Questões de Concurso Comentadas sobre português

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Q1959705 Português

        Depois que vê a garota ele corre se olhar no espelho: não pode negar, meio feio? quase feio? Numa palavra, feio. Dia seguinte desiste do bigode ralo. Quem sabe costeleta ou cavanhaque? A menina o enfeitiça. Possuído, sim. Febrícula, sonho delirante, falta de ar, sede mas não de água. Ela surge enrolada no garfo do suculento espaguete à bolonhesa. De sainha xadrez na primeira tarde, ó deliciosa bolacha Maria com geleia de uva. Formigas de fogo mordem sob a camisa quando ela vem na rua, brincando com o arco-íris na ponta dos dedos.

        Consegue afinal apertar-lhe a mãozinha na luva de crochê, ri (descuidoso de ser feio) dentro de seus olhos glaucos. Discutem o narizinho, quem sabe arrebitado, segundo ela. E para ele, nada mais bonito que tal narizinho. Meio do sono acorda, olho arregalado no escuro. A sua imagem o percorre, impetuoso vento por uma casa de portas abertas. Ninguém por perto, fala sozinho. A mãe o acha mais magro. Quem dera ser o terceiro motociclista do Globo da Morte.

        Em guarda no portão, as mãos suadas, fumando. Ela aparece: um caramanchão florido de glicínia azul. Olhinho esquivo que fixa e foge. O sorriso (uma virgem fatal?) na pequena boca fresca. Um dentinho ectópico no lado esquerdo, onde a palavra tiau esbarra quando sai. Ah, se ela deixar, passa o resto da vida adorando esse dentinho. Espera outras vezes, fumando aflito, um cigarro aceso no outro. Ele mesmo um cigarro em chamas. A mocinha não quer lhe dar a mão. Como pode, uma santinha disfarçada na terra? Depois, deu.

        Brava, ainda mais linda. Toda rosa, o lenço no pescoço, gatinha na janela depois do banho. A curva altaneira da testa, os cachos loiros arrepiados ao vento. Ai, não, uma pérola na orelha. A pérola da orelha. Uma divina orelhinha esquerda, sabe o que é? A voz meio rouca: Adivinhe o que eu tenho na mão? “Bem, pode ser tanta coisa.” Bala de mel, seu bobo. Pra você que não merece. Já esquecido de timidez e feiura: “Sabe o que eu mais quero? É embalar você no colo.” Pronto, ofendida, lhe negaceou o rosto. De mal, até amanhã. Amanhã nosso herói vai cultivar uma barbicha.

(TREVISAN, Dalton. Namorada. Adaptado de: https://www.bpp.pr.gov.br/Candido/Pagina/Namorada)

Apresenta predicado semelhante ao observado em destaque no trecho Espera outras vezes, fumando aflito, um cigarro aceso no outro
Alternativas
Q1959704 Português

        Depois que vê a garota ele corre se olhar no espelho: não pode negar, meio feio? quase feio? Numa palavra, feio. Dia seguinte desiste do bigode ralo. Quem sabe costeleta ou cavanhaque? A menina o enfeitiça. Possuído, sim. Febrícula, sonho delirante, falta de ar, sede mas não de água. Ela surge enrolada no garfo do suculento espaguete à bolonhesa. De sainha xadrez na primeira tarde, ó deliciosa bolacha Maria com geleia de uva. Formigas de fogo mordem sob a camisa quando ela vem na rua, brincando com o arco-íris na ponta dos dedos.

        Consegue afinal apertar-lhe a mãozinha na luva de crochê, ri (descuidoso de ser feio) dentro de seus olhos glaucos. Discutem o narizinho, quem sabe arrebitado, segundo ela. E para ele, nada mais bonito que tal narizinho. Meio do sono acorda, olho arregalado no escuro. A sua imagem o percorre, impetuoso vento por uma casa de portas abertas. Ninguém por perto, fala sozinho. A mãe o acha mais magro. Quem dera ser o terceiro motociclista do Globo da Morte.

