Questões de Concurso Comentadas sobre português

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Q2154106 Português

Leia, com atenção, o texto 01 a seguir para responder à questão que a ele se refere.


Disponível em: https://vidasimples.com. Acesso em: 28 jan. 2023. Adaptado.

Considere o trecho “Assim, estar em contato com um esporte ou atividade física regular nos traz bons resultados – físicos e psicológicos – e também nos conecta com o mundo e com a gente mesmo. Isso acaba se tornando um caminho para alinhar seus objetivos ao seu planejamento do cotidiano.” (Linhas 4-6 )
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura morfossintática e semântica do referido trecho.
I - Os dois usos do pronome “nos” comprovam que esse pronome pode exercer tanto a função de objeto direto como de objeto indireto a depender da regência dos verbos.
II - A próclise no trecho “e também nos conecta” é facultativa e poderia ser substituída, com igual correção, pela ênclise.
III - O termo “Assim” está funcionando como o elemento de coesão e insere no trecho uma ideia de conclusão.
IV - O pronome “isso” funciona como um termo anafórico, uma vez que retoma o que foi referido anteriormente.
V - Os travessões poderiam ser substituídos por vírgulas ou parênteses com igual correção, sem que houvesse alteração de sentido do trecho.

Estão CORRETAS as alternativas
Alternativas
Q2154044 Português

Leia este texto.

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Disponível em: https://i.pinimg.com/736x/7e/f4/56/7ef456bd4adce6652257c01095c19271--bullying.jpg.Acesso em: 10 out. 2022.



Ao analisar a combinação entre os recursos verbais e não verbais dessa campanha, constata-se que o texto visa
Alternativas
Q2154042 Português
INSTRUÇÃO: A questão diz respeito ao texto 2. Leia-o atentamente para respondê-la.

Texto 2

 O homem, ser eminentemente social, precisa do convívio do seu semelhante, por intermédio da conversa. Com ela, nela, por ela, se alivia de muitos pesos que o esmagam; se descongestiona de muitas alegrias que não pode guardar apenas para si; se anima para cometimentos que, sem o aplauso alheio, nunca realizaria. O homem gosta de se comunicar: oralmente, se for possível; por escrito, na impossibilidade de o de fazer viva voz. E daí os milhões de jornais que circulam no mundo e os milhões de livros que andam nas mãos dos leitores curiosos de se informarem do que o seu próximo tem a exprimir, ainda que nem toda palavra escrita seja verdadeira.

       O bom conversador não faz apenas crepitar o espírito, a sólida cultura, a exata descrição e a narração do que viu. Conversa simultaneamente com a inteligência e com o corpo - particularmente com a fisionomia, por meio da viva expressão do olhar. Nele, além disso, a voz tem timbres comunicativos, e os gestos ganham vida eloquente.

     Não há uma conversa: há conversas. Cada interlocutor exige que lhe falemos de especial maneira, versando assuntos que o interessam, e numa linguagem que lhe seja perfeitamente acessível. [...] Devemos colocar o nosso interlocutor no seu lugar, no seu meio, no seu tempo, no mundo de seus interesses materiais e sentimentais. Só dessa maneira evitaremos que ele nos boceje escandalosamente nas barbas.

MALPIQUE, Cruz. A arte de conversar: um pouco de sua filosofia. Porto: Editora Educação Nacional, 1950. p. 15 -16. [Adaptado]. 
Assinale a alternativa em que o emprego da pontuação está CORRETAMENTE justificado. 
Alternativas
Q2154040 Português
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, leia o texto 1.

Texto 1

      Quando criança, convivia no interior de São Paulo com o curioso verbo pinchar e ainda o ouço por lá esporadicamente. O sentido da palavra é o de “jogar fora” (pincha fora essa porcaria) ou “mandar embora” (pincha esse fulano daqui). Teria sido uma das muitas palavras que ouvi menos na capital do estado e, por conseguinte, deixei de usar. Quando indago às pessoas se conhecem esse verbo, comumente escuto respostas como “minha avó fala isso”. Aparentemente, para muitos falantes, esse verbo é algo do passado, que deixará de existir tão logo essa geração antiga morrer. 

        As palavras são, em sua grande maioria, resultados de uma tradição: elas já estavam lá antes de nascermos. “Tradição”, etimologicamente, é o ato de entregar, de passar adiante, de transmitir (sobretudo valores culturais). O rompimento da tradição de uma palavra equivale à sua extinção. A gramática normativa muitas vezes colabora criando preconceitos, mas o fator mais forte que motiva os falantes a extinguirem uma palavra é associar a palavra, influenciados direta ou indiretamente pela visão normativa, a um grupo que julga não ser o seu. O pinchar, associado ao ambiente rural [...] está fadado à extinção?

VIARO, Mário Eduardo. Palavras jogadas fora. Língua Portuguesa, n. 77, mar. 2012, p. 52. [Fragmento].
Considerando-se que “pinchar” é um verbo regular da primeira conjugação, é CORRETO afirmar que a primeira pessoa do singular desse verbo no modo
Alternativas
Q2154039 Português
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, leia o texto 1.

Texto 1

      Quando criança, convivia no interior de São Paulo com o curioso verbo pinchar e ainda o ouço por lá esporadicamente. O sentido da palavra é o de “jogar fora” (pincha fora essa porcaria) ou “mandar embora” (pincha esse fulano daqui). Teria sido uma das muitas palavras que ouvi menos na capital do estado e, por conseguinte, deixei de usar. Quando indago às pessoas se conhecem esse verbo, comumente escuto respostas como “minha avó fala isso”. Aparentemente, para muitos falantes, esse verbo é algo do passado, que deixará de existir tão logo essa geração antiga morrer. 

        As palavras são, em sua grande maioria, resultados de uma tradição: elas já estavam lá antes de nascermos. “Tradição”, etimologicamente, é o ato de entregar, de passar adiante, de transmitir (sobretudo valores culturais). O rompimento da tradição de uma palavra equivale à sua extinção. A gramática normativa muitas vezes colabora criando preconceitos, mas o fator mais forte que motiva os falantes a extinguirem uma palavra é associar a palavra, influenciados direta ou indiretamente pela visão normativa, a um grupo que julga não ser o seu. O pinchar, associado ao ambiente rural [...] está fadado à extinção?

VIARO, Mário Eduardo. Palavras jogadas fora. Língua Portuguesa, n. 77, mar. 2012, p. 52. [Fragmento].
Com base nos exemplos apresentados nas linhas 2 e 3 do texto, “pinchar” classifica-se como um verbo
Alternativas
Q2145361 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Texto 1:

Pobres, negros e da periferia

Pesquisador da UFSC identifica como o sistema penal criminaliza jovens com menos de 18 anos

Erick Souza

Ao invés de ressocializar e educar, as medidas socioeducativas do sistema penal brasileiro produzem o jovem "menor infrator" e consolidam essa figura. É o que defende a tese de Gustavo Meneghetti no Programa de Pós-Graduação em Serviço Social (PGSS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Mais de 26 mil jovens e adolescentes cumprem alguma medida socioeducativa no Brasil. Dentre as mais utilizadas estão as ações de internação, semiliberdade e internação provisória, segundo o levantamento anual do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) de 2016, último ano da pesquisa. Essas medidas são aplicadas a jovens com menos de 18 anos que cometeram algum ato considerado infracional, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A tese demonstra como, em Santa Catarina, a polícia, o judiciário e as medidas socioeducativas agem de maneira coordenada na criminalização, principalmente, de jovens pobres, negros e moradores das regiões periféricas. Durante a pesquisa, Gustavo investigou documentos do Juizado da Infância e Juventude e das comarcas de Joinville, Chapecó e Florianópolis, de 2015. Naquele ano, entrava em vigor a Lei do Sinase, que estabelece as normas de execução de medidas para jovens e adolescentes que cometem atos infracionais. Ao todo, chegou a analisar 20 processos de apuração e mais 20 processos de execução. "Totalizaram mais de dez mil páginas", ele afirma. Esses arquivos se referiam a processos de apuração de ato infracional, aplicado em investigações e processos de execução de medida socioeducativa.

"Todos nós participamos dessa colagem gradativa e cumulativa do rótulo de menor infrator sem sequer nos darmos conta disso, apenas cumprindo o nosso dever profissional", comenta Gustavo, que também é assistente social do Judiciário catarinense. Em sua tese, o pesquisador enquadra e detalha as três fases da construção do 'menor infrator', como produto final do ciclo que deveria ressocializar.

A polícia inicia esta rede de criminalização juvenil, com a produção do "menor suspeito", "a partir de estereótipos e preconceitos sociais e raciais, passando a vigiá-lo e persegui-lo até lograr sua apreensão", afirma Gustavo. Na segunda etapa, descreve o pesquisador, o Poder Judiciário processa, julga e condena o adolescente criminalizado, principalmente a partir do mecanismo de confissão, independente da gravidade do ato infracional.

Nesta segunda etapa, cria-se o perfil do "menor perigoso", portador de antecedentes criminais, o que lhe causa maior exclusão.

A terceira e última fase do processo de criminalização de adolescentes negros e moradores de periferia passa pelo Sistema Socioeducativo, onde o jovem tem de enfrentar condições desumanas que fracassam em ressocializar, mas têm êxito em produzir o "menor infrator", que interioriza e reproduz este rótulo definitivamente, segundo Gustavo. "O atestado de reclusão e a certidão de óbito são os documentos-símbolos desse fracasso/sucesso", escreve Gustavo.

Problema complexo

Antes de propor algumas estratégias de resistência, Gustavo alerta: "Não existem soluções simples para problemas de tamanha complexidade". Com ações voltadas para a opinião pública, ele ressalta a importância de promover debates sobre criminalização juvenil e a violência do sistema penal contra adolescentes, que indiquem formas alternativas de controle social e que defendam os direitos humanos desses jovens. Ele também sugere ações mais práticas, como a abolição de medidas restritivas de liberdade.

"Creio que seja necessário subverter a lógica disciplinar socioeducativa, para estimular o pensar e o agir político do adolescente criminalizado e, em vez de discipliná-lo, tratar de reconhecer sua capacidade política", propõe Gustavo.

Retrato do Sistema Socioeducativo

Pesquisa de Gustavo Meneghetti

- 82,2% com renda per capita familiar de até meio salário mínimo

- 86,66% têm ensino fundamental incompleto

- 73,33% são pardos, negros ou não-brancos

Medidas Socioeducativas*

- Total de 26.450 atendidos, sendo:

- 18.567 em medida de internação (70%)

- 2.178 em regime de semiliberdade (8%)

- 5.184 em internação provisória (20%)

Perfil demográfico*

- 25.360 são homens e 1.090 são mulheres

- 15. 627 são pretos ou pardos

(* Fonte: Sinase - 2016) Retirado e adaptado de: https://ciencia.ufsc.br/2019/12/19/pobresnegros-e-da-periferia/. Acesso em: 17 mar. 2023.


Texto 2:

Em ação racista, homem joga marmita em funcionária de padaria em Ribeirão Preto: "Essa raça?"

Rafael Beutler Marconato é acusado de promover o ato racista

Uma denúncia de racismo está mobilizando a Polícia de São Paulo. A agressão aconteceu em frente à porta lateral de uma padaria em Ribeirão Preto (SP), que já estava fechada.

De acordo com denúncia reproduzida no portal G1, um homem sem camisa, o advogado Rafael Beutler Marconato, queria fazer uma reclamação para a gerente. Alessandra se apresentou, mas, segundo ela, ele não aceitou.

"Ele entrou na padaria e pediu para falar com a gerente. Foi na hora que eu virei e falei: 'Prazer, Alessandra. Sou eu a gerente'. Ele virou para mim e falou assim: 'Essa raça?' Foi essa a frase que ele falou", conta Alessandra Silva Biserra.

Os funcionários contaram que ele invadiu o corredor querendo trocar a marmita, que teria vazado e sujado o carro dele. "Ele questionou que caiu dentro do carro dele, que sujou tudo o carro dele, que o carro dele estava todo cheirando a feijão, que o carro dele, inclusive, valia R$ 250 mil. Que eu tinha que ressarcir ele e ainda fazer a limpeza do mesmo", diz Alessandra.

Depois, Rafael joga a marmita nela. Outros funcionários também disseram que foram ofendidos por ele: "Acabando com todo mundo, falando que a gente era favelado. Foi isso que aconteceu. Ele estava muito alterado", relembra a operadora de caixa Cristiane Aparecida do Nascimento.

Retirado e adaptado de: https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/emaoo-racista-homem-joga-marmita-em-funcionaria-de-padaria-em-ribeiraopreto-essa-raca. Acesso em: 17 mar. 2023.
Analise a pontuação empregada nas asserções a segiur, que estão inspiradas nos textos lidos, e indique em qual asserção ela está correta:
Alternativas
Q2145162 Português
Coisas antigas

    Já tive muitas capas e infinitos guarda‐chuvas, mas acabei me cansando de tê‐los e perdê‐los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido. Como geralmente chove à tarde, mais de uma vez me coloquei sob a proteção espiritual dos irmãos Marinho, e fiz de O Globo meu paraguas de emergência.
    Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes de meu bairro. Quando o moço de recados veio apanhar a crônica para o jornal, pedi‐lhe que me comprasse um chapéu‐de‐chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros, objeto que me parece bem digno da pequena classe média, a que pertenço (uma vez tive um delírio de grandeza em Roma e adquiri a mais fina e soberba umbrella da Via Condotti; abandonou‐me no primeiro bar em que entramos; não era coisa para mim).
    Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda‐chuva a um canto e me pus a contemplá‐lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra guarda‐chuvas cedeu lugar a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual era a origem desse carinho.
    Pensando bem, ele talvez derive do fato, creio que já notado por outras pessoas, de ser o guarda‐chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva. De máquinas como telefone, automóvel etc., nem é bom falar. Mil pequenos objetos de uso mudaram de forma, de cor, de material; em alguns casos, é verdade, para melhor; mas mudaram.
    O guarda‐chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas. De junco fino ou pinho vulgar, de algodão ou de seda animal, pobre ou rico, ele se tem mantido digno.
    Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.
    Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou faça sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para fugir.  
    Nada disso, entretanto, lhe tira o ar honrado. Ali está ele, meio aberto, ainda molhado, choroso; descansa com uma espécie de humildade ou paciência humana; se tivesse liberdade de movimentos não duvido que iria para cima do telhado quentar sol, como fazem os urubus.
    Entrou calmamente pela era atômica, e olha com ironia a arquitetura e os móveis chamados funcionais: ele já era funcional muito antes de se usar esse adjetivo; e tanto que a fantasia, a inquietação e a ânsia de variedade do homem não conseguiram modificá‐lo em coisa alguma. Não sei há quantos anos existe a Casa Loubet, na Rua Sete de Setembro. Também não sei se seus guarda‐chuvas são melhores ou piores que os outros; são bons; meu pai os comprava lá, sempre que vinha ao Rio, herdei esse hábito.
    Há um certo conforto íntimo em seguir um hábito paterno; uma certa segurança e uma certa doçura. Estou pensando agora se quando ficar um pouco mais velho não comprarei uma cadeira de balanço austríaca. É outra coisa antiga que tem resistido, embora muito discretamente. Os mobiliadores e decoradores modernos a ignoram; já se inventaram dela mil versões modificadas, mas ela ainda existe na sua graça e leveza original. É respeitável como um guarda‐chuva me convém para resguardo da cabeça encanecida, e talvez o embalo de uma cadeira de balanço dê uma cadência mais sossegada aos meus pensamentos, e uma velha doçura familiar aos sonhos de senhor só.

(BRAGA, Rubem. 1913‐1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.)
Assinale a frase cujo termo sublinhado tem a mesma classificação gramatical de “certo” no exemplo a seguir: “Há um certo conforto íntimo em seguir um hábito paterno; [...]” (11º§) 
Alternativas
Q2145159 Português
Coisas antigas

    Já tive muitas capas e infinitos guarda‐chuvas, mas acabei me cansando de tê‐los e perdê‐los; há anos vivo sem nenhum desses abrigos, e também, como toda gente, sem chapéu. Tenho apanhado muita chuva, dado muita corrida, me plantado debaixo de muita marquise, mas resistido. Como geralmente chove à tarde, mais de uma vez me coloquei sob a proteção espiritual dos irmãos Marinho, e fiz de O Globo meu paraguas de emergência.
    Ontem, porém, choveu demais, e eu precisava ir a três pontos diferentes de meu bairro. Quando o moço de recados veio apanhar a crônica para o jornal, pedi‐lhe que me comprasse um chapéu‐de‐chuva que não fosse vagabundo demais, mas também não muito caro. Ele me comprou um de pouco mais de trezentos cruzeiros, objeto que me parece bem digno da pequena classe média, a que pertenço (uma vez tive um delírio de grandeza em Roma e adquiri a mais fina e soberba umbrella da Via Condotti; abandonou‐me no primeiro bar em que entramos; não era coisa para mim).
    Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda‐chuva a um canto e me pus a contemplá‐lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra guarda‐chuvas cedeu lugar a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual era a origem desse carinho.
    Pensando bem, ele talvez derive do fato, creio que já notado por outras pessoas, de ser o guarda‐chuva o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva. De máquinas como telefone, automóvel etc., nem é bom falar. Mil pequenos objetos de uso mudaram de forma, de cor, de material; em alguns casos, é verdade, para melhor; mas mudaram.
    O guarda‐chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e suas invariáveis varetas. De junco fino ou pinho vulgar, de algodão ou de seda animal, pobre ou rico, ele se tem mantido digno.
    Reparem que é um dos engenhos mais curiosos que o homem já inventou; tem ao mesmo tempo algo de ridículo e algo de fúnebre, essa pequena barraca ambulante.
    Já na minha infância era um objeto de ares antiquados, que parecia vindo de épocas remotas, e uma de suas características era ser muito usado em enterros. Por outro lado, esse grande acompanhador de defuntos sempre teve, apesar de seu feitio grave, o costume leviano de se perder, de sumir, de mudar de dono. Ele na verdade só é fiel a seus amigos cem por cento, que com ele saem todo dia, faça chuva ou faça sol, apesar dos motejos alheios; a estes, respeita. O freguês vulgar e ocasional, este o irrita, e ele se aproveita da primeira distração para fugir.  
    Nada disso, entretanto, lhe tira o ar honrado. Ali está ele, meio aberto, ainda molhado, choroso; descansa com uma espécie de humildade ou paciência humana; se tivesse liberdade de movimentos não duvido que iria para cima do telhado quentar sol, como fazem os urubus.
    Entrou calmamente pela era atômica, e olha com ironia a arquitetura e os móveis chamados funcionais: ele já era funcional muito antes de se usar esse adjetivo; e tanto que a fantasia, a inquietação e a ânsia de variedade do homem não conseguiram modificá‐lo em coisa alguma. Não sei há quantos anos existe a Casa Loubet, na Rua Sete de Setembro. Também não sei se seus guarda‐chuvas são melhores ou piores que os outros; são bons; meu pai os comprava lá, sempre que vinha ao Rio, herdei esse hábito.
    Há um certo conforto íntimo em seguir um hábito paterno; uma certa segurança e uma certa doçura. Estou pensando agora se quando ficar um pouco mais velho não comprarei uma cadeira de balanço austríaca. É outra coisa antiga que tem resistido, embora muito discretamente. Os mobiliadores e decoradores modernos a ignoram; já se inventaram dela mil versões modificadas, mas ela ainda existe na sua graça e leveza original. É respeitável como um guarda‐chuva me convém para resguardo da cabeça encanecida, e talvez o embalo de uma cadeira de balanço dê uma cadência mais sossegada aos meus pensamentos, e uma velha doçura familiar aos sonhos de senhor só.

(BRAGA, Rubem. 1913‐1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.)
Assinale a alternativa em que há um exemplo de estrutura que estabelece uma correlação de ideias.
Alternativas
Q2144963 Português
Leia o trecho a seguir.
O quadro epidemiológico nutricional do Brasil deve apontar para estratégias de saúde pública capazes de dar conta de um modelo de atenção para desnutrição e obesidade, integrando consequências e interfaces das políticas econômicas dentro do processo de adoecer e morrer das populações.
Em relação à estruturação desse trecho, é CORRETO afirmar que
Alternativas
Q2144664 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

O que é inflamação e como atua o sistema imunológico

As inflamações estão associadas à dor de uma lesão ou às doenças que ela pode causar, mas elas são parte importante da reação imunológica.

De forma geral, o termo "inflamação" designa todas as atividades do sistema imunológico que ocorrem quando o corpo tenta combater infecções reais ou potenciais, eliminando moléculas tóxicas ou recuperando-se de lesões físicas.

Existem cinco sinais físicos clássicos da inflamação aguda: calor, dor, vermelhidão, inchaço e perda da função. Inflamações fracas podem nem mesmo produzir sintomas perceptíveis, mas o processo celular subjacente é o mesmo.

Vejamos o caso de uma picada de abelha por exemplo. O sistema imunológico age como uma brigada militar com uma ampla variedade de armas no seu arsenal.

Depois de detectar as toxinas, as bactérias e a lesão física causada pela picada, o sistema imunológico envia diversos tipos de células imunológicas para o local atacado pela abelha. Estas incluem as células T, células B, macrófagos e neutrófilos, entre outras.

As células B produzem anticorpos. Esses anticorpos matam as bactérias da ferida e neutralizam as toxinas da picada. Já os macrófagos e neutrófilos envolvem-nas e as destroem. E as células T não produzem anticorpos, mas matarão células infectadas por vírus para evitar a difusão viral.

Além disso, essas células imunológicas produzem centenas de tipos de moléculas denominadas citocinas, que ajudam a combater ameaças e reparar danos do corpo. Mas, como em um ataque militar, as inflamações trazem efeitos colaterais.

Os mediadores que ajudam a matar as bactérias também matam células saudáveis. Outras moléculas mediadoras similares causam vazamento dos vasos sanguíneos, gerando acúmulo de fluidos e o fluxo de mais células imunológicas.

Esses danos colaterais são o motivo do desenvolvimento de inchaços, vermelhidão e dores em volta de uma picada de abelha ou de uma injeção.

Quando o sistema imunológico elimina uma infecção ou invasor externo, diferentes partes da reação inflamatória assumem e ajudam a reparar o tecido lesionado.

Depois de alguns dias, o corpo neutraliza o veneno da picada, elimina eventuais bactérias invasoras e cura qualquer tecido que tenha sido afetado.

https://www.bbc.com/portuguese/geral-63901846. Adaptado.
De forma geral, o termo inflamação designa todas as atividades do sistema imunológico.
Assinale a opção CORRETA quanto à nova pontuação sem alteração do sentido original. 
Alternativas
Q2144663 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

O que é inflamação e como atua o sistema imunológico

As inflamações estão associadas à dor de uma lesão ou às doenças que ela pode causar, mas elas são parte importante da reação imunológica.

De forma geral, o termo "inflamação" designa todas as atividades do sistema imunológico que ocorrem quando o corpo tenta combater infecções reais ou potenciais, eliminando moléculas tóxicas ou recuperando-se de lesões físicas.

Existem cinco sinais físicos clássicos da inflamação aguda: calor, dor, vermelhidão, inchaço e perda da função. Inflamações fracas podem nem mesmo produzir sintomas perceptíveis, mas o processo celular subjacente é o mesmo.

