lhe ar pútrido e temperatura de fornalha, para que melhor protestasse e atraísse, pelo sofrimento revoltado, a atenção do faxineiro.
            E chegou o faxineiro e tirou daquelas entranhas  estranhas  a recém-nascida, como o obstetra faz o parto. Estava nascendo, na porcaria, uma criança; e outro menino não nasceu, faz muito tempo, num cocho de comida de animais, no estábulo, entre o farelo e o milho? A lixeira pode fazer as vezes de maternidade, berçário moderno para a vida que quer manifestar-se de qualquer modo e não encontra outra saída. O obscuro humanitarismo, a piedade e a simpatia dessa lixeira, não salvaram, criaram a vida. Foi lá que a criança verdadeiramente nasceu, quando os seres humanos, a ordem econômica e os últimos preconceitos lhe negaram ou lhe impediram a existência.
              A menina, mais tarde, poderá dizer com alegria reconhecida: “devo a vida a uma lixeira, foi nela que vim ao mundo”. E nós também devemos alguma coisa a essa lixeira: a lição de respeito à vida.


(ANDRADE, Carlos Drummond de. Caminhos de João Brandão. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1970. p. 97-98.)
Dentre os termos em destaque, NÃO exerce papel pronominal:
Alternativas
Q2309097 Português
A lixeira


        Um dia, quando lhe perguntarem onde é que nasceu, a moça poderá responder, sorrindo: “na lixeira”. Pois realmente foi ali que a jogaram, entre cascas de banana e borra de café, para que não vivesse; e foi dali que a retiraram, viva, para que desse testemunho: até numa lixeira a vida pode começar.
        O suposto nascimento anterior, num quarto, não vale para essa menina da rua Pedro América; ele se consumou na clandestinidade, a contragosto da mãe, talvez sem que o pai tivesse notícia, e mesmo sem que a mãe tivesse notícia do pai. Não era desejado, não veio precedido de amor, mas de vergonha, medo, angústia, recriminação. Quem nasce sob tais condições negativas é como se não nascesse, e a lixeira foi o instrumento providencial que ocorreu à mãe dessa menina errada, para anular, em escala individual, o efeito da explosão demográfica. Enquanto não se decide a construção de crematórios para os que acabam regularmente, aí está, para os que começam irregularmente, o incinerador do lixo doméstico. Nem seria preciso queimar a menina, com os demais detritos da casa. A morte viria logo – necessária, oportuna, benfazeja.
          Mas, naquele dia, a lixeira reagiu de forma imprevista, abstendo-se de cumprir a missão que já tantas mães solteiras, desesperadas ou não, lhe confiaram. Ficou surda aos argumentos sociais, morais e econômicos que demonstram a inconveniência de salvar-se uma vida de origem equívoca e de custeio incerto. Guardou a menina como lixeira pode guardar, sem qualquer cuidado higiênico ou resquício de conforto, mas guardou-a. Não lhe abafou o chorinho com o desmoronamento de um pacote de restos de cozinha, ou a queda de uma lata vazia de pessegada sobre a cabeça. Na verdade, estimulou-a a chorar e bradar, dando-lhe ar pútrido e temperatura de fornalha, para que melhor protestasse e atraísse, pelo sofrimento revoltado, a atenção do faxineiro.
            E chegou o faxineiro e tirou daquelas entranhas  estranhas  a recém-nascida, como o obstetra faz o parto. Estava nascendo, na porcaria, uma criança; e outro menino não nasceu, faz muito tempo, num cocho de comida de animais, no estábulo, entre o farelo e o milho? A lixeira pode fazer as vezes de maternidade, berçário moderno para a vida que quer manifestar-se de qualquer modo e não encontra outra saída. O obscuro humanitarismo, a piedade e a simpatia dessa lixeira, não salvaram, criaram a vida. Foi lá que a criança verdadeiramente nasceu, quando os seres humanos, a ordem econômica e os últimos preconceitos lhe negaram ou lhe impediram a existência.
              A menina, mais tarde, poderá dizer com alegria reconhecida: “devo a vida a uma lixeira, foi nela que vim ao mundo”. E nós também devemos alguma coisa a essa lixeira: a lição de respeito à vida.


(ANDRADE, Carlos Drummond de. Caminhos de João Brandão. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1970. p. 97-98.)
A morte viria logo – necessária, oportuna, benfazeja.” (2º§) Os tempos verbais assumem diversos valores semânticos. No excerto anterior, a forma verbal “viria” reflete uma ação
Alternativas
Q2309085 Português

Julgue o item subsequente.


O "H" é utilizado no final de algumas interjeições, como em: Ah!, Oh! e Uh!.

Alternativas
Q2309070 Português

Julgue o item subsequente.


Os substantivos compostos são formados por mais de um radical, como se pode observar em: guarda-chuva e passatempo.

Alternativas
Q2308757 Português

Julgue o item subsequente.


Um período é um enunciado formado por uma ou mais orações. Por exemplo: O carro está quebrado, mas será vendido amanhã. 

Alternativas
Q2308749 Português

Julgue o item subsequente.


