Questões de Concurso Comentadas sobre português

Foram encontradas 23.758 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2011030 Português

 Vista Cansada

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.
    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.
    Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.
    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
    Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.
    Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.
    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer.
Companhia das Letras. Adaptado)

* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961. 
Uma criança vê o que o adulto não vê, ________ olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo.
Para que as ideias se associem por meio da relação de causa, a lacuna da frase deve ser preenchida por
Alternativas
Q2010972 Português
Com relação aos substantivos coletivos, julgue os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – cabido: conjunto de cônegos.
II – cambada: conjunto de caranguejos.
III – caterva: conjunto de desordeiros
Alternativas
Q2010917 Português
Mídias sociais ampliam oportunidades

Pesquisa internacional mostra que plataformas digitais rompem bolha social ao democratizar experiências, compartilhar dicas práticas e conteúdo acadêmico.

    Nas ruas dos grandes centros urbanos, a cena se repete. No metrô, no ônibus, nos carros, os brasileiros transitam meio zumbis, olhos pregados na tela do celular, sem prestar muita atenção ao que acontece ao redor. Hoje 64,7% da população brasileira acima de 10 anos está conectada à internet, segundo a última Pesquisa por Amostra Nacional de Domicílios Contínua (PNAD). E 62% têm um smartphone, de acordo com estudo do Google Consumer Barometer, de 2017. Houve um boom de conectividade via celular nos últimos seis anos – em 2012, apenas 14% dos brasileiros possuíam telefones desse tipo.

    “No passado, só tinham acesso à internet as classes A e B. Nos anos 1990, por exemplo, isso era coisa de jovem, estudante, branco, nerd e geralmente homem”, conta o antropólogo Juliano Spyer, autor de estudo realizado para a University College London (UCL), no Reino Unido, recém-publicado no livro Mídias sociais no Brasil emergente – Como a internet afeta a mobilidade social (Educ/UCL Press). “Foi a partir de meados dos anos 2000, por intermédio do Orkut, que a rede se popularizou.” No caso do Brasil, a estabilidade política e o desenvolvimento econômico experimentados nos últimos 20 anos propiciaram o acesso da população a computadores domésticos e dispositivos móveis, como tablets e smartphones.

    Intrigado com a popularização de ferramentas de acesso à internet, Spyer dedicou-se a compreender esse processo. Em abril de 2013, fechou sua casa, em São Paulo, e se mudou para uma vila-dormitório para trabalhadores de baixa renda, com 15 mil habitantes, na Bahia, onde morou até maio de 2014. Para resguardar a identidade dos entrevistados, o pesquisador deu ao local o nome fictício de Balduíno.

    Antes de iniciar a pesquisa de campo, Spyer e outros oito antropólogos passaram sete meses se preparando, sob a orientação do antropólogo e arqueólogo Daniel Miller, da UCL. Após revisar a bibliografia correlata ao tema, estabeleceram as principais questões a serem abordadas na investigação: a razão do uso das redes sociais, sua utilidade prática, o grau de interferência na educação, o papel político que desempenham e o quão aproximam – ou distanciam – as pessoas.

    “Depois de seis meses em Balduíno, eu já estava integrado ao local”, conta Spyer. A partir daí, o antropólogo passou a acompanhar, via Facebook, WhatsApp e também fora da internet a vida de 250 pessoas, que espontaneamente se tornaram suas “amigas” na rede social. Para aprofundar a pesquisa, 50 delas, de distintos perfis sociais e idades, foram selecionadas de modo a refletir a população local. “Não quisemos uma pesquisa só com adolescentes porque o uso da internet por quem tem menos experiência on-line não é menos relevante”, diz Spyer.

