Questões de Concurso
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O texto a seguir é referência para as questões 02 a 07.
O aplauso de pé, por Ruy Castro
Glenda Jackson, a atriz britânica, acaba de estrear com “Rei Lear” na Broadway. Ela é danada. Nos anos 90, trocou sua carreira no cinema e no teatro por uma cadeira no Parlamento, candidatou-se a prefeita de Londres pelos trabalhistas e foi cogitada para o cargo de ________. Voltou ao palco e, ________ tempos, foi homenageada numa cerimônia em que estavam presentes diversas categorias de cabeças coroadas. Quando seu nome foi anunciado e ela surgiu no palco, a ________ a aplaudiu de pé por longos minutos. Glenda esperou os aplausos silenciarem, sorriu e disse: “Em Londres, não aplaudimos de pé”.
Aplausos, tudo bem – ela diria –, mas ________ de pé? Representar direito o papel é a obrigação do ator. O aplauso sentado é mais que suficiente.
Sempre foi assim. Ao surgir no cinema, com filmes como “Delírios de Amor” (1969) e “Mulheres Apaixonadas” (1971), de Ken Russell, e “Domingo Maldito” (1971), de John Schlesinger, foi como se viesse de um planeta mais adulto que o nosso. De saída, ganhou dois Oscars – que aceitou, mas não foi receber. E, embora fosse filha de um pedreiro e de uma faxineira, nunca escolheu seus ________ pelo que lhe renderiam em dinheiro, mas pelo que exigiriam dela como atriz. Aliás, o cinema nunca foi sua primeira opção, daí ter feito poucos filmes. O teatro, sim.
Se fosse uma atriz brasileira de teatro, Glenda Jackson teria de repetir todas as noites sua advertência sobre aplaudir de pé. No Brasil, assim que qualquer espetáculo termina, todos se levantam e, tenham gostado ou não, começam a bater palmas. Se já se começa pelo aplauso de pé, o que será preciso fazer quando tivermos realmente gostado de um espetáculo?
Neste momento, haverá outra atriz no mundo disposta a encarar o papel de Rei Lear? É uma peça de três horas e meia e serão oito récitas por semana. Glenda está com 82 anos. Isto, sim, é caso para aplaudir de pé.
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2019/04/o-aplauso-de-pe.shtml)
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.
Alarme amazônico
Más novas para a floresta amazônica. A destruição de sua cobertura vegetal acelerou-se nos últimos meses, segundo indicam dois levantamentos independentes.
De agosto a outubro, o desmatamento na região aumentou 49%, na comparação com o mesmo período de 2017, conforme o Deter B, projeto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (lnpe) que faz monitoramento em tempo quase real para subsidiar o trabalho de fiscalização.
O percentual corresponde a uma perda de nada menos que 1.674 km2 de floresta, área pouco maior que a do município de São Paulo.
Verdade que a taxa oficial é calculada por outro sistema, o Prodes, também do lnpe, de maior resolução. Ambos os métodos, no entanto, apresentam convergência.
O maior aumento do desmate ilegal se deu na divisa do Acre com Amazonas, área de influência da BR-364. Nesses estados, a alta foi de 273% e 114%, respectivamente.
Já o acompanhamento conduzido pela ONG lmazon trouxe dados ainda mais inquietantes. Em setembro, seu Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) registrou elevação de 84% na perda florestal da Amazônia, comparada ao mesmo mês de 2017.
Diversos fatores concorrem, tradicionalmente, para a derrubada de florestas. Destacam-se a especulação imobiliária, a expansão da fronteira agropecuária e a consolidação de infraestruturas regionais, como estradas e portos.
Ademais, em especial em Mato Grosso, Pará e Rondônia, circunstâncias como a alta do dólar também dão impulso ao fenômeno.
Deveria ser desnecessário mencionar os motivos para que o poder público se empenhe no combate ao desmatamento. Trata-se de compromissos assumidos no esforço para conter o aquecimento global - a maior parte das emissões brasileiras de gases do efeito estufa provém da devastação das matas.
Sabe-se ainda que a cobertura vegetal da maior floresta tropical do mundo tem influência sobre o regime de chuvas de parte considerável do Brasil, levando água por meio de "rios voadores", inclusive na estação seca, para o Sul e o Sudeste.
Tem impacto direto, ademais, sobre o clima de regiões mais próximas, como o Centro-Oeste, base do agronegócio nacional.
O país obteve expressiva melhora na preservação florestal durante a década passada. Se novos avanços têm se mostrado difíceis, um retrocesso seria inadmissível.
(Editorial. Folha de S.Pau/o. 14 novembro 2018. Adaptado)
Assinale a alternativa em que, com a introdução das vírgulas, a passagem "Sabe-se ainda que a cobertura vegetal da maior floresta tropical do mundo tem influência sobre o regime de chuvas ... " está em conformidade com a norma-padrão de pontuação.
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.
Alarme amazônico
Más novas para a floresta amazônica. A destruição de sua cobertura vegetal acelerou-se nos últimos meses, segundo indicam dois levantamentos independentes.
De agosto a outubro, o desmatamento na região aumentou 49%, na comparação com o mesmo período de 2017, conforme o Deter B, projeto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (lnpe) que faz monitoramento em tempo quase real para subsidiar o trabalho de fiscalização.
O percentual corresponde a uma perda de nada menos que 1.674 km2 de floresta, área pouco maior que a do município de São Paulo.
Verdade que a taxa oficial é calculada por outro sistema, o Prodes, também do lnpe, de maior resolução. Ambos os métodos, no entanto, apresentam convergência.
O maior aumento do desmate ilegal se deu na divisa do Acre com Amazonas, área de influência da BR-364. Nesses estados, a alta foi de 273% e 114%, respectivamente.
Já o acompanhamento conduzido pela ONG lmazon trouxe dados ainda mais inquietantes. Em setembro, seu Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) registrou elevação de 84% na perda florestal da Amazônia, comparada ao mesmo mês de 2017.
Diversos fatores concorrem, tradicionalmente, para a derrubada de florestas. Destacam-se a especulação imobiliária, a expansão da fronteira agropecuária e a consolidação de infraestruturas regionais, como estradas e portos.
Ademais, em especial em Mato Grosso, Pará e Rondônia, circunstâncias como a alta do dólar também dão impulso ao fenômeno.
Deveria ser desnecessário mencionar os motivos para que o poder público se empenhe no combate ao desmatamento. Trata-se de compromissos assumidos no esforço para conter o aquecimento global - a maior parte das emissões brasileiras de gases do efeito estufa provém da devastação das matas.
Sabe-se ainda que a cobertura vegetal da maior floresta tropical do mundo tem influência sobre o regime de chuvas de parte considerável do Brasil, levando água por meio de "rios voadores", inclusive na estação seca, para o Sul e o Sudeste.
Tem impacto direto, ademais, sobre o clima de regiões mais próximas, como o Centro-Oeste, base do agronegócio nacional.
O país obteve expressiva melhora na preservação florestal durante a década passada. Se novos avanços têm se mostrado difíceis, um retrocesso seria inadmissível.
(Editorial. Folha de S.Pau/o. 14 novembro 2018. Adaptado)
Assinale a alternativa cuja palavra ou expressão em destaque intensifica o sentido da palavra a que se refere.
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
Cuidar dos pais
01 A minha mãe é a minha filha. Preciso dizer-lhe que chega de bolo de chocolate, chega de
02 café ou de andar às pressas. Vai engordar, vai ficar elétrica, vai começar a doer-lhe a perna
03 esquerda. Cuido dos seus mimos. Gosto de lhe oferecer uma carteira nova e presto muita
04 atenção aos lenços bonitos que ela deita ao pescoço e lhe dão um ar floral, vivo, uma espécie
05 de elemento líquido que lhe refresca a idade. Escolho apenas cores claras, vivas. Zango-me
06 com as moças das lojas que discursam acerca do adequado para a idade. Recuso essas
07 convenções que enlutam os mais velhos.
08 A minha mãe, que é a minha filha, fica bem de branco, vermelho, gosto de vê-la de
09 amarelo-torrado, um azul de céu ou verde. Algumas lojas conhecem-me. Mostram-me as
10 novidades. Encontro pessoas que sentem uma alegria bonita em me ajudar. Aniversários ou
11 Natal, a Primavera ou só um fim de semana fora, servem para que me lembre de trazer-lhe um
12 presente. Pais e filhos são perfeitos para presentes. Eu daria todos os melhores presentes à
13 minha mãe.
14 Rabujo igual aos que amam. Quando amamos, temos urgência em proteger, por isso somos
15 mais do que sinaleiros, apontando, assobiando, mais do que árbitros, fiscalizando para que tudo
16 seja certo, seguro. E rabujamos porque as pessoas amadas erram, têm caprichos, gostam de si
17 com desconfiança, como creio que é normal gostarmos todos de nós mesmos. Aos pais e aos
18 filhos tendemos a amar incondicionalmente, mas com medo. Um amigo dizia que entendeu o
19 pânico depois de nascer o seu primeiro filho. Temia pelo azedo do leite, pelas correntes de ar,
20 pelo carreiro das formigas, temia muito que houvesse um órgão interno, discreto, que
21 desfuncionasse e fizesse o seu filho apagar.
22 Quem ama pensa em todos os perigos e desconta o tempo com martelo pesado. Os que
23 amam sem esta fatura não amam ainda. Passeiam nos afetos. É outra coisa.
24 Ficar para tio parece obrigar-nos a uma inversão destes papéis a dada altura. Quase ouço as
25 minhas irmãs dizerem: “Não casaste, agora tomas conta da mãe e mais destas coisas”. Se a luz
26 está paga, a água, refilar porque está tudo caro, há uma porta que fecha mal, estiveram uns
27 homens esquisitos à porta, a senhora da mercearia não deu o troco certo, o cão ladra mais do
28 que devia, era preciso irmos à aldeia ver assuntos e as pessoas. Quem não casa deixa de ter
29 irmãos, logo, só tem patrões. Viramos uma central de atendimento ao público. Porque nos
30 ligam para saber se está tudo bem, que é o mesmo que perguntar acerca da nossa competência
31 e responsabilizar-nos mais ainda. Como se o amor tivesse agentes. Cupidos que, ao invés de
32 flechas, usam telefones. E, depois, espantam-se: ah, eu pensei que isso já tinha passado,
33 pensei que estava arranjado, naquele dia achei que a doutora já anunciara a cura, eu até fiz
34 uma sopa, no mês passado, até fomos de carro ao Porto, jantamos em modo fino e tudo.
35 Quando passamos a ser pais das nossas mães, tornamo-nos exigentes e cansamo-nos por
36 tudo. Ao contrário de quem é pai de filhas, nós corremos absolutamente contra o tempo, o
37 corpo, os preconceitos, as cores adequadas para a idade. Somos centrais telefônicas aflitas.
38 Queremos sempre que chegue a Primavera, o Verão, que haja sol e aquecem os dias, para
39 descermos à marginal a ver as pessoas que também se arrastam por cães pequenos. Só
40 gostamos de quem tem cães pequenos. Odiamos bicharocos grotescos tratados como seres
41 delicados. O nosso Crisóstomo, que é lingrinhas, corre sempre perigo com cães musculados que
42 as pessoas insistem em garantir que não fazem mal a uma mosca. Deitam-nos as patas ao
43 peito e atiram-nos ao chão, as filhas que são mães podem cair e partir os ossos da bacia.
44 Porque temos bacias dentro do corpo. Somos todos estranhos. Passeamos estranhos com os
45 cães na marginal e o que nos aproveita mesmo é o sol. A minha mãe adora sol. Melhora de
46 tudo. Com os seus lenços como coisas líquidas e cristalinas ao pescoço, ela fica lindíssima! E
47 isso compensa. Recompensa. Comemos ao sol. Somos, sem grande segredo, seres que comem
48 ao sol. Por isso, entre as angústias, sorrimos.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/conheca-o-texto-que-o-escritor-valter-hugo-mae-escreveu-inspirado-nos-cuidados-que-dedica-a-sua-mae/. Acesso em 31 Jan 2019.
Na frase “A minha mãe, que é a minha filha, fica bem de branco, vermelho, gosto de vê-la de amarelo-torrado, um azul de céu ou verde”, retirada do texto, as duas primeiras vírgulas estão sendo empregadas para separar:
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
Cuidar dos pais
01 A minha mãe é a minha filha. Preciso dizer-lhe que chega de bolo de chocolate, chega de
02 café ou de andar às pressas. Vai engordar, vai ficar elétrica, vai começar a doer-lhe a perna
03 esquerda. Cuido dos seus mimos. Gosto de lhe oferecer uma carteira nova e presto muita
04 atenção aos lenços bonitos que ela deita ao pescoço e lhe dão um ar floral, vivo, uma espécie
05 de elemento líquido que lhe refresca a idade. Escolho apenas cores claras, vivas. Zango-me
06 com as moças das lojas que discursam acerca do adequado para a idade. Recuso essas
07 convenções que enlutam os mais velhos.
08 A minha mãe, que é a minha filha, fica bem de branco, vermelho, gosto de vê-la de
09 amarelo-torrado, um azul de céu ou verde. Algumas lojas conhecem-me. Mostram-me as
10 novidades. Encontro pessoas que sentem uma alegria bonita em me ajudar. Aniversários ou
11 Natal, a Primavera ou só um fim de semana fora, servem para que me lembre de trazer-lhe um
12 presente. Pais e filhos são perfeitos para presentes. Eu daria todos os melhores presentes à
13 minha mãe.
14 Rabujo igual aos que amam. Quando amamos, temos urgência em proteger, por isso somos
15 mais do que sinaleiros, apontando, assobiando, mais do que árbitros, fiscalizando para que tudo
16 seja certo, seguro. E rabujamos porque as pessoas amadas erram, têm caprichos, gostam de si
17 com desconfiança, como creio que é normal gostarmos todos de nós mesmos. Aos pais e aos
18 filhos tendemos a amar incondicionalmente, mas com medo. Um amigo dizia que entendeu o
19 pânico depois de nascer o seu primeiro filho. Temia pelo azedo do leite, pelas correntes de ar,
20 pelo carreiro das formigas, temia muito que houvesse um órgão interno, discreto, que
21 desfuncionasse e fizesse o seu filho apagar.
22 Quem ama pensa em todos os perigos e desconta o tempo com martelo pesado. Os que
23 amam sem esta fatura não amam ainda. Passeiam nos afetos. É outra coisa.
24 Ficar para tio parece obrigar-nos a uma inversão destes papéis a dada altura. Quase ouço as
25 minhas irmãs dizerem: “Não casaste, agora tomas conta da mãe e mais destas coisas”. Se a luz
26 está paga, a água, refilar porque está tudo caro, há uma porta que fecha mal, estiveram uns
27 homens esquisitos à porta, a senhora da mercearia não deu o troco certo, o cão ladra mais do
28 que devia, era preciso irmos à aldeia ver assuntos e as pessoas. Quem não casa deixa de ter
29 irmãos, logo, só tem patrões. Viramos uma central de atendimento ao público. Porque nos
30 ligam para saber se está tudo bem, que é o mesmo que perguntar acerca da nossa competência
31 e responsabilizar-nos mais ainda. Como se o amor tivesse agentes. Cupidos que, ao invés de
32 flechas, usam telefones. E, depois, espantam-se: ah, eu pensei que isso já tinha passado,
33 pensei que estava arranjado, naquele dia achei que a doutora já anunciara a cura, eu até fiz
34 uma sopa, no mês passado, até fomos de carro ao Porto, jantamos em modo fino e tudo.
35 Quando passamos a ser pais das nossas mães, tornamo-nos exigentes e cansamo-nos por
36 tudo. Ao contrário de quem é pai de filhas, nós corremos absolutamente contra o tempo, o
37 corpo, os preconceitos, as cores adequadas para a idade. Somos centrais telefônicas aflitas.
38 Queremos sempre que chegue a Primavera, o Verão, que haja sol e aquecem os dias, para
39 descermos à marginal a ver as pessoas que também se arrastam por cães pequenos. Só
40 gostamos de quem tem cães pequenos. Odiamos bicharocos grotescos tratados como seres
41 delicados. O nosso Crisóstomo, que é lingrinhas, corre sempre perigo com cães musculados que
42 as pessoas insistem em garantir que não fazem mal a uma mosca. Deitam-nos as patas ao
43 peito e atiram-nos ao chão, as filhas que são mães podem cair e partir os ossos da bacia.
44 Porque temos bacias dentro do corpo. Somos todos estranhos. Passeamos estranhos com os
45 cães na marginal e o que nos aproveita mesmo é o sol. A minha mãe adora sol. Melhora de
46 tudo. Com os seus lenços como coisas líquidas e cristalinas ao pescoço, ela fica lindíssima! E
47 isso compensa. Recompensa. Comemos ao sol. Somos, sem grande segredo, seres que comem
48 ao sol. Por isso, entre as angústias, sorrimos.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/conheca-o-texto-que-o-escritor-valter-hugo-mae-escreveu-inspirado-nos-cuidados-que-dedica-a-sua-mae/. Acesso em 31 Jan 2019.
Quantos fonemas possui a palavra “fiscalizando”, retirada do texto?
AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
- O mercado de trabalho mudou e ele se impõe ao exigir um novo perfil de profissional: aquele que está em constante
- mutação. A crise, a recessão, o fechamento de postos de trabalho, a queda de contratações via CLT, a globalização, o aumento
- do empreendedorismo (muitos por necessidade), tudo isso se apresenta em um momento de transição em que é fundamental
- para o trabalhador buscar um novo modelo de carreira que o prepare para o futuro, que já bate à porta. Exceto áreas
- específicas, esqueça o tempo de ser especialista em uma única área da sua formação. Esse tempo acabou. Hoje, o profissional
- disputado pelas organizações é o que consegue ser multitarefa em um mercado em frequente mudança. Se ainda não enxergou
- que o cenário é outro, é melhor abrir os olhos.
- Amir El-Kouba, professor de gestão de pessoas em MBAs da Fundação Getúlio Vargas/Faculdade IBS e consultor
- empresarial, afirma que se tem algo de positivo em toda essa crise é que “foi feita uma releitura do mundo do trabalho por
- parte do profissional à revelia da nossa legislação trabalhista. Formaram-se MEIs (microempreendedor individual),
- profissionais se associando a outros profissionais para prestar serviço, contratos temporários, consultores, técnicos
- associados, enfim, uma nova reconfiguração”.
- [...]
- Qual é o de modelo de profissional que as empresas querem com a nova reconfiguração do mercado de trabalho
- durante e após a crise? Muitos especialistas dizem que nada será como antes. A globalização, há décadas, o avanço da
- tecnologia e a recessão se impõem para mudar o status quo. Do caos que vivemos e pelo qual passamos no Brasil (e o mundo
- também, desde a crise de 2008) nasce uma nova força de trabalho. Para Rúbria Coutinho, consultora em recursos humanos e
- desenvolvimento organizacional, após o período mais crítico, muitas organizações retomarão as contratações. Aliás, já há
- sinais de estabilização em boa parte delas em segmentos específicos. “No entanto, muitos profissionais que buscam
- oportunidade de recolocação estão passando por repetidas frustrações – há um grande número de profissionais competentes
- à disposição para proporcionalmente poucas ofertas de vagas. Assim, estão se movimentando para criar ou participar de
- espaços produtivos e alternativos porque precisam e querem trabalhar”, diz.
- [...]
- A verdade é que nunca é fácil para quem está no olho do furacão, que vive a transição. Dúvidas e inseguranças atingem
- tanto o profissional experiente quanto os jovens, que absorvem melhor as mudanças. “As novas gerações não sonham com o
- modelo de trabalho tradicional com estabilidade, benefícios, longas jornadas, ascensão de carreira dentro de uma única
- empresa, com as referências de sucesso profissional que tínhamos até então.” Para a consultora, o que vemos hoje é que boa
- parte dos jovens não esperam chegar ao final do curso para iniciar um projeto. São, de modo geral, superconectados, com
- bons conhecimentos em tecnologia, capacidade e repertório para lidar com novas soluções e até mesmo desenvolver soluções,
- produtos e serviços inovadores no mercado. “Tendem a ser mais flexíveis e dinâmicos, lidam com a instabilidade de forma
- mais natural e podem migrar de uma carreira para outra ao longo da vida em busca de experiências, novos desafios e pelo
- prazer. Percebo que são cada vez mais guiados por uma causa própria e não temem empreender.”
- Porém, lembra a especialista, o empreendedorismo requer muito mais que o desejo ou o que chamamos de aptidão.
- [...]
- Como será o mercado de trabalho do futuro? Não é matemática exata, mas já é possível prever novas demandas
- profissionais e qual rumo elas tomam, ainda que as transformações sejam inúmeras, distintas e ocorram em velocidade
- assustadora. “Não há uma resposta, só o futuro dirá, mas a dinâmica do mercado muda rápido e há profissões que podem não
- existir daqui a um tempo. Assim, a formação passa a ser um adendo da carreira profissional. É o engenheiro que abre um
- carrinho de brigadeiro ou muda para a área de finanças. O certo é que o redirecionamento já ocorre (e será cada vez mais
- comum) com frequência”, analisa Bruno da Matta Machado, sócio-diretor e headhunter da Upside Group.
- O Brasil é apontado como um dos países mais empreendedores do mundo, ainda que tenha muitos problemas e
- barreiras quanto à consolidação das milhares de iniciativas de novas empresas. Por outro lado, o empreendedor corporativo
- é um perfil cada vez mais procurado pelos gestores. “É o profissional bem-visto, o perfil desejado. No entanto, muitos
- profissionais acham que não se encaixam porque pensam que para empreender precisam abrir uma empresa. Mas ele pode
- ser um empreendedor dentro da empresa. Esse será o colaborador que traz como características a criatividade, é proativo,
- corre riscos, enfrenta o escuro, busca coisas novas e, por tudo isso, acaba sendo um curinga”, explica o headhunter.
- [...]
- “A tecnologia tem modificado drasticamente o mercado de trabalho. Segundo relatório publicado pelo Fórum
- Econômico Mundial, a economia mundial sentirá os efeitos da chamada “Quarta Revolução Industrial”, que promete ser
- muito mais rápida, abrangente e impactante que as anteriores. São muitas as novidades: computação em nuvem, internet das
- coisas, big data, robótica, impressão em 3D... O Fórum projeta que, até 2020, essas tecnologias vão eliminar 5,1 milhões de
- vagas em 15 países e regiões que respondem por dois terços da força mundial de trabalho, incluindo o Brasil.
- O mercado de trabalho atual exige características comportamentais para que os profissionais se adaptem à nova
- realidade: conhecimento do negócio, flexibilidade, saber trabalhar em equipe. Também é necessário ter uma visão geral de
- tudo que o cerca. Além disso, é fundamental estar inteirado da tecnologia. Todas essas mudanças devem ser absorvidas por
- todos que almejam obter sucesso no novo cenário. Bem-vindo, não mais à era de mudança, mas à mudança de era, talvez
- Darwin já soubesse de tudo isso lá atrás, quando disse que as espécies vivas que sobrevivem não são as mais fortes nem as
- mais inteligentes; são aquelas que conseguem se adaptar e se ajustar às contínuas demandas e desafios do meio ambiente.”