São exemplos de substantivos próprios, os seguintes: Maria, José, Antônio, Pedro, Wanessa e Rogério. 

Alternativas
Q2308621 Português
Uma das dificuldades da língua escrita é o emprego do gerúndio. Assinale a opção em que a forma de gerúndio sublinhada está adequadamente empregada.
Alternativas
Q2308615 Português
Assinale a frase abaixo em que as duas palavras sublinhadas mostram acento gráfico devido à mesma regra.
Alternativas
Q2308611 Português
Assinale a frase abaixo em que a expressão “é que” funciona como partícula de realce, não exercendo nenhuma função sintática. 
Alternativas
Q2308609 Português
Entre as frases abaixo, retiradas de obras de Aluísio Azevedo, assinale aquela que traz a grafia correta da palavra “senão / se não”.
Alternativas
Q2308587 Português

Julgue o item subsequente.


São vocábulos utilizados para designar um conjunto: enxame, matilha, ninhada, bando, equipe e grupo.

Alternativas
Q2308581 Português

Julgue o item subsequente.


O vocábulo “beija-flor” é um exemplo de substantivo, sendo, ao mesmo tempo, comum e composto.

Alternativas
Q2308473 Português
Entre as alternativas, assinalar a que apresenta duas palavras com o mesmo número de fonemas:
Alternativas
Q2308471 Português
O planeta das formigas


        Vermelha, delicada e gordinha, a joaninha é um dos insetos mais simpáticos que existem. Ela é considerada um sinal de boa sorte e também é conhecida como “besouro de Nossa Senhora”. Diz a lenda cristã que, na Idade Média, fazendeiros rezaram pedindo proteção para suas plantações — e foram atendidos com o surgimento de joaninhas, que eliminam as pragas da lavoura.

        Para uma dessas pragas, o pulgão, ela é a morte em pessoa. A não ser que haja formigas por perto. Porque, aí, algo curioso acontece: as formigas atacam as joaninhas e defendem os pulgões, que depois elas criam.

        Pois é, criam. As formigas mantêm rebanhos de pulgões, que protegem e cultivam como se fossem vacas leiteiras. Só que, em vez de leite, querem o honeydew: uma secreção doce que os pulgões produzem e que serve de alimento.

        As formigas cortam as asas deles para que não tentem fugir, ao mesmo tempo em que empregam uma tática mais gentil: suas patas liberam substâncias tranquilizantes, que acalmam os pulgões.

        As formigas também praticam agricultura, montam armadilhas, constroem pontes e até fabricam seus próprios remédios (mais sobre isso daqui a pouco).

        Tudo isso tendo um cérebro incrivelmente pequeno e simples, com míseros 250 mil neurônios: quase nada perto dos 70 milhões presentes no cérebro de um rato, por exemplo (que, mesmo com 300 vezes mais neurônios, não sabe fazer nenhuma dessas coisas).

        O formigueiro funciona com um sistema de divisão do trabalho: além das operárias e dos soldados, também há fêmeas aladas, machos reprodutores e uma formiga-rainha, que pode viver até 15 anos.

        O destino de cada uma é traçado antes do nascimento. As larvas que recebem mais alimento dão origem a fêmeas aladas, que podem fundar outros formigueiros e se tornar rainhas deles.

        A formiga-rainha coloca os ovos que dão origem a todas as demais. Ela é tão importante que bastaria matá-la para acabar com um formigueiro.

        Mas, para fazer isso, seria preciso vencer os soldados e as operárias — que defendem a colônia de predadores, como tatus, ou dos ataques de outras formigas. Elas podem travar verdadeiras guerras pelo controle do território, em vários pontos do planeta.

(Fonte: Super Abril — adaptado.)
No trecho “[...] diz a lenda cristã que, na Idade Média, fazendeiros rezaram pedindo proteção para suas plantações [...].” (1º parágrafo), as vírgulas têm como finalidade: 
Alternativas
Q2308294 Português

Julgue o item subsequente. 


A frase “foi desenvolvido vários projetos para a construtora, que rejeitou todos” está de acordo com as normas de concordância da gramática padrão (norma culta da Língua Portuguesa). 

Alternativas
Q2308289 Português

Julgue o item subsequente. 


As frases são marcadas por entonação que, na escrita, ocorrem com o recurso dos sinais de pontuação. 

Alternativas
Q2307952 Português
“A 5ª edição do Fórum Fashion Revolution vai reunir estudantes, professores, pesquisadores e especialistas em São Paulo, no dia 20 de outubro, para palestras e rodas de conversa que discutem inovação e sustentabilidade. [...]”
(Fonte: https://capricho.abril.com.br/moda/evento-propoe-debate-sobre-o-resgate-da-diversidade-da-moda-brasileira/) 
Qual é a classe morfológica a que pertencem as palavras em destaque no excerto acima? 
Alternativas
Respostas
8421: C
8422: C
8423: C
8424: C
8425: A
8426: C
8427: C
8428: C
8429: C
8430: E
8431: D
8432: D
8433: E
8434: C
8435: C
8436: B
8437: D
8438: E
8439: C
8440: A