Questões de Concurso Comentadas sobre português

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Q2064202 Português
No ano de 1990, foi lançado no Brasil um filme americano que recebeu o título Esqueceram de mim.
Assinale a opção que mostra um comentário adequado sobre esse título. 
Alternativas
Q2064199 Português
Leia as duas primeiras estrofes de um poema de Olavo Bilac, intitulado Língua Portuguesa:
Última flor do Lácio, inculta e bela, És, a um tempo, esplendor e sepultura. Ouro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura, Tuba de alto clangor, lira singela, Que tens o trom e o silvo da procela, E o arrolo da saudade e da ternura!
Como o título do poema indica, o tema dos versos acima é a Língua Portuguesa. Interpretando-se o que nele está expresso, assinale a afirmativa inadequada.
Alternativas
Q2064198 Português
Um participante de uma prova náutica se perde com seu barco em função de um forte vento; ao desembarcar em um local desconhecido, pergunta a um habitante do local:
Onde estou? — Numa ilha – respondeu o outro.  
Sobre a eficiência comunicativa desse diálogo, o comentário correto é que o habitante da ilha
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Q2064195 Português
Analise o fragmento a seguir, retirado de uma redação escolar.
“Amanhã, eu irei diretamente a uma livraria e comprarei esse livro, que passará a fazer parte de minha biblioteca.”
O contexto de produção desse segmento utiliza uma série de vocábulos cujos significados não são fixos, mas podem variar conforme a situação comunicativa.
Assinale a opção que apresenta o termo de significação variável, dependente da situação. 
Alternativas
Q2064193 Português
As variações linguísticas são resultantes das modificações constantes da língua, que se relacionam a fatores geográficos, sociais, profissionais e situacionais.
Em relação a variedades linguísticas, assinale a afirmativa inadequada.
Alternativas
Q2063721 Português
A lição do fogo

1º Um membro de determinado grupo, ao qual prestava serviços regularmente, sem nenhum aviso, deixou de participar de suas atividades.
2º Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria. O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante ______ lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.
3º Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao líder, conduziu-o a uma cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando. O líder acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada. No silêncio sério que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas da lenha, que ardiam. Ao cabo de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formaram. Cuidadosamente, selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a ______ lado. Voltou, então, a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel. O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto. Aos poucos, a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo se apagou de vez.
4º Em pouco tempo, o que antes era uma festa de calor e luz agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto _____ uma espessa camada de fuligem acinzentada. Nenhuma palavra tinha sido dita antes desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois amigos. O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta ao meio do fogo. Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele. Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:
5º – Obrigado. Por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo.
RANGEL, Alexandre (org.). As mais belas parábolas de todos os tempos – Vol. II.Belo Horizonte: Leitura, 2004. 
Assinale as afirmativas referentes ao emprego das palavras no texto e marque (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:
( ) “mas não disse nada” (3º parágrafo) mas é uma conjunção coordenada e pode ser substituída sem prejuízo para o significado do período por “porém”. ( ) “Quando o líder alcançou a porta” (4º parágrafo) A conjunção “Quando” introduz uma ideia de tempo e pode ser substituído por “assim que”. ( ) “Estou voltando ao convívio do grupo” (5º parágrafo) a locução verbal “estou voltando” foi empregada para indicar a ação que está prestes a acontecer. ( ) “apenas contemplava a dança das chamas” (3º parágrafo) A palavra “apenas” expressa uma circunstância de modo.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo: 
Alternativas
Q2063677 Português
Para responder à questão, leia um trecho do romance Vermelho amargo, em que o narrador se refere à falecida mãe.

   Se a chuva chovia mansa o dia inteiro, o amor da mãe se revelava com mais delicadeza. O tempo definia as receitas. Na beira do fogão ela refogava o arroz. O cheiro de alho frito acordava o ar e impacientava o apetite. A couve, ela cortava mais fina que a ponta de agulha que borda mares em ponto cheio. Depois, mexia o angu para casar com a carne moída, salpicada de salsinha, conversando com o caldo de feijão. Tudo denunciava o seu amor. Nós, meninos, comíamos devagar, tomando sentido para cada gosto. Ela desconfiava que matar nossa fome era como nos pedir para viver. A comida descia leve como o andar do gato da minha irmã.