Vejamos o caso de uma picada de abelha por exemplo. O sistema imunológico age como uma brigada militar com uma ampla variedade de armas no seu arsenal.

Depois de detectar as toxinas, as bactérias e a lesão física causada pela picada, o sistema imunológico envia diversos tipos de células imunológicas para o local atacado pela abelha. Estas incluem as células T, células B, macrófagos e neutrófilos, entre outras.

As células B produzem anticorpos. Esses anticorpos matam as bactérias da ferida e neutralizam as toxinas da picada. Já os macrófagos e neutrófilos envolvem-nas e as destroem. E as células T não produzem anticorpos, mas matarão células infectadas por vírus para evitar a difusão viral.

Além disso, essas células imunológicas produzem centenas de tipos de moléculas denominadas citocinas, que ajudam a combater ameaças e reparar danos do corpo. Mas, como em um ataque militar, as inflamações trazem efeitos colaterais.

Os mediadores que ajudam a matar as bactérias também matam células saudáveis. Outras moléculas mediadoras similares causam vazamento dos vasos sanguíneos, gerando acúmulo de fluidos e o fluxo de mais células imunológicas.

Esses danos colaterais são o motivo do desenvolvimento de inchaços, vermelhidão e dores em volta de uma picada de abelha ou de uma injeção.

Quando o sistema imunológico elimina uma infecção ou invasor externo, diferentes partes da reação inflamatória assumem e ajudam a reparar o tecido lesionado.

Depois de alguns dias, o corpo neutraliza o veneno da picada, elimina eventuais bactérias invasoras e cura qualquer tecido que tenha sido afetado.

https://www.bbc.com/portuguese/geral-63901846. Adaptado.
Quando o sistema imunológico elimina uma infecção ou invasor externo [...]
Assinale a opção que contenha somente conjunção.
Alternativas
Q2144662 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

O que é inflamação e como atua o sistema imunológico

As inflamações estão associadas à dor de uma lesão ou às doenças que ela pode causar, mas elas são parte importante da reação imunológica.

De forma geral, o termo "inflamação" designa todas as atividades do sistema imunológico que ocorrem quando o corpo tenta combater infecções reais ou potenciais, eliminando moléculas tóxicas ou recuperando-se de lesões físicas.

Existem cinco sinais físicos clássicos da inflamação aguda: calor, dor, vermelhidão, inchaço e perda da função. Inflamações fracas podem nem mesmo produzir sintomas perceptíveis, mas o processo celular subjacente é o mesmo.

Vejamos o caso de uma picada de abelha por exemplo. O sistema imunológico age como uma brigada militar com uma ampla variedade de armas no seu arsenal.

Depois de detectar as toxinas, as bactérias e a lesão física causada pela picada, o sistema imunológico envia diversos tipos de células imunológicas para o local atacado pela abelha. Estas incluem as células T, células B, macrófagos e neutrófilos, entre outras.

As células B produzem anticorpos. Esses anticorpos matam as bactérias da ferida e neutralizam as toxinas da picada. Já os macrófagos e neutrófilos envolvem-nas e as destroem. E as células T não produzem anticorpos, mas matarão células infectadas por vírus para evitar a difusão viral.

Além disso, essas células imunológicas produzem centenas de tipos de moléculas denominadas citocinas, que ajudam a combater ameaças e reparar danos do corpo. Mas, como em um ataque militar, as inflamações trazem efeitos colaterais.

Os mediadores que ajudam a matar as bactérias também matam células saudáveis. Outras moléculas mediadoras similares causam vazamento dos vasos sanguíneos, gerando acúmulo de fluidos e o fluxo de mais células imunológicas.

Esses danos colaterais são o motivo do desenvolvimento de inchaços, vermelhidão e dores em volta de uma picada de abelha ou de uma injeção.

Quando o sistema imunológico elimina uma infecção ou invasor externo, diferentes partes da reação inflamatória assumem e ajudam a reparar o tecido lesionado.

Depois de alguns dias, o corpo neutraliza o veneno da picada, elimina eventuais bactérias invasoras e cura qualquer tecido que tenha sido afetado.

https://www.bbc.com/portuguese/geral-63901846. Adaptado.
Já os macrófagos e neutrófilos envolvem-'nas' e 'as' destroem.
Os vocábulos destacados são respectivamente: 
Alternativas
Q2144661 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

O que é inflamação e como atua o sistema imunológico

As inflamações estão associadas à dor de uma lesão ou às doenças que ela pode causar, mas elas são parte importante da reação imunológica.

De forma geral, o termo "inflamação" designa todas as atividades do sistema imunológico que ocorrem quando o corpo tenta combater infecções reais ou potenciais, eliminando moléculas tóxicas ou recuperando-se de lesões físicas.

Existem cinco sinais físicos clássicos da inflamação aguda: calor, dor, vermelhidão, inchaço e perda da função. Inflamações fracas podem nem mesmo produzir sintomas perceptíveis, mas o processo celular subjacente é o mesmo.

Vejamos o caso de uma picada de abelha por exemplo. O sistema imunológico age como uma brigada militar com uma ampla variedade de armas no seu arsenal.

Depois de detectar as toxinas, as bactérias e a lesão física causada pela picada, o sistema imunológico envia diversos tipos de células imunológicas para o local atacado pela abelha. Estas incluem as células T, células B, macrófagos e neutrófilos, entre outras.

As células B produzem anticorpos. Esses anticorpos matam as bactérias da ferida e neutralizam as toxinas da picada. Já os macrófagos e neutrófilos envolvem-nas e as destroem. E as células T não produzem anticorpos, mas matarão células infectadas por vírus para evitar a difusão viral.

Além disso, essas células imunológicas produzem centenas de tipos de moléculas denominadas citocinas, que ajudam a combater ameaças e reparar danos do corpo. Mas, como em um ataque militar, as inflamações trazem efeitos colaterais.

Os mediadores que ajudam a matar as bactérias também matam células saudáveis. Outras moléculas mediadoras similares causam vazamento dos vasos sanguíneos, gerando acúmulo de fluidos e o fluxo de mais células imunológicas.

Esses danos colaterais são o motivo do desenvolvimento de inchaços, vermelhidão e dores em volta de uma picada de abelha ou de uma injeção.

Quando o sistema imunológico elimina uma infecção ou invasor externo, diferentes partes da reação inflamatória assumem e ajudam a reparar o tecido lesionado.

Depois de alguns dias, o corpo neutraliza o veneno da picada, elimina eventuais bactérias invasoras e cura qualquer tecido que tenha sido afetado.

https://www.bbc.com/portuguese/geral-63901846. Adaptado.
Depois de alguns dias, o corpo neutraliza o veneno da picada, elimina eventuais bactérias invasoras e cura qualquer tecido que tenha sido afetado.
Assinale a opção que contenha um adjetivo e um substantivo, nesta ordem.
Alternativas
Q2144525 Português
Os fora-fila

Todos os dias, milhões de brasileiros perdem horas preciosas em filas de ônibus, e reclamam corretamente dos oportunistas fura-fila. Poucos percebem os fora-fila: os que usam carros privados e os que não têm dinheiro nem vale-transporte. Há séculos, muitos brasileiros fazem fila para obter o que precisam, enquanto outros não têm direito nem mesmo de esperar em fila, por falta absoluta de dinheiro; enquanto outros não precisam se submeter a filas porque têm muito dinheiro.

Por causa das ineficiências econômicas, a palavra "fila" caracteriza o dia a dia dos brasileiros, mas por causa da injustiça social não se percebe os que estão fora das filas, de um lado e outro da escala de rendas. Alguns porque não precisam se submeter a elas, graças a privilégios e dinheiro, outros porque não têm o direito de entrar nelas. No meio, imprensados, os da fila, ignorando os extremos. Nós nos acostumamos a ver com naturalidade os que não precisam e ainda mais os que não conseguem entrar nas filas, por tratá-los como invisíveis.

No setor da saúde, nos indignamos com os que tentam furar a fila para tomar vacina, mas não percebemos a injustiça quando furam a fila ao usar dinheiro para o atendimento médico de um pediatra para o filho, de um dentista e de profissionais de todas as outras especialidades que não estão disponíveis no SUS, com a urgência necessária. Apesar do nome, o sistema nacional de saúde não é único: de um lado, tem o SUS com suas filas; e, do outro, o SEP - Sistema Exclusivo de Saúde - sem fila para os que podem pagar.

Todos condenamos os fura-fila do SUS para tomar vacina, mas todos aceitamos que se fure a fila nas demais especialidades médicas, inclusive cirurgias, por meio do uso do dinheiro. Em alguns casos, há reclamação quando a fila se organiza por um pequeno papel numerado, mas não se protesta quando, perto dali, o atendimento é imediato, porque no lugar do papel com o número da fila usa-se papel moeda. Aceita-se furar fila graças ao dinheiro. Nem se considera como fura fila. São os fora-fila, aceitos por convenção de que o dinheiro pode comprar saúde.

Na moradia, alguns entram na fila do programa Minha Casa Minha Vida; outros não precisam, compram diretamente a casa que desejam e podem; outros também não entram na fila, porque não têm as mínimas condições de financiamento.

O mesmo vale para a educação. Em função do Coronavírus, o Brasil descobriu que algumas boas escolas, em geral pagas e caras, com ensino remoto, computadores e internet em casa, permitem que alguns cheguem ao ENEM com mais possibilidade de aprovação do que outros. Apesar de que a aprovação é conquistada pelo mérito do concorrente, os aprovados se beneficiaram da exclusão de muitos concorrentes ao longo da educação de base.