    Em Balduíno, as pessoas ganham a vida trabalhando como faxineiras, motoristas, jardineiras e cozinheiras, principalmente em hotéis e em outros negócios do polo turístico ao norte da cidade de Salvador. “Suas aspirações de consumo incluem roupas de grifes internacionais, motocicleta, carro e computador. Aliás, hoje o computador ocupa, na sala, o lugar físico e simbólico ocupado antes pela TV, para ser exibido aos amigos e vizinhos”, diz Spyer. “A pesquisa constatou que, na população de baixa renda, saber usar a internet indica que a pessoa faz parte da modernidade e tem uma capacidade de comunicação mais avançada, característica de alguém que teve alguma formação”, explica. “Mas, paradoxalmente, a comunicação digital também fortalece redes tradicionais de ajuda mútua que estavam se diluindo por causa da urbanização.”

    A investigação levou Spyer a descontruir alguns estereótipos sobre o comportamento de usuários da internet que habitam as periferias das cidades brasileiras. Entre eles, o de que viveriam em realidades distintas, uma virtual e outra real. “Em meados dos anos 2000, recebia pacientes no consultório que criavam perfis falsos, completamente diferentes do que eles eram off-line”, recorda a psicanalista Patrícia Ferreira, pós-doutoranda em psicologia clínica na Universidade de São Paulo (USP). “Hoje, as postagens mudaram e surgem como a confirmação do ‘eu’ que se idealiza ser, a selfie perfeita.”

    Patrícia pesquisa a apropriação política exteriorizada na retórica das mídias sociais a partir das manifestações de junho de 2013, quando explodiram protestos em todas as capitais do país, inicialmente contra o aumento das tarifas de transporte público. Utilizando ferramentas da psicanálise, ela realiza o que define como “escuta do coletivo” com informações publicadas em perfis e discussões em grupos com posições opostas. Apesar de ainda não estar concluído, o estudo tem evidenciado a função “protetora” da tela, que encoraja os usuários a dizerem o que pensam, quase sempre ignorando a responsabilidade e o efeito das palavras.

(Valéria França, edição 273. Nov. 2018. Comunicação Educação. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/2018/11/ 19/midias-sociais-ampliam-oportunidades.)
Analise os segmentos a seguir.
I. [...] se tornaram suas “amigas” na rede social. (5º§)
II. [...] ela realiza o que define como “escuta do coletivo [...](8º§)
III. [...] o estudo tem evidenciado a função “protetora” da tela, [...](8º§)
É correto afirmar que o emprego das aspas tem o mesmo objetivo em: 
Alternativas
Q2010906 Português
Texto para responder a questão

A gestação do povo brasileiro, a universidade e o saber popular

    [...] As universidades são urgidas a buscar um enraizamento orgânico nas periferias, nas bases populares e nos setores ligados diretamente à produção. Aqui pode se estabelecer uma fecunda troca de saberes, entre o saber popular, de experiências feito, e o saber acadêmico, constituído pelo espírito crítico; dessa aliança surgirão seguramente novas temáticas teóricas nascidas do confronto com a anti-realidade popular e da valorização da riqueza incomensurável do povo na sua capacidade de encontrar, sozinho, saídas para os seus problemas. Aqui se dá a troca de saberes, uns completando os outros, no estilo proposto pelo prêmio Nobel de Química (1977) Ilya Prigorine (cf. A nova aliança, UNB 1984).

    Deste casamento, se acelera a gênese de um povo; permite um novo tipo de cidadania, baseada na con-cidadania dos representantes da sociedade civil e acadêmica e das bases populares que tomam iniciativas por si mesmos e submetem o Estado a um controle democrático, cobrando-lhe os serviços básicos especialmente para as grandes populações periféricas.

     Nestas iniciativas populares, com suas várias frentes (casa, saúde, educação, direitos humanos, transporte coletivo etc.), os movimentos sociais sentem necessidade de um saber profissional. É onde a universidade pode e deve entrar, socializando o saber, oferecendo encaminhamentos para soluções originais e abrindo perspectivas às vezes insuspeitadas por quem é condenado a lutar só para sobreviver. [...]