FONTE: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/04/26
Sobre a pontuação usada no texto, pode-se afirmar:
AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
- O mercado de trabalho mudou e ele se impõe ao exigir um novo perfil de profissional: aquele que está em constante
- mutação. A crise, a recessão, o fechamento de postos de trabalho, a queda de contratações via CLT, a globalização, o aumento
- do empreendedorismo (muitos por necessidade), tudo isso se apresenta em um momento de transição em que é fundamental
- para o trabalhador buscar um novo modelo de carreira que o prepare para o futuro, que já bate à porta. Exceto áreas
- específicas, esqueça o tempo de ser especialista em uma única área da sua formação. Esse tempo acabou. Hoje, o profissional
- disputado pelas organizações é o que consegue ser multitarefa em um mercado em frequente mudança. Se ainda não enxergou
- que o cenário é outro, é melhor abrir os olhos.
- Amir El-Kouba, professor de gestão de pessoas em MBAs da Fundação Getúlio Vargas/Faculdade IBS e consultor
- empresarial, afirma que se tem algo de positivo em toda essa crise é que “foi feita uma releitura do mundo do trabalho por
- parte do profissional à revelia da nossa legislação trabalhista. Formaram-se MEIs (microempreendedor individual),
- profissionais se associando a outros profissionais para prestar serviço, contratos temporários, consultores, técnicos
- associados, enfim, uma nova reconfiguração”.
- [...]
- Qual é o de modelo de profissional que as empresas querem com a nova reconfiguração do mercado de trabalho
- durante e após a crise? Muitos especialistas dizem que nada será como antes. A globalização, há décadas, o avanço da
- tecnologia e a recessão se impõem para mudar o status quo. Do caos que vivemos e pelo qual passamos no Brasil (e o mundo
- também, desde a crise de 2008) nasce uma nova força de trabalho. Para Rúbria Coutinho, consultora em recursos humanos e
- desenvolvimento organizacional, após o período mais crítico, muitas organizações retomarão as contratações. Aliás, já há
- sinais de estabilização em boa parte delas em segmentos específicos. “No entanto, muitos profissionais que buscam
- oportunidade de recolocação estão passando por repetidas frustrações – há um grande número de profissionais competentes
- à disposição para proporcionalmente poucas ofertas de vagas. Assim, estão se movimentando para criar ou participar de
- espaços produtivos e alternativos porque precisam e querem trabalhar”, diz.
- [...]
- A verdade é que nunca é fácil para quem está no olho do furacão, que vive a transição. Dúvidas e inseguranças atingem
- tanto o profissional experiente quanto os jovens, que absorvem melhor as mudanças. “As novas gerações não sonham com o
- modelo de trabalho tradicional com estabilidade, benefícios, longas jornadas, ascensão de carreira dentro de uma única
- empresa, com as referências de sucesso profissional que tínhamos até então.” Para a consultora, o que vemos hoje é que boa
- parte dos jovens não esperam chegar ao final do curso para iniciar um projeto. São, de modo geral, superconectados, com
- bons conhecimentos em tecnologia, capacidade e repertório para lidar com novas soluções e até mesmo desenvolver soluções,
- produtos e serviços inovadores no mercado. “Tendem a ser mais flexíveis e dinâmicos, lidam com a instabilidade de forma
- mais natural e podem migrar de uma carreira para outra ao longo da vida em busca de experiências, novos desafios e pelo
- prazer. Percebo que são cada vez mais guiados por uma causa própria e não temem empreender.”
- Porém, lembra a especialista, o empreendedorismo requer muito mais que o desejo ou o que chamamos de aptidão.
- [...]
- Como será o mercado de trabalho do futuro? Não é matemática exata, mas já é possível prever novas demandas
- profissionais e qual rumo elas tomam, ainda que as transformações sejam inúmeras, distintas e ocorram em velocidade
- assustadora. “Não há uma resposta, só o futuro dirá, mas a dinâmica do mercado muda rápido e há profissões que podem não
- existir daqui a um tempo. Assim, a formação passa a ser um adendo da carreira profissional. É o engenheiro que abre um
- carrinho de brigadeiro ou muda para a área de finanças. O certo é que o redirecionamento já ocorre (e será cada vez mais
- comum) com frequência”, analisa Bruno da Matta Machado, sócio-diretor e headhunter da Upside Group.
- O Brasil é apontado como um dos países mais empreendedores do mundo, ainda que tenha muitos problemas e
- barreiras quanto à consolidação das milhares de iniciativas de novas empresas. Por outro lado, o empreendedor corporativo
- é um perfil cada vez mais procurado pelos gestores. “É o profissional bem-visto, o perfil desejado. No entanto, muitos
- profissionais acham que não se encaixam porque pensam que para empreender precisam abrir uma empresa. Mas ele pode
- ser um empreendedor dentro da empresa. Esse será o colaborador que traz como características a criatividade, é proativo,
- corre riscos, enfrenta o escuro, busca coisas novas e, por tudo isso, acaba sendo um curinga”, explica o headhunter.