       Exige-se longo tempo e paciência para enterrar uma ausência. Aquele que se foi ocupa todos os vazios.

(Bartolomeu Campos de Queirós. Vermelho amargo. Cosac Naify, 2011.)
Assinale a alternativa correta a respeito do termo ou expressão em destaque nos trechos do texto. 
Alternativas
Q2063675 Português
Para responder à questão, leia um trecho do romance Vermelho amargo, em que o narrador se refere à falecida mãe.

   Se a chuva chovia mansa o dia inteiro, o amor da mãe se revelava com mais delicadeza. O tempo definia as receitas. Na beira do fogão ela refogava o arroz. O cheiro de alho frito acordava o ar e impacientava o apetite. A couve, ela cortava mais fina que a ponta de agulha que borda mares em ponto cheio. Depois, mexia o angu para casar com a carne moída, salpicada de salsinha, conversando com o caldo de feijão. Tudo denunciava o seu amor. Nós, meninos, comíamos devagar, tomando sentido para cada gosto. Ela desconfiava que matar nossa fome era como nos pedir para viver. A comida descia leve como o andar do gato da minha irmã.

       Exige-se longo tempo e paciência para enterrar uma ausência. Aquele que se foi ocupa todos os vazios.

(Bartolomeu Campos de Queirós. Vermelho amargo. Cosac Naify, 2011.)
Pela leitura do texto, é correto afirmar que o narrador 
Alternativas
Q2063673 Português

Leitura como prática

   A leitura é uma prática que traz inúmeros benefícios aos leitores, sobretudo quando estimulada desde a infância.

  “Acessar o universo das histórias ativa a imaginação, amplia o repertório de mundo e cria condições favoráveis para as crianças lidarem com situações cotidianas sob diferentes perspectivas. É pela linguagem que elas se conectam com o mundo e é por meio das histórias que expressam as descobertas e os aprendizados, construindo a identidade e a memória”, explica a psicopedagoga Glaucia Piva.

  Os benefícios se estendem para os vínculos afetivos quando o momento da leitura é compartilhado. “Às vezes a criança tem uma angústia, leva com ela algo que não sabe sequer nomear, mas quando lê, consegue elaborar a dúvida, se identificar com o personagem e fazer conexões propiciadas pela própria trama”, relata Glaucia.

   Apesar de compor a rotina de aprendizagem da criança, estimular a leitura não é uma tarefa apenas escolar. A escola cumpre uma função mais pedagógica, enquanto a família promove uma leitura mais emocional.

  “O papel da escola é de garantir algumas competências. De fazer, por meio da leitura, a criança exercitar a curiosidade intelectual. A escola precisa procurar livros que instiguem nas crianças esse comportamento mais investigativo, a reflexão apurada”, afirma.

  “Já a família precisa cuidar daquela leitura por vezes desprovida dessa intenção, mas que promove a aproximação entre os familiares. Ela pode escolher um livro que cuida de uma necessidade imediata, que passa exatamente aquilo que estão vivendo. Às vezes os pais não têm um repertório tão vasto, mas possuem um repertório que é deles, da infância deles. Então, se escolheram ler aquele livro, é porque aquela história fez muito sentido naquela ocasião, trazendo memória afetiva. Isso precisa ser valorizado. A família não precisa ter uma obrigação técnica na escolha dos livros, mas precisa gostar da leitura e ter o desejo profundo de inserir os filhos nesse gosto.”

   Do nascimento até os 3 anos, são indicados aqueles livros “que têm uma pegada mais tátil ou auditiva, que você abre a casinha e o livrinho emite um som ou você passa a mão e sente que aquilo é mais áspero”.

   Até os 6 anos, para a especialista, “as crianças passam a se identificar com fadas e bruxas, a ter medo da morte, de perder um ente querido. Cuidar desse terror infantil é uma providência importante, porque ajuda as crianças a visualizarem um caminho mais otimista em relação aos problemas do dia a dia”.

(www.fadc.org.br/noticias/a-importancia-da-leitura-para-o-desenvolvimento- -das-criancas Portal da Fundação Abrinq. 23.07.2021. Adaptado)
Assinale a alternativa que atende à norma-padrão de concordância verbal.
Alternativas
Q2063672 Português

Leitura como prática

   A leitura é uma prática que traz inúmeros benefícios aos leitores, sobretudo quando estimulada desde a infância.

  “Acessar o universo das histórias ativa a imaginação, amplia o repertório de mundo e cria condições favoráveis para as crianças lidarem com situações cotidianas sob diferentes perspectivas. É pela linguagem que elas se conectam com o mundo e é por meio das histórias que expressam as descobertas e os aprendizados, construindo a identidade e a memória”, explica a psicopedagoga Glaucia Piva.

  Os benefícios se estendem para os vínculos afetivos quando o momento da leitura é compartilhado. “Às vezes a criança tem uma angústia, leva com ela algo que não sabe sequer nomear, mas quando lê, consegue elaborar a dúvida, se identificar com o personagem e fazer conexões propiciadas pela própria trama”, relata Glaucia.

   Apesar de compor a rotina de aprendizagem da criança, estimular a leitura não é uma tarefa apenas escolar. A escola cumpre uma função mais pedagógica, enquanto a família promove uma leitura mais emocional.

  “O papel da escola é de garantir algumas competências. De fazer, por meio da leitura, a criança exercitar a curiosidade intelectual. A escola precisa procurar livros que instiguem nas crianças esse comportamento mais investigativo, a reflexão apurada”, afirma.

  “Já a família precisa cuidar daquela leitura por vezes desprovida dessa intenção, mas que promove a aproximação entre os familiares. Ela pode escolher um livro que cuida de uma necessidade imediata, que passa exatamente aquilo que estão vivendo. Às vezes os pais não têm um repertório tão vasto, mas possuem um repertório que é deles, da infância deles. Então, se escolheram ler aquele livro, é porque aquela história fez muito sentido naquela ocasião, trazendo memória afetiva. Isso precisa ser valorizado. A família não precisa ter uma obrigação técnica na escolha dos livros, mas precisa gostar da leitura e ter o desejo profundo de inserir os filhos nesse gosto.”

   Do nascimento até os 3 anos, são indicados aqueles livros “que têm uma pegada mais tátil ou auditiva, que você abre a casinha e o livrinho emite um som ou você passa a mão e sente que aquilo é mais áspero”.

   Até os 6 anos, para a especialista, “as crianças passam a se identificar com fadas e bruxas, a ter medo da morte, de perder um ente querido. Cuidar desse terror infantil é uma providência importante, porque ajuda as crianças a visualizarem um caminho mais otimista em relação aos problemas do dia a dia”.

(www.fadc.org.br/noticias/a-importancia-da-leitura-para-o-desenvolvimento- -das-criancas Portal da Fundação Abrinq. 23.07.2021. Adaptado)
Considere os trechos do texto.
Então, se escolheram ler aquele livro, é porque aquela história fez muito sentido naquela ocasião... (6º parágrafo)
Cuidar desse terror infantil é uma providência importante... (último parágrafo)
Em conformidade com a norma-padrão de regência verbal e nominal, os trechos em destaque podem ser substituídos, respectivamente, por:
Alternativas
Q2063671 Português

Leitura como prática

   A leitura é uma prática que traz inúmeros benefícios aos leitores, sobretudo quando estimulada desde a infância.

  “Acessar o universo das histórias ativa a imaginação, amplia o repertório de mundo e cria condições favoráveis para as crianças lidarem com situações cotidianas sob diferentes perspectivas. É pela linguagem que elas se conectam com o mundo e é por meio das histórias que expressam as descobertas e os aprendizados, construindo a identidade e a memória”, explica a psicopedagoga Glaucia Piva.

  Os benefícios se estendem para os vínculos afetivos quando o momento da leitura é compartilhado. “Às vezes a criança tem uma angústia, leva com ela algo que não sabe sequer nomear, mas quando lê, consegue elaborar a dúvida, se identificar com o personagem e fazer conexões propiciadas pela própria trama”, relata Glaucia.

   Apesar de compor a rotina de aprendizagem da criança, estimular a leitura não é uma tarefa apenas escolar. A escola cumpre uma função mais pedagógica, enquanto a família promove uma leitura mais emocional.

  “O papel da escola é de garantir algumas competências. De fazer, por meio da leitura, a criança exercitar a curiosidade intelectual. A escola precisa procurar livros que instiguem nas crianças esse comportamento mais investigativo, a reflexão apurada”, afirma.

  “Já a família precisa cuidar daquela leitura por vezes desprovida dessa intenção, mas que promove a aproximação entre os familiares. Ela pode escolher um livro que cuida de uma necessidade imediata, que passa exatamente aquilo que estão vivendo. Às vezes os pais não têm um repertório tão vasto, mas possuem um repertório que é deles, da infância deles. Então, se escolheram ler aquele livro, é porque aquela história fez muito sentido naquela ocasião, trazendo memória afetiva. Isso precisa ser valorizado. A família não precisa ter uma obrigação técnica na escolha dos livros, mas precisa gostar da leitura e ter o desejo profundo de inserir os filhos nesse gosto.”

   Do nascimento até os 3 anos, são indicados aqueles livros “que têm uma pegada mais tátil ou auditiva, que você abre a casinha e o livrinho emite um som ou você passa a mão e sente que aquilo é mais áspero”.

   Até os 6 anos, para a especialista, “as crianças passam a se identificar com fadas e bruxas, a ter medo da morte, de perder um ente querido. Cuidar desse terror infantil é uma providência importante, porque ajuda as crianças a visualizarem um caminho mais otimista em relação aos problemas do dia a dia”.

(www.fadc.org.br/noticias/a-importancia-da-leitura-para-o-desenvolvimento- -das-criancas Portal da Fundação Abrinq. 23.07.2021. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão de emprego e de colocação dos pronomes, o trecho destacado na frase elaborada a partir do texto pode ser reescrito como indicado entre parênteses em:
Alternativas
Q2063670 Português

Leitura como prática

   A leitura é uma prática que traz inúmeros benefícios aos leitores, sobretudo quando estimulada desde a infância.

  “Acessar o universo das histórias ativa a imaginação, amplia o repertório de mundo e cria condições favoráveis para as crianças lidarem com situações cotidianas sob diferentes perspectivas. É pela linguagem que elas se conectam com o mundo e é por meio das histórias que expressam as descobertas e os aprendizados, construindo a identidade e a memória”, explica a psicopedagoga Glaucia Piva.

  Os benefícios se estendem para os vínculos afetivos quando o momento da leitura é compartilhado. “Às vezes a criança tem uma angústia, leva com ela algo que não sabe sequer nomear, mas quando lê, consegue elaborar a dúvida, se identificar com o personagem e fazer conexões propiciadas pela própria trama”, relata Glaucia.

   Apesar de compor a rotina de aprendizagem da criança, estimular a leitura não é uma tarefa apenas escolar. A escola cumpre uma função mais pedagógica, enquanto a família promove uma leitura mais emocional.

  “O papel da escola é de garantir algumas competências. De fazer, por meio da leitura, a criança exercitar a curiosidade intelectual. A escola precisa procurar livros que instiguem nas crianças esse comportamento mais investigativo, a reflexão apurada”, afirma.

  “Já a família precisa cuidar daquela leitura por vezes desprovida dessa intenção, mas que promove a aproximação entre os familiares. Ela pode escolher um livro que cuida de uma necessidade imediata, que passa exatamente aquilo que estão vivendo. Às vezes os pais não têm um repertório tão vasto, mas possuem um repertório que é deles, da infância deles. Então, se escolheram ler aquele livro, é porque aquela história fez muito sentido naquela ocasião, trazendo memória afetiva. Isso precisa ser valorizado. A família não precisa ter uma obrigação técnica na escolha dos livros, mas precisa gostar da leitura e ter o desejo profundo de inserir os filhos nesse gosto.”

