Questões de Concurso
Comentadas sobre português
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Acerca da estrutura e dos sentidos do texto, julgue o item.
Na expressão “gordo vigário” (linha 4), a alteração na
ordem de seus termos provocaria mudança no sentido.
Acerca da estrutura e dos sentidos do texto, julgue o item.
A palavra “soalheira” (linha 2) apresenta o sentido de sol
e de calor.
Acerca da estrutura e dos sentidos do texto, julgue o item.
Os adjetivos “triste” (linha 1), “magro” (linha 1) e
“barrigudinho” (linha 2) são todos ligados ao substantivo
“menino” (linha 1) e desempenham a função sintática de
complemento nominal.
Considerando a estrutura e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
Uma interpretação correta do texto lido seria a seguinte:
Uma pessoa furtou uma flor de um jardim enquanto o
porteiro do edifício cochilava. Levou-a para casa e
tentou cuidar dela, mas ela morreu. Então, essa pessoa
tentou devolver a flor ao lugar de origem e foi acolhida
pelo porteiro.
Considerando a estrutura e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
A substituição de “mas” (linha 10) por porém não
causaria prejuízo à correção gramatical nem ao sentido
do texto.
Considerando a estrutura e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
Em todas as formas verbais a seguir, o pronome oblíquo
átono preso ao verbo estabelece coesão com a palavra
“flor”: “Trouxe-a” (linha 2); “coloquei-a” (linha 3);
“destina-se” (linha 4); “Passei-a” (linha 6);
“conservá-la” (linha 10); e “restituí-la” (linha 11).
Considerando a estrutura e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
As expressões “do edifício” (linhas 1 e 2) e “do
furto” (linha 9) classificam-se como locuções adjetivas.
Considerando a estrutura e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
Há indícios no texto de que o narrador sentiu alguma
espécie de remorso ou de temor por ter furtado a flor
do jardim.
Considerando a estrutura e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
Na linha 2, as formas verbais “cochilava” e “furtei”, em
que pese estarem em tempos distintos, pertencem ao
mesmo modo.
Considerando a estrutura e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
Na oração “O porteiro do edifício cochilava” (linhas 1 e
2), há um predicado nominal e um sujeito composto.
Considerando a estrutura e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
É correto afirmar que o texto é representativo do gênero
notícia, com linguagem leve, descontraída e focada em
fatos do dia a dia.
OIT: desigualdades de gênero no emprego
são maiores do que se pensava
Um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que as diferenças entre os gêneros no acesso ao emprego e às condições de trabalho são maiores do que se pensava anteriormente. Um novo indicador, desenvolvido pela OIT, capta todas as pessoas sem emprego que estão interessadas em encontrar um emprego. Por esse motivo, ele reflete um quadro muito mais sombrio da situação das mulheres no mundo do trabalho do que a taxa de desemprego mais comumente usada. O documento “Novos dados esclarecem as diferenças de gênero no mercado de trabalho”, indica que 15% das mulheres em idade produtiva em todo o mundo gostariam de trabalhar, mas não têm emprego, em comparação com 10,5% dos homens.
A lacuna de postos de trabalho é particularmente grave nos países em desenvolvimento, onde a proporção de mulheres incapazes de encontrar uma vaga chega a 24,9% nos países de baixa renda. A taxa correspondente para os homens na mesma categoria é de 16,6%, um nível preocupantemente alto, mas significativamente inferior ao das mulheres.
A análise aponta que as responsabilidades pessoais e familiares, incluindo o trabalho de cuidados não remunerado, afetam desproporcionalmente as mulheres. Essas atividades se tornam um impedimento não apenas para uma contratação, mas também para procurar emprego ativamente ou para estarem disponíveis para trabalhos de última hora.
(ONU News. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/
2023/03/1810927. Adaptado)
OIT: desigualdades de gênero no emprego
são maiores do que se pensava
Um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que as diferenças entre os gêneros no acesso ao emprego e às condições de trabalho são maiores do que se pensava anteriormente. Um novo indicador, desenvolvido pela OIT, capta todas as pessoas sem emprego que estão interessadas em encontrar um emprego. Por esse motivo, ele reflete um quadro muito mais sombrio da situação das mulheres no mundo do trabalho do que a taxa de desemprego mais comumente usada. O documento “Novos dados esclarecem as diferenças de gênero no mercado de trabalho”, indica que 15% das mulheres em idade produtiva em todo o mundo gostariam de trabalhar, mas não têm emprego, em comparação com 10,5% dos homens.
A lacuna de postos de trabalho é particularmente grave nos países em desenvolvimento, onde a proporção de mulheres incapazes de encontrar uma vaga chega a 24,9% nos países de baixa renda. A taxa correspondente para os homens na mesma categoria é de 16,6%, um nível preocupantemente alto, mas significativamente inferior ao das mulheres.
A análise aponta que as responsabilidades pessoais e familiares, incluindo o trabalho de cuidados não remunerado, afetam desproporcionalmente as mulheres. Essas atividades se tornam um impedimento não apenas para uma contratação, mas também para procurar emprego ativamente ou para estarem disponíveis para trabalhos de última hora.
(ONU News. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/
2023/03/1810927. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a expressão em destaque está corretamente substituída pelo pronome na forma entre parênteses.
Leia o texto para responder à questão.
Vicente Manoel da Silva (ou Vicente Guató) faz parte de uma comunidade pantaneira que foi expulsa de suas terras e chegou a ser considerada extinta nos anos 1950. Ele acha que tem 82 anos, mas confessa não saber em que ano nasceu: “Só sei que foi no dia 10 de maio”. Um registro tirado quando tinha cerca de 30 anos, seu único documento, traz uma data fictícia de 1946. Datas, contudo, não têm muita importância para os guatós que, segundo ele, preferem se orientar “pelo rumo”.
Embora tímido, ele conta em sua língua natal que todos os dias pega a canoa, sai para pescar e, quando retorna, acende o fogo e frita ou cozinha os peixes, refeição que compartilha com cerca de 30 gatos que são suas únicas companhias. “Também tinha alguns cachorros, mas a onça comeu”, informa, acrescentando que “também caçava, matava e vendia o couro de onças, que valia muito, mas agora não pode mais mexer com elas”. A caça está proibida no Brasil desde 1967, mas a onça-pintada, típica do Pantanal, está na lista de espécies em risco de extinção.
Vicente cita várias palavras em guató e pede aos visitantes que as repitam. “Ele acha que só faz sentido falar a língua se estiver ensinando alguém”, diz o antropólogo e linguista Gustavo Godoy que, junto com a esposa Kristina Balykowa, também linguista, esteve com Vicente várias vezes.
Além de Vicente, que se tornou um “consultor” para o casal, outra falante nativa era Eufrásia Ferreira, falecida no ano passado. Há outras pessoas com elevado conhecimento do idioma, como o irmão de Vicente, André, e Dalva Maria de Souza Ferreira, também moradora de Corumbá, casada com um guató não falante e que aprendeu a língua com a sogra e amigos. Ambos, no entanto, não são fluentes.
Seu Vicente prefere se entregar à solidão para ter a liberdade de permanecer na terra que considera sua, onde enterrou a mãe e um tio e onde mantém as tradições dos seus ancestrais. Ele se sente feliz em ajudar a nova geração a se interessar pelo idioma, mas lamenta não ter com quem conversar em sua língua nativa: “Se ainda tivesse alguém vivo... mas todos com quem eu falava já morreram”.
(Cleide Silva. Um idioma em risco de extinção: conheça o último indígena
a falar a língua guatô. www.estadao.com.br, 16.12.2022. Adaptado)
No trecho — “Ele acha que só faz sentido falar a língua se
estiver ensinando alguém”... (3º parágrafo) —, a palavra
se exerce a mesma função gramatical da palavra destacada em:
Sobre a base argumentativa desse pensamento de Montaigne, é correto afirmar que:
Isso significa que:
“Levantou-se para ir buscar o gamão, que estava no interior da casa. Cosi-me muito à parede, e vi-o passar com as suas calças brancas engomadas, presilhas, rodaque e gravata de mola. Foi dos últimos que usaram presilhas no Rio de Janeiro, e talvez neste mundo. Trazia as calças curtas para que lhe ficassem bem esticadas. A gravata de cetim preto, com um arco de aço por dentro, imobilizava-lhe o pescoço; era então moda (....). Era magro, chupado, com um princípio de calva; teria os seus cinquenta e cinco anos”.
A descrição desse personagem tem base: