Questões de Concurso Sobre português para pedagogo

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Q464524 Português
Acerca das superstições ligadas à gravidez e ao parto, está de acordo com o Texto 1 a seguinte informação:
Alternativas
Q464523 Português
Segundo o Texto 1, as crendices são diversas. Com relação a essa diversidade, o texto nos informa que:
Alternativas
Q464522 Português
Com o Texto 1, seu autor pretende:
Alternativas
Q460910 Português
PRÁTICAS IDENTITÁRIAS DA AUTOAJUDA

As transformações sociais, econômicas e tecnológicas trazem implicações no modo de ser e de agir dos sujeitos na sociedade. Em meio a essas transformações, observamos, em especial, um contexto caracterizado pela transitoriedade que afeta diretamente o mundo do trabalho, marcado pela exigência da alta especialidade profissional nos diversos setores de atividades, tornando essa atividade cada vez mais sofisticada. Na contemporaneidade, o trabalho pode ser visto como elemento fundante na constituição da identidade e, talvez por isso, podemos visualizar conjunturas propícias para uma crise identitária do trabalhador.

A autoajuda insere-se nesse contexto, perfazendo-se como um instrumento de auxílio (psicológico e social) nesse universo ao buscar relacionar trabalho a sucesso. Boa parte desse tipo de literatura relaciona-se à questão do sucesso profissional, assim como as ditas “palestras motivacionais”, que utilizam conteúdos de livros de autoajuda e tornaram-se febre no meio empresarial. Seu alto índice de vendagem, de certa forma, revela a necessidade que os indivíduos têm de tornarem-se profissionais de sucesso. Daí a importância de se investigar esse fenômeno e a influência da autoajuda nas subjetividades quando relacionadas à temática do trabalho na contemporaneidade.

Fonte: Samuel Cavalcante Silva e Grenissa Bonvino Stafuzza, adaptado de www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102

Observe a reprodução do trecho que encerra o primeiro parágrafo do texto: “Na contemporaneidade, o trabalho pode ser visto como elemento fundante na constituição da identidade e, talvez por isso, podemos visualizar conjunturas propícias para uma crise identitária do trabalhador.”

Reescrevendo-o numa outra sequência, seria necessário empregar sinais de pontuação diferentes. Assinale a alternativa que faz isso sem comprometer o significado original
Alternativas
Q460909 Português
PRÁTICAS IDENTITÁRIAS DA AUTOAJUDA

As transformações sociais, econômicas e tecnológicas trazem implicações no modo de ser e de agir dos sujeitos na sociedade. Em meio a essas transformações, observamos, em especial, um contexto caracterizado pela transitoriedade que afeta diretamente o mundo do trabalho, marcado pela exigência da alta especialidade profissional nos diversos setores de atividades, tornando essa atividade cada vez mais sofisticada. Na contemporaneidade, o trabalho pode ser visto como elemento fundante na constituição da identidade e, talvez por isso, podemos visualizar conjunturas propícias para uma crise identitária do trabalhador.

A autoajuda insere-se nesse contexto, perfazendo-se como um instrumento de auxílio (psicológico e social) nesse universo ao buscar relacionar trabalho a sucesso. Boa parte desse tipo de literatura relaciona-se à questão do sucesso profissional, assim como as ditas “palestras motivacionais”, que utilizam conteúdos de livros de autoajuda e tornaram-se febre no meio empresarial. Seu alto índice de vendagem, de certa forma, revela a necessidade que os indivíduos têm de tornarem-se profissionais de sucesso. Daí a importância de se investigar esse fenômeno e a influência da autoajuda nas subjetividades quando relacionadas à temática do trabalho na contemporaneidade.

Fonte: Samuel Cavalcante Silva e Grenissa Bonvino Stafuzza, adaptado de www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102

Um estudante recebeu a tarefa de reunir as palavras acentuadas do segundo parágrafo do texto, agrupando-as conforme sua regra de acentuação. O resultado preliminar apresentou as seguintes onze palavras: AUXÍLIO, PSICOLÓGICO, CONTEÚDOS, ÍNDICE, INDIVÍDUOS, TÊM, DAÍ, IMPORTÂNCIA, FENÔMENO, INFLUÊNCIA, TEMÁTICA.

Ao final, o estudante constatou que a única palavra que ficaria sozinha, pois é acentuada por um motivo diferente de todas as outras, foi a palavra
Alternativas
Q460908 Português
PRÁTICAS IDENTITÁRIAS DA AUTOAJUDA

As transformações sociais, econômicas e tecnológicas trazem implicações no modo de ser e de agir dos sujeitos na sociedade. Em meio a essas transformações, observamos, em especial, um contexto caracterizado pela transitoriedade que afeta diretamente o mundo do trabalho, marcado pela exigência da alta especialidade profissional nos diversos setores de atividades, tornando essa atividade cada vez mais sofisticada. Na contemporaneidade, o trabalho pode ser visto como elemento fundante na constituição da identidade e, talvez por isso, podemos visualizar conjunturas propícias para uma crise identitária do trabalhador.

A autoajuda insere-se nesse contexto, perfazendo-se como um instrumento de auxílio (psicológico e social) nesse universo ao buscar relacionar trabalho a sucesso. Boa parte desse tipo de literatura relaciona-se à questão do sucesso profissional, assim como as ditas “palestras motivacionais”, que utilizam conteúdos de livros de autoajuda e tornaram-se febre no meio empresarial. Seu alto índice de vendagem, de certa forma, revela a necessidade que os indivíduos têm de tornarem-se profissionais de sucesso. Daí a importância de se investigar esse fenômeno e a influência da autoajuda nas subjetividades quando relacionadas à temática do trabalho na contemporaneidade.

Fonte: Samuel Cavalcante Silva e Grenissa Bonvino Stafuzza, adaptado de www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102

Assinale a alternativa que emprega o acento de CRASE pela mesma razão sintática que ocorre em “Boa parte desse tipo de literatura relaciona-se à questão do sucesso profissional”.
Alternativas
Q460907 Português
PRÁTICAS IDENTITÁRIAS DA AUTOAJUDA As transformações sociais, econômicas e tecnológicas trazem implicações no modo de ser e de agir dos sujeitos na sociedade. Em meio a essas transformações, observamos, em especial, um contexto caracterizado pela transitoriedade que afeta diretamente o mundo do trabalho, marcado pela exigência da alta especialidade profissional nos diversos setores de atividades, tornando essa atividade cada vez mais sofisticada. Na contemporaneidade, o trabalho pode ser visto como elemento fundante na constituição da identidade e, talvez por isso, podemos visualizar conjunturas propícias para uma crise identitária do trabalhador.

A autoajuda insere-se nesse contexto, perfazendo-se como um instrumento de auxílio (psicológico e social) nesse universo ao buscar relacionar trabalho a sucesso. Boa parte desse tipo de literatura relaciona-se à questão do sucesso profissional, assim como as ditas “palestras motivacionais", que utilizam conteúdos de livros de autoajuda e tornaram-se febre no meio empresarial. Seu alto índice de vendagem, de certa forma, revela a necessidade que os indivíduos têm de tornarem-se profissionais de sucesso. Daí a importância de se investigar esse fenômeno e a influência da autoajuda nas subjetividades quando relacionadas à temática do trabalho na contemporaneidade. Fonte: Samuel Cavalcante Silva e Grenissa Bonvino Stafuzza, adaptado de www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0...
Os três segmentos abaixo foram adaptados de passagens do texto e exemplificam o emprego da linguagem figurada na construção de argumentos.

I – a transitoriedade afeta diretamente o mundo do trabalho.
II – livros de autoajuda tornaram-se febre no meio empresarial
III – a autoajuda insere-se como um instrumento de auxílio psicológico e social nesse universo.

Assinale a única alternativa que identifica adequadamente esses recursos expressivos.

Alternativas
Q460906 Português
TV DOMESTICADA
Apesar de tantas opções de canais, muita gente tem a sensação de que há pouca coisa interessante para assistir na TV. Se você se sente assim também, anime-se. Com o início da transmissão digital no Brasil, as mudanças serão tão grandes que a caixa quadrada parecerá um novo aparelho. Aliás, ela não será mais quadrada. “A grande diferença de imagem em alta definição será o de menos", disse Nicholas Negroponte, diretor do Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos. “A deficiência da TV atual é a programação. O sistema digital trará uma mudança de conteúdo completa", afirma.

Para o especialista em tecnologia, a interatividade será a principal vantagem da TV digital. “Isso significa que expressões como horário nobre perderão o sentido. Cada espectador fará sua própria programação", diz Negroponte. Ou seja, se você chegar em casa depois do jornal das 8 horas, vai poder assisti-lo à meia-noite. Vai escolher se quer mais esporte e menos política no noticiário ou vice-versa. E, se quiser assistir a um conserto, poderá optar por uma visão da primeira fila, na plateia, da frisa lateral ou do fundo das galerias. Tudo isso poderá ser operado por comandos de voz.

Vai ser uma mudança e tanto. “As emissoras vão ter de reaprender a fazer televisão", disse o engenheiro eletrônico Eduardo Bicudo, professor da Universidade Mackenzie, responsável pelos estudos que vão definir qual dos três sistemas em operação no mundo será adotado no Brasil - o japonês, o europeu ou o americano. Para ele, porém, a mudança vale a pena: “Comparada com o potencial da digital, a TV atual é um lixo".

Fonte: Carlos Dias & Renata Mercante, Revista Superinteressante São Paulo: Ed. Abril, abril 2000, p. 76.

Uma das afirmações do especialista entrevistado é esta: “O sistema digital trará uma mudança de conteúdo completa.”

Assinale a alternativa que reescreve o trecho acima sem comprometer o significado original.
Alternativas
Q460905 Português
TV DOMESTICADA
Apesar de tantas opções de canais, muita gente tem a sensação de que há pouca coisa interessante para assistir na TV. Se você se sente assim também, anime-se. Com o início da transmissão digital no Brasil, as mudanças serão tão grandes que a caixa quadrada parecerá um novo aparelho. Aliás, ela não será mais quadrada. “A grande diferença de imagem em alta definição será o de menos", disse Nicholas Negroponte, diretor do Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos. “A deficiência da TV atual é a programação. O sistema digital trará uma mudança de conteúdo completa", afirma.

Para o especialista em tecnologia, a interatividade será a principal vantagem da TV digital. “Isso significa que expressões como horário nobre perderão o sentido. Cada espectador fará sua própria programação", diz Negroponte. Ou seja, se você chegar em casa depois do jornal das 8 horas, vai poder assisti-lo à meia-noite. Vai escolher se quer mais esporte e menos política no noticiário ou vice-versa. E, se quiser assistir a um conserto, poderá optar por uma visão da primeira fila, na plateia, da frisa lateral ou do fundo das galerias. Tudo isso poderá ser operado por comandos de voz.

Vai ser uma mudança e tanto. “As emissoras vão ter de reaprender a fazer televisão", disse o engenheiro eletrônico Eduardo Bicudo, professor da Universidade Mackenzie, responsável pelos estudos que vão definir qual dos três sistemas em operação no mundo será adotado no Brasil - o japonês, o europeu ou o americano. Para ele, porém, a mudança vale a pena: “Comparada com o potencial da digital, a TV atual é um lixo".

Fonte: Carlos Dias & Renata Mercante, Revista Superinteressante São Paulo: Ed. Abril, abril 2000, p. 76.

“Com o início da transmissão digital no Brasil, as mudanças serão tão grandes que a caixa quadrada parecerá um novo aparelho”. (segundo parágrafo)

O elemento central desse período é o trecho sublinhado, que se refere à dimensão das mudanças na TV. Esse elemento está colocado estrategicamente no meio da frase, pois se relaciona sintática e semanticamente com os outros dois segmentos: o que está à sua esquerda (“com o início da transmissão digital no Brasil”) combina ___________ e ___________; o que está à sua direita (“que a caixa quadrada parecerá um novo aparelho”) denota ______________.

Completam as três lacunas, respectivamente,
Alternativas
Q460904 Português
TV DOMESTICADA
Apesar de tantas opções de canais, muita gente tem a sensação de que há pouca coisa interessante para assistir na TV. Se você se sente assim também, anime-se. Com o início da transmissão digital no Brasil, as mudanças serão tão grandes que a caixa quadrada parecerá um novo aparelho. Aliás, ela não será mais quadrada. “A grande diferença de imagem em alta definição será o de menos", disse Nicholas Negroponte, diretor do Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos. “A deficiência da TV atual é a programação. O sistema digital trará uma mudança de conteúdo completa", afirma.

Para o especialista em tecnologia, a interatividade será a principal vantagem da TV digital. “Isso significa que expressões como horário nobre perderão o sentido. Cada espectador fará sua própria programação", diz Negroponte. Ou seja, se você chegar em casa depois do jornal das 8 horas, vai poder assisti-lo à meia-noite. Vai escolher se quer mais esporte e menos política no noticiário ou vice-versa. E, se quiser assistir a um conserto, poderá optar por uma visão da primeira fila, na plateia, da frisa lateral ou do fundo das galerias. Tudo isso poderá ser operado por comandos de voz.

Vai ser uma mudança e tanto. “As emissoras vão ter de reaprender a fazer televisão", disse o engenheiro eletrônico Eduardo Bicudo, professor da Universidade Mackenzie, responsável pelos estudos que vão definir qual dos três sistemas em operação no mundo será adotado no Brasil - o japonês, o europeu ou o americano. Para ele, porém, a mudança vale a pena: “Comparada com o potencial da digital, a TV atual é um lixo".

Fonte: Carlos Dias & Renata Mercante, Revista Superinteressante São Paulo: Ed. Abril, abril 2000, p. 76.

No segundo parágrafo, encontramos duas vezes o emprego do verbo “assistir":

I – “vai poder assisti-lo à meia-noite"
II – “se quiser assistir a um conserto"

Assinale o único comentário que interpreta adequadamente essas duas construções.
Alternativas
Q460903 Português
TV DOMESTICADA
Apesar de tantas opções de canais, muita gente tem a sensação de que há pouca coisa interessante para assistir na TV. Se você se sente assim também, anime-se. Com o início da transmissão digital no Brasil, as mudanças serão tão grandes que a caixa quadrada parecerá um novo aparelho. Aliás, ela não será mais quadrada. “A grande diferença de imagem em alta definição será o de menos", disse Nicholas Negroponte, diretor do Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos. “A deficiência da TV atual é a programação. O sistema digital trará uma mudança de conteúdo completa", afirma.

Para o especialista em tecnologia, a interatividade será a principal vantagem da TV digital. “Isso significa que expressões como horário nobre perderão o sentido. Cada espectador fará sua própria programação", diz Negroponte. Ou seja, se você chegar em casa depois do jornal das 8 horas, vai poder assisti-lo à meia-noite. Vai escolher se quer mais esporte e menos política no noticiário ou vice-versa. E, se quiser assistir a um conserto, poderá optar por uma visão da primeira fila, na plateia, da frisa lateral ou do fundo das galerias. Tudo isso poderá ser operado por comandos de voz.

Vai ser uma mudança e tanto. “As emissoras vão ter de reaprender a fazer televisão", disse o engenheiro eletrônico Eduardo Bicudo, professor da Universidade Mackenzie, responsável pelos estudos que vão definir qual dos três sistemas em operação no mundo será adotado no Brasil - o japonês, o europeu ou o americano. Para ele, porém, a mudança vale a pena: “Comparada com o potencial da digital, a TV atual é um lixo".

Fonte: Carlos Dias & Renata Mercante, Revista Superinteressante São Paulo: Ed. Abril, abril 2000, p. 76.

O texto diz, na linha 1, que “muita gente tem a sensação (...)". Essa expressão, no contexto em que está empregada, tem a finalidade de dar à afirmação um tom
Alternativas
Q460902 Português
TV DOMESTICADA
Apesar de tantas opções de canais, muita gente tem a sensação de que há pouca coisa interessante para assistir na TV. Se você se sente assim também, anime-se. Com o início da transmissão digital no Brasil, as mudanças serão tão grandes que a caixa quadrada parecerá um novo aparelho. Aliás, ela não será mais quadrada. “A grande diferença de imagem em alta definição será o de menos", disse Nicholas Negroponte, diretor do Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos. “A deficiência da TV atual é a programação. O sistema digital trará uma mudança de conteúdo completa", afirma.

Para o especialista em tecnologia, a interatividade será a principal vantagem da TV digital. “Isso significa que expressões como horário nobre perderão o sentido. Cada espectador fará sua própria programação", diz Negroponte. Ou seja, se você chegar em casa depois do jornal das 8 horas, vai poder assisti-lo à meia-noite. Vai escolher se quer mais esporte e menos política no noticiário ou vice-versa. E, se quiser assistir a um conserto, poderá optar por uma visão da primeira fila, na plateia, da frisa lateral ou do fundo das galerias. Tudo isso poderá ser operado por comandos de voz.

Vai ser uma mudança e tanto. “As emissoras vão ter de reaprender a fazer televisão", disse o engenheiro eletrônico Eduardo Bicudo, professor da Universidade Mackenzie, responsável pelos estudos que vão definir qual dos três sistemas em operação no mundo será adotado no Brasil - o japonês, o europeu ou o americano. Para ele, porém, a mudança vale a pena: “Comparada com o potencial da digital, a TV atual é um lixo".

Fonte: Carlos Dias & Renata Mercante, Revista Superinteressante São Paulo: Ed. Abril, abril 2000, p. 76.

Logo na primeira frase da reportagem, há uma crítica em torno da qualidade da programação da TV. Essa crítica se baseia na seguinte ideia, explícita no texto:
Alternativas
Q460901 Português
TV DOMESTICADA
Apesar de tantas opções de canais, muita gente tem a sensação de que há pouca coisa interessante para assistir na TV. Se você se sente assim também, anime-se. Com o início da transmissão digital no Brasil, as mudanças serão tão grandes que a caixa quadrada parecerá um novo aparelho. Aliás, ela não será mais quadrada. “A grande diferença de imagem em alta definição será o de menos", disse Nicholas Negroponte, diretor do Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos. “A deficiência da TV atual é a programação. O sistema digital trará uma mudança de conteúdo completa", afirma.

Para o especialista em tecnologia, a interatividade será a principal vantagem da TV digital. “Isso significa que expressões como horário nobre perderão o sentido. Cada espectador fará sua própria programação", diz Negroponte. Ou seja, se você chegar em casa depois do jornal das 8 horas, vai poder assisti-lo à meia-noite. Vai escolher se quer mais esporte e menos política no noticiário ou vice-versa. E, se quiser assistir a um conserto, poderá optar por uma visão da primeira fila, na plateia, da frisa lateral ou do fundo das galerias. Tudo isso poderá ser operado por comandos de voz.

Vai ser uma mudança e tanto. “As emissoras vão ter de reaprender a fazer televisão", disse o engenheiro eletrônico Eduardo Bicudo, professor da Universidade Mackenzie, responsável pelos estudos que vão definir qual dos três sistemas em operação no mundