Questões de Concurso Sobre português para pedagogo

Foram encontradas 3.516 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1114287 Português
Senilidade e a invisibilidade social

    (...) A maioria dos idosos no Brasil encontra-se em condição de invisibilidade social, política e muitas vezes familiar. Morte social? Morte familiar? Estão vivos, mas não possuem lugar. A visão sobre o ancião mudou, do patriarca para... para o quê? Em muitas famílias não há o espaço para o idoso. Há alguns anos atrás o idoso era tido como patriarca, que era dotado de sabedoria. (...)
    O ancião era o guia familiar, os mais novos pediam conselho e ouviam as suas orientações. Eles exerciam um papel que, após o término da sua função de produtividade, assumiam o de líderes familiares. O idoso saía do lugar de provedor, cargo este assumido por seus filhos, para ocupar o de orientador. A sabedoria nada tinha a ver com estudos, era o arquivo das experiências da vida.
    Hoje, algumas famílias encontram-se cada vez mais fechadas e mais focadas na produção, aquele que não produz não tem espaço. O idoso dessa forma perde o seu lugar na família e na sociedade. No entanto, acredito que, assim como os jovens conseguiram, ao longo da história, mudar sua posição social e familiar, tornando-se importante foco da sociedade, a senilidade conseguirá novamente o respeito.
   Como? Se cada família jovem conseguir compreender que, em determinado momento, precisará cuidar de seus idosos, irá construir em seus filhos a mesma compreensão. Se conseguir sair das justificativas capitalistas, conseguir valorizar o saber, sobrepondo o valor da produção, irá reconstruir o valor do idoso. Se pais, filhos e netos assimilarem o ciclo vital e conseguirem ressignificar os papéis familiares, todos terão direito e lugar na sociedade.
    (...) A população está envelhecendo e precisamos modificar o nosso olhar, a nossa educação e o respeito por aqueles que fizeram parte da história.

(Disponível em: http://camilamacielpolonio.blogspot.com.br/search/label/Senilidade. Acesso em: abril de 2016.)
Diante da construção argumentativa feita, é possível identificar a citação de uma possível causa para que o cenário em relação à atual situação do idoso esteja da forma como é apresentado no texto. Sua identificação está correta em:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lagoa Santa - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fisioterapeuta | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador em Saúde | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Assistente Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Farmacêutico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Cirurgião Dentista - Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fonoaudiólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Nutricionista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador físico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicopedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Terapeuta Ocupacional | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Pedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Atenção domiciliar- Clinico Geral | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Biólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico Psiquiatra |
Q1114252 Português

Analise a propaganda a seguir, realizada pelo Hemocentro da Santa Casa de São Paulo.

Imagem associada para resolução da questão

Sobre esse texto, é incorreto afirmar:


Alternativas
Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lagoa Santa - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fisioterapeuta | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador em Saúde | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Assistente Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Farmacêutico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Cirurgião Dentista - Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fonoaudiólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Nutricionista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador físico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicopedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Terapeuta Ocupacional | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Pedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Atenção domiciliar- Clinico Geral | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Biólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico Psiquiatra |
Q1114251 Português
Leia o poema a seguir:
Pronominais
Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro
ANDRADE, Oswald de. In: Pau Brasil. Disponível em: <http://www.horizonte.unam.mx/brasil/ oswald6.html>. Acesso em: 06 nov. 2018. A respeito do poema, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lagoa Santa - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fisioterapeuta | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador em Saúde | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Assistente Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Farmacêutico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Cirurgião Dentista - Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fonoaudiólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Nutricionista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador físico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicopedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Terapeuta Ocupacional | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Pedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Atenção domiciliar- Clinico Geral | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Biólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico Psiquiatra |
Q1114250 Português

Analise a charge a seguir.



Imagem associada para resolução da questão

Levando em consideração as particularidades desse gênero textual, é correto afirmar:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lagoa Santa - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fisioterapeuta | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador em Saúde | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Assistente Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Farmacêutico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Cirurgião Dentista - Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fonoaudiólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Nutricionista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador físico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicopedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Terapeuta Ocupacional | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Pedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Atenção domiciliar- Clinico Geral | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Biólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico Psiquiatra |
Q1114249 Português
Quanto ao tempo e ao modo verbal das ações descritas nos quadrinhos, é correto afirmar:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lagoa Santa - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fisioterapeuta | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador em Saúde | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Assistente Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Farmacêutico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Cirurgião Dentista - Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fonoaudiólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Nutricionista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador físico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicopedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Terapeuta Ocupacional | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Pedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Atenção domiciliar- Clinico Geral | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Biólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico Psiquiatra |
Q1114248 Português
Sobre esse texto, é incorreto afirmar:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lagoa Santa - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fisioterapeuta | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador em Saúde | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Assistente Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Farmacêutico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Cirurgião Dentista - Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fonoaudiólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Nutricionista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador físico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicopedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Terapeuta Ocupacional | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Pedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Atenção domiciliar- Clinico Geral | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Biólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico Psiquiatra |
Q1114247 Português

Leia a tirinha a seguir:

Imagem associada para resolução da questão

O efeito de humor da tirinha deve-se principalmente

Alternativas
Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lagoa Santa - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fisioterapeuta | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador em Saúde | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Assistente Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Farmacêutico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Cirurgião Dentista - Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fonoaudiólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Nutricionista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador físico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicopedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Terapeuta Ocupacional | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Pedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Atenção domiciliar- Clinico Geral | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Biólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico Psiquiatra |
Q1114246 Português

O tal movimento antivacina

A polêmica

Numa época em que se tornaram rotina os debates acalorados e polarizados em redes sociais, o tema vacinação tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil, principalmente após a recente decisão do Ministério da Saúde de prorrogar a campanha contra a influenza, devido à baixa adesão.

Chama atenção o perfil das pessoas que estão optando por não se vacinar ou por não vacinar seus filhos: a maioria tem ensino superior completo, se considera bem informada sobre assuntos relacionados à saúde, e acredita que boas condições sanitárias e alimentares a protege suficientemente das doenças infecciosas.

O Conselho Federal de Medicina (Brasil), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (EUA),e a Organização Mundial de Saúde são algumas das organizações que emitiram comunicados se posicionando contra movimentos antivacina e alertando sobre potenciais consequências de baixas coberturas vacinais.

Quem decide não se vacinar usa como argumento o princípio bioético da autonomia, pelo qual as pessoas têm o direito de decidir (e de terem suas escolhas respeitadas) sobre questões relacionadas a seus corpos e suas vidas. O contraponto dos representantes da área da saúde é o de que uma escolha individual não poderia implicar num dano coletivo, uma vez que a baixa cobertura vacinal compromete o efeito chamado de imunidade de grupo: quando a vacinação em massa de uma comunidade interrompe a cadeia do processo infeccioso, protegendo inclusive quem não foi ou não pode ser vacinado.

É relevante lembrar que nem toda vacina provoca imunidade de grupo, há várias com efeitos apenas individuais, dentre elas a do tétano, coqueluche, difteria e raiva. Cabe ressaltar também a importância de analisar todos os aspectos envolvidos em cada surto de doença infecciosa imunoprevenível: campanhas vacinais que não contemplam adequadamente populações marginalizadas e vulneráveis, bem como o efeito de vacinas que não se sustenta ao longo dos anos estão relacionados a vários dos surtos recentes.

[...]

Teorias da conspiração

O famoso estudo publicado na revista Science, que concluía que o aumento dos casos de autismo tinha relação com vacinação – e que é exaustivamente citado em sites – não se mostrou verdadeiro. Bem como, até o momento, não há comprovação científica de métodos fitoterápicos ou homeopáticos com resposta imunológica protetora que substitua a vacinal.

Como qualquer intervenção medicamentosa, vacinas não são 100% seguras nem 100% eficazes. Toda ação em saúde deve ser pautada pelos princípios da beneficência e da não maleficência, de modo a maximizar o benefício e minimizar o dano de uma intervenção. É essencial que seja socialmente acordado quando e como serão tolerados os danos objetivando um determinado benefício, e que esses acordos sociais sejam repactuados ao longo dos anos.

Numa conjuntura em que já presenciamos sucessivos exemplos de grandes corporações cometendo crimes motivadas por lucro, bem como de práticas controversas de governos visando o controle de seus cidadãos, é compreensível e até positivo que intervenções populacionais em saúde suscitem questionamentos e sofram de falta de legitimidade.

O que devemos exigir como cidadãos é uma vacinação ética: baseada em pesquisas científicas que não supradimensionem eficácia, fiscalizada por um sistema de vigilância farmacológica que não permita a subnotificação de efeitos adversos, e com transparência na divulgação de políticas sobre autorização, compra e inclusão de vacinas em calendários nacionais.

DUQUE, Mariana. “O tal movimento antivacina”. In: Revista

Fórum. 4 jul 2017. Disponível em: <https://www.revistaforum.

com.br/o-tal-movimento-antivacina/>. Acesso em: 9 nov. 2018

(Adaptação).


Releia o segundo parágrafo do texto, disponível a seguir.

“Chama atenção o perfil das pessoas que estão optando por não se vacinar ou por não vacinar seus filhos: a maioria tem ensino superior completo, se considera bem informada sobre assuntos relacionados à saúde, e acredita que boas condições sanitárias e alimentares a protege suficientemente das doenças infecciosas.”

Em relação à norma-padrão da língua portuguesa, é correto afirmar:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lagoa Santa - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fisioterapeuta | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador em Saúde | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Assistente Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Farmacêutico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Cirurgião Dentista - Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fonoaudiólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Nutricionista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador físico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicopedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Terapeuta Ocupacional | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Pedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Atenção domiciliar- Clinico Geral | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Biólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico Psiquiatra |
Q1114245 Português

O tal movimento antivacina

A polêmica

Numa época em que se tornaram rotina os debates acalorados e polarizados em redes sociais, o tema vacinação tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil, principalmente após a recente decisão do Ministério da Saúde de prorrogar a campanha contra a influenza, devido à baixa adesão.

Chama atenção o perfil das pessoas que estão optando por não se vacinar ou por não vacinar seus filhos: a maioria tem ensino superior completo, se considera bem informada sobre assuntos relacionados à saúde, e acredita que boas condições sanitárias e alimentares a protege suficientemente das doenças infecciosas.

O Conselho Federal de Medicina (Brasil), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (EUA),e a Organização Mundial de Saúde são algumas das organizações que emitiram comunicados se posicionando contra movimentos antivacina e alertando sobre potenciais consequências de baixas coberturas vacinais.

Quem decide não se vacinar usa como argumento o princípio bioético da autonomia, pelo qual as pessoas têm o direito de decidir (e de terem suas escolhas respeitadas) sobre questões relacionadas a seus corpos e suas vidas. O contraponto dos representantes da área da saúde é o de que uma escolha individual não poderia implicar num dano coletivo, uma vez que a baixa cobertura vacinal compromete o efeito chamado de imunidade de grupo: quando a vacinação em massa de uma comunidade interrompe a cadeia do processo infeccioso, protegendo inclusive quem não foi ou não pode ser vacinado.

