Questões de Concurso
Comentadas sobre português
Foram encontradas 21.165 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Acerca da tipologia do texto, das ideias nele expressas e de seus aspectos linguísticos, julgue o item.
De acordo com as informações do texto, um dos fatores
estimuladores para os novos processos de produção
industrial, que envolvem o emprego de tecnologia
digital, é a privação de recursos.
( ) Viajou durante o feriado, foi visitar os parentes.
( ) Vimos, quando ele escalou as paredes do prédio e passou, para o edifício ao lado.
( ) A sede do campeonato, sofreu com os estragos causados pela chuva incessante.
Como as aves migratórias conseguem se guiar pelo campo magnético?
Todos os anos, milhares de passarinhos fogem do inverno escandinavo e buscam refúgio ______ margens do Mediterrâneo, no sul da Europa. Eles sabem que rumo seguir ___________ a seleção natural os equipou com bússolas nos olhos.
O truque começa com proteínas localizadas nos olhos, conhecidas pelo código Cry4, que se quebram em duas moléculas menores quando são expostas ______ luz de comprimentos próximos da cor azul. Na época de migrar, a produção de Cry4 aumenta nos piscos.
Moléculas comuns têm elétrons que andam em pares, e os membros desses pares são opostos no que diz respeito a uma propriedade chamada spin, que tem a ver com magnetismo. O resultado desse cancelamento mútuo é que a maioria das moléculas não é influenciável por campos magnéticos.
Acontece que as moléculas geradas pela quebra da Cry4 são de um tipo especial: chamam-se “radicais” e têm elétrons solteiros – que, sem um spin oposto para cancelar o seu, agem como ímãs.
Após a quebra, os dois radicais podem tanto voltar a se unir na forma de Cry4 como gerar um novo produto, diferente do original. Como os radicais possuem elétrons não pareados, a porcentagem de pares de radicais que terá cada um desses destinos possíveis muda conforme a orientação do pássaro em relação ao campo magnético.
É assim que o pássaro sabe em que direção está indo. Outra questão é entender de que maneira o animal visualiza isso. Como é a sensação subjetiva de ter uma bússola instalada em nossos olhos?
É provável que os produtos da quebra da Cry4 afetem os demais receptores de luz nos olhos do pássaro, gerando regiões mais escuras ou claras em seu campo de visão. Ou seja: as aves migratórias saberiam para onde ir conforme uma espécie de filtro aplicado sobre a iluminação ambiente (mais ou menos como pilotos de caça veem informações projetadas na frente do capacete em um tipo de visor translúcido chamado HUD).
(Site: Abril - adaptado.)
O presente documento trata-se do Relatório de Fiscalização que elaboramos em atendimento a Comissão Especial de Controle com vistas a detecção de irregularidades voltadas para a execussão de programa de capacitação de técnicos industriais que atuam junto a esta Instituição.
“como” (linha 44) por em sua condição de
“há a necessidade premente da” (linha 34) por urge a
“que abrem caminhos para” (linha 4) por cujos caminhos se abrem para
“que vem acompanhando a indústria” (linhas 1 e 2) por a ser acompanhada pela indústria
Considerando a tipologia do texto, as ideias nele expressas e seus aspectos linguísticos, julgue o item.
O vocábulo “afetada” (linha 18), empregado no
período como adjetivo, refere-se a “a indústria
brasileira” (linhas 18 e 19).
Considerando a tipologia do texto, as ideias nele expressas e seus aspectos linguísticos, julgue o item.
Estaria mantida a correção gramatical do texto caso
fosse inserida uma vírgula imediatamente após o termo
“ponta” (linha 8).
Considerando a tipologia do texto, as ideias nele expressas e seus aspectos linguísticos, julgue o item.
O emprego da vírgula logo após “eficaz” (linha 5)
justifica-se pelo sentido explicativo da oração “que
abrem caminhos para uma indústria cada vez mais
eficaz” (linhas 4 e 5).
Considerando a tipologia do texto, as ideias nele expressas e seus aspectos linguísticos, julgue o item.
De acordo com a organização das ideias no texto,
entende-se que o “desafio” mencionado à linha 41 diz
respeito à digitalização da indústria.
Considerando a tipologia do texto, as ideias nele expressas e seus aspectos linguísticos, julgue o item.
Entende-se da organização das ideias no quinto
parágrafo que o emprego das aspas em ‘programas,
projetos e atividades de conservação e uso eficiente de
energia pelos diversos segmentos industriais’ (linhas 35
e 36) deve-se ao fato de o trecho ter sido extraído da
cartilha da CNI.
Considerados os sentidos e as relações coesivas do texto, conclui-se que “Nesse quesito” (linha 21) se refere a “custos da produção no País” (linhas 20 e 21).
Considerando a tipologia do texto, as ideias nele expressas e seus aspectos linguísticos, julgue o item.
De acordo com o texto, o investimento em tecnologia de
ponta nas indústrias é vantajoso dado, entre outros
proveitos, o alto índice de faturamento e lucratividade.
Letra de médico
Na farmácia, presencio uma cena curiosa, mas não rara: balconista e cliente tentam, inutilmente, decifrar o nome de um medicamento na receita médica. Depois de várias hipóteses acabam desistindo. O resignado senhor que porta a receita diz que vai telefonar ao seu médico e voltará mais tarde. "Letra de doutor", suspira o balconista, com compreensível resignação. Letra de médico já se tornou sinônimo de hieróglifo, de coisa indecifrável.
Um fato tanto mais intrigante quando se considera que os médicos, afinal, passaram pelas mesmas escolas que outros profissionais liberais. Exercício da caligrafia é uma coisa que saiu de moda, mas todo aluno sabe que precisa escrever legivelmente, quando mais não seja, para conquistar a boa vontade dos professores. A letra dos médicos, portanto, é produto de uma evolução, de uma transformação. Mas que fatores estariam em jogo atrás dessa transformação?
Que eu saiba, o assunto ainda não foi objeto de uma tese de doutorado, mas podemos tentar algumas explicações. A primeira, mais óbvia (e mais ressentida), atribui os garranchos médicos a um mecanismo de poder. Doutor não precisa se fazer entender: são os outros, os seres humanos comuns, que precisam se familiarizar com a caligrafia médica. Quando os doutores se tornarem mais humildes, sua letra ficará mais legível.
Pode ser isso, mas acho que não é só isso. Há outros componentes: a urgência, por exemplo. Um doutor que atende dezenas de pacientes num movimentado ambulatório de hospital não pode mesmo caprichar na letra. Receita é uma coisa que ele precisa fornecer - nenhum paciente se considerará atendido se não levar uma receita. A receita satisfaz a voracidade de nossa cultura pelo remédio, e está envolta numa aura mística: é como se o doutor, através dela, acompanhasse o paciente. Mágica ou não, a receita é, muitas vezes, fornecida às pressas; daí a ilegibilidade.
Há um terceiro aspecto, mais obscuro e delicado. É a relação ambivalente do médico com aquilo que ele receita - a sua dúvida quanto à eficácia (para o paciente, indiscutível) dos medicamentos. Uma dúvida que cresce com o tempo, mas que é sinal de sabedoria. Os velhos doutores sabem que a luta contra a doença não se apoia em certezas, mas sim em tentativas: "dans la médicine comme dans l'amour, ni jamais, ni toujours", diziam os respeitados clínicos franceses: na medicina e no amor, "sempre" e "nunca" são palavras proibidas. Daí a dúvida, daí a ansiedade da dúvida, da qual o doutor se livra pela escrita rápida. E pouco legível.
[...]
SCLIAR, Moacyr. A face oculta ? inusitadas e reveladoras histórias da medicina. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2001. [adaptado]
"[...] balconista e cliente tentam, inutilmente, decifrar o nome de um medicamento na receita médica."
As palavras destacadas no trecho anterior são classificadas, no seu contexto de uso, respectivamente como:
Letra de médico
Na farmácia, presencio uma cena curiosa, mas não rara: balconista e cliente tentam, inutilmente, decifrar o nome de um medicamento na receita médica. Depois de várias hipóteses acabam desistindo. O resignado senhor que porta a receita diz que vai telefonar ao seu médico e voltará mais tarde. "Letra de doutor", suspira o balconista, com compreensível resignação. Letra de médico já se tornou sinônimo de hieróglifo, de coisa indecifrável.
Um fato tanto mais intrigante quando se considera que os médicos, afinal, passaram pelas mesmas escolas que outros profissionais liberais. Exercício da caligrafia é uma coisa que saiu de moda, mas todo aluno sabe que precisa escrever legivelmente, quando mais não seja, para conquistar a boa vontade dos professores. A letra dos médicos, portanto, é produto de uma evolução, de uma transformação. Mas que fatores estariam em jogo atrás dessa transformação?
Que eu saiba, o assunto ainda não foi objeto de uma tese de doutorado, mas podemos tentar algumas explicações. A primeira, mais óbvia (e mais ressentida), atribui os garranchos médicos a um mecanismo de poder. Doutor não precisa se fazer entender: são os outros, os seres humanos comuns, que precisam se familiarizar com a caligrafia médica. Quando os doutores se tornarem mais humildes, sua letra ficará mais legível.
Pode ser isso, mas acho que não é só isso. Há outros componentes: a urgência, por exemplo. Um doutor que atende dezenas de pacientes num movimentado ambulatório de hospital não pode mesmo caprichar na letra. Receita é uma coisa que ele precisa fornecer - nenhum paciente se considerará atendido se não levar uma receita. A receita satisfaz a voracidade de nossa cultura pelo remédio, e está envolta numa aura mística: é como se o doutor, através dela, acompanhasse o paciente. Mágica ou não, a receita é, muitas vezes, fornecida às pressas; daí a ilegibilidade.
Há um terceiro aspecto, mais obscuro e delicado. É a relação ambivalente do médico com aquilo que ele receita - a sua dúvida quanto à eficácia (para o paciente, indiscutível) dos medicamentos. Uma dúvida que cresce com o tempo, mas que é sinal de sabedoria. Os velhos doutores sabem que a luta contra a doença não se apoia em certezas, mas sim em tentativas: "dans la médicine comme dans l'amour, ni jamais, ni toujours", diziam os respeitados clínicos franceses: na medicina e no amor, "sempre" e "nunca" são palavras proibidas. Daí a dúvida, daí a ansiedade da dúvida, da qual o doutor se livra pela escrita rápida. E pouco legível.
[...]
SCLIAR, Moacyr. A face oculta ? inusitadas e reveladoras histórias da medicina. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2001. [adaptado]
O termo destacado tem como sinônimo:
Como a atualização do iOS mudará seu smartphone
A Apple afirmou uma mudança na primeira coisa que alguém vê ao usar um iPhone: a tela de bloqueio. No passado, podia-se modificar apenas o papel de parede. Mas, com o iOS 16, o usuário do iPhone personaliza a tela, escolhendo entre diferentes fontes e cores para o relógio. Além disso, pode fixar "widgets", que são essencialmente atalhos para aplicativos como calendário e monitor de dados de fitness, na tela de bloqueio. Essas personalizações nos ajudam a adaptar o telefone ao nosso estilo de vida. Considere que o novo software permitirá ao usuário uma série de telas de bloqueio personalizadas para diferentes cenários.
Por exemplo, uma tela de bloqueio para o trabalho pode mostrar um papel de parede do seu prédio de escritório e conter um widget de calendário com sua próxima reunião. A tela para suas coisas particulares pode mostrar um papel de parede do seu cão e um widget de exercício. A ideia é que as pessoas alternem entre telas de bloqueio para acomodar melhor suas necessidades ao longo do dia.
A pandemia acelerou o pagamento de compras com o celular, porque muita gente optou pela modalidade sem contato para evitar tocar em dinheiro. A Apple tem uma opção robusta de pagamentos eletrônicos há mais de cinco anos com seu software Wallet para iPhone, que permite que as pessoas façam compras com cartão de crédito e carreguem documentos importantes como cartão de embarque e dados de saúde.
(Disponível em: Como a atualização do iOS e do Android vai mudar seu smartphone (msn.com). Adaptado.)
Considere que o novo software permitirá ao usuário uma série de telas de bloqueio personalizadas para diferentes cenários.
Assinale a opção CORRETA (obs.: atente-se para a separação silábica brasileira, e não portuguesa).
Como a atualização do iOS mudará seu smartphone
A Apple afirmou uma mudança na primeira coisa que alguém vê ao usar um iPhone: a tela de bloqueio. No passado, podia-se modificar apenas o papel de parede. Mas, com o iOS 16, o usuário do iPhone personaliza a tela, escolhendo entre diferentes fontes e cores para o relógio. Além disso, pode fixar "widgets", que são essencialmente atalhos para aplicativos como calendário e monitor de dados de fitness, na tela de bloqueio. Essas personalizações nos ajudam a adaptar o telefone ao nosso estilo de vida. Considere que o novo software permitirá ao usuário uma série de telas de bloqueio personalizadas para diferentes cenários.
Por exemplo, uma tela de bloqueio para o trabalho pode mostrar um papel de parede do seu prédio de escritório e conter um widget de calendário com sua próxima reunião. A tela para suas coisas particulares pode mostrar um papel de parede do seu cão e um widget de exercício. A ideia é que as pessoas alternem entre telas de bloqueio para acomodar melhor suas necessidades ao longo do dia.
A pandemia acelerou o pagamento de compras com o celular, porque muita gente optou pela modalidade sem contato para evitar tocar em dinheiro. A Apple tem uma opção robusta de pagamentos eletrônicos há mais de cinco anos com seu software Wallet para iPhone, que permite que as pessoas façam compras com cartão de crédito e carreguem documentos importantes como cartão de embarque e dados de saúde.
(Disponível em: Como a atualização do iOS e do Android vai mudar seu smartphone (msn.com). Adaptado.)
A pandemia acelerou o pagamento de compras com o celular.
Assinale a opção CORRETA.
Como a atualização do iOS mudará seu smartphone
A Apple afirmou uma mudança na primeira coisa que alguém vê ao usar um iPhone: a tela de bloqueio. No passado, podia-se modificar apenas o papel de parede. Mas, com o iOS 16, o usuário do iPhone personaliza a tela, escolhendo entre diferentes fontes e cores para o relógio. Além disso, pode fixar "widgets", que são essencialmente atalhos para aplicativos como calendário e monitor de dados de fitness, na tela de bloqueio. Essas personalizações nos ajudam a adaptar o telefone ao nosso estilo de vida. Considere que o novo software permitirá ao usuário uma série de telas de bloqueio personalizadas para diferentes cenários.
Por exemplo, uma tela de bloqueio para o trabalho pode mostrar um papel de parede do seu prédio de escritório e conter um widget de calendário com sua próxima reunião. A tela para suas coisas particulares pode mostrar um papel de parede do seu cão e um widget de exercício. A ideia é que as pessoas alternem entre telas de bloqueio para acomodar melhor suas necessidades ao longo do dia.
A pandemia acelerou o pagamento de compras com o celular, porque muita gente optou pela modalidade sem contato para evitar tocar em dinheiro. A Apple tem uma opção robusta de pagamentos eletrônicos há mais de cinco anos com seu software Wallet para iPhone, que permite que as pessoas façam compras com cartão de crédito e carreguem documentos importantes como cartão de embarque e dados de saúde.
(Disponível em: Como a atualização do iOS e do Android vai mudar seu smartphone (msn.com). Adaptado.)
No passado, podia-se modificar apenas o papel de parede.
Assinale a opção CORRETA quanto à nova pontuação, sem alteração de sentido.