Questões de Concurso Comentadas sobre português

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Q1972664 Português

TEXTO 1


        Estava conversando com uma amiga, dia desses. Ela comentava sobre uma terceira pessoa, que eu não conhecia. Descreveu-a como sendo boa gente, esforçada, ótimo caráter. “Só tem um probleminha: não é habitada.” Rimos. É uma expressão coloquial na França – habité – mas nunca tinha escutado por estas paragens e com este sentido. Lembrei-me de uma outra amiga que, de forma parecida, também costuma dizer “aquela ali tem gente em casa” quando se refere a pessoas que fazem diferença.

        Uma pessoa habitada é uma pessoa possuída, não necessariamente pelo demo, ainda que satanás esteja longe de ser má referência. Clarice Lispector certa vez escreveu uma carta a Fernando Sabino dizendo que faltava demônio em Berna, onde morava na ocasião. A Suíça, de fato, é um país de contos de fada onde tudo funciona, onde todos são belos, onde a vida parece uma pintura, um rótulo de chocolate. Mas falta uma ebulição que a salve do marasmo. Retornando ao assunto: pessoas habitadas são aquelas possuídas por si mesmas, em diversas versões. Os habitados estão preenchidos de indagações, angústias, incertezas, mas não são menos felizes por causa disso. Não transformam suas “inadequações” em doença, mas em força e curiosidade. Não recuam diante de encruzilhadas, não se amedrontam com transgressões, não adotam as opiniões dos outros para facilitar o diálogo. São pessoas que surpreendem com um gesto ou uma fala fora do script, sem nenhuma disposição para serem bonecos de ventríloquos. Ao contrário, encantam pela verdade pessoal que defendem. Além disso, mantêm com a solidão uma relação mais do que cordial. (Pessoas habitadas – Martha Medeiros).

No seguinte trecho: “É uma expressão coloquial na França – habité – mas nunca tinha escutado por estas paragens e com este sentido”, temos:
Alternativas
Q1972612 Português

Analise o texto abaixo e responda ao questionamento:


“Mas, se os remorsos voltam, por que não hão de voltar os cabelos brancos? Um mês depois, D. Camila descobriu outro, insinuado na bela e farta madeixa negra, e amputou-o sem piedade. Cinco ou seis semanas depois, outro. Este terceiro coincidiu com um terceiro candidato à mão da filha, e ambos acharam D. Camila numa hora de prostração. A beleza, que lhe suprira a mocidade, parecia-lhe prestes a ir também, como uma pomba sai em busca da outra. Os dias precipitavam-se. Crianças que ela vira ao colo, ou de carrinho empuxado pelas amas, dançavam agora nos bailes. Os que eram homens fumavam; as mulheres cantavam ao piano. Algumas destas apresentavam-lhe os seus babies, gorduchos, uma segunda geração que mamava, à espera de ir bailar também, cantar ou fumar, apresentar outros babies a outras pessoas, e assim por diante”. Assis, Machado. Uma senhora.

Disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000204.pdf. Acesso em 09 de setembro de 2022.


No fragmento acima, o escritor descreve:

Alternativas
Q1972482 Português

INSTRUÇÃO: Leia esta citação de Fernando Pessoa para responder à questão.


“Considero a vida uma estalagem onde tenho que me demorar até que chegue a diligência do abismo. Não sei onde me levará, porque não sei nada. Poderia considerar esta estalagem uma prisão, porque estou compelido a aguardar nela; poderia considerá-la um lugar de sociáveis, porque aqui me encontro com outros. Não sou, porém, nem impaciente nem comum. Deixo ao que são os que se fecham no quarto, deitados moles na cama onde esperam sem sono; deixo ao que fazem os que conversam nas salas, de onde as músicas e as vozes chegam cômodas até mim. Sento-me à porta e embebo meus olhos e ouvidos nas cores e nos sons da paisagem, e canto lento, para mim só, vagos cantos que componho enquanto espero.”


Disponível em: www.livroecafe.com. Acesso em: 27 mar. 2021. 

“Não sou, porém, nem impaciente nem comum”.


O conectivo em destaque na oração tem o mesmo valor semântico de

Alternativas
Q1972478 Português

INSTRUÇÃO: Leia o a seguir para responder à questão.


A melhor vingança

Artur Azevedo

O Vieirinha namorou durante dois anos a Xandoca; mas o pai dele, quando soube do namoro, fez intervir a sua autoridade paterna.

– A rapariga não tem eira nem beira, meu rapaz; o pai é um simples empregado público que mal ganha para sustentar a família! Foge dela antes que as coisas assumam proporções maiores, porque, se te casares com essa moça, não contes absolutamente comigo – faze de conta que morri, e morri sem te deixar vintém. Tu és bonito, inteligente, e tens a ventura de ser meu filho; podes fazer um bom casamento.

Não sei se o Vieirinha gostava deveras da Xandoca; só sei que depois dessa observação do Comendador Vieira nunca mais passou pela Rua Francisco Eugênio, onde a rapariga todas as tardes o esperava com um sorriso nos lábios e o coração a palpitar de esperança e de amor. O brusco desaparecimento do moço fez com que ela sofresse muito, pois que já se considerava noiva, e era tida como tal por toda a vizinhança; faltava apenas o pedido oficial. Entretanto, Xandoca, passado algum tempo, começou a consolar-se, porque outro homem, se bem que menos jovem,menos bonito e menos elegante que o Vieirinha, entrou a requestá-la seriamente, e não tardou a oferecer-lhe o seu nome. Pouco tempo depois estavam casados.

Dir-se-ia que Xandoca foi uma boa fada que entrou em casa desse homem. Logo que ele se casou, o seu estabelecimento comercial entrou num maravilhoso período de prosperidade.

Em pouco mais de dois anos, Cardoso – era esse o seu nome – estava rico; e era um dos negociantes mais considerados e mais adulados da praça do Rio de Janeiro. Ele e Xandoca amavam-se e viviam na mais perfeita harmonia, gozando, sem ostentação, os seus haveres e de vez em quando correndo mundo. Uma tarde em que D. Alexandrina (já ninguém a chamava Xandoca) estava à janela do seu palacete, em companhia do marido, viu passar na rua um bêbedo maltrapilho, que servia de divertimento aos garotos, e reconheceu, surpresa, que o desgraçado era o Vieirinha.

Ficou tão comovida, que o Cardoso suspeitou, naturalmente, que ela conhecesse o pobre diabo, e interrogou-a neste sentido.

– Antes de nos casarmos, respondeu ela, confessei-te, com toda a lealdade, que tinha sido namorada e noiva, ou quase noiva, de um miserável que fugiu de mim, sem me dar a menor satisfação, para obedecer a uma intimação do pai.

– Bem sei, o tal Vieirinha, filho do Comendador Vieira, que morreu há três ou quatro anos, depois de ter perdido em especulações da bolsa tudo quanto possuía.

– Pois bem, o Vieirinha ali está!

E Alexandrina apontou para o bêbado, que afinal caíra sobre a calçada, e dormia.

– Pois, filha, disse o Cardoso, tens agora uma boa ocasião de te vingares!

– Queres tu melhor vingança? – Certamente, muito melhor, e, se me dás licença, agirei por ti. – Faze o que quiseres, contanto que não lhe faças mal.

– Pelo contrário.

Quando no dia seguinte o Víeirinha despertou, estava comodamente deitado numa cama limpa e tinha diante de si um homem de confiança do Cardoso.

– Onde estou eu?

– Não se importe. Levante-se para tomar banho!

O Vieirínha deixou-se levar como uma criança. Tomou banho, vestiu roupas novas, foi submetido à tesoura e à navalha de um barbeiro, e almoçou como um príncipe. Depois de tudo isso, foi levado pelo mesmo homem a uma fábrica, onde, por ordem do Cardoso, ficou empregado. Antes de se retirar, o homem que o levava deu-lhe algum dinheiro e disse-lhe:

– O senhor fica empregado nesta fábrica até o dia em que torne a beber.

– Mas a quem devo tantos benefícios?

– A uma pessoa que se compadeceu do senhor e deseja guardar o incógnito. O Vieirinha atribuiu tudo a qualquer velho amigo do pai; deixou de beber, tomou caminho, não é mau empregado, e há de morrer sem nunca ter sabido que a sua regeneração foi uma vingança.

Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 27 mar. 2022.

Assinale a alternativa em que o advérbio destacado modifica uma palavra que está implícita no trecho.
Alternativas
Q1972203 Português
Depreende-se do trecho “Vivo só, com um criado.” (linha 1) que o narrador do texto 
Alternativas
Q1972059 Português
Texto CG101-I

      Alguns idiomas fictícios foram criados especialmente para a série Game of Thrones. Daí surgiram palavras e expressões bem conhecidas pelos fãs, como “dracarys” – palavra que a personagem Daenerys Targaryen (Emilia Clarke) usa para mandar seus dragões cuspirem fogo. A palavra faz parte do alto valiriano, uma língua muito presente no decorrer da trama dos Targaryen e que apareceu de novo em House of the Dragon, spin-off de Game of Thrones.
       A Antiga Valíria era um antigo império localizado em Essos, continente a leste de Westeros. Ela é pouco mencionada na série, pois não existe mais, mas sua língua (o alto valiriano) ainda é usada por uma elite seleta. Seria como falar latim clássico na Europa medieval.
      Segundo As Crônicas de Gelo e Fogo, livros escritos por George R. R. Martin que inspiraram a série, o alto valiriano não seria uma linguagem de comunicação cotidiana, mas utilizada pela nobreza na literatura e na música. Ao longo do tempo, o idioma originou dialetos simplificados, falados em várias regiões, como o baixo valiriano, sendo possível traçar um paralelo com o latim clássico e o latim vulgar. Daenerys, inclusive, domina e usa estrategicamente ambas as variações.   
      No alto valiriano, idioma do mundo de GOT, diferentemente do português, há quatro gêneros gramaticais, divididos entre lunares, solares, terrestres ou aquáticos. Nomes que se referem a humanos são geralmente lunares; profissões e partes do corpo, solares; alimentos e plantas são terrestres; e os líquidos são aquáticos. 
  Internet: <super.abril.com.br>(com adaptações). 

Acerca dos sentidos e aspectos linguísticos do texto CG101-I, julgue o item que se segue.


O pronome “Ela” (segundo período do segundo parágrafo) retoma, por coesão, “House of the Dragon” (último período do primeiro parágrafo). 

Alternativas
Q1972056 Português
Texto CG101-I

      Alguns idiomas fictícios foram criados especialmente para a série Game of Thrones. Daí surgiram palavras e expressões bem conhecidas pelos fãs, como “dracarys” – palavra que a personagem Daenerys Targaryen (Emilia Clarke) usa para mandar seus dragões cuspirem fogo. A palavra faz parte do alto valiriano, uma língua muito presente no decorrer da trama dos Targaryen e que apareceu de novo em House of the Dragon, spin-off de Game of Thrones.
       A Antiga Valíria era um antigo império localizado em Essos, continente a leste de Westeros. Ela é pouco mencionada na série, pois não existe mais, mas sua língua (o alto valiriano) ainda é usada por uma elite seleta. Seria como falar latim clássico na Europa medieval.
      Segundo As Crônicas de Gelo e Fogo, livros escritos por George R. R. Martin que inspiraram a série, o alto valiriano não seria uma linguagem de comunicação cotidiana, mas utilizada pela nobreza na literatura e na música. Ao longo do tempo, o idioma originou dialetos simplificados, falados em várias regiões, como o baixo valiriano, sendo possível traçar um paralelo com o latim clássico e o latim vulgar. Daenerys, inclusive, domina e usa estrategicamente ambas as variações.   
      No alto valiriano, idioma do mundo de GOT, diferentemente do português, há quatro gêneros gramaticais, divididos entre lunares, solares, terrestres ou aquáticos. Nomes que se referem a humanos são geralmente lunares; profissões e partes do corpo, solares; alimentos e plantas são terrestres; e os líquidos são aquáticos. 
  Internet: <super.abril.com.br>(com adaptações). 

Com base nas ideias e construções linguísticas do texto CG101-I, julgue o item.


A correção do texto seria mantida caso a expressão “a leste de Westeros” (primeiro período do segundo parágrafo) fosse reescrita com acento indicativo de crase — à leste de Westeros

Alternativas
Q1972054 Português
Texto CG101-I

      Alguns idiomas fictícios foram criados especialmente para a série Game of Thrones. Daí surgiram palavras e expressões bem conhecidas pelos fãs, como “dracarys” – palavra que a personagem Daenerys Targaryen (Emilia Clarke) usa para mandar seus dragões cuspirem fogo. A palavra faz parte do alto valiriano, uma língua muito presente no decorrer da trama dos Targaryen e que apareceu de novo em House of the Dragon, spin-off de Game of Thrones.
       A Antiga Valíria era um antigo império localizado em Essos, continente a leste de Westeros. Ela é pouco mencionada na série, pois não existe mais, mas sua língua (o alto valiriano) ainda é usada por uma elite seleta. Seria como falar latim clássico na Europa medieval.
      Segundo As Crônicas de Gelo e Fogo, livros escritos por George R. R. Martin que inspiraram a série, o alto valiriano não seria uma linguagem de comunicação cotidiana, mas utilizada pela nobreza na literatura e na música. Ao longo do tempo, o idioma originou dialetos simplificados, falados em várias regiões, como o baixo valiriano, sendo possível traçar um paralelo com o latim clássico e o latim vulgar. Daenerys, inclusive, domina e usa estrategicamente ambas as variações.   
      No alto valiriano, idioma do mundo de GOT, diferentemente do português, há quatro gêneros gramaticais, divididos entre lunares, solares, terrestres ou aquáticos. Nomes que se referem a humanos são geralmente lunares; profissões e partes do corpo, solares; alimentos e plantas são terrestres; e os líquidos são aquáticos. 
  Internet: <super.abril.com.br>(com adaptações). 

Com base nas ideias e construções linguísticas do texto CG101-I, julgue o item.


No segundo período do segundo parágrafo, os vocábulos “pois” e “mas” introduzem, respectivamente, orações com sentido explicativo e adversativo.

Alternativas
Q1972053 Português
Texto CG101-I

      Alguns idiomas fictícios foram criados especialmente para a série Game of Thrones. Daí surgiram palavras e expressões bem conhecidas pelos fãs, como “dracarys” – palavra que a personagem Daenerys Targaryen (Emilia Clarke) usa para mandar seus dragões cuspirem fogo. A palavra faz parte do alto valiriano, uma língua muito presente no decorrer da trama dos Targaryen e que apareceu de novo em House of the Dragon, spin-off de Game of Thrones.
       A Antiga Valíria era um antigo império localizado em Essos, continente a leste de Westeros. Ela é pouco mencionada na série, pois não existe mais, mas sua língua (o alto valiriano) ainda é usada por uma elite seleta. Seria como falar latim clássico na Europa medieval.
      Segundo As Crônicas de Gelo e Fogo, livros escritos por George R. R. Martin que inspiraram a série, o alto valiriano não seria uma linguagem de comunicação cotidiana, mas utilizada pela nobreza na literatura e na música. Ao longo do tempo, o idioma originou dialetos simplificados, falados em várias regiões, como o baixo valiriano, sendo possível traçar um paralelo com o latim clássico e o latim vulgar. Daenerys, inclusive, domina e usa estrategicamente ambas as variações.   
      No alto valiriano, idioma do mundo de GOT, diferentemente do português, há quatro gêneros gramaticais, divididos entre lunares, solares, terrestres ou aquáticos. Nomes que se referem a humanos são geralmente lunares; profissões e partes do corpo, solares; alimentos e plantas são terrestres; e os líquidos são aquáticos. 
  Internet: <super.abril.com.br>(com adaptações). 

Com base nas ideias e construções linguísticas do texto CG101-I, julgue o item.


De acordo com as informações do texto, o alto valiriano é um idioma fictício que, inspirado no latim clássico, foi criado especialmente para a série Game of Thrones.

Alternativas
Q1971827 Português
Indique, dentre as opções abaixo, o substantivo coletivo que pode ser usado para descrever um grupo de  porcos:
Alternativas
Q1971826 Português
Indique, dentre as opções abaixo, aquela em que a palavra destacada atua como advérbio na frase:
Alternativas
Q1971825 Português
Indique, dentre as opções abaixo, aquela em que a palavra destacada atua como adjetivo na frase: 
Alternativas
Q1971781 Português
Dos vocábulos abaixo, indique a alternativa em que o prefixo utilizado tem o significado de POSTERIORIDADE:
Alternativas
Q1971640 Português
*ESTAÇÕES*

   1º de setembro, para muitos, o mês da primavera, para outros, o mês da campanha contra o suicídio. E, para certos "alguéns", apenas um mês. Hoje, aqui, para mim, continua sendo o mês das primaveras, o mês de lembrar alguém que ele é importante, mas jamais apenas um mês, mas sim O MÊS.

   Aliás, todos os meses são, para mim, O MÊS, pois a todos tenho o privilégio de me deliciar com brindes a que cada um oferece: o verão, brindo o fervor da ousadia, o desnudar da sedução em suor; o outono, brindo o desejo de desfolhar-me sem medo de trocar o figurino, pois o amanhecer e o entardecer do outono é surreal; o inverno, aconchego-me não acobertando contra o vento, mas sentindo o seu soprar enquanto os retalhos me abraçam; o setembro, ahhhhh.... aqui estou, em meio a um arbusto, talvez numa mata que se parece fechada, entretanto, mais uma vez, sem temer, pois sinto o cheiro da primavera, "travestindo-me" em pétalas de rosas, mesmo que alguns espinhos me arranhem, ou até machuquem, pois enquanto me recolho neste arbusto, sei que há margaridas me esperando, crisântemos, tantas flores... girassóis rodopiando em sintonia com o sol para que eu não perca o passo do bailar no jardim da primavera, à espera de brindarmos a fragrância do prazer de experimentar o viver, e não me deixar somente existir.

(Tulius Mendonça - 01/09/2022)
"... girassóis rodopiando em sintonia com o sol (...)". A palavra destacada é um substantivo que sofreu uma flexão no plural". Em alguns casos do plural, a flexão do substantivo muda a pronúncia. Não ocorre essa mudança de pronúncia no plural em:
Alternativas
Q1971638 Português
*ESTAÇÕES*

   1º de setembro, para muitos, o mês da primavera, para outros, o mês da campanha contra o suicídio. E, para certos "alguéns", apenas um mês. Hoje, aqui, para mim, continua sendo o mês das primaveras, o mês de lembrar alguém que ele é importante, mas jamais apenas um mês, mas sim O MÊS.

   Aliás, todos os meses são, para mim, O MÊS, pois a todos tenho o privilégio de me deliciar com brindes a que cada um oferece: o verão, brindo o fervor da ousadia, o desnudar da sedução em suor; o outono, brindo o desejo de desfolhar-me sem medo de trocar o figurino, pois o amanhecer e o entardecer do outono é surreal; o inverno, aconchego-me não acobertando contra o vento, mas sentindo o seu soprar enquanto os retalhos me abraçam; o setembro, ahhhhh.... aqui estou, em meio a um arbusto, talvez numa mata que se parece fechada, entretanto, mais uma vez, sem temer, pois sinto o cheiro da primavera, "travestindo-me" em pétalas de rosas, mesmo que alguns espinhos me arranhem, ou até machuquem, pois enquanto me recolho neste arbusto, sei que há margaridas me esperando, crisântemos, tantas flores... girassóis rodopiando em sintonia com o sol para que eu não perca o passo do bailar no jardim da primavera, à espera de brindarmos a fragrância do prazer de experimentar o viver, e não me deixar somente existir.

(Tulius Mendonça - 01/09/2022)
"Aliás, todos os meses são, para mim, O MÊS, pois a todos tenho o privilégio de me deliciar com brindes a que cada um oferece:" A conjunção destacada "pois" pode ser trocada sem prejuízo de sentido por: 
Alternativas
Q1971634 Português
Julgamento Apressado

Uma garota segurava em suas mãos duas maçãs. Sua mãe entrou e lhe pediu com uma voz doce e um belo sorriso:

– Querida, você poderia dar uma de suas maçãs para mamãe?

A menina levanta os olhos para sua mãe durante alguns segundos, e morde subitamente uma das maçãs e logo em seguida a outra. A mãe sente seu rosto se esfriar e perde o sorriso. Ela tenta não mostrar sua decepção quando sua filha lhe dá uma de suas maçãs mordidas. A pequena olha sua mãe com um sorriso de anjo e diz:

– A mais doce é essa!


Autor desconhecido
"A mais doce é essa!". A palavra destacada exprime uma:
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Q1971632 Português
Julgamento Apressado

Uma garota segurava em suas mãos duas maçãs. Sua mãe entrou e lhe pediu com uma voz doce e um belo sorriso:

– Querida, você poderia dar uma de suas maçãs para mamãe?

A menina levanta os olhos para sua mãe durante alguns segundos, e morde subitamente uma das maçãs e logo em seguida a outra. A mãe sente seu rosto se esfriar e perde o sorriso. Ela tenta não mostrar sua decepção quando sua filha lhe dá uma de suas maçãs mordidas. A pequena olha sua mãe com um sorriso de anjo e diz:

– A mais doce é essa!


Autor desconhecido
"Sua mãe entrou e lhe pediu com uma voz doce e um belo sorriso:". As duas palavras, nesse trecho, que pertencem à classe dos adjetivos ou estão em função dessa classe são:
Alternativas
Q1971631 Português
Julgamento Apressado

Uma garota segurava em suas mãos duas maçãs. Sua mãe entrou e lhe pediu com uma voz doce e um belo sorriso:

– Querida, você poderia dar uma de suas maçãs para mamãe?

A menina levanta os olhos para sua mãe durante alguns segundos, e morde subitamente uma das maçãs e logo em seguida a outra. A mãe sente seu rosto se esfriar e perde o sorriso. Ela tenta não mostrar sua decepção quando sua filha lhe dá uma de suas maçãs mordidas. A pequena olha sua mãe com um sorriso de anjo e diz:

– A mais doce é essa!


Autor desconhecido
"Uma garota segurava em suas mãos duas maçãs". A palavra destacada pertence à classe gramatical dos numerais, classificada como:
Alternativas
Q1971288 Português

Leia o fragmento abaixo e indique a alternativa que apresenta somente preposições, de acordo com o trecho da obra “O cortiço”.

“ Sentia-se naquela fermentação sanguínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulhavam os pés vigorosos na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante satisfação de respirar sobre a terra.” (Aluísio Azevedo)

Alternativas
Respostas
15141: A
15142: B
15143: C
15144: C
15145: D
15146: E
15147: E
15148: C
15149: E
15150: C
15151: E
15152: B
15153: C
15154: D
15155: A
15156: A
15157: C
15158: B
15159: D
15160: A