É relevante lembrar que nem toda vacina provoca imunidade de grupo, há várias com efeitos apenas individuais, dentre elas a do tétano, coqueluche, difteria e raiva. Cabe ressaltar também a importância de analisar todos os aspectos envolvidos em cada surto de doença infecciosa imunoprevenível: campanhas vacinais que não contemplam adequadamente populações marginalizadas e vulneráveis, bem como o efeito de vacinas que não se sustenta ao longo dos anos estão relacionados a vários dos surtos recentes.

[...]

Teorias da conspiração

O famoso estudo publicado na revista Science, que concluía que o aumento dos casos de autismo tinha relação com vacinação – e que é exaustivamente citado em sites – não se mostrou verdadeiro. Bem como, até o momento, não há comprovação científica de métodos fitoterápicos ou homeopáticos com resposta imunológica protetora que substitua a vacinal.

Como qualquer intervenção medicamentosa, vacinas não são 100% seguras nem 100% eficazes. Toda ação em saúde deve ser pautada pelos princípios da beneficência e da não maleficência, de modo a maximizar o benefício e minimizar o dano de uma intervenção. É essencial que seja socialmente acordado quando e como serão tolerados os danos objetivando um determinado benefício, e que esses acordos sociais sejam repactuados ao longo dos anos.

Numa conjuntura em que já presenciamos sucessivos exemplos de grandes corporações cometendo crimes motivadas por lucro, bem como de práticas controversas de governos visando o controle de seus cidadãos, é compreensível e até positivo que intervenções populacionais em saúde suscitem questionamentos e sofram de falta de legitimidade.

O que devemos exigir como cidadãos é uma vacinação ética: baseada em pesquisas científicas que não supradimensionem eficácia, fiscalizada por um sistema de vigilância farmacológica que não permita a subnotificação de efeitos adversos, e com transparência na divulgação de políticas sobre autorização, compra e inclusão de vacinas em calendários nacionais.

DUQUE, Mariana. “O tal movimento antivacina”. In: Revista

Fórum. 4 jul 2017. Disponível em: <https://www.revistaforum.

com.br/o-tal-movimento-antivacina/>. Acesso em: 9 nov. 2018

(Adaptação).


Releia o trecho a seguir.

“É relevante lembrar que nem toda vacina provoca imunidade de grupo, há várias com efeitos apenas individuais, dentre elas a do tétano, coqueluche, difteria e raiva. Cabe ressaltar também a importância de analisar todos os aspectos envolvidos em cada surto de doença infecciosa imunoprevenível: campanhas vacinais que não contemplam adequadamente populações marginalizadas e vulneráveis, bem como o efeito de vacinas que não se sustenta ao longo dos anos estão relacionados a vários dos surtos recentes.”

Levando em consideração esse trecho e a relação que ele estabelece com o restante do texto , é correto afirmar que nele a autora

Alternativas
Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lagoa Santa - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fisioterapeuta | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador em Saúde | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Assistente Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Farmacêutico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Cirurgião Dentista - Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fonoaudiólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Nutricionista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador físico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicopedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Terapeuta Ocupacional | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Pedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Atenção domiciliar- Clinico Geral | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Biólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico Psiquiatra |
Q1114244 Português

O tal movimento antivacina

A polêmica

Numa época em que se tornaram rotina os debates acalorados e polarizados em redes sociais, o tema vacinação tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil, principalmente após a recente decisão do Ministério da Saúde de prorrogar a campanha contra a influenza, devido à baixa adesão.

Chama atenção o perfil das pessoas que estão optando por não se vacinar ou por não vacinar seus filhos: a maioria tem ensino superior completo, se considera bem informada sobre assuntos relacionados à saúde, e acredita que boas condições sanitárias e alimentares a protege suficientemente das doenças infecciosas.

O Conselho Federal de Medicina (Brasil), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (EUA),e a Organização Mundial de Saúde são algumas das organizações que emitiram comunicados se posicionando contra movimentos antivacina e alertando sobre potenciais consequências de baixas coberturas vacinais.

Quem decide não se vacinar usa como argumento o princípio bioético da autonomia, pelo qual as pessoas têm o direito de decidir (e de terem suas escolhas respeitadas) sobre questões relacionadas a seus corpos e suas vidas. O contraponto dos representantes da área da saúde é o de que uma escolha individual não poderia implicar num dano coletivo, uma vez que a baixa cobertura vacinal compromete o efeito chamado de imunidade de grupo: quando a vacinação em massa de uma comunidade interrompe a cadeia do processo infeccioso, protegendo inclusive quem não foi ou não pode ser vacinado.

É relevante lembrar que nem toda vacina provoca imunidade de grupo, há várias com efeitos apenas individuais, dentre elas a do tétano, coqueluche, difteria e raiva. Cabe ressaltar também a importância de analisar todos os aspectos envolvidos em cada surto de doença infecciosa imunoprevenível: campanhas vacinais que não contemplam adequadamente populações marginalizadas e vulneráveis, bem como o efeito de vacinas que não se sustenta ao longo dos anos estão relacionados a vários dos surtos recentes.

[...]

Teorias da conspiração

O famoso estudo publicado na revista Science, que concluía que o aumento dos casos de autismo tinha relação com vacinação – e que é exaustivamente citado em sites – não se mostrou verdadeiro. Bem como, até o momento, não há comprovação científica de métodos fitoterápicos ou homeopáticos com resposta imunológica protetora que substitua a vacinal.

Como qualquer intervenção medicamentosa, vacinas não são 100% seguras nem 100% eficazes. Toda ação em saúde deve ser pautada pelos princípios da beneficência e da não maleficência, de modo a maximizar o benefício e minimizar o dano de uma intervenção. É essencial que seja socialmente acordado quando e como serão tolerados os danos objetivando um determinado benefício, e que esses acordos sociais sejam repactuados ao longo dos anos.

Numa conjuntura em que já presenciamos sucessivos exemplos de grandes corporações cometendo crimes motivadas por lucro, bem como de práticas controversas de governos visando o controle de seus cidadãos, é compreensível e até positivo que intervenções populacionais em saúde suscitem questionamentos e sofram de falta de legitimidade.

O que devemos exigir como cidadãos é uma vacinação ética: baseada em pesquisas científicas que não supradimensionem eficácia, fiscalizada por um sistema de vigilância farmacológica que não permita a subnotificação de efeitos adversos, e com transparência na divulgação de políticas sobre autorização, compra e inclusão de vacinas em calendários nacionais.

DUQUE, Mariana. “O tal movimento antivacina”. In: Revista

Fórum. 4 jul 2017. Disponível em: <https://www.revistaforum.

com.br/o-tal-movimento-antivacina/>. Acesso em: 9 nov. 2018

(Adaptação).


Releia o trecho a seguir.

“O contraponto dos representantes da área da saúde é o de que uma escolha individual não poderia implicar num dano coletivo, uma vez que a baixa cobertura vacinal compromete o efeito chamado de imunidade de grupo [...]”

A conjunção sublinhada não pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, pela seguinte conjunção:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lagoa Santa - MG Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fisioterapeuta | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador em Saúde | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Enfermeiro da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Assistente Social | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Farmacêutico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Cirurgião Dentista - Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Fonoaudiólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Nutricionista | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Educador físico | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Psicopedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Terapeuta Ocupacional | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Pedagogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Família e Comunidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico da Atenção domiciliar- Clinico Geral | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Biólogo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa Santa - MG - Médico Psiquiatra |
Q1114243 Português

O tal movimento antivacina

A polêmica

Numa época em que se tornaram rotina os debates acalorados e polarizados em redes sociais, o tema vacinação tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil, principalmente após a recente decisão do Ministério da Saúde de prorrogar a campanha contra a influenza, devido à baixa adesão.

Chama atenção o perfil das pessoas que estão optando por não se vacinar ou por não vacinar seus filhos: a maioria tem ensino superior completo, se considera bem informada sobre assuntos relacionados à saúde, e acredita que boas condições sanitárias e alimentares a protege suficientemente das doenças infecciosas.

O Conselho Federal de Medicina (Brasil), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (EUA),e a Organização Mundial de Saúde são algumas das organizações que emitiram comunicados se posicionando contra movimentos antivacina e alertando sobre potenciais consequências de baixas coberturas vacinais.

Quem decide não se vacinar usa como argumento o princípio bioético da autonomia, pelo qual as pessoas têm o direito de decidir (e de terem suas escolhas respeitadas) sobre questões relacionadas a seus corpos e suas vidas. O contraponto dos representantes da área da saúde é o de que uma escolha individual não poderia implicar num dano coletivo, uma vez que a baixa cobertura vacinal compromete o efeito chamado de imunidade de grupo: quando a vacinação em massa de uma comunidade interrompe a cadeia do processo infeccioso, protegendo inclusive quem não foi ou não pode ser vacinado.

É relevante lembrar que nem toda vacina provoca imunidade de grupo, há várias com efeitos apenas individuais, dentre elas a do tétano, coqueluche, difteria e raiva. Cabe ressaltar também a importância de analisar todos os aspectos envolvidos em cada surto de doença infecciosa imunoprevenível: campanhas vacinais que não contemplam adequadamente populações marginalizadas e vulneráveis, bem como o efeito de vacinas que não se sustenta ao longo dos anos estão relacionados a vários dos surtos recentes.

[...]

Teorias da conspiração

O famoso estudo publicado na revista Science, que concluía que o aumento dos casos de autismo tinha relação com vacinação – e que é exaustivamente citado em sites – não se mostrou verdadeiro. Bem como, até o momento, não há comprovação científica de métodos fitoterápicos ou homeopáticos com resposta imunológica protetora que substitua a vacinal.

Como qualquer intervenção medicamentosa, vacinas não são 100% seguras nem 100% eficazes. Toda ação em saúde deve ser pautada pelos princípios da beneficência e da não maleficência, de modo a maximizar o benefício e minimizar o dano de uma intervenção. É essencial que seja socialmente acordado quando e como serão tolerados os danos objetivando um determinado benefício, e que esses acordos sociais sejam repactuados ao longo dos anos.

Numa conjuntura em que já presenciamos sucessivos exemplos de grandes corporações cometendo crimes motivadas por lucro, bem como de práticas controversas de governos visando o controle de seus cidadãos, é compreensível e até positivo que intervenções populacionais em saúde suscitem questionamentos e sofram de falta de legitimidade.

O que devemos exigir como cidadãos é uma vacinação ética: baseada em pesquisas científicas que não supradimensionem eficácia, fiscalizada por um sistema de vigilância farmacológica que não permita a subnotificação de efeitos adversos, e com transparência na divulgação de políticas sobre autorização, compra e inclusão de vacinas em calendários nacionais.

DUQUE, Mariana. “O tal movimento antivacina”. In: Revista

Fórum. 4 jul 2017. Disponível em: <https://www.revistaforum.

com.br/o-tal-movimento-antivacina/>. Acesso em: 9 nov. 2018

(Adaptação).


A ideia central do texto está expressa em:
Alternativas
Q1112462 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quem vigia as fronteiras da normalidade?

Uma menina com os cabelos desgrenhados, vestido sujo, andando com pesados baldes de barro vermelho no meio do capim cerrado: – Era uma bruxa! Uma bruxa que conseguia transformar o barro em corpo humano.
Quando Camille carregava, cambaleante, baldes de barro para fazer as primeiras esculturas, em Villeneuve, já ouvia de sua mãe que estava louca. Esta demarcação das fronteiras da normalidade é usada para limitar quais são as experiências possíveis para mulheres. A questão da normalidade (ou de como ela se transforma em mecanismo do poder) não é puramente teórica: é parte da nossa experiência.
Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade. Normalidade não é uma categoria estável. Depende de critérios sociais, culturais, ideológicos e até religiosos arbitrários. Já foi considerado normal ver duas pessoas lutando até a morte como forma de entretenimento, escravizar populações inteiras, trancar mulheres para o resto da vida em manicômios para tentar normalizá-las. A relação normalidade/loucura é um dos instrumentos divisores do poder. Funciona sob o princípio da porta giratória, que trava de acordo com um comando arbitrário e estabelece demarcações dicotômicas: normais e loucos, pessoas de bem e bandidos, sadio e doente. O sujeito é dividido no seu interior e em relação aos outros.
Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele. (FOUCAULT, 2009, p. 236)
Quando Camille transgrediu os estereótipos de gênero de sua época, revelou mecanismos de poder que fabricam esses estereótipos. Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”. O que define o anormal é que ele constitui, em sua existência mesma, a transgressão de leis invisíveis da sociedade, leis que são naturalizadas. O anormal desafia aquilo que é demarcado como impossível e proibido. Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!
Quando se diz “mecanismo de poder”, não se trata de uma abstração, mas de um modo de ação de uns sobre os outros. É uma ação sobre a ação dos outros. É a violência sobre uma vida, que é forçada, dobrada, reduzida, partida: esculpida com martelos e espátulas.
LIMA, Daniela. Blog da Boitempo.
Disponível em: <https://goo.gl/xZbHNQ>.
Acesso em: 17 out. 2017 [Fragmento adaptado].
Assinale a alternativa em que a palavra destacada não corresponde à palavra ou expressão entre colchetes.
Alternativas
Q1112461 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quem vigia as fronteiras da normalidade?

Uma menina com os cabelos desgrenhados, vestido sujo, andando com pesados baldes de barro vermelho no meio do capim cerrado: – Era uma bruxa! Uma bruxa que conseguia transformar o barro em corpo humano.
Quando Camille carregava, cambaleante, baldes de barro para fazer as primeiras esculturas, em Villeneuve, já ouvia de sua mãe que estava louca. Esta demarcação das fronteiras da normalidade é usada para limitar quais são as experiências possíveis para mulheres. A questão da normalidade (ou de como ela se transforma em mecanismo do poder) não é puramente teórica: é parte da nossa experiência.
Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade. Normalidade não é uma categoria estável. Depende de critérios sociais, culturais, ideológicos e até religiosos arbitrários. Já foi considerado normal ver duas pessoas lutando até a morte como forma de entretenimento, escravizar populações inteiras, trancar mulheres para o resto da vida em manicômios para tentar normalizá-las. A relação normalidade/loucura é um dos instrumentos divisores do poder. Funciona sob o princípio da porta giratória, que trava de acordo com um comando arbitrário e estabelece demarcações dicotômicas: normais e loucos, pessoas de bem e bandidos, sadio e doente. O sujeito é dividido no seu interior e em relação aos outros.
Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele. (FOUCAULT, 2009, p. 236)
Quando Camille transgrediu os estereótipos de gênero de sua época, revelou mecanismos de poder que fabricam esses estereótipos. Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”. O que define o anormal é que ele constitui, em sua existência mesma, a transgressão de leis invisíveis da sociedade, leis que são naturalizadas. O anormal desafia aquilo que é demarcado como impossível e proibido. Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!
Quando se diz “mecanismo de poder”, não se trata de uma abstração, mas de um modo de ação de uns sobre os outros. É uma ação sobre a ação dos outros. É a violência sobre uma vida, que é forçada, dobrada, reduzida, partida: esculpida com martelos e espátulas.
LIMA, Daniela. Blog da Boitempo.
Disponível em: <https://goo.gl/xZbHNQ>.
Acesso em: 17 out. 2017 [Fragmento adaptado].
Assinale a alternativa em que a palavra destacada não qualifica outra no mesmo trecho.
Alternativas
Q1112460 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quem vigia as fronteiras da normalidade?

Uma menina com os cabelos desgrenhados, vestido sujo, andando com pesados baldes de barro vermelho no meio do capim cerrado: – Era uma bruxa! Uma bruxa que conseguia transformar o barro em corpo humano.
Quando Camille carregava, cambaleante, baldes de barro para fazer as primeiras esculturas, em Villeneuve, já ouvia de sua mãe que estava louca. Esta demarcação das fronteiras da normalidade é usada para limitar quais são as experiências possíveis para mulheres. A questão da normalidade (ou de como ela se transforma em mecanismo do poder) não é puramente teórica: é parte da nossa experiência.
Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade. Normalidade não é uma categoria estável. Depende de critérios sociais, culturais, ideológicos e até religiosos arbitrários. Já foi considerado normal ver duas pessoas lutando até a morte como forma de entretenimento, escravizar populações inteiras, trancar mulheres para o resto da vida em manicômios para tentar normalizá-las. A relação normalidade/loucura é um dos instrumentos divisores do poder. Funciona sob o princípio da porta giratória, que trava de acordo com um comando arbitrário e estabelece demarcações dicotômicas: normais e loucos, pessoas de bem e bandidos, sadio e doente. O sujeito é dividido no seu interior e em relação aos outros.
Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele. (FOUCAULT, 2009, p. 236)
Quando Camille transgrediu os estereótipos de gênero de sua época, revelou mecanismos de poder que fabricam esses estereótipos. Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”. O que define o anormal é que ele constitui, em sua existência mesma, a transgressão de leis invisíveis da sociedade, leis que são naturalizadas. O anormal desafia aquilo que é demarcado como impossível e proibido. Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!
Quando se diz “mecanismo de poder”, não se trata de uma abstração, mas de um modo de ação de uns sobre os outros. É uma ação sobre a ação dos outros. É a violência sobre uma vida, que é forçada, dobrada, reduzida, partida: esculpida com martelos e espátulas.
LIMA, Daniela. Blog da Boitempo.
Disponível em: <https://goo.gl/xZbHNQ>.
Acesso em: 17 out. 2017 [Fragmento adaptado].
Assinale a alternativa em que a ideia entre colchetes não está presente no respectivo trecho.
Alternativas
Q1112459 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quem vigia as fronteiras da normalidade?

Uma menina com os cabelos desgrenhados, vestido sujo, andando com pesados baldes de barro vermelho no meio do capim cerrado: – Era uma bruxa! Uma bruxa que conseguia transformar o barro em corpo humano.
Quando Camille carregava, cambaleante, baldes de barro para fazer as primeiras esculturas, em Villeneuve, já ouvia de sua mãe que estava louca. Esta demarcação das fronteiras da normalidade é usada para limitar quais são as experiências possíveis para mulheres. A questão da normalidade (ou de como ela se transforma em mecanismo do poder) não é puramente teórica: é parte da nossa experiência.
Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade. Normalidade não é uma categoria estável. Depende de critérios sociais, culturais, ideológicos e até religiosos arbitrários. Já foi considerado normal ver duas pessoas lutando até a morte como forma de entretenimento, escravizar populações inteiras, trancar mulheres para o resto da vida em manicômios para tentar normalizá-las. A relação normalidade/loucura é um dos instrumentos divisores do poder. Funciona sob o princípio da porta giratória, que trava de acordo com um comando arbitrário e estabelece demarcações dicotômicas: normais e loucos, pessoas de bem e bandidos, sadio e doente. O sujeito é dividido no seu interior e em relação aos outros.
Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele. (FOUCAULT, 2009, p. 236)
Quando Camille transgrediu os estereótipos de gênero de sua época, revelou mecanismos de poder que fabricam esses estereótipos. Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”. O que define o anormal é que ele constitui, em sua existência mesma, a transgressão de leis invisíveis da sociedade, leis que são naturalizadas. O anormal desafia aquilo que é demarcado como impossível e proibido. Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!
Quando se diz “mecanismo de poder”, não se trata de uma abstração, mas de um modo de ação de uns sobre os outros. É uma ação sobre a ação dos outros. É a violência sobre uma vida, que é forçada, dobrada, reduzida, partida: esculpida com martelos e espátulas.
LIMA, Daniela. Blog da Boitempo.
Disponível em: <https://goo.gl/xZbHNQ>.
Acesso em: 17 out. 2017 [Fragmento adaptado].
Releia o trecho a seguir.
“Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele.”
Em relação aos acentos indicativos de crase, analise as afirmativas a seguir.
I. Na primeira ocorrência, o acento indica a contração da preposição “a” com o artigo determinado “a”. II. Na segunda ocorrência, o seu uso é obrigatório. III. Em ambas as ocorrências, o acento é regido pelo verbo imediatamente anterior à sua ocorrência.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q1112458 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quem vigia as fronteiras da normalidade?

Uma menina com os cabelos desgrenhados, vestido sujo, andando com pesados baldes de barro vermelho no meio do capim cerrado: – Era uma bruxa! Uma bruxa que conseguia transformar o barro em corpo humano.
Quando Camille carregava, cambaleante, baldes de barro para fazer as primeiras esculturas, em Villeneuve, já ouvia de sua mãe que estava louca. Esta demarcação das fronteiras da normalidade é usada para limitar quais são as experiências possíveis para mulheres. A questão da normalidade (ou de como ela se transforma em mecanismo do poder) não é puramente teórica: é parte da nossa experiência.
Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade. Normalidade não é uma categoria estável. Depende de critérios sociais, culturais, ideológicos e até religiosos arbitrários. Já foi considerado normal ver duas pessoas lutando até a morte como forma de entretenimento, escravizar populações inteiras, trancar mulheres para o resto da vida em manicômios para tentar normalizá-las. A relação normalidade/loucura é um dos instrumentos divisores do poder. Funciona sob o princípio da porta giratória, que trava de acordo com um comando arbitrário e estabelece demarcações dicotômicas: normais e loucos, pessoas de bem e bandidos, sadio e doente. O sujeito é dividido no seu interior e em relação aos outros.
Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele. (FOUCAULT, 2009, p. 236)
Quando Camille transgrediu os estereótipos de gênero de sua época, revelou mecanismos de poder que fabricam esses estereótipos. Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”. O que define o anormal é que ele constitui, em sua existência mesma, a transgressão de leis invisíveis da sociedade, leis que são naturalizadas. O anormal desafia aquilo que é demarcado como impossível e proibido. Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!
Quando se diz “mecanismo de poder”, não se trata de uma abstração, mas de um modo de ação de uns sobre os outros. É uma ação sobre a ação dos outros. É a violência sobre uma vida, que é forçada, dobrada, reduzida, partida: esculpida com martelos e espátulas.
LIMA, Daniela. Blog da Boitempo.
Disponível em: <https://goo.gl/xZbHNQ>.
Acesso em: 17 out. 2017 [Fragmento adaptado].
Releia o trecho a seguir.
“Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade.”
O tempo verbal do verbo destacado indica:
Alternativas
Q1112457 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quem vigia as fronteiras da normalidade?

Uma menina com os cabelos desgrenhados, vestido sujo, andando com pesados baldes de barro vermelho no meio do capim cerrado: – Era uma bruxa! Uma bruxa que conseguia transformar o barro em corpo humano.
Quando Camille carregava, cambaleante, baldes de barro para fazer as primeiras esculturas, em Villeneuve, já ouvia de sua mãe que estava louca. Esta demarcação das fronteiras da normalidade é usada para limitar quais são as experiências possíveis para mulheres. A questão da normalidade (ou de como ela se transforma em mecanismo do poder) não é puramente teórica: é parte da nossa experiência.
Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade. Normalidade não é uma categoria estável. Depende de critérios sociais, culturais, ideológicos e até religiosos arbitrários. Já foi considerado normal ver duas pessoas lutando até a morte como forma de entretenimento, escravizar populações inteiras, trancar mulheres para o resto da vida em manicômios para tentar normalizá-las. A relação normalidade/loucura é um dos instrumentos divisores do poder. Funciona sob o princípio da porta giratória, que trava de acordo com um comando arbitrário e estabelece demarcações dicotômicas: normais e loucos, pessoas de bem e bandidos, sadio e doente. O sujeito é dividido no seu interior e em relação aos outros.
Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele. (FOUCAULT, 2009, p. 236)
Quando Camille transgrediu os estereótipos de gênero de sua época, revelou mecanismos de poder que fabricam esses estereótipos. Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”. O que define o anormal é que ele constitui, em sua existência mesma, a transgressão de leis invisíveis da sociedade, leis que são naturalizadas. O anormal desafia aquilo que é demarcado como impossível e proibido. Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!
Quando se diz “mecanismo de poder”, não se trata de uma abstração, mas de um modo de ação de uns sobre os outros. É uma ação sobre a ação dos outros. É a violência sobre uma vida, que é forçada, dobrada, reduzida, partida: esculpida com martelos e espátulas.
LIMA, Daniela. Blog da Boitempo.
Disponível em: <https://goo.gl/xZbHNQ>.
Acesso em: 17 out. 2017 [Fragmento adaptado].
Releia o trecho a seguir.
Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”.
Em relação ao uso das aspas, analise as afirmativas a seguir.
I. Foram utilizadas para relativizar os conceitos das palavras aspeadas. II. Servem para, em outros contextos, marcar ironia por parte do autor. III. Poderiam ser substituídas por parênteses.
De acordo com o contexto em que aparecem e considerando a norma padrão, estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q1112456 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quem vigia as fronteiras da normalidade?

Uma menina com os cabelos desgrenhados, vestido sujo, andando com pesados baldes de barro vermelho no meio do capim cerrado: – Era uma bruxa! Uma bruxa que conseguia transformar o barro em corpo humano.
Quando Camille carregava, cambaleante, baldes de barro para fazer as primeiras esculturas, em Villeneuve, já ouvia de sua mãe que estava louca. Esta demarcação das fronteiras da normalidade é usada para limitar quais são as experiências possíveis para mulheres. A questão da normalidade (ou de como ela se transforma em mecanismo do poder) não é puramente teórica: é parte da nossa experiência.
Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade. Normalidade não é uma categoria estável. Depende de critérios sociais, culturais, ideológicos e até religiosos arbitrários. Já foi considerado normal ver duas pessoas lutando até a morte como forma de entretenimento, escravizar populações inteiras, trancar mulheres para o resto da vida em manicômios para tentar normalizá-las. A relação normalidade/loucura é um dos instrumentos divisores do poder. Funciona sob o princípio da porta giratória, que trava de acordo com um comando arbitrário e estabelece demarcações dicotômicas: normais e loucos, pessoas de bem e bandidos, sadio e doente. O sujeito é dividido no seu interior e em relação aos outros.
Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele. (FOUCAULT, 2009, p. 236)
Quando Camille transgrediu os estereótipos de gênero de sua época, revelou mecanismos de poder que fabricam esses estereótipos. Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”. O que define o anormal é que ele constitui, em sua existência mesma, a transgressão de leis invisíveis da sociedade, leis que são naturalizadas. O anormal desafia aquilo que é demarcado como impossível e proibido. Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!
Quando se diz “mecanismo de poder”, não se trata de uma abstração, mas de um modo de ação de uns sobre os outros. É uma ação sobre a ação dos outros. É a violência sobre uma vida, que é forçada, dobrada, reduzida, partida: esculpida com martelos e espátulas.
LIMA, Daniela. Blog da Boitempo.
Disponível em: <https://goo.gl/xZbHNQ>.
Acesso em: 17 out. 2017 [Fragmento adaptado].
Releia o trecho a seguir.
“Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram ‘corrigir’ violentamente sua ‘anormalidade’.”
Em relação à palavra destacada, analise as afirmativas a seguir.
I. Confere à segunda frase uma ideia de concessão em relação à primeira. II. Pode ser substituída, sem alteração do sentido original, por “logo”. III. Morfologicamente é classificada como conjunção.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q1112455 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quem vigia as fronteiras da normalidade?

Uma menina com os cabelos desgrenhados, vestido sujo, andando com pesados baldes de barro vermelho no meio do capim cerrado: – Era uma bruxa! Uma bruxa que conseguia transformar o barro em corpo humano.
Quando Camille carregava, cambaleante, baldes de barro para fazer as primeiras esculturas, em Villeneuve, já ouvia de sua mãe que estava louca. Esta demarcação das fronteiras da normalidade é usada para limitar quais são as experiências possíveis para mulheres. A questão da normalidade (ou de como ela se transforma em mecanismo do poder) não é puramente teórica: é parte da nossa experiência.
Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade. Normalidade não é uma categoria estável. Depende de critérios sociais, culturais, ideológicos e até religiosos arbitrários. Já foi considerado normal ver duas pessoas lutando até a morte como forma de entretenimento, escravizar populações inteiras, trancar mulheres para o resto da vida em manicômios para tentar normalizá-las. A relação normalidade/loucura é um dos instrumentos divisores do poder. Funciona sob o princípio da porta giratória, que trava de acordo com um comando arbitrário e estabelece demarcações dicotômicas: normais e loucos, pessoas de bem e bandidos, sadio e doente. O sujeito é dividido no seu interior e em relação aos outros.
Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele. (FOUCAULT, 2009, p. 236)
Quando Camille transgrediu os estereótipos de gênero de sua época, revelou mecanismos de poder que fabricam esses estereótipos. Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”. O que define o anormal é que ele constitui, em sua existência mesma, a transgressão de leis invisíveis da sociedade, leis que são naturalizadas. O anormal desafia aquilo que é demarcado como impossível e proibido. Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!
Quando se diz “mecanismo de poder”, não se trata de uma abstração, mas de um modo de ação de uns sobre os outros. É uma ação sobre a ação dos outros. É a violência sobre uma vida, que é forçada, dobrada, reduzida, partida: esculpida com martelos e espátulas.
LIMA, Daniela. Blog da Boitempo.
Disponível em: <https://goo.gl/xZbHNQ>.
Acesso em: 17 out. 2017 [Fragmento adaptado].
Releia o trecho a seguir.
“Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!”
Em relação à palavra destacada, analise as afirmativas a seguir.
I. Considerando o contexto em que aparece, são sinônimos “desatino” e “absurdo”. II. É uma palavra que pode variar em número. III. Trata-se de um adjetivo.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q1112454 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quem vigia as fronteiras da normalidade?

Uma menina com os cabelos desgrenhados, vestido sujo, andando com pesados baldes de barro vermelho no meio do capim cerrado: – Era uma bruxa! Uma bruxa que conseguia transformar o barro em corpo humano.
Quando Camille carregava, cambaleante, baldes de barro para fazer as primeiras esculturas, em Villeneuve, já ouvia de sua mãe que estava louca. Esta demarcação das fronteiras da normalidade é usada para limitar quais são as experiências possíveis para mulheres. A questão da normalidade (ou de como ela se transforma em mecanismo do poder) não é puramente teórica: é parte da nossa experiência.
Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade. Normalidade não é uma categoria estável. Depende de critérios sociais, culturais, ideológicos e até religiosos arbitrários. Já foi considerado normal ver duas pessoas lutando até a morte como forma de entretenimento, escravizar populações inteiras, trancar mulheres para o resto da vida em manicômios para tentar normalizá-las. A relação normalidade/loucura é um dos instrumentos divisores do poder. Funciona sob o princípio da porta giratória, que trava de acordo com um comando arbitrário e estabelece demarcações dicotômicas: normais e loucos, pessoas de bem e bandidos, sadio e doente. O sujeito é dividido no seu interior e em relação aos outros.
Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele. (FOUCAULT, 2009, p. 236)
Quando Camille transgrediu os estereótipos de gênero de sua época, revelou mecanismos de poder que fabricam esses estereótipos. Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”. O que define o anormal é que ele constitui, em sua existência mesma, a transgressão de leis invisíveis da sociedade, leis que são naturalizadas. O anormal desafia aquilo que é demarcado como impossível e proibido. Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!
Quando se diz “mecanismo de poder”, não se trata de uma abstração, mas de um modo de ação de uns sobre os outros. É uma ação sobre a ação dos outros. É a violência sobre uma vida, que é forçada, dobrada, reduzida, partida: esculpida com martelos e espátulas.
LIMA, Daniela. Blog da Boitempo.
Disponível em: <https://goo.gl/xZbHNQ>.
Acesso em: 17 out. 2017 [Fragmento adaptado].
Analise as afirmativas a seguir.
I. A normalidade impõe ao indivíduo limite(s) que ele e os outros devem ser capazes de reconhecer. II. O uso de normalidades em detrimento de normalidade deve-se ao fato de esta ser regulada por campos distintos. III. No caso relatado pelo texto, Camille sofre a ação desse mecanismo do poder.
De acordo com o texto, estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Respostas
1981: B
1982: D
1983: C
1984: B
1985: A
1986: C
1987: C
1988: C
1989: A
1990: B
1991: C
1992: B
1993: A
1994: C
1995: B
1996: B
1997: A
1998: C
1999: A
2000: D