A desigualdade na qualidade da escola desiguala o preparo entre os candidatos, como uma forma de empurrar alguns para fora e outros para a frente da fila. De certa forma, alguns furaram a fila para ingresso na universidade, por pagarem uma boa escola ainda na educação de base. E não há reclamação porque os fora da fila são invisíveis, porque não concluíram o Ensino Médio, ou concluíram um Ensino Médio sem qualidade que não lhes deu condição sequer de sonhar fazer o ENEM.

Tanto quanto os que não podem pagar o transporte público não entram na fila do ônibus, os analfabetos (12 milhões de brasileiros) não entram na fila do ENEM para ingresso na universidade. Foram excluídos da formação, por falta de oportunidade para desenvolver o talento no momento oportuno da educação de base, e, por isso, ficam impedidos de disputar, por mérito, uma vaga na universidade.

Ninguém fura fila para chegar à seleção brasileira de futebol, porque todos tiveram a mesma chance. A seleção é pelo mérito, graças ao fato de que a bola é redonda para todos, independentemente da renda.

Temos a preocupação de assegurar os mesmos direitos para obter vacina, não o mesmo direito para a qualidade e a urgência no atendimento de saúde e de educação, independentemente da renda e do endereço da pessoa. Nem ao menos consideramos que há injustiça em furar fila usando dinheiro para ter acesso à educação e à saúde de qualidade. É como se fosse normal furar fila por se ter muito dinheiro e normal ficar fora da fila por falta total de dinheiro. No meio, ficam os que, por pouco dinheiro, ficam na fila e se indignam com os que tentam desrespeitar a ordem, sem atentar para os fora da fila nos carros, ou os fora da fila caminhando. Os primeiros aceitamos pelas leis do mercado, os outros tornamos invisíveis.
"Temos a preocupação de assegurar os mesmos direitos para obter vacina..." O termo sublinhado pertence à classe das preposições. Nesse contexto, a preposição sublinhada apresenta valor semântico de: 
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Q2144492 Português

Leia o cartum de Laerte: 


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Disponível em: https://www.instagram.com/p/CVApPqps_Ll/.

Acesso em: 24 abr. 2022.


O cartum apresentado faz uma crítica social ao se referir à(ao)
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Q2144488 Português
Fazendo referência ao tapa dado por Will Smith em Chris Rock, Adão Iturrusgarai, cartunista e ilustrador, publicou a seguinte tirinha na Folha de S.Paulo:
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Adão Iturrusgarai. A vida como ela é. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/cartum/cartunsdiarios/#30/3/2022. Acesso em: 20 abr. 2022.
O diálogo entre as personagens e a linguagem visual indica que a reflexão proposta pela tirinha se relaciona à
Alternativas
Q2144369 Português


Internet: <www.tcconline.fag.edu.br> (com adaptações).

Acerca da estrutura linguística e do vocabulário empregados no texto, julgue o item.


A expressão “Suas causas” (linhas 29 e 30) faz referência aos motivos das “alterações que ocorrem na comunicação e na deglutição com o envelhecimento do ser humano” (linhas de 22 a 24).

Alternativas
Q2144368 Português


Internet: <www.tcconline.fag.edu.br> (com adaptações).

Acerca da estrutura linguística e do vocabulário empregados no texto, julgue o item.


As vírgulas empregadas antes e após a expressão “por exemplo” (linhas 25 e 26) poderiam ser omitidas, sem que isso acarretasse prejuízo para a correção gramatical do texto.

Alternativas
Q2144367 Português


Internet: <www.tcconline.fag.edu.br> (com adaptações).

Acerca da estrutura linguística e do vocabulário empregados no texto, julgue o item.


Na linha 24, a substituição da vírgula após “humano” por ponto final, com a devida alteração de minúscula para maiúscula em “o que” – O que, manteria a correção gramatical e o sentido do texto.

Alternativas
Q2144366 Português


Internet: <www.tcconline.fag.edu.br> (com adaptações).

Acerca da estrutura linguística e do vocabulário empregados no texto, julgue o item.


O trecho “Muitas são as alterações que ocorrem na comunicação e na deglutição com o envelhecimento do ser humano” (linhas de 22 a 24) poderia ser reescrito, sem alteração de sentido nem prejuízo para a correção gramatical do texto, da seguinte forma: Ocorre muitas alterações na comunicação e na deglutição ao longo do processo de envelhecimento do ser humano. 

Alternativas
Respostas
9061: B
9062: A
9063: C
9064: A
9065: C
9066: D
9067: D
9068: C
9069: C
9070: C
9071: D
9072: A
9073: B
9074: B
9075: A
9076: B
9077: C
9078: E
9079: E
9080: E