   Do nascimento até os 3 anos, são indicados aqueles livros “que têm uma pegada mais tátil ou auditiva, que você abre a casinha e o livrinho emite um som ou você passa a mão e sente que aquilo é mais áspero”.

   Até os 6 anos, para a especialista, “as crianças passam a se identificar com fadas e bruxas, a ter medo da morte, de perder um ente querido. Cuidar desse terror infantil é uma providência importante, porque ajuda as crianças a visualizarem um caminho mais otimista em relação aos problemas do dia a dia”.

(www.fadc.org.br/noticias/a-importancia-da-leitura-para-o-desenvolvimento- -das-criancas Portal da Fundação Abrinq. 23.07.2021. Adaptado)
A frase do quarto parágrafo – A escola cumpre uma função mais pedagógica, enquanto a família promove uma leitura mais emocional. – está reescrita preservando o sentido do texto em:
Alternativas
Q2063669 Português

Leitura como prática

   A leitura é uma prática que traz inúmeros benefícios aos leitores, sobretudo quando estimulada desde a infância.

  “Acessar o universo das histórias ativa a imaginação, amplia o repertório de mundo e cria condições favoráveis para as crianças lidarem com situações cotidianas sob diferentes perspectivas. É pela linguagem que elas se conectam com o mundo e é por meio das histórias que expressam as descobertas e os aprendizados, construindo a identidade e a memória”, explica a psicopedagoga Glaucia Piva.

  Os benefícios se estendem para os vínculos afetivos quando o momento da leitura é compartilhado. “Às vezes a criança tem uma angústia, leva com ela algo que não sabe sequer nomear, mas quando lê, consegue elaborar a dúvida, se identificar com o personagem e fazer conexões propiciadas pela própria trama”, relata Glaucia.

   Apesar de compor a rotina de aprendizagem da criança, estimular a leitura não é uma tarefa apenas escolar. A escola cumpre uma função mais pedagógica, enquanto a família promove uma leitura mais emocional.

  “O papel da escola é de garantir algumas competências. De fazer, por meio da leitura, a criança exercitar a curiosidade intelectual. A escola precisa procurar livros que instiguem nas crianças esse comportamento mais investigativo, a reflexão apurada”, afirma.

  “Já a família precisa cuidar daquela leitura por vezes desprovida dessa intenção, mas que promove a aproximação entre os familiares. Ela pode escolher um livro que cuida de uma necessidade imediata, que passa exatamente aquilo que estão vivendo. Às vezes os pais não têm um repertório tão vasto, mas possuem um repertório que é deles, da infância deles. Então, se escolheram ler aquele livro, é porque aquela história fez muito sentido naquela ocasião, trazendo memória afetiva. Isso precisa ser valorizado. A família não precisa ter uma obrigação técnica na escolha dos livros, mas precisa gostar da leitura e ter o desejo profundo de inserir os filhos nesse gosto.”

   Do nascimento até os 3 anos, são indicados aqueles livros “que têm uma pegada mais tátil ou auditiva, que você abre a casinha e o livrinho emite um som ou você passa a mão e sente que aquilo é mais áspero”.

   Até os 6 anos, para a especialista, “as crianças passam a se identificar com fadas e bruxas, a ter medo da morte, de perder um ente querido. Cuidar desse terror infantil é uma providência importante, porque ajuda as crianças a visualizarem um caminho mais otimista em relação aos problemas do dia a dia”.

(www.fadc.org.br/noticias/a-importancia-da-leitura-para-o-desenvolvimento- -das-criancas Portal da Fundação Abrinq. 23.07.2021. Adaptado)
A respeito da linguagem do texto e do emprego predominante de formas verbais no presente, pode-se afirmar, correta e respectivamente: 
Alternativas
Q2063668 Português

Leitura como prática

   A leitura é uma prática que traz inúmeros benefícios aos leitores, sobretudo quando estimulada desde a infância.

