Questões de Concurso Comentadas sobre português

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Q2144158 Português



Internet: : <www.fonosp.org.br> (com adaptações).

Acerca da estrutura linguística e do vocabulário empregados no texto, julgue o item.


O pronome “que” (linha 17) remete à expressão “atuação fonoaudiológica” (linha 16).

Alternativas
Q2144157 Português



Internet: : <www.fonosp.org.br> (com adaptações).

Acerca da estrutura linguística e do vocabulário empregados no texto, julgue o item.


O trecho “demandas relativas aos problemas da comunicação humana e à aprendizagem” (linhas 15 e 16) poderia ser reescrito, com manutenção das ideias e da correção gramatical do texto, da seguinte forma: demandas que se relacionam com os problemas da comunicação humana e à aprendizagem.

Alternativas
Q2144156 Português



Internet: : <www.fonosp.org.br> (com adaptações).

Acerca da estrutura linguística e do vocabulário empregados no texto, julgue o item.


A inserção de uma vírgula após a palavra “clínico” (linha 12) manteria a correção gramatical do texto. 

Alternativas
Q2144155 Português



Internet: : <www.fonosp.org.br> (com adaptações).

Acerca da estrutura linguística e do vocabulário empregados no texto, julgue o item.


O emprego do verbo “dar” (linha 11) estaria incorreto caso fosse flexionado no texto da seguinte forma:

Alternativas
Q2144154 Português



Internet: : <www.fonosp.org.br> (com adaptações).

Acerca da estrutura linguística e do vocabulário empregados no texto, julgue o item.


O emprego do sinal indicativo de crase nas duas ocorrências de contração “às” (linha 5) é facultativo.

Alternativas
Q2144151 Português



Internet: : <www.fonosp.org.br> (com adaptações).

Com base nas ideias do texto, julgue o item.


No que diz respeito à inclusão, o alcance dos propósitos relativos à alfabetização, à EJA e ao ensino superior passa, necessariamente, pela atuação fonoaudiológica.

Alternativas
Q2144150 Português



Internet: : <www.fonosp.org.br> (com adaptações).

Com base nas ideias do texto, julgue o item.


Uma possível forma de atuação fonoaudiológica está relacionada à definição das políticas de saúde e de educação.

Alternativas
Q2144149 Português



Internet: : <www.fonosp.org.br> (com adaptações).

Com base nas ideias do texto, julgue o item.


Ações clínicas e de prevenção e promoção da saúde consistem em formas por meio das quais a educação e a fonoaudiologia podem ser interligadas. 

Alternativas
Q2144148 Português



Internet: : <www.fonosp.org.br> (com adaptações).

Com base nas ideias do texto, julgue o item.


A linguagem oral é considerada o objeto de estudo mais importante da fonoaudiologia.

Alternativas
Q2143942 Português

Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: https://blogdoaftm.com.br/charge-duvidas-2/. Acesso em: 10 out. 2022.


Na fala do primeiro personagem, a última palavra recebe acento gráfico por ser uma 

Alternativas
Q2143941 Português

Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: https://tirasarmandinho.tumblr.com/post/104097505309/ansioso-pra-bienal-do-livro-de-minas-dias-15-e. Acesso em: 12 out. 2022.

O que justifica a conjugação do verbo “fazer” no último quadrinho é a(o)

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Q2143876 Português
Sabrina Sato samba com catadora de latinha que
viralizou na Sapucaí

Durante um ensaio, esta semana, a apresentadora Sabrina Sato dividiu o posto de rainha da bateria da Vila Isabel com Adriana Salles, a catadora de latinha que viralizou ao sambar sozinha na Sapucaí. 

Moradora do Morro da Providência, no Rio de Janeiro, Adriana foi até a quadra da Vila Isabel para conhecer a apresentadora e ficou encantada com a musa.

As duas sambaram juntas e a atriz ainda deu aquele abraço supercaloroso na catadora de latinha. O vídeo do momento foi tão emocionante que viralizou nas redes sociais nesta quarta-feira (13/04).

Convite para desfilar

Após viralizar e ganhar o coração de todos os brasileiros, Adriana foi convidada pela Império da Tijuca para desfilar pela escola neste Carnaval.

Além da fantasia, ela ainda terá ajuda para estudar e conseguir um emprego formal – que sacada incrível da escola! 

O vídeo que deu origem a tudo

Mãe de três filhos, Adriana contou que estava no sambódromo naquele dia trabalhando, se empolgou com o samba e começou a dançar, livremente.

“Eu fico nas ruas. No dia do ensaio, eu estava no Sambódromo catando latinhas. Estava sambando e vi o desfile lá atrás. Então, invadi o Sambódromo e comecei a sambar na frente”, lembrou.

Depois disso, a escola a procurou e mudou a história da Adriana.

“Eu tive a surpresa, eles me procuraram e vou sambar pela primeira vez. Nunca desfilei, só quando era criança. Vou com muita vergonha, mas eu vou chegar lá e nós vamos ganhar”, revelou. 

Disponível em: https://bityli.com/pQOOCQ.
Acesso em: 18 abr. 2022 (adaptado).

São substantivos utilizados para referenciar Sabrina Sato, exceto:
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Q2143871 Português
Anitta de verde e amarelo com favela e Snoop Dogg.
1ª brasileira no Coachella

Vestida de verde e amarelo e com um cenário que imitava uma favela, a cantora Anitta cumpriu o que prometeu aos fãs: levar o funk carioca para o palco do Coachella, o festival de música pop mais importante do mundo. Ela foi a primeira brasileira da história nesse festival.

Após ser considerada a número 1 do mundo pelo Spotify, a cantora só vem ganhando a atenção do mundo. No show deste feriado prolongado na Califórnia, nos Estados Unidos, Anitta ainda contou com a participação do rapper Snoppy Dogg, ao cantar “Onda Diferente”, logo na abertura do show.

A apresentação chegou a ter 40 bailarinos ao mesmo tempo no palco, segundo a assessoria de Anitta, que encenou momentos sexys com dançarinas e tocou timbau. Depois da apresentação, Anitta disse que “as cores da bandeira brasileira pertencem aos brasileiros. Representam o Brasil em geral. Ninguém pode se apropriar do significado das cores da bandeira do nosso país”, afirmou a artista no Twitter.

Apresentação marcante

O show foi na última sexta-feira (15/04) e ainda vem repercutindo nas redes sociais e na mídia internacional.

Por causa da apresentação, o nome da cantora foi parar nos trends do Twitter. No Brasil, os fãs lançaram a hashtag #anichella.

Gratidão a Snoop Dogg

Após a apresentação, Anitta usou suas redes sociais para agradecer a presença de Snoop Dogg ao postar um clique nos bastidores abraçada com o rapper, que simulou um jogo de sinuca no palco.

“Sou muito grata a você. Muito obrigada por abrir meu show comigo. Te amo”, escreveu.

Entre as músicas escolhidas para a apresentação, hits em português, inglês e espanhol estavam no repertório, como “Envolver”, “Vai Malandra”, “Sua cara”, “Rave de favela” e “Bola rebola”.

Pabllo Vittar, que se apresentou neste sábado (16/04) no festival, estava na plateia ao lado de Diplo, e postou um vídeo dançando enquanto Anitta cantava “Sua cara”, música lançada por eles.

Disponível em: https://bityli.com/QIcdJ.
Acesso em: 18 abr. 2022 (adaptado).

Releia este trecho. 


“Ninguém pode se apropriar do significado das cores da bandeira do nosso país” 


A palavra destacada, quanto à sílaba tônica, pode ser classificada como

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Q2143819 Português
Maior incidência de demência em mulheres pode
estar relacionada à desigualdade

    Um estudo envolvendo quase 30 mil indivíduos de 18 países, nos seis continentes, sugere que a desigualdade social e econômica pode explicar a maior incidência de demências em mulheres – no caso do Alzheimer, elas respondem por dois terços dos pacientes. Como os fatores de risco não diferem no que diz respeito ao gênero, o fato de a expectativa de vida feminina ser superior à masculina vinha sendo apontado como uma das principais causas para o surgimento da doença, tese que Jessica Gong, pesquisadora do The George Institute for Global Health e principal autora do trabalho, questiona:
    O número de pessoas vivendo com algum tipo de demência deve ultrapassar 150 milhões em 2050, com um crescimento significativo nos países menos abastados, sem meios de intervir nos indicadores sociais e econômicos associados à doença. Em 2020, artigo publicado pelo “Lancet Commission Report” estimou que 12 fatores de risco modificáveis – todos atrelados a políticas públicas de qualidade – são responsáveis por quase metade dos casos de demência. Segue a lista: baixo nível educacional; hipertensão; obesidade; diabetes; depressão; problemas de audição; consumo excessivo de álcool; fumo; sedentarismo; relações sociais limitadas; poluição atmosférica; e, traumas no cérebro.
    Os pesquisadores estão particularmente interessados na questão da educação, considerada um fator de proteção contra o declínio cognitivo. Em países de renda média ou baixa, as mulheres ainda enfrentam desafios não só para estudar como para conseguir oportunidades profissionais. A epidemiologista Sanne Peters, que integrou o time responsável pelo levantamento, acrescentou a violência doméstica como outro problema cujos efeitos vão se refletir na saúde cognitiva na velhice.
     O Women´s Brain Project (Projeto Cérebro da Mulher), misto de movimento e instituição criado em 2016, quer aprofundar a discussão sobre as diferenças de gênero e sua relação com problemas neurológicos e psiquiátricos. É o que defende sua criadora, a médica Antonella Santuccione Chadha: “temos que investigar para distinguir o que é biológico e o que é social, e se temos uma combinação dos dois fatores”. Historicamente, o nível educacional das mulheres é menor e, em várias partes do mundo, há barreiras para impedir seu acesso à instrução. Além da questão hormonal, cuja produção declina a partir da meia-idade, há aspectos socioculturais que representam um risco extra –um deles seria o estresse de ser cuidadora, função quase sempre feminina.

(Mariza Tavares — Rio de Janeiro. Disponível em: https://g1.globo. com/bemestar/blog/longevidade-modo-de-usar/post/2023/02/23/ maior-incidencia-de-demencia-em-mulheres-pode-estar-relacionada-adesigualdade.ghtml. Acesso em: 23/02/2023.)
No 1º§, o uso do travessão tem como justificativa separar: 
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Q2143818 Português
Maior incidência de demência em mulheres pode
estar relacionada à desigualdade

    Um estudo envolvendo quase 30 mil indivíduos de 18 países, nos seis continentes, sugere que a desigualdade social e econômica pode explicar a maior incidência de demências em mulheres – no caso do Alzheimer, elas respondem por dois terços dos pacientes. Como os fatores de risco não diferem no que diz respeito ao gênero, o fato de a expectativa de vida feminina ser superior à masculina vinha sendo apontado como uma das principais causas para o surgimento da doença, tese que Jessica Gong, pesquisadora do The George Institute for Global Health e principal autora do trabalho, questiona:
    O número de pessoas vivendo com algum tipo de demência deve ultrapassar 150 milhões em 2050, com um crescimento significativo nos países menos abastados, sem meios de intervir nos indicadores sociais e econômicos associados à doença. Em 2020, artigo publicado pelo “Lancet Commission Report” estimou que 12 fatores de risco modificáveis – todos atrelados a políticas públicas de qualidade – são responsáveis por quase metade dos casos de demência. Segue a lista: baixo nível educacional; hipertensão; obesidade; diabetes; depressão; problemas de audição; consumo excessivo de álcool; fumo; sedentarismo; relações sociais limitadas; poluição atmosférica; e, traumas no cérebro.
    Os pesquisadores estão particularmente interessados na questão da educação, considerada um fator de proteção contra o declínio cognitivo. Em países de renda média ou baixa, as mulheres ainda enfrentam desafios não só para estudar como para conseguir oportunidades profissionais. A epidemiologista Sanne Peters, que integrou o time responsável pelo levantamento, acrescentou a violência doméstica como outro problema cujos efeitos vão se refletir na saúde cognitiva na velhice.
     O Women´s Brain Project (Projeto Cérebro da Mulher), misto de movimento e instituição criado em 2016, quer aprofundar a discussão sobre as diferenças de gênero e sua relação com problemas neurológicos e psiquiátricos. É o que defende sua criadora, a médica Antonella Santuccione Chadha: “temos que investigar para distinguir o que é biológico e o que é social, e se temos uma combinação dos dois fatores”. Historicamente, o nível educacional das mulheres é menor e, em várias partes do mundo, há barreiras para impedir seu acesso à instrução. Além da questão hormonal, cuja produção declina a partir da meia-idade, há aspectos socioculturais que representam um risco extra –um deles seria o estresse de ser cuidadora, função quase sempre feminina.

(Mariza Tavares — Rio de Janeiro. Disponível em: https://g1.globo. com/bemestar/blog/longevidade-modo-de-usar/post/2023/02/23/ maior-incidencia-de-demencia-em-mulheres-pode-estar-relacionada-adesigualdade.ghtml. Acesso em: 23/02/2023.)
Alguns termos e/ou expressões empregados no texto permitem reconhecer uma carga semântica equivalente como os destacados a seguir, EXCETO: 
Alternativas
Q2143817 Português
Maior incidência de demência em mulheres pode
estar relacionada à desigualdade

    Um estudo envolvendo quase 30 mil indivíduos de 18 países, nos seis continentes, sugere que a desigualdade social e econômica pode explicar a maior incidência de demências em mulheres – no caso do Alzheimer, elas respondem por dois terços dos pacientes. Como os fatores de risco não diferem no que diz respeito ao gênero, o fato de a expectativa de vida feminina ser superior à masculina vinha sendo apontado como uma das principais causas para o surgimento da doença, tese que Jessica Gong, pesquisadora do The George Institute for Global Health e principal autora do trabalho, questiona:
    O número de pessoas vivendo com algum tipo de demência deve ultrapassar 150 milhões em 2050, com um crescimento significativo nos países menos abastados, sem meios de intervir nos indicadores sociais e econômicos associados à doença. Em 2020, artigo publicado pelo “Lancet Commission Report” estimou que 12 fatores de risco modificáveis – todos atrelados a políticas públicas de qualidade – são responsáveis por quase metade dos casos de demência. Segue a lista: baixo nível educacional; hipertensão; obesidade; diabetes; depressão; problemas de audição; consumo excessivo de álcool; fumo; sedentarismo; relações sociais limitadas; poluição atmosférica; e, traumas no cérebro.
    Os pesquisadores estão particularmente interessados na questão da educação, considerada um fator de proteção contra o declínio cognitivo. Em países de renda média ou baixa, as mulheres ainda enfrentam desafios não só para estudar como para conseguir oportunidades profissionais. A epidemiologista Sanne Peters, que integrou o time responsável pelo levantamento, acrescentou a violência doméstica como outro problema cujos efeitos vão se refletir na saúde cognitiva na velhice.
     O Women´s Brain Project (Projeto Cérebro da Mulher), misto de movimento e instituição criado em 2016, quer aprofundar a discussão sobre as diferenças de gênero e sua relação com problemas neurológicos e psiquiátricos. É o que defende sua criadora, a médica Antonella Santuccione Chadha: “temos que investigar para distinguir o que é biológico e o que é social, e se temos uma combinação dos dois fatores”. Historicamente, o nível educacional das mulheres é menor e, em várias partes do mundo, há barreiras para impedir seu acesso à instrução. Além da questão hormonal, cuja produção declina a partir da meia-idade, há aspectos socioculturais que representam um risco extra –um deles seria o estresse de ser cuidadora, função quase sempre feminina.

(Mariza Tavares — Rio de Janeiro. Disponível em: https://g1.globo. com/bemestar/blog/longevidade-modo-de-usar/post/2023/02/23/ maior-incidencia-de-demencia-em-mulheres-pode-estar-relacionada-adesigualdade.ghtml. Acesso em: 23/02/2023.)
É o que defende sua criadora, a médica Antonella Santuccione Chadha: ‘temos que investigar para distinguir o que é biológico e o que é social, e se temos uma combinação dos dois fatores’.” (4º§) No trecho destacado anteriormente, pode-se afirmar que o trecho introduzido pelos dois pontos, a fala da médica promove no texto:
Alternativas
Q2143700 Português
A alma dos diferentes

      Diferente não é quem o pretenda ser. Esse é um imitador do que ainda não foi imitado, mas nunca um ser diferente.
     Diferente é quem foi dotado de alguns “mais” e alguns “menos” em hora, no momento e lugar errados para os outros. Que riem de inveja de não serem assim, e de medo de não aguentar, caso um dia venham a ser.
     O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição. O diferente nunca é um chato. Mas sempre é confundido por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está um diferente, talentos são rechaçados; vitórias são adiadas; esperanças são mortas.
    Um diferente medroso, este sim acaba transformando- -se num chato. Chato é um diferente que não vingou.
    Os diferentes muito inteligentes percebem porque os outros não os entendem. Os diferentes raivosos acabam tendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro. Diferente que se preza entende o porquê de quem o agride. Se o diferente se mediocrizar, mergulhará no complexo de inferioridade.
     O diferente paga sempre o preço de estar – mesmo sem querer – alterando algo, ameaçando rebanhos, carneiros e pastores. O diferente suporta e digere a ira do irremediavelmente igual, a inveja do comum, o ódio do mediano. O verdadeiro diferente sabe que nunca tem razão, mas que sempre está certo.
    O diferente começa a sofrer cedo, já no primário, onde todos os demais de mãos dadas, e até mesmo alguns adultos, por omissão, se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial em aleijão e caricatura. O que é percepção aguçada em “– Puxa, fulano, como você é complicado”. O que é embrião de um estilo próprio em “– Você está vendo como é que todo mundo faz?”.
    O diferente carrega desde cedo apelidos e marcações, os quais acaba incorporando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo se transformaram (e se transformam) nos seus grandes modificadores.
     Diferente é o que vê mais longe do que o consenso. O que sente antes mesmo dos demais começarem a perceber. Diferente é o que se emociona enquanto todos em torno agridem e gargalham. Diferente é o que: engorda mais um pouco; chora, onde outros xingam; estuda, onde outros burram. Quer, onde outros cansam; espera de onde já não vem; sonha entre realistas; concretiza entre sonhadores. Fala de leite em reunião de bêbados; cria, onde o hábito rotiniza; sofre, onde outros ganham.
     Diferente é o que: fica doente onde a alegria impera. Aceita empregos que ninguém supõe. Perde horas em coisas que só ele sabe importantes. Engorda onde não deve. Diz sempre na hora de calar. Cala nas horas erradas. Não desiste de lutar pela harmonia. Fala de amor no meio da guerra. Deixa o adversário fazer gol, porque gosta mais de jogar do que ganhar. Ele aprendeu a suportar o riso, o deboche, o escárnio e a consciência dolorosa de que a média é má porque é igual. Os diferentes aí estão: doendo e doendo, mas procurando ser, conseguindo ser, sendo muito mais. 
     A alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os poucos capazes de os sentir e entender. Nessas moradas estão os maiores tesouros da ternura humana dos quais só os diferentes são capazes. Não mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois.

(Artur da Távola. Disponível em: http://www.bengalalegal.com/ diferentes#a4. Acesso em: janeiro de 2023.)
O segmento a seguir que apresenta adjetivo sem variação de grau é: 
Alternativas
Q2143697 Português
A alma dos diferentes

      Diferente não é quem o pretenda ser. Esse é um imitador do que ainda não foi imitado, mas nunca um ser diferente.
     Diferente é quem foi dotado de alguns “mais” e alguns “menos” em hora, no momento e lugar errados para os outros. Que riem de inveja de não serem assim, e de medo de não aguentar, caso um dia venham a ser.
     O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição. O diferente nunca é um chato. Mas sempre é confundido por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está um diferente, talentos são rechaçados; vitórias são adiadas; esperanças são mortas.
    Um diferente medroso, este sim acaba transformando- -se num chato. Chato é um diferente que não vingou.
    Os diferentes muito inteligentes percebem porque os outros não os entendem. Os diferentes raivosos acabam tendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro. Diferente que se preza entende o porquê de quem o agride. Se o diferente se mediocrizar, mergulhará no complexo de inferioridade.
     O diferente paga sempre o preço de estar – mesmo sem querer – alterando algo, ameaçando rebanhos, carneiros e pastores. O diferente suporta e digere a ira do irremediavelmente igual, a inveja do comum, o ódio do mediano. O verdadeiro diferente sabe que nunca tem razão, mas que sempre está certo.
    O diferente começa a sofrer cedo, já no primário, onde todos os demais de mãos dadas, e até mesmo alguns adultos, por omissão, se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial em aleijão e caricatura. O que é percepção aguçada em “– Puxa, fulano, como você é complicado”. O que é embrião de um estilo próprio em “– Você está vendo como é que todo mundo faz?”.
    O diferente carrega desde cedo apelidos e marcações, os quais acaba incorporando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo se transformaram (e se transformam) nos seus grandes modificadores.
     Diferente é o que vê mais longe do que o consenso. O que sente antes mesmo dos demais começarem a perceber. Diferente é o que se emociona enquanto todos em torno agridem e gargalham. Diferente é o que: engorda mais um pouco; chora, onde outros xingam; estuda, onde outros burram. Quer, onde outros cansam; espera de onde já não vem; sonha entre realistas; concretiza entre sonhadores. Fala de leite em reunião de bêbados; cria, onde o hábito rotiniza; sofre, onde outros ganham.
     Diferente é o que: fica doente onde a alegria impera. Aceita empregos que ninguém supõe. Perde horas em coisas que só ele sabe importantes. Engorda onde não deve. Diz sempre na hora de calar. Cala nas horas erradas. Não desiste de lutar pela harmonia. Fala de amor no meio da guerra. Deixa o adversário fazer gol, porque gosta mais de jogar do que ganhar. Ele aprendeu a suportar o riso, o deboche, o escárnio e a consciência dolorosa de que a média é má porque é igual. Os diferentes aí estão: doendo e doendo, mas procurando ser, conseguindo ser, sendo muito mais. 
     A alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os poucos capazes de os sentir e entender. Nessas moradas estão os maiores tesouros da ternura humana dos quais só os diferentes são capazes. Não mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois.