        Em guarda no portão, as mãos suadas, fumando. Ela aparece: um caramanchão florido de glicínia azul. Olhinho esquivo que fixa e foge. O sorriso (uma virgem fatal?) na pequena boca fresca. Um dentinho ectópico no lado esquerdo, onde a palavra tiau esbarra quando sai. Ah, se ela deixar, passa o resto da vida adorando esse dentinho. Espera outras vezes, fumando aflito, um cigarro aceso no outro. Ele mesmo um cigarro em chamas. A mocinha não quer lhe dar a mão. Como pode, uma santinha disfarçada na terra? Depois, deu.

        Brava, ainda mais linda. Toda rosa, o lenço no pescoço, gatinha na janela depois do banho. A curva altaneira da testa, os cachos loiros arrepiados ao vento. Ai, não, uma pérola na orelha. A pérola da orelha. Uma divina orelhinha esquerda, sabe o que é? A voz meio rouca: Adivinhe o que eu tenho na mão? “Bem, pode ser tanta coisa.” Bala de mel, seu bobo. Pra você que não merece. Já esquecido de timidez e feiura: “Sabe o que eu mais quero? É embalar você no colo.” Pronto, ofendida, lhe negaceou o rosto. De mal, até amanhã. Amanhã nosso herói vai cultivar uma barbicha.

(TREVISAN, Dalton. Namorada. Adaptado de: https://www.bpp.pr.gov.br/Candido/Pagina/Namorada)

Já esquecido de timidez e feiura: “Sabe o que eu mais quero? É embalar você no colo.”


O período acima poderia ser reescrito em discurso indireto da seguinte forma:


Já esquecido de timidez e feiura, ele perguntou para ela

Alternativas
Q1959703 Português

        Depois que vê a garota ele corre se olhar no espelho: não pode negar, meio feio? quase feio? Numa palavra, feio. Dia seguinte desiste do bigode ralo. Quem sabe costeleta ou cavanhaque? A menina o enfeitiça. Possuído, sim. Febrícula, sonho delirante, falta de ar, sede mas não de água. Ela surge enrolada no garfo do suculento espaguete à bolonhesa. De sainha xadrez na primeira tarde, ó deliciosa bolacha Maria com geleia de uva. Formigas de fogo mordem sob a camisa quando ela vem na rua, brincando com o arco-íris na ponta dos dedos.

        Consegue afinal apertar-lhe a mãozinha na luva de crochê, ri (descuidoso de ser feio) dentro de seus olhos glaucos. Discutem o narizinho, quem sabe arrebitado, segundo ela. E para ele, nada mais bonito que tal narizinho. Meio do sono acorda, olho arregalado no escuro. A sua imagem o percorre, impetuoso vento por uma casa de portas abertas. Ninguém por perto, fala sozinho. A mãe o acha mais magro. Quem dera ser o terceiro motociclista do Globo da Morte.

        Em guarda no portão, as mãos suadas, fumando. Ela aparece: um caramanchão florido de glicínia azul. Olhinho esquivo que fixa e foge. O sorriso (uma virgem fatal?) na pequena boca fresca. Um dentinho ectópico no lado esquerdo, onde a palavra tiau esbarra quando sai. Ah, se ela deixar, passa o resto da vida adorando esse dentinho. Espera outras vezes, fumando aflito, um cigarro aceso no outro. Ele mesmo um cigarro em chamas. A mocinha não quer lhe dar a mão. Como pode, uma santinha disfarçada na terra? Depois, deu.

        Brava, ainda mais linda. Toda rosa, o lenço no pescoço, gatinha na janela depois do banho. A curva altaneira da testa, os cachos loiros arrepiados ao vento. Ai, não, uma pérola na orelha. A pérola da orelha. Uma divina orelhinha esquerda, sabe o que é? A voz meio rouca: Adivinhe o que eu tenho na mão? “Bem, pode ser tanta coisa.” Bala de mel, seu bobo. Pra você que não merece. Já esquecido de timidez e feiura: “Sabe o que eu mais quero? É embalar você no colo.” Pronto, ofendida, lhe negaceou o rosto. De mal, até amanhã. Amanhã nosso herói vai cultivar uma barbicha.