  “Acessar o universo das histórias ativa a imaginação, amplia o repertório de mundo e cria condições favoráveis para as crianças lidarem com situações cotidianas sob diferentes perspectivas. É pela linguagem que elas se conectam com o mundo e é por meio das histórias que expressam as descobertas e os aprendizados, construindo a identidade e a memória”, explica a psicopedagoga Glaucia Piva.

  Os benefícios se estendem para os vínculos afetivos quando o momento da leitura é compartilhado. “Às vezes a criança tem uma angústia, leva com ela algo que não sabe sequer nomear, mas quando lê, consegue elaborar a dúvida, se identificar com o personagem e fazer conexões propiciadas pela própria trama”, relata Glaucia.

   Apesar de compor a rotina de aprendizagem da criança, estimular a leitura não é uma tarefa apenas escolar. A escola cumpre uma função mais pedagógica, enquanto a família promove uma leitura mais emocional.

  “O papel da escola é de garantir algumas competências. De fazer, por meio da leitura, a criança exercitar a curiosidade intelectual. A escola precisa procurar livros que instiguem nas crianças esse comportamento mais investigativo, a reflexão apurada”, afirma.

  “Já a família precisa cuidar daquela leitura por vezes desprovida dessa intenção, mas que promove a aproximação entre os familiares. Ela pode escolher um livro que cuida de uma necessidade imediata, que passa exatamente aquilo que estão vivendo. Às vezes os pais não têm um repertório tão vasto, mas possuem um repertório que é deles, da infância deles. Então, se escolheram ler aquele livro, é porque aquela história fez muito sentido naquela ocasião, trazendo memória afetiva. Isso precisa ser valorizado. A família não precisa ter uma obrigação técnica na escolha dos livros, mas precisa gostar da leitura e ter o desejo profundo de inserir os filhos nesse gosto.”

   Do nascimento até os 3 anos, são indicados aqueles livros “que têm uma pegada mais tátil ou auditiva, que você abre a casinha e o livrinho emite um som ou você passa a mão e sente que aquilo é mais áspero”.

   Até os 6 anos, para a especialista, “as crianças passam a se identificar com fadas e bruxas, a ter medo da morte, de perder um ente querido. Cuidar desse terror infantil é uma providência importante, porque ajuda as crianças a visualizarem um caminho mais otimista em relação aos problemas do dia a dia”.

(www.fadc.org.br/noticias/a-importancia-da-leitura-para-o-desenvolvimento- -das-criancas Portal da Fundação Abrinq. 23.07.2021. Adaptado)
De acordo com Glaucia Piva,
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Q2063240 Português


Imagem associada para resolução da questão

Fonte: http://3.bp.blogspot.com/- zNm9dqfWx28/TzA2_CLijCI/AAAAAAA AGRo/XtJQqjdWFcU/s400/selosfacebook-frases+%252810%2529.jpg. Acesso em: 20 dez. 2022.


I A partir das informações da charge, a personagem entrevistada demonstra valorizar mais a Língua Portuguesa do que outras línguas.
II A partir das informações da charge, a personagem entrevistada demonstra valorizar mais outras línguas do que a Língua Portuguesa.
III A expressão “Aí varêia!!!”, presente na última fala da entrevistada é típica de hipercorreção, uma das formas de utilização da linguagem.
IV A partir domínio linguístico apresentado pela personagem entrevistada, é possível perceber que ela não demonstrou apropriada adequação vocabular em Língua Portuguesa.
É correto apenas o que se afirma em: 
Alternativas
Q2063239 Português
PREFIXOS E SUFIXOS de Carmem Galbes 
Segunda aula de quinta. Não basta a quentura lá fora, o professor insiste com os exercícios que fazem suar. Depois de sol, ele sugere outro radical: amor.
MINICONTOS. Disponível em: http://www.minicontos.com.br/. Acesso em: 20 dez. 2022.
I A palavra “radical”, que aparece no final do texto, refere-se à unidade mórfica que não pode ser decomposta.
II A palavra “sol” é constituída de um prefixo latino e um radical.
III A palavra “quentura” é constituída de um sufixo que indica grau, cargo, dignidade ou função.
IV A palavra “quentura” é constituída de um sufixo que indica qualidade ou condição.
É correto apenas o que se afirma em: 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: Avança SP Órgão: Prefeitura de Americana - SP Provas: Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Pedagogo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Assistente Social | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Bibliotecário | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Agente Fiscal de Rendas | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Arquiteto | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Engenheiro Civil | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Engenheiro de Segurança do Trabalho | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Farmacêutico | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Fisioterapeuta | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Jornalista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Fonoaudiólogo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Cardiologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Clínico Geral de Unidade Básica de Saúde - UBS | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico de Família | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Gastroenterologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Oftalmologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Neurologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Infectologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Urologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Hematologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Ginecologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Geriatra | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Endocrinologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico do Trabalho | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Dermatologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Veterinário | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Nutricionista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Procurador Jurídico | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Psicólogo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Sociólogo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Medico Oncologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Cirurgião Dentista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Contador | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Pediatra | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Pneumologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Psiquiatra | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Enfermeiro do Trabalho | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Reumatologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Enfermeiro | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Ultrassonografista |
Q2063197 Português
A grama do vizinho

(Martha Medeiros)

     Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma.

    Estamos todos no mesmo barco.

   Há no ar certo queixume sem razões muito claras.

   Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem.

   De onde vem isso? Anos atrás, a cantora Marina Lima compôs com o seu irmão, o poeta Antônio Cícero, uma música que dizia: “Eu espero / acontecimentos / só que quando anoitece / é festa no outro apartamento”.

   Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são, ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.

   As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim. Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente.

    Só que os motivos pra se refugiar no escuro raramente são divulgados.

   Pra consumo externo, todos são belos, sexys, lúcidos, íntegros, ricos, sedutores.

  “Nunca conheci quem tivesse levado porrada/ todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo”.

  Fernando Pessoa também já se sentiu abafado pela perfeição alheia, e olha que na época em que ele escreveu estes versos não havia esta overdose de revistas que há hoje, vendendo um mundo de faz-de-conta. Nesta era de exaltação de celebridades – reais e inventadas – fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas, tem. Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige? Será tão gratificante ter um paparazzo na sua cola cada vez que você sai de casa? Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só você está sentada no sofá pintando as unhas do pé? Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista.

     As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento. 
“Sei que, um dia, a rosa da amargura Fenecerá em razão de um sorriso teu Então, a usura que um dia sufocou minha alegria Há de ser o que morreu.”
(Azedume, Los Hermanos.)
Sobre o processo de formação das palavras em destaque no excerto acima, temos: 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: Avança SP Órgão: Prefeitura de Americana - SP Provas: Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Pedagogo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Assistente Social | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Bibliotecário | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Agente Fiscal de Rendas | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Arquiteto | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Engenheiro Civil | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Engenheiro de Segurança do Trabalho | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Farmacêutico | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Fisioterapeuta | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Jornalista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Fonoaudiólogo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Cardiologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Clínico Geral de Unidade Básica de Saúde - UBS | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico de Família | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Gastroenterologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Oftalmologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Neurologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Infectologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Urologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Hematologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Ginecologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Geriatra | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Endocrinologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico do Trabalho | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Dermatologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Veterinário | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Nutricionista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Procurador Jurídico | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Psicólogo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Sociólogo | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Medico Oncologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Cirurgião Dentista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Contador | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Pediatra | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Pneumologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Psiquiatra | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Enfermeiro do Trabalho | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Reumatologista | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Enfermeiro | Avança SP - 2023 - Prefeitura de Americana - SP - Médico Ultrassonografista |
Q2063194 Português
A grama do vizinho

(Martha Medeiros)

     Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma.

    Estamos todos no mesmo barco.

   Há no ar certo queixume sem razões muito claras.

   Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem.

   De onde vem isso? Anos atrás, a cantora Marina Lima compôs com o seu irmão, o poeta Antônio Cícero, uma música que dizia: “Eu espero / acontecimentos / só que quando anoitece / é festa no outro apartamento”.

   Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são, ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.

   As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim. Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente.

    Só que os motivos pra se refugiar no escuro raramente são divulgados.

   Pra consumo externo, todos são belos, sexys, lúcidos, íntegros, ricos, sedutores.

  “Nunca conheci quem tivesse levado porrada/ todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo”.

  Fernando Pessoa também já se sentiu abafado pela perfeição alheia, e olha que na época em que ele escreveu estes versos não havia esta overdose de revistas que há hoje, vendendo um mundo de faz-de-conta. Nesta era de exaltação de celebridades – reais e inventadas – fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas, tem. Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige? Será tão gratificante ter um paparazzo na sua cola cada vez que você sai de casa? Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só você está sentada no sofá pintando as unhas do pé? Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista.

     As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento. 
Analise a oração abaixo e os itens seguintes e, após, assinale a alternativa correta:
“Tratavam-se de indivíduos macérrimos, entregues à pauperização, submetidos a coerção dos agentes do Estados, na periferia do mundo.”
I – No excerto há correto uso de ênclise, pois o verbo inicia a oração.
II – Em “indivíduos macérrimos” temos um substantivo epiceno e um adjetivo no grau superlativo absoluto sintético, respectivamente.
III – macérrimo -e o aumentativo de magro.
IV– No excerto, falta um acento indicativo de crase.
V – Em “na periferia do mundo” temos uma preposição de lugar. 
Alternativas
Q2062815 Português

TEXTO 


Com base no fragmento abaixo exposto, de Mariana Czerwonka, publicado em 27 de março, 2013, responda a questão seguinte.


[...] Estudos efetuados para avaliar a eficácia do uso de capacetes demonstraram que o seu uso pode prevenir cerca de 69% dos traumatismos crânio-encefálicos e 65% dos traumatismos da face. O capacete protege o usuário desde que utilizado corretamente, ou seja, afivelado, com todos os seus acessórios e complementos. [...] 


ttps://portaldotransito.com.br/noticias/moto/a-importancia-do-uso-do-capacete/

A proposição cujo conteúdo está relacionado ao assunto abordado no texto está expresso na alternativa:
Alternativas
Q2062795 Português
A charge abaixo, publicada após o desastre ocorrido em Brumadinho (MG), traz uma crítica às autoridades por não terem realizado ações para evitar repetir-se o que ocorrera em Mariana. Analise a oração presente no segundo balão em resposta à pergunta feita por um dos personagens, com atenção para a concordância verbal, e, em seguida, avalie como verdadeiro (V) ou falso (F) cada uma das explicações referentes à aplicação da regra de concordância na situação apresentada.
13.png (323×217)  (http://www.jornaldebrasilia.com.br/wpcontent/uploads/2019/01/28_ charge_brumadinho_desastre-290x163.png) 
( ) A concordância está correta, pois o fato de os termos “descaso” e “impunidade” serem sinônimos justifica o uso do verbo no singular. ( ) Aconcordância está correta, pois, sendo o sujeito composto, pode o verbo flexionar-se no singular, harmonizando-se com o núcleo mais próximo, que se apresenta no singular. ( ) A concordância está errada, pois, como o sujeito é composto, a concordância deve ser estabelecida com os dois núcleos, levando o verbo para o plural. ( ) Alterando-se a ordem de colocação do sujeito composto, o verbo deve ser empregado no plural, harmonizando-se com os dois núcleos. ( ) Alterando-se a ordem de colocação do sujeito composto, o verbo deve flexionar-se em concordância com o número do núcleo mais próximo. 
A sequência que traz a CORRETA avaliação é:
Alternativas
Respostas
10141: C
10142: E
10143: D
10144: A
10145: D
10146: D
10147: E
10148: E
10149: B
10150: E
10151: D
10152: D
10153: A
10154: C
10155: C
10156: A
10157: A
10158: C
10159: B
10160: C