(Artur da Távola. Disponível em: http://www.bengalalegal.com/ diferentes#a4. Acesso em: janeiro de 2023.)
Assinale a alternativa INADEQUADA quanto à classificação semântica das palavras destacadas.
Alternativas
Q2143696 Português
A alma dos diferentes

      Diferente não é quem o pretenda ser. Esse é um imitador do que ainda não foi imitado, mas nunca um ser diferente.
     Diferente é quem foi dotado de alguns “mais” e alguns “menos” em hora, no momento e lugar errados para os outros. Que riem de inveja de não serem assim, e de medo de não aguentar, caso um dia venham a ser.
     O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição. O diferente nunca é um chato. Mas sempre é confundido por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está um diferente, talentos são rechaçados; vitórias são adiadas; esperanças são mortas.
    Um diferente medroso, este sim acaba transformando- -se num chato. Chato é um diferente que não vingou.
    Os diferentes muito inteligentes percebem porque os outros não os entendem. Os diferentes raivosos acabam tendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro. Diferente que se preza entende o porquê de quem o agride. Se o diferente se mediocrizar, mergulhará no complexo de inferioridade.
     O diferente paga sempre o preço de estar – mesmo sem querer – alterando algo, ameaçando rebanhos, carneiros e pastores. O diferente suporta e digere a ira do irremediavelmente igual, a inveja do comum, o ódio do mediano. O verdadeiro diferente sabe que nunca tem razão, mas que sempre está certo.
    O diferente começa a sofrer cedo, já no primário, onde todos os demais de mãos dadas, e até mesmo alguns adultos, por omissão, se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial em aleijão e caricatura. O que é percepção aguçada em “– Puxa, fulano, como você é complicado”. O que é embrião de um estilo próprio em “– Você está vendo como é que todo mundo faz?”.
    O diferente carrega desde cedo apelidos e marcações, os quais acaba incorporando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo se transformaram (e se transformam) nos seus grandes modificadores.
     Diferente é o que vê mais longe do que o consenso. O que sente antes mesmo dos demais começarem a perceber. Diferente é o que se emociona enquanto todos em torno agridem e gargalham. Diferente é o que: engorda mais um pouco; chora, onde outros xingam; estuda, onde outros burram. Quer, onde outros cansam; espera de onde já não vem; sonha entre realistas; concretiza entre sonhadores. Fala de leite em reunião de bêbados; cria, onde o hábito rotiniza; sofre, onde outros ganham.
     Diferente é o que: fica doente onde a alegria impera. Aceita empregos que ninguém supõe. Perde horas em coisas que só ele sabe importantes. Engorda onde não deve. Diz sempre na hora de calar. Cala nas horas erradas. Não desiste de lutar pela harmonia. Fala de amor no meio da guerra. Deixa o adversário fazer gol, porque gosta mais de jogar do que ganhar. Ele aprendeu a suportar o riso, o deboche, o escárnio e a consciência dolorosa de que a média é má porque é igual. Os diferentes aí estão: doendo e doendo, mas procurando ser, conseguindo ser, sendo muito mais. 
     A alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os poucos capazes de os sentir e entender. Nessas moradas estão os maiores tesouros da ternura humana dos quais só os diferentes são capazes. Não mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois.

(Artur da Távola. Disponível em: http://www.bengalalegal.com/ diferentes#a4. Acesso em: janeiro de 2023.)
Ao retirar os parênteses do trecho “Só os diferentes mais fortes do que o mundo se transformaram (e se transformam) nos seus grandes modificadores.” (8º§), a forma verbal 
Alternativas
Q2143695 Português
A alma dos diferentes

      Diferente não é quem o pretenda ser. Esse é um imitador do que ainda não foi imitado, mas nunca um ser diferente.
     Diferente é quem foi dotado de alguns “mais” e alguns “menos” em hora, no momento e lugar errados para os outros. Que riem de inveja de não serem assim, e de medo de não aguentar, caso um dia venham a ser.
     O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição. O diferente nunca é um chato. Mas sempre é confundido por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está um diferente, talentos são rechaçados; vitórias são adiadas; esperanças são mortas.
    Um diferente medroso, este sim acaba transformando- -se num chato. Chato é um diferente que não vingou.
    Os diferentes muito inteligentes percebem porque os outros não os entendem. Os diferentes raivosos acabam tendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro. Diferente que se preza entende o porquê de quem o agride. Se o diferente se mediocrizar, mergulhará no complexo de inferioridade.
     O diferente paga sempre o preço de estar – mesmo sem querer – alterando algo, ameaçando rebanhos, carneiros e pastores. O diferente suporta e digere a ira do irremediavelmente igual, a inveja do comum, o ódio do mediano. O verdadeiro diferente sabe que nunca tem razão, mas que sempre está certo.
    O diferente começa a sofrer cedo, já no primário, onde todos os demais de mãos dadas, e até mesmo alguns adultos, por omissão, se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial em aleijão e caricatura. O que é percepção aguçada em “– Puxa, fulano, como você é complicado”. O que é embrião de um estilo próprio em “– Você está vendo como é que todo mundo faz?”.
    O diferente carrega desde cedo apelidos e marcações, os quais acaba incorporando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo se transformaram (e se transformam) nos seus grandes modificadores.
     Diferente é o que vê mais longe do que o consenso. O que sente antes mesmo dos demais começarem a perceber. Diferente é o que se emociona enquanto todos em torno agridem e gargalham. Diferente é o que: engorda mais um pouco; chora, onde outros xingam; estuda, onde outros burram. Quer, onde outros cansam; espera de onde já não vem; sonha entre realistas; concretiza entre sonhadores. Fala de leite em reunião de bêbados; cria, onde o hábito rotiniza; sofre, onde outros ganham.
     Diferente é o que: fica doente onde a alegria impera. Aceita empregos que ninguém supõe. Perde horas em coisas que só ele sabe importantes. Engorda onde não deve. Diz sempre na hora de calar. Cala nas horas erradas. Não desiste de lutar pela harmonia. Fala de amor no meio da guerra. Deixa o adversário fazer gol, porque gosta mais de jogar do que ganhar. Ele aprendeu a suportar o riso, o deboche, o escárnio e a consciência dolorosa de que a média é má porque é igual. Os diferentes aí estão: doendo e doendo, mas procurando ser, conseguindo ser, sendo muito mais. 
     A alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os poucos capazes de os sentir e entender. Nessas moradas estão os maiores tesouros da ternura humana dos quais só os diferentes são capazes. Não mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois.

(Artur da Távola. Disponível em: http://www.bengalalegal.com/ diferentes#a4. Acesso em: janeiro de 2023.)
Em “O diferente paga sempre o preço de estar – mesmo sem querer – alterando algo, ameaçando rebanhos, carneiros e pastores.” (6º§), o duplo travessão tem como finalidade: 
Alternativas
Respostas
9101: C
9102: E
9103: E
9104: C
9105: E
9106: E
9107: C
9108: C
9109: E
9110: B
9111: A
9112: C
9113: B
9114: B
9115: C
9116: B
9117: B
9118: A
9119: A
9120: A