(BOFF, Leonardo. A gestação do povo brasileiro, a universidade e o saber popular. Disponível em: https://leonardoboff.wordpress. com/2014/03/01/a-gestacao-do-povo-brasileiro-a-universidade-eo-saber-popular/. Acesso em: 09/2019. Fragmento.)
Considerando a correção gramatical, está correto o que se afirma em relação ao segmento “[...] setores ligados diretamente à produção”: 
Alternativas
Q2010688 Português
Apesar de cortes, obras avançam no acelerador de partículas Sirius

O acelerador de partículas Sirius completou a primeira volta de elétrons recentemente e, mesmo com os seguidos cortes na área científica do país, a previsão para a conclusão das obras é para o fim de 2020. Quando as obras acabarem, o acelerador de partículas Sirius será o equipamento mais avançado do mundo na geração de luz síncrotron. Ao todo, são 68 mil m² de área construída. A luz síncrotron gerada pelo Sirius será capaz de analisar a estrutura de qualquer material na escala dos átomos e das moléculas, que poderá contribuir no desenvolvimento de fármacos e baterias, por exemplo. Quando estiver em funcionamento, também permitirá reconstituir o movimento de fenômenos químicos e biológicos ultrarrápidos que ocorrem na escala dos átomos e das moléculas, importantes para o desenvolvimento de fármacos e materiais tecnológicos, como baterias mais duradouras.

Em novembro de 2018, foi inaugurada a primeira etapa do projeto. A solenidade contou com a presença do então presidente da República, Michel Temer, em Campinas, interior de São Paulo, onde o equipamento foi construído. Hoje, entre os três aceleradores do Sirius, os dois primeiros já estão montados. Ainda assim, falta a parte de instalação de potência dos aceleradores, que deve acontecer em maio de 2019. Na mira da comunidade científica internacional, – que no futuro também poderá utilizar o espaço –, a construção do acelerador de partículas ainda enfrenta alguns percalços.

“A construção do Sirius ainda esbarra nos subsequentes cortes de investimentos do governo federal”, conta o diretor do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), José Roque da Silva. Em decreto publicado em março de 2019, o governo federal decidiu congelar uma parcela das verbas do orçamento em praticamente todas as áreas. O Ministério de Ciência e Tecnologia, por exemplo, sofreu congelamento de 41,97% do orçamento. A medida, pensada para tentar cumprir a meta de deficit primário do país, pode afetar em cheio outros orçamentos, como o do Sirius. “Nesse momento dá para dizer que o Ministério está mantendo o cronograma atual”, diz. “Eu diria que é cedo para dar alguma informação mais definitiva, mas a situação da ciência e tecnologia no país é, como um todo, preocupante”, explica Roque.

No futuro, a expectativa do CNPEM é de conseguir ampliar as fontes de recursos do Sirius –principalmente após o fim das obras. Segundo Roque, outros ministérios, como o de Minas e Energia, Saúde e Agricultura também estão interessados em utilizar o acelerador. Além dos agentes do governo, como explica o diretor do CNPEM, os setores privados também têm demonstrado interesse em investir no Sirius. A construção do novo acelerador de partículas deve custar um valor estimado de R$ 1,8 bilhão.

Além do Sirius, existe um antigo acelerador de fonte de luz síncrotron, o UVX, lançado em 1997. Atualmente considerado ultrapassado, o UVX já participou de importantes descobertas para a pesquisa brasileira como, por exemplo, entender o funcionamento de uma proteína essencial para a reprodução do zika vírus. O diretor científico do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), Harry Westfahl Junior, espera que nos próximos dois anos o número das linhas de luz do UVX – que hoje é de 13 linhas com diversas técnicas de análise microscópica – salte para 18. Atualmente, duas vezes por ano é aberto chamado para projetos acadêmicos coordenados pelo LNLS. “Cientistas de qualquer centro de pesquisa no mundo, empresarial ou acadêmico, podem submeter seus trabalhos”, conta. Como o atual acelerador UVX será substituído pelo Sirius, as novas linhas de luz serão gradualmente montadas ali.

Disponível em: <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/
noticia/2019/04/apesar-de-cortes-obras-avancam-no-aceleradorde-particulas-sirius.html> Acesso em 14/abr/2019 [Adaptado]
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), com base no texto.
( ) O texto é complexo do ponto de vista morfológico, pois apresenta inúmeras palavras formadas, atualmente, por prefixação, como é o caso das seguintes: “reconstituir” (1o parágrafo), “importante” (1o parágrafo), “congelar” (3o parágrafo), “preocupante” (3o parágrafo), “expectativa” (4o parágrafo) e “ultrapassado” (5o  parágrafo). ( ) Os dois últimos parágrafos do texto apresentam vários adjetivos, dentre os quais se destacam os seguintes (sublinhados): “setores privados”, “demonstrado interesse”, “novo acelerador”, “importantes descobertas”, “diretor científico”. ( ) O plural das expressões sublinhadas em “a estrutura de qualquer material” (1o parágrafo) e “a meta de deficit primário” (3o parágrafo) é, respectivamente, “quaisquer materiais” e “deficit primários”. ( ) Em “a construção do acelerador de partículas ainda enfrenta alguns percalços” (2o parágrafo), se a expressão sublinhada fosse substituída por “dos aceleradores de partículas”, a forma verbal deveria ser “enfrentam” de modo a manter a concordância verbal padrão. ( ) Em “existe um antigo acelerador de fonte de luz sincrotron, o UVX” e “o UVX já participou de importantes descobertas” (5o parágrafo), o termo sublinhado funciona, respectivamente, como aposto do sujeito do verbo “existir” e como sujeito do verbo “participar”. 
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Q2010385 Português
Marque a frase que desobedece às normas de pontuação.
Alternativas
Q2010380 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

UMA FÁBULA SOBRE EDUCAÇÃO


(1º§) Certa vez, os animais resolveram preparar seus filhos para enfrentar as dificuldades do mundo atual e, por isso, organizaram uma escola. Adotaram um currículo prático que constava de corrida, escalada, natação e voo. Para facilitar o ensino, todos os alunos deveriam aprender todas as matérias.

(2º§) O pato, exímio em natação, (melhor mesmo que o professor), conseguiu notas regulares em voo, mas era aluno fraco em corridas e escalada. Para compensar esta fraqueza, ficava retido na escola todo dia, fazendo exercícios extras. De tanto treinar corrida ficou com os pés terrivelmente esfolados e, por isso, não conseguia mais nadar como antes.

(3º§) Entretanto, como o sistema de promoção era a média aritmética das notas nos vários cursos, ele conseguiu ser um aluno sofrível, e ninguém se preocupou com o caso do pobre pato.

(4º§) O coelho era o melhor aluno do curso em corrida, mas sofreu tremendamente e acabou com esgotamento nervoso, de tanto tentar natação.

(5º§) O esquilo subia tremendamente, conseguindo belas notas no curso de escalada, mas ficou frustrado em voo, pois o professor o obrigava a voar de baixo para cima e ele insistia em usar os seus métodos, isto é, em subir nas árvores e voar de lá para o chão. Ele teve que se esforçar tanto em natação que acabou por passar com nota mínima em escalada, saindo-se mediocremente em corrida.

(6º§) A águia foi um aluno problema, severamente castigada desde o princípio do curso porque usava métodos exclusivos dela, além de nem sempre chegar no horário das classes. Seus métodos eram ortodoxos fosse para atravessar o rio ou subir nas árvores. No fim do ano, uma águia anormal, que tinha nadadeiras, conseguiu a melhor média em todos os cursos e foi a oradora da turma.

(7º§) Os ratos e os cães de caça não entraram na escola porque a administração se recusou a incluir duas matérias que eles julgavam importantes, como escavar tocas e escolher esconderijos. Acabaram por abrir uma escola particular junto com as marmotas e, desde o princípio, conseguiram grande sucesso.

(Citado no livro Inclusão em educação, autoria de Mônica Pereira dos Santos. São Paulo. Editora Cortez.2012). 

Marque o que NÃO se comprova no texto, "Uma fábula sobre Educação".
Alternativas
Q2010372 Português
 O gentílico é a palavra usada para identificar a naturalidade das pessoas de uma mesma localidade, seja município, estado, região ou país. No caso de Santa Helena/SC, o gentílico usado para designar quem lá nasce é:
Alternativas
Q2010331 Português
Qual das alternativas a seguir viola a condição de não se separar o sujeito do seu predicado com vírgula?
Alternativas
Q2010330 Português

Leia as informações do infográfico a seguir.

Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2019/09/programa -bicicleta-brasil-agora-vai.


Observando-se os elementos verbais e não-verbais desse infográfico, assinale a alternativa que faz uma análise pertinente dos dados apresentados.


Alternativas
Q2010329 Português

Leia o trecho a seguir e observe as palavras sublinhadas.


“As ossadas de uma nobre chinesa do século 9 revelam que, além de gostar de jogar polo, a antiga realeza da China preferia praticar o esporte com asnos no lugar de cavalos, como é a tradição. A descoberta, liderada por pesquisadores da Universidade de Washington em St. Louis, nos Estados Unidos, foi publicada em um estudo na revista Antiquity.”

                                                                                                                                                                                                                                                                      (Galileu, 17/03/2020)

Devido ao contexto apresentado, as palavras sublinhadas são classificadas, respectivamente, como: 

Alternativas
Q2010328 Português

Leia a tirinha abaixo.

Imagem associada para resolução da questão


As falas do personagem dessa tirinha contêm verbos regulares e irregulares. Assinale a alternativa que apresenta apenas os verbos regulares presentes no texto:

Alternativas
Q2009905 Português
                    E não me esquecer, ao começar o trabalho, de me preparar para errar. Não esquecer que o erro, muitas vezes, se havia tornado o meu caminho. Todas as vezes em que não dava certo o que eu pensava ou sentia - é que se fazia, enfim, uma brecha, e, se antes eu tivesse tido coragem, já teria entrado por ela, mas eu sempre tivera medo do delírio e erro. Meu erro, no entanto, devia ser o caminho de uma verdade, pois, quando erro, é que saio do que entendo. Se a "verdade" fosse aquilo que posso entender, terminaria sendo apenas uma verdade pequena, do meu caminho.

LISPECTOR, Clarice. In http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000500.pdf. Acesso em 31.10.18
No trecho “Meu erro, no entanto, devia ser o caminho de uma verdade, pois, quando erro, é que saio do que entendo”. (l. 04 e 05), as palavras sublinhadas são respectivamente:
Alternativas
Q2009524 Português
Assinale a alternativa em que o hífen tenha sido CORRETAMENTE utilizado na formação de compostos e na indicação de divisão silábica, em situação de escrita de um texto, tendo em conta que a barra sinaliza final de linha.
Alternativas
Q2009522 Português
Leia o texto a seguir e responda a questão.

Terrorismo lógico

                                                                                    Antônio Prata

    Said e Chérif Kouachi eram descendentes de imigrantes. Said e Chérif Kouachi são suspeitos do ataque ao jornal "Charlie Hebdo", na França. Se não houvesse imigrantes na França, não teria havido ataque ao "Charlie Hebdo".
    Said e Chérif Kouachi, suspeitos do ataque ao jornal "Charlie Hebdo", eram filhos de argelinos. Zinedine Zidane é filho de argelinos. Zinedine Zidane é terrorista.
    Zinedine Zidane é filho de argelinos. Said e Chérif Kouachi, suspeitos do ataque ao jornal "Charlie Hebdo", eram filhos de argelinos. Said e Chérif Kouachi sabiam jogar futebol.
    Muçulmanos são uma minoria na França. Membros de uma minoria são suspeitos do ataque terrorista. Olha aí no que dá defender minoria...
    A esquerda francesa defende minorias. Membros de uma minoria são suspeitos pelo ataque terrorista. A esquerda francesa é culpada pelo ataque terrorista. A extrema direita francesa demoniza os imigrantes. O ataque terrorista fortalece a extrema direita francesa. A extrema direita francesa está por trás do ataque terrorista.
    Marine Le Pen é a líder da extrema direita francesa. "Le Pen" é "O Caneta", se tomarmos o artigo em francês e o substantivo em inglês. Eis aí uma demonstração de apoio da extrema direita francesa à liberdade de expressão – e aos erros de concordância nominal.
    (Este último parágrafo não fez muito sentido. Os filmes do David Lynch não fazem muito sentido. Este último parágrafo é um filme do David Lynch.)
    O "Charlie Hebdo" zoava Maomé. Eu zoo negão, zoo as bichinhas, zoo gorda, zoo geral! "Je suis Charlie!"
    Humoristas brasileiros fazem piada racista, e as pessoas os criticam. "Charlie Hebdo" fez piada com religião, e terroristas o atacam. Criticar piada racista é terrorismo. 
    Numa democracia, é desejável que as pessoas sejam livres para se expressar. Algumas dessas expressões podem ofender indivíduos ou grupos. Numa democracia, é desejável que indivíduos ou grupos sejam ofendidos.
     O "Charlie Hebdo" foi atacado por terroristas. A editora Abril foi pichada por meia dúzia de jacus. A editora Abril é Charlie.
    Os terroristas que atacaram o jornal "Charlie Hebdo" usavam gorros pretos. "Black blocs" usam gorros pretos. "Black blocs" são terroristas. "Black blocs" não são terroristas. A polícia os trata como terroristas. Os "black blocs" têm o direito de tocar o terror.
    Os terroristas que atacaram o jornal "Charlie Hebdo" usavam gorros pretos. Drones não usam gorros pretos. Ataques com drones não são terrorismo.
    Ataques com drones matam inocentes mundo afora. O "Ocidente" usa drones. É justificável o terror contra o "Ocidente".
    O ataque terrorista contra o "Charlie Hebdo" foi no dia 7/1. A derrota brasileira para a Alemanha foi por 7 x 1. O 7 e o 1 devem ser imediatamente presos e submetidos a "técnicas reforçadas de interrogatório", tais como simulação de afogamento, privação de sono e alimentação via retal. Por via das dúvidas, o 6 e o 8 e o 0 e o 2 também.
Todo abacate é verde.O Incrível Hulk é verde. O Incrível Hulk é um abacate.

(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2015/01/1573334-terrorismo-logico.shtml. Acesso em: 2 fev. 2015.)
Todas as alternativas a seguir apresentam sugestões de reformulação do texto, entre parênteses, em consonância com a norma padrão do português, EXCETO
Alternativas
Q2009341 Português
Texto 2

Medo do futuro: aquecimento global

Acho que não sou o único que está preocupado com o futuro. Será que o mundo está mesmo perdendo o rumo?

Tenho perguntado a amigos e colegas a razão da relutância de tantos em aceitar o óbvio. Por que pessoas com alto nível de educação, bem-informadas, quando se deparam com a correlação clara do aquecimento global e da poluição, ou quando presenciam o colapso potencial das instituições democráticas, recusam-se a mudar?

Claro, temos aqueles cujos interesses econômicos e privados agem como vendas para os olhos, especialmente os que investem em indústrias que contribuem para o aquecimento global manipulando o poder político com suas enormes contas bancárias.

Mesmo que não haja apenas uma resposta para isso, podemos dizer algumas coisas sobre essa apatia que afeta os que manipulam o poder e muitos outros. As pessoas só mudam sob pressão, seja ela real ou imaginária. Quanto maior a pressão, mais rápida a mudança. Historicamente, a mobilização social de larga escala só ocorre quando uma nação ou um grupo luta contra um inimigo comum.

Quando líderes políticos invocam o patriotismo, fazem isso com a intenção clara de unificar a população, que lutaria, assim, contra uma ameaça à nação, seja ela real ou inventada. No caso da mudança climática e da correlata falta de mobilização social, o que falta é essa pressão que provoca mudanças.

Muitas pessoas, incluindo as que entendem os princípios do aquecimento global como sendo provocado pelo excesso de poluição, encolhem os ombros, afirmando que isso é coisa para muito tempo no futuro. Por que fazer algo agora, certo? Para que proteger o uso e a qualidade da água, proteger o ambiente e as áreas litorâneas de baixo relevo, ou usar fontes de energia alternativas ou mais limpas? Para que essa pressa toda em mudar nosso estilo de vida? Quanto mais se espera, maiores serão os custos e maior será o número de mortos e feridos. Quais seriam as perdas econômicas e ambientais? Quanto maior o envolvimento da mídia, mais cientistas participarão da iniciativa de educar a população sobre os riscos sociais do aquecimento global. E, com isso, espero, a pressão para uma mudança geral de perspectiva aumentará.

A questão é quanta pressão, quanta evidência, será necessária para promover uma mudança global da forma que precisamos, sabendo que, para muitos, essas mudanças serão incômodas?

Marcelo Gleiser
Professor de física e astronomia
na Universidade Dartmouth (EUA),
autor de “A Simples Beleza do Inesperado”.

In: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2018/10/medo-do-futuro-aquecimento-global.shtml Acesso em: 10 nov. 2018. Adaptado.
Considerando alguns aspectos gramaticais da língua portuguesa e as regras ortográficas vigentes, analise as proposições abaixo.
1. Assim como “relutância” e “econômicos”, são também acentuados graficamente “relutânte” e “econômia”.
2. Da palavra “rápida”, deriva “rapidês”, assim como “larguesa” deriva de “larga”.
3. Como em “uma ameaça à nação”, o sinal de crase também está corretamente empregado em “proteção às áreas litorâneas de baixo relevo”.
4. Em: “A questão é quanta pressão, quanta evidência, será necessária para promover uma mudança”, as vírgulas presentes no segmento destacado marcam termos justapostos.
Estão CORRETAS, apenas:
Alternativas
Q2009296 Português
De acordo com a gramática da língua portuguesa, palavras como “Paris” e “Ais-em-Provence” são classificadas como
Alternativas
Q2009260 Português

Com relação às conjunções, julgue os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:


I – Atuam como elementos de ligação entre duas orações ou entre termos semelhantes de uma oração.


II – São invariáveis, ou seja, não sofrem flexão em gênero e número.


III – Podem ser coordenativas e subordinativas.

Alternativas
Q2009227 Português
Verifique por que a frase a seguir NÃO está correta, de acordo com a norma padrão.
Tudo as riquezas do mundo não valem um bom amigo.”
Alternativas
Q2009226 Português
Analise a frase a seguir, verifique as afirmativas explicando os erros contidos nela e assinale a alternativa correta.
Não estou de acordo com àquilo que dizeis, mas lutarei até o fim para que vos seja possíveis dizê-lo.”
I. Há somente dois erros na frase. II. Nesse contexto, não há a necessidade do uso de acento sobre o termo “àquilo”. III. O termo “possíveis” deveria estar no singular (possível).
Alternativas
Respostas
11841: E
11842: E
11843: C
11844: B
11845: E
11846: B
11847: D
11848: B
11849: C
11850: A
11851: B
11852: C
11853: C
11854: D
11855: E
11856: E
11857: A
11858: E
11859: B
11860: D