- [...]
- “A tecnologia tem modificado drasticamente o mercado de trabalho. Segundo relatório publicado pelo Fórum
- Econômico Mundial, a economia mundial sentirá os efeitos da chamada “Quarta Revolução Industrial”, que promete ser
- muito mais rápida, abrangente e impactante que as anteriores. São muitas as novidades: computação em nuvem, internet das
- coisas, big data, robótica, impressão em 3D... O Fórum projeta que, até 2020, essas tecnologias vão eliminar 5,1 milhões de
- vagas em 15 países e regiões que respondem por dois terços da força mundial de trabalho, incluindo o Brasil.
- O mercado de trabalho atual exige características comportamentais para que os profissionais se adaptem à nova
- realidade: conhecimento do negócio, flexibilidade, saber trabalhar em equipe. Também é necessário ter uma visão geral de
- tudo que o cerca. Além disso, é fundamental estar inteirado da tecnologia. Todas essas mudanças devem ser absorvidas por
- todos que almejam obter sucesso no novo cenário. Bem-vindo, não mais à era de mudança, mas à mudança de era, talvez
- Darwin já soubesse de tudo isso lá atrás, quando disse que as espécies vivas que sobrevivem não são as mais fortes nem as
- mais inteligentes; são aquelas que conseguem se adaptar e se ajustar às contínuas demandas e desafios do meio ambiente.”
FONTE: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/04/26
A expressão adjetiva com ideia de tempo
AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
- As sucessivas revoluções industriais em muito pouco se assemelham a uma revolução de fato, uma vez que tal
- expressão é representativa de uma mudança abrupta ou a derrubada imediata de uma determinada ordem, configuração ou
- forma de poder. No caso das revoluções industriais, trata-se de um processo gradual e, sob o ponto de vista histórico,
- relativamente lento.
- A terceira etapa desse processo de transformação nos meios e modos de produção iniciou-se na segunda metade do
- século XX e ainda está em curso, a Terceira Revolução Industrial, também conhecida como Revolução Técnico-Científica
- Informacional, caracteriza-se pelos avanços nos sistemas de telecomunicações e transportes, pelo surgimento e rápida expansão
- da informática e da automação, além do desenvolvimento da engenharia robótica. Essa nova configuração estabeleceu
- profundas transformações no mundo do trabalho.
- Nas etapas anteriores das produções industriais, observava-se uma crescente substituição do homem pela máquina
- no processo produtivo, tornando o indivíduo apenas um apêndice de um maquinário cada vez mais amplo e complexo. No atual
- momento, essa situação ganhou novas e maiores proporções, na medida em que, junto ao maquinário e às novas tecnologias, a
- informática passou também a atuar. O ser humano passou a ser substituído não apenas pela mecânica, mas também
- por softwares, que, em muitos casos, passaram a gerir a produção fabril.
- Além disso, observa-se também a crescente terciarização da economia, em que a maior parte dos empregos gerados
- passou a se concentrar no setor de comércio e serviços. Tal processo, aliado à flexibilização do trabalho, contribuiu para a
- precarização das condições do trabalho, para a crise das representações sindicais e para a perda de direitos trabalhistas.
- Outro aspecto das transformações no mundo do trabalho ao longo da Terceira Revolução Industrial também está
- ligado à questão espacial entre campo e cidade. Ocorreu uma intensa mecanização dos meios rurais e o desenvolvimento de
- técnicas e mecanismos agrícolas que propiciaram um grande desemprego nesse meio, o que contribuiu para a intensificação do
- êxodo rural, isto é, uma migração em massa da população do campo para a cidade.
- O trabalho, tanto no meio urbano quanto no meio rural, passou a ser exigido muito mais em sua qualificação técnica,
- uma vez que a operação das novas tecnologias exige determinados conhecimentos específicos que não podem ser realizados
- por um profissional que não possui uma determinada formação. Tal contexto contribui para a emergência da contradição:
- aumento do número de empregos e aumento do número de desempregados, uma vez que a massa de trabalhadores que não
- consegue se adequar às novas condições de trabalho não alcança oportunidades.
- Como resultado há um crescimento na geração de emprego nos setores informais, onde não há leis e direitos
- trabalhistas, tendo em vista que esse setor caracteriza-se pela sua desregulamentação e pela ausência de uma hierarquia
- organizada de trabalho (a maior parte é informal). O resultado é a caracterização de diversos problemas, dentre eles, a pirataria,
- bastante comum nos países subdesenvolvidos ao final do século XX e início do século XXI.