(TREVISAN, Dalton. Namorada. Adaptado de: https://www.bpp.pr.gov.br/Candido/Pagina/Namorada)

Depreende-se do texto que a garota
Alternativas
Q1959702 Português

        As redes sociais se apresentam como uma espécie de “praça pública virtual”, na qual indivíduos interagem e empresas anunciam seus produtos. Entretanto, ao contrário do espaço público tradicional (físico), plataformas de redes sociais moldam quem e o que encontraremos durante a conexão. A lógica por trás disso é que tenhamos um espaço customizado, no qual nos deparemos com aqueles que conosco se assemelham e com produtos que almejamos. Conectar-se de forma sadia às redes sociais demanda alguns cuidados. O primeiro deles, é saber como a maior parte das redes sociais funciona. Não ignorar que cada um de nós é o verdadeiro produto pode nos garantir experiência saudável nesse ambiente. Desconsiderar esse ponto é o atalho para vivenciar aquilo que se pode definir como conectividade tóxica.

        Um segundo aspecto, decorrente do anterior, diz respeito às pessoas, às notícias e aos produtos com os quais nos deparamos. Nosso histórico de acessos na internet permite que as plataformas direcionem conteúdo sob medida a cada um de nós. Isso inclui sugestões de amizade, apresentação de notícias e, claro, publicidade. A depender das configurações de nossos aparelhos eletrônicos, falas simples, mesmo enquanto não usamos tais dispositivos, podem ser captadas por mecanismos de inteligência artificial e transformadas em material que chega às nossas telas sem que nada busquemos. Um terceiro aspecto consiste em não nos deixarmos levar pelo aparente conforto que as redes propiciam. Com o uso frequente, permitimos que as plataformas criem nossa “própria bolha”.

        Levados pelo desejo, curvamo-nos à facilidade do consumo e tornamo-nos presas fáceis de golpes que prometem vantagens fantásticas e inverídicas. Diante de falsas notícias, que tendem a nos agradar ou atemorizar, abrimos mão da necessária reflexão, e preferimos compartilhá-las sem nem mesmo conferir se provêm de fonte confiável. Em ambos os casos, somos fantoches manipulados por interesses alheios.

(Adaptado de: AMARAL, Luiz Fernando. Conexão Sadia. Disponível em: Istoe.com.br/conexao − sadia)

Sintaticamente, o período Não ignorar que cada um de nós é o verdadeiro produto pode nos garantir experiência saudável nesse ambiente caracteriza-se pela presença de uma oração principal e 
Alternativas
Q1959700 Português

        As redes sociais se apresentam como uma espécie de “praça pública virtual”, na qual indivíduos interagem e empresas anunciam seus produtos. Entretanto, ao contrário do espaço público tradicional (físico), plataformas de redes sociais moldam quem e o que encontraremos durante a conexão. A lógica por trás disso é que tenhamos um espaço customizado, no qual nos deparemos com aqueles que conosco se assemelham e com produtos que almejamos. Conectar-se de forma sadia às redes sociais demanda alguns cuidados. O primeiro deles, é saber como a maior parte das redes sociais funciona. Não ignorar que cada um de nós é o verdadeiro produto pode nos garantir experiência saudável nesse ambiente. Desconsiderar esse ponto é o atalho para vivenciar aquilo que se pode definir como conectividade tóxica.

        Um segundo aspecto, decorrente do anterior, diz respeito às pessoas, às notícias e aos produtos com os quais nos deparamos. Nosso histórico de acessos na internet permite que as plataformas direcionem conteúdo sob medida a cada um de nós. Isso inclui sugestões de amizade, apresentação de notícias e, claro, publicidade. A depender das configurações de nossos aparelhos eletrônicos, falas simples, mesmo enquanto não usamos tais dispositivos, podem ser captadas por mecanismos de inteligência artificial e transformadas em material que chega às nossas telas sem que nada busquemos. Um terceiro aspecto consiste em não nos deixarmos levar pelo aparente conforto que as redes propiciam. Com o uso frequente, permitimos que as plataformas criem nossa “própria bolha”.

        Levados pelo desejo, curvamo-nos à facilidade do consumo e tornamo-nos presas fáceis de golpes que prometem vantagens fantásticas e inverídicas. Diante de falsas notícias, que tendem a nos agradar ou atemorizar, abrimos mão da necessária reflexão, e preferimos compartilhá-las sem nem mesmo conferir se provêm de fonte confiável. Em ambos os casos, somos fantoches manipulados por interesses alheios.

(Adaptado de: AMARAL, Luiz Fernando. Conexão Sadia. Disponível em: Istoe.com.br/conexao − sadia)

Nosso histórico de acessos na internet permite que as plataformas direcionem conteúdo sob medida a cada um de nós. Isso inclui sugestões de amizade, apresentação de notícias e, claro, publicidade.


Substituindo no trecho acima a forma verbal “permite” por “permitia”, e fazendo as adaptações necessárias, estão adequadamente correlacionadas as seguintes formas: 

Alternativas
Q1959699 Português

        As redes sociais se apresentam como uma espécie de “praça pública virtual”, na qual indivíduos interagem e empresas anunciam seus produtos. Entretanto, ao contrário do espaço público tradicional (físico), plataformas de redes sociais moldam quem e o que encontraremos durante a conexão. A lógica por trás disso é que tenhamos um espaço customizado, no qual nos deparemos com aqueles que conosco se assemelham e com produtos que almejamos. Conectar-se de forma sadia às redes sociais demanda alguns cuidados. O primeiro deles, é saber como a maior parte das redes sociais funciona. Não ignorar que cada um de nós é o verdadeiro produto pode nos garantir experiência saudável nesse ambiente. Desconsiderar esse ponto é o atalho para vivenciar aquilo que se pode definir como conectividade tóxica.

        Um segundo aspecto, decorrente do anterior, diz respeito às pessoas, às notícias e aos produtos com os quais nos deparamos. Nosso histórico de acessos na internet permite que as plataformas direcionem conteúdo sob medida a cada um de nós. Isso inclui sugestões de amizade, apresentação de notícias e, claro, publicidade. A depender das configurações de nossos aparelhos eletrônicos, falas simples, mesmo enquanto não usamos tais dispositivos, podem ser captadas por mecanismos de inteligência artificial e transformadas em material que chega às nossas telas sem que nada busquemos. Um terceiro aspecto consiste em não nos deixarmos levar pelo aparente conforto que as redes propiciam. Com o uso frequente, permitimos que as plataformas criem nossa “própria bolha”.

        Levados pelo desejo, curvamo-nos à facilidade do consumo e tornamo-nos presas fáceis de golpes que prometem vantagens fantásticas e inverídicas. Diante de falsas notícias, que tendem a nos agradar ou atemorizar, abrimos mão da necessária reflexão, e preferimos compartilhá-las sem nem mesmo conferir se provêm de fonte confiável. Em ambos os casos, somos fantoches manipulados por interesses alheios.

(Adaptado de: AMARAL, Luiz Fernando. Conexão Sadia. Disponível em: Istoe.com.br/conexao − sadia)

Considerando o texto, uma conexão sadia
Alternativas
Q1959698 Português

        As redes sociais se apresentam como uma espécie de “praça pública virtual”, na qual indivíduos interagem e empresas anunciam seus produtos. Entretanto, ao contrário do espaço público tradicional (físico), plataformas de redes sociais moldam quem e o que encontraremos durante a conexão. A lógica por trás disso é que tenhamos um espaço customizado, no qual nos deparemos com aqueles que conosco se assemelham e com produtos que almejamos. Conectar-se de forma sadia às redes sociais demanda alguns cuidados. O primeiro deles, é saber como a maior parte das redes sociais funciona. Não ignorar que cada um de nós é o verdadeiro produto pode nos garantir experiência saudável nesse ambiente. Desconsiderar esse ponto é o atalho para vivenciar aquilo que se pode definir como conectividade tóxica.

        Um segundo aspecto, decorrente do anterior, diz respeito às pessoas, às notícias e aos produtos com os quais nos deparamos. Nosso histórico de acessos na internet permite que as plataformas direcionem conteúdo sob medida a cada um de nós. Isso inclui sugestões de amizade, apresentação de notícias e, claro, publicidade. A depender das configurações de nossos aparelhos eletrônicos, falas simples, mesmo enquanto não usamos tais dispositivos, podem ser captadas por mecanismos de inteligência artificial e transformadas em material que chega às nossas telas sem que nada busquemos. Um terceiro aspecto consiste em não nos deixarmos levar pelo aparente conforto que as redes propiciam. Com o uso frequente, permitimos que as plataformas criem nossa “própria bolha”.

        Levados pelo desejo, curvamo-nos à facilidade do consumo e tornamo-nos presas fáceis de golpes que prometem vantagens fantásticas e inverídicas. Diante de falsas notícias, que tendem a nos agradar ou atemorizar, abrimos mão da necessária reflexão, e preferimos compartilhá-las sem nem mesmo conferir se provêm de fonte confiável. Em ambos os casos, somos fantoches manipulados por interesses alheios.

(Adaptado de: AMARAL, Luiz Fernando. Conexão Sadia. Disponível em: Istoe.com.br/conexao − sadia)

De acordo com o texto, as redes sociais
Alternativas
Q1959697 Português

        As redes sociais se apresentam como uma espécie de “praça pública virtual”, na qual indivíduos interagem e empresas anunciam seus produtos. Entretanto, ao contrário do espaço público tradicional (físico), plataformas de redes sociais moldam quem e o que encontraremos durante a conexão. A lógica por trás disso é que tenhamos um espaço customizado, no qual nos deparemos com aqueles que conosco se assemelham e com produtos que almejamos. Conectar-se de forma sadia às redes sociais demanda alguns cuidados. O primeiro deles, é saber como a maior parte das redes sociais funciona. Não ignorar que cada um de nós é o verdadeiro produto pode nos garantir experiência saudável nesse ambiente. Desconsiderar esse ponto é o atalho para vivenciar aquilo que se pode definir como conectividade tóxica.

        Um segundo aspecto, decorrente do anterior, diz respeito às pessoas, às notícias e aos produtos com os quais nos deparamos. Nosso histórico de acessos na internet permite que as plataformas direcionem conteúdo sob medida a cada um de nós. Isso inclui sugestões de amizade, apresentação de notícias e, claro, publicidade. A depender das configurações de nossos aparelhos eletrônicos, falas simples, mesmo enquanto não usamos tais dispositivos, podem ser captadas por mecanismos de inteligência artificial e transformadas em material que chega às nossas telas sem que nada busquemos. Um terceiro aspecto consiste em não nos deixarmos levar pelo aparente conforto que as redes propiciam. Com o uso frequente, permitimos que as plataformas criem nossa “própria bolha”.

        Levados pelo desejo, curvamo-nos à facilidade do consumo e tornamo-nos presas fáceis de golpes que prometem vantagens fantásticas e inverídicas. Diante de falsas notícias, que tendem a nos agradar ou atemorizar, abrimos mão da necessária reflexão, e preferimos compartilhá-las sem nem mesmo conferir se provêm de fonte confiável. Em ambos os casos, somos fantoches manipulados por interesses alheios.

(Adaptado de: AMARAL, Luiz Fernando. Conexão Sadia. Disponível em: Istoe.com.br/conexao − sadia)

Quanto ao uso dos sinais de pontuação, apresenta um equívoco gramatical a frase que se encontra em:
Alternativas
Q1959696 Português

        As redes sociais se apresentam como uma espécie de “praça pública virtual”, na qual indivíduos interagem e empresas anunciam seus produtos. Entretanto, ao contrário do espaço público tradicional (físico), plataformas de redes sociais moldam quem e o que encontraremos durante a conexão. A lógica por trás disso é que tenhamos um espaço customizado, no qual nos deparemos com aqueles que conosco se assemelham e com produtos que almejamos. Conectar-se de forma sadia às redes sociais demanda alguns cuidados. O primeiro deles, é saber como a maior parte das redes sociais funciona. Não ignorar que cada um de nós é o verdadeiro produto pode nos garantir experiência saudável nesse ambiente. Desconsiderar esse ponto é o atalho para vivenciar aquilo que se pode definir como conectividade tóxica.

        Um segundo aspecto, decorrente do anterior, diz respeito às pessoas, às notícias e aos produtos com os quais nos deparamos. Nosso histórico de acessos na internet permite que as plataformas direcionem conteúdo sob medida a cada um de nós. Isso inclui sugestões de amizade, apresentação de notícias e, claro, publicidade. A depender das configurações de nossos aparelhos eletrônicos, falas simples, mesmo enquanto não usamos tais dispositivos, podem ser captadas por mecanismos de inteligência artificial e transformadas em material que chega às nossas telas sem que nada busquemos. Um terceiro aspecto consiste em não nos deixarmos levar pelo aparente conforto que as redes propiciam. Com o uso frequente, permitimos que as plataformas criem nossa “própria bolha”.

        Levados pelo desejo, curvamo-nos à facilidade do consumo e tornamo-nos presas fáceis de golpes que prometem vantagens fantásticas e inverídicas. Diante de falsas notícias, que tendem a nos agradar ou atemorizar, abrimos mão da necessária reflexão, e preferimos compartilhá-las sem nem mesmo conferir se provêm de fonte confiável. Em ambos os casos, somos fantoches manipulados por interesses alheios.

(Adaptado de: AMARAL, Luiz Fernando. Conexão Sadia. Disponível em: Istoe.com.br/conexao − sadia)

Alterada a ordem do adjetivo na expressão, observa-se, de modo mais significativo, a mudança de sentido em: 
Alternativas
Q1959350 Português

Texto 1

Índio


        Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

        Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

        O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

        Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

        Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.


(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

O texto que acabamos de analisar pertence ao gênero
Alternativas
Q1959349 Português

Texto 1

Índio


        Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

        Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

        O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

        Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

        Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.


(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

Assinale a opção que apresenta a frase construída com todos os termos e em ordem direta (sujeito + verbo + complemento + adjunto adverbial).
Alternativas
Q1959347 Português

Texto 1

Índio


        Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

        Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

        O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

        Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

        Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.


(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

A palavra “riqueza” é grafada corretamente no texto, com a letra z. Assinale o vocábulo abaixo cuja grafia está correta com essa mesma letra.
Alternativas
Q1959345 Português

Texto 1

Índio


        Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

        Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

        O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

        Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

        Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.


(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

Os adjetivos, em língua portuguesa, mostram estados, características, qualidades e relações.


Assinale o adjetivo abaixo, retirado do texto, que não indica uma qualidade.

Alternativas
Q1959344 Português

Texto 1

Índio


        Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

        Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

        O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

        Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

        Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.


(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

“Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.”


Depreende-se corretamente desse segmento do texto que

Alternativas
Q1959341 Português

Texto 1

Índio


        Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

        Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

        O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

        Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

        Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.


(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

“Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!).”


Nesse segmento textual, o que está entre parênteses tem a finalidade de

Alternativas
Q1959340 Português

Texto 1

Índio


        Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

        Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

        O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

        Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

        Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.


(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

Ao escrever “tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias”, o autor do texto quer mostrar que o adjetivo “preciosos” se refere a
Alternativas
Q1959339 Português

Texto 1

Índio


        Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

        Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

        O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

        Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

        Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.


(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

“Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.”


Sobre os componentes desse parágrafo, assinale a afirmação inadequada.

Alternativas
Q1959338 Português

Texto 1

Índio


        Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

        Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

        O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

        Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

        Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.


(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

Na evolução estrutural dos parágrafos, há sempre palavras que se prendem aos anteriores – exceção evidente feita ao parágrafo inicial –, produzindo o que chamamos de coesão.


Os parágrafos do texto 1 que são totalmente independentes dos anteriores, em termos formais, são os parágrafos

Alternativas
Q1959337 Português

Texto 1

Índio


        Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

        Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

        O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

        Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

        Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.


(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

Os textos são normalmente estruturados em parágrafos, que possuem objetivos estruturais e temáticos.


Assinale a opção em que a finalidade básica do parágrafo destacado é indicada corretamente.

Alternativas
Q1959139 Português

Atenção: Para responder à questão, leia o poema de Paulo Leminski.



Bem no fundo

No fundo, no fundo,

bem lá no fundo,

a gente gostaria

de ver nossos problemas

resolvidos por decreto



a partir desta data,

aquela mágoa sem remédio

é considerada nula

e sobre ela — silêncio perpétuo



extinto por lei todo o remorso,

maldito seja quem olhar pra trás,

lá pra trás não há nada,

e nada mais



mas problemas não se resolvem,

problemas têm família grande,

e aos domingos

saem todos a passear

o problema, sua senhora

e outros pequenos probleminhas. 



(LEMINSKI, Paulo. Toda poesia, 2013)

O autor recorre à personificação no seguinte verso:
Alternativas
Respostas
16121: D
16122: E
16123: C
16124: A
16125: C
16126: C
16127: A
16128: E
16129: D
16130: A
16131: D
16132: B
16133: B
16134: A
16135: D
16136: D
16137: E
16138: C
16139: B
16140: D