Questões de Concurso
Comentadas sobre português
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I. Vai incluso o livro.
II. Havia menas alunas na sala.
O que causa o vulcanismo?
- De tempos em tempos, erupções vulcânicas nos lembram que o planeta Terra é vivo e dinâmico. No dia 14 de janeiro de 2022, esse lembrete veio do vulcão Hunga Tonga-Hunga Ha’apai, localizado no arquipélago de Tonga, no Oceano Pacífico. A erupção ocorreu em uma ilha inabitada, mas as cinzas se espalharam por quilômetros de distância e o tremor provocou tsunamis que romperam o cabo de fibra óptica que conecta a internet de Tonga ao resto do mundo. Mas o que causa o vulcanismo?
- Os vulcões são aberturas na crosta terrestre de onde lava, fragmentos vulcânicos e gases são expelidos. As erupções podem ocorrer em três ambientes geológicos diferentes: separação de placas tectônicas (como ocorre no meio do Oceano Atlântico, responsável pelo vulcanismo na Islândia); colisão de placas tectônicas (isso ocorre ao longo do denominado “Círculo de Fogo do Pacífico”, que inclui o Hunga Tonga-Hunga Ha’apai); e nas porções internas das placas, onde _______ geração de magma está relacionada _______ ocorrência de pontos quentes no manto terrestre (é o caso das ilhas Havaianas e Canárias).
- A erupção do Hunga Tonga-Hunga Ha’apai começou no dia 14 de janeiro, mas atingiu seu ápice no dia 15. A explosão violenta destruiu grande parte da ilha, gerou uma nuvem de fragmentos vulcânicos e gases, além de uma onda de choque com velocidades da ordem de 300m/s, percebida por moradores das Ilhas Fiji e outras localidades próximas. Ela chegou a ser detectada por sensores localizados na Nova Zelândia, nos Estados Unidos, no México e no Reino Unido. Tsunamis também atingiram outras ilhas da região.
- Os avanços tecnológicos do último século – principalmente sobre ondas sísmicas, imagens de satélite e modelos computacionais – permitiram aprofundar o conhecimento sobre as atividades vulcânicas. Atualmente, cientistas de todo o mundo acompanham e estudam ______ erupções vulcânicas, publicam seus resultados em artigos e livros e debatem suas teorias em eventos científicos.
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(Fonte: Superinteressante - adaptado.)
Texto-base para a questão.
Ao fazer o cotejo da nossa lista de duzentos verbos com esses quatro importantes instrumentos de referência*, ficou claríssimo para nós o que já percebíamos intuitivamente: a regência verbal da modalidade escrita formal do português brasileiro contemporâneo é bastante variável e as condenações da tradição a determinados usos não têm efetiva sustentação nem nos dados, nem nos instrumentos normativos.
Há nisso um tremendo paradoxo: os instrumentos normativos são, em geral, mais flexíveis do que o discurso categórico que prevalece no sistema escolar, na mídia, no trabalho de revisores, nas provas de concursos e nos testes de escolaridade.
A cultura filológica e linguística – apesar de, algumas vezes, se mover com certa timidez ou ambiguidade – tem claramente se afastado, em boa medida, da prescrição cega da interdição categórica. Até porque o uso da língua desmente qualquer dessas atitudes inflexíveis.
* Dicionário de verbos e regimes, de Francisco Fernandes; O problema da regência, de Antenor Nascentes; Dicionário prático de regência verbal, de Celso Pedro Luft; Dicionário gramatical de verbos do português contemporâneo, organizado por Francisco da Silva Borba.
VIEIRA, F. E.; FARACO, C. A. Escrever na universidade: gramática da norma e referência. São Paulo: Parábola, 2022. p. 43-44
“As folhas caindo lembram sempre lágrimas derramadas pelas grandes árvores tristes que choram em função do fim do ano, do fim das auroras de temperatura agradável e dos doces crepúsculos”.
Sobre esse fragmento de texto, a afirmação INADEQUADA à estruturação do texto é:
“Ele abriu e fechou várias vezes o grosso livro, cada uma dessas vezes acompanhada de um palavrão. Finalmente ele se recompôs, releu o parágrafo a consertar, gemeu. Bom, tudo bem, vamos lá! – Vamos lá, falou em voz alta. Levantou-se e saiu da sala”.
Nesse segmento de texto, o trecho que exemplifica o discurso indireto livre, é:
“O crime aconteceu na noite de domingo. Depois da tentativa de sedução, o sitiante brigou com a mulher. Sônia e Neusa apareceram no quarto e viram que ele tentava estrangulá-la. Pediram que largasse o pescoço da mãe e, como ele insistiu, pegaram barras de ferro e o mataram. As duas estão no presídio de Ribeirão Bonito”.
Esses pequenos textos de primeira página são apresentados de forma mais extensa e detalhada em alguma página interior do jornal.
A afirmativa correta sobre ele é:
Sobre conceito de fonemas; relações entre fonemas e grafias; encontros vocálicos e consonantais, avalie as afirmações que seguem, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Encontro consonantal é a sequência de dois ou mais fonemas consonânticos numa palavra, podendo ocorrer na mesma sílaba ou em sílabas diferentes.
( ) Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema, podendo representar consoantes ou vogais nasais.
( ) Ditongo é a combinação de uma vogal e de uma semivogal, ou vice-versa; podendo ocorrer na mesma sílaba ou em sílabas diferentes.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Em relação aos processos de formação de palavras da Língua Portuguesa, conforme preconiza Cegalla, são feitas as seguintes afirmações:
I. A composição consiste em formar palavras novas a partir de outra já existente, realizando-se por acréscimo de prefixo anteposto ao radical, ou acrescentando um sufixo a um radical; ou pelo acréscimo de prefixo e de sufixo, ao mesmo tempo, a um radical.
II. A derivação imprópria, que é de interesse da semântica e da estilística, consiste em mudar a classe gramatical de uma palavra, estendendo-lhe à significação.
III. O hibridismo diz respeito às palavras em cuja formação entram elementos de línguas diferentes.
Quais dos conceitos acima estão corretos, conforme preconiza Cegalla?
Use o parágrafo, abaixo, para responder à questão.
No que se refere aos estudos sobre o conceito de campo, Michel Paty observa que o fato de Einstein não compartilhar de uma "visão eletromagnética do mundo" pode ter sido importante para a crítica que vai operar na construção da teoria da relatividade. Na verdade, Einstein considerava que tanto a teoria eletromagnética quanto a mecânica clássica não eram absolutas e definitivas. A conclusão de Paty é clara: "a insatisfação com referência à teoria eletromagnética de então foi o ponto de partida do raciocínio de Einstein". Gostaríamos, no entanto, de nossa parte, de observar que na medida em que as equações exprimissem domínios bem estabelecidos de fenômenos da natureza, elas seriam um ponto de partida sólido para as futuras reformulações teóricas, como Einstein deixa claro em suas Notas autobiográficas em relação à transição da mecânica newtoniana à relatividade geral.
Fonte adaptada:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-
31662005000400013#:~:text=No%20que%20se%20refere%20aos,constru%C
3%A7%C3%A3o%20da%20teoria%20da%20relatividade