Por Rodolfo Alves Pena. FONTE: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/trabalho-na-terceira-revolucao-industrial.htm
Há correspondência modo-temporal entre a forma verbal simples “estabeleceu” (L.8) e a composta
Leia o texto para responder a questão 05.
E o olhar estaria ansioso esperando
E a cabeça ao sabor da mágoa balançando
E o coração fugindo e o coração voltando
E os minutos passando e os minutos passando...
(Vinícius de Morais)
Qual é a Figura de Linguagem predominante nesse texto?
INSTRUÇÃO: As questões de nº 13 a nº 17 dizem respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-las.
Alimentação ideal: o que diz a ciência
sobre tomar ou pular o café da manhã
1Junto com clássicos como "cenouras melhoram
a visão" e "Papai Noel não traz brinquedos para
crianças que não se comportam bem", uma das
frases mais usadas no arsenal de pais cansados é
5que o café da manhã é "a refeição mais importante do
dia" Muitos de nós crescemos acreditando que
pular o café da manhã é um pecado alimentar -
mesmo que apenas dois terços dos adultos no
Reino Unido tomem café da manhã regularmente,
10segundo a Associação de Nutricionistas do Reino
Unido (BDA, na sigla em inglês), e cerca de três
quartos dos americanos, segundo o American
Journal of Clinical Nutrition. "O corpo usa muitas
reservas de energia para o crescimento e a
15restauração durante a noite", explica a nutricionista
Sarah Elder. "Tomar um café da manhã balanceado
ajuda a restaurar a energia, assim como a proteína
e o cálcio usados à noite." Mas há divergências
sobre se o café da manhã deve manter seu
20destaque na hierarquia alimentar. Assim como a
crescente popularidade das dietas do jejum, há
preocupação quanto ao teor de açúcar dos cereais
e do envolvimento da indústria de alimentos nas
pesquisas sobre café da manhã - e até a afirmação
25de um acadêmico de que o café da manhã é
"perigoso".
(fonte adaptada: http://g1.globo.com>acesso em 04 de fevereiro de 2019)
Das palavras do Texto, assinale a alternativa que é acentuada pela seguinte regra:
“Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em ditongo.”
Nas frases:
Carolina, pode telefonar agora.
Carolina pode telefonar agora.
Considerando “a pontuação”, a diferença de sentido entre as frases é:
Marque a alternativa em que todas as palavras apresentam um dígrafo;
Leia os enunciados abaixo e responda à questão.
I - Marcelo servidor de quem falávamos há pouco, comunicou, à chefia, assim que os trabalhos foram concluídos que, depois de devidamente assinadas as notas seriam encaminhadas à diretoria da empresa.
II -Marcelo, servidor de quem falávamos há pouco, comunicou à chefia, assim que os trabalhos foram concluídos, que, depois de devidamente assinadas, as notas seriam encaminhadas à diretoria da empresa.
III - Marcelo, servidor de quem falávamos há pouco, comunicou à chefia assim que, os trabalhos foram concluídos, que depois de devidamente assinadas, as notas seriam encaminhadas à diretoria da empresa.
Quanto ao emprego da vírgula, estão corretos:
Quanto ao processo de formação de palavras, assinale a única cuja correspondência de informação é incorreta:
Assinale a alternativa correta:
Leia e observe os advérbios destacados.
O político falou pouco.
O político é bastante instável.
O político desempenhou muito bem seu papel.
As palavras pouco, bastante e muito são advérbios que indicam circunstância de:
Para se tornarem melhores, no entanto, elas precisam de outro técnico. – a expressão em destaque pode ser substituída, sem alteração de sentido, por
Na frase: Criticaram intensamente a Venezuela…” – o termo intensamente indica circunstância de
Ideologia
Meu partido
É um coração partido
E as ilusões estão todas perdidas
Os meus sonhos foram todos vendidos
Tão barato que eu nem acredito
Eu nem acredito
Que aquele garoto que ia mudar o mundo
(Mudar o mundo)
Frequenta agora as festas do "Grand Monde"
Meus heróis morreram de overdose
Meus inimigos estão no poder
Ideologia
Eu quero uma pra viver
Ideologia
Eu quero uma pra viver
O meu prazer
Agora é risco de vida
Meu sex anddrugs não tem nenhum rock 'n' roll
Eu vou pagar a conta do analista
Pra nunca mais ter que saber quem eu sou
Pois aquele garoto que ia mudar o mundo
(Mudar o mundo)
Agora assiste a tudo em cima do muro
Meus heróis morreram de overdose
Meus inimigos estão no poder
Ideologia
Eu quero uma pra viver
Ideologia
Eu quero uma pra viver
Nos versos: O meu prazer Agora é risco de vida
O autor quis:
Acerca dos sufixos, é possível afirmar que: