Questões de Concurso
Sobre português para prefeitura de tanguá - rj
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Ortografia é a parte da gramática que estuda a correta representação dos sons ou fonemas, isto é, a correção na escrita. Cada idioma tem seu próprio sistema ortográfico. Leia os itens e assinale a alternativa correta:
I - Emprega-se o “s” nos sufixos ês e esa, ao indicarem nacionalidade, título ou origem. Exemplos: burguês (burguesa), chinês (chinesa).
II - Emprega-se o “s” nos sufixos formadores de adjetivos ense, oso e osa. Exemplos: catarinense, gostoso, amorosa.
III - Emprega-se o “s” nos sufixos gregos, ese, isa, ose. Exemplos: catequese, poetisa, metamorfose.
IV - Usa-se o “s” após ditongos. Exemplos: coisa, pouso, náusea.
V - Não se usa o “s” nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus derivados. Exemplos: puzesse, quiz.
Quando falamos em grau do adjetivo, queremos nos referir à dimensão da qualidade atribuída a um ser. Esse grau pode ser comparativo ou superlativo. Ao comparar dois ou mais seres, a relação entre eles poderá ser de igualdade, inferioridade ou superioridade.
O superlativo pode ser absoluto ou relativo e apresenta as seguintes modalidades:
Absoluto: Analítico e sintético.
Relativo: de superioridade e inferioridade.
Assinale a alternativa onde temos um superlativo absoluto sintético.
Pronome é a palavra que pode substituir ou acompanhar um substantivo, relacionando-o às pessoas do discurso ou indicando sua posição no tempo e no espaço. Analise os itens e marque a alternativa que contém um pronome relativo:
I - Os pronomes pessoais representam as pessoas do discurso (eu, tu, ele, nós, vós, eles).
II - Os pronomes possessivos indicam ideia de posse em relação às pessoas do discurso.
III - Pronomes demonstrativos são os que indicam a posição no tempo e no espaço, dos seres a que se referem.
IV - Pronomes relativos são os que retomam alguma palavra que já tenha aparecido na frase, evitando que tenhamos de repeti-la.
Numeral é a palavra que determina a quantidade ou a sucessão de elementos. O numeral pode ser cardinal, ordinal, multiplicativo e fracionário. Leia os itens e assinale a alternativa correta:
I - O numeral cardinal indica a quantidade; o ordinal indica a sequência, a ordem.
II - Podemos usar os numerais “ambos” e “ambas” para indicar, respectivamente, dois, duas. Exemplo: Ambas as crianças estavam com febre. (Ou, As duas crianças estavam com febre).
III - Palavras como último, penúltimo, anterior, terciário, quinzenal, embora guardem ideia de número, são classificados como adjetivos.
IV - “Um” e “uma,” em qualquer contexto, são sempre numerais.
Substantivo é toda palavra que usamos para identificar objetos, pessoas, coisas, sensações, sentimentos, acidentes geográficos. Enfim, tudo recebe um nome, que é sempre representado pelo substantivo.
Os substantivos classificam-se em: comum, próprio, concreto, abstrato, primitivo, derivado, simples, composto e coletivo.
Depois de lida tal nomenclatura, marque a alternativa incorreta.
Leia os itens e assinale a opção correta:
I - São ditongos crescentes: indício, malícia, matéria.
II - São ditongos decrescentes: rói, criação, saudade.
III - São hiatos: suado, comeríamos, país.
IV - São tritongos: Paraguai, quando, herói.
Leia o texto para responder à próxima questão.
Lixo (Luís Fernando Veríssimo)
Encontraram-se na área de serviço. Cada um com o seu pacote de lixo. É a primeira vez que se falam.
- Bom dia.
- Bom dia.
- A senhora é do 610.
- E o senhor do 612.
- Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente...
- Pois é...
= Desculpa a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo...
- O meu quê?
- O seu lixo.
- Ah...
- Reparei que nunca é muito. Sua família deve ser pequena.
- Na verdade sou só eu.
- Humm. Notei também que o senhor usa muito comida em lata.
- É que eu tenho que fazer minha própria comida. E como não sei cozinhar.
- Entendo.
- A senhora também.
-Me chama de você.
- Você também perdoe a minha indiscrição, mas tenho visto alguns restos de comida em seu lixo. Champignons, coisas assim.
Analise as informações dadas a seguir e marque a alternativa correta:
I - A reação do homem foi de surpresa, porque ele perguntou: “O meu quê?”, revelando que aquela era uma informação inesperada...
II - O texto não apresenta diálogo, já que os dois personagens não estabeleceram um contato duradouro.
III - O texto é construído por meio de um diálogo, cujo objetivo é estabelecer um contato entre os participantes.
IV - Quanto ao gênero literário, o texto é uma crônica.
Leia o texto para responder à próxima questão.
Lixo (Luís Fernando Veríssimo)
Encontraram-se na área de serviço. Cada um com o seu pacote de lixo. É a primeira vez que se falam.
- Bom dia.
- Bom dia.
- A senhora é do 610.
- E o senhor do 612.
- Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente...
- Pois é...
= Desculpa a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo...
- O meu quê?
- O seu lixo.
- Ah...
- Reparei que nunca é muito. Sua família deve ser pequena.
- Na verdade sou só eu.
- Humm. Notei também que o senhor usa muito comida em lata.
- É que eu tenho que fazer minha própria comida. E como não sei cozinhar.
- Entendo.
- A senhora também.
-Me chama de você.
- Você também perdoe a minha indiscrição, mas tenho visto alguns restos de comida em seu lixo. Champignons, coisas assim.
II - Artigo é a palavra que antecede o substantivo, definindo-o ou indefinindo-o. Numeral é a palavra que expressa quantidade exata de pessoas ou coisas, ou lugar que elas ocupam numa determinada sequência.
III - Os numerais classificam-se em: cardinais (designam uma quantidade de seres); ordinais (indicam série, ordem, posição); multiplicativos (expressam aumento proporcional a um múltiplo da unidade); fracionários (denotam diminuição proporcional a divisões, frações da unidade).
IV - O numeral pode referir-se a um substantivo ou substituí-lo; no primeiro caso, é numeral substantivo; no segundo, numeral adjetivo.
Leia o poema para responder à próxima questão.
O texto, um fragmento de “O navio negreiro”, Castro Alves; é a descrição do que se via no interior de um navio negreiro.
“Era um sonho dantesco!... o tombadilho,
Que das luzernas avermelha o brilho,
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros...estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras, moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!
E rir-se a orquestra, irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos...o chicote estala.
E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali.
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que de martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!
No entanto o capitão manda a manobra.
E após fitando o céu que se desdobra
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!...
E rir-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Qual num sonho dantesco as sombras voam!
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E rir-se Satanás!...”
Leia o poema para responder à próxima questão.
O texto, um fragmento de “O navio negreiro”, Castro Alves; é a descrição do que se via no interior de um navio negreiro.
“Era um sonho dantesco!... o tombadilho,
Que das luzernas avermelha o brilho,
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros...estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras, moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!
E rir-se a orquestra, irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos...o chicote estala.
E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali.
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que de martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!
No entanto o capitão manda a manobra.
E após fitando o céu que se desdobra
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!...
E rir-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Qual num sonho dantesco as sombras voam!
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E rir-se Satanás!...”
Leia os itens a seguir e assinale a alternativa correta:
I - Quando um adjetivo é anteposto a dois ou mais substantivos, concorda com o substantivo mais próximo. Exemplo: Não gostei muito da imensa barba e cabelo do seu namorado.
II - Se o substantivo estiver no plural, os adjetivos que o seguem podem permanecer no singular se cada um deles trouxer um atributo diferente. Exemplo: Não se esqueça de trancar as portas interna e externa.
III - Quando um adjetivo qualifica dois ou mais substantivos e vem depois deles, o adjetivo vai para o plural, concordando com todos os substantivos. Exemplo: Filmes e shows fantásticos foram apresentados na semana cultural.
IV - Quando um adjetivo qualifica dois ou mais substantivos e vem depois deles, o adjetivo não concorda
com o substantivo mais próximo. Exemplo: Juros e inflação altas são obstáculos para o crescimento
econômico.
Leia o poema seguinte para responder à próxima questão.
“O amor, quando se revela.” (Fernando Pessoa).
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p’ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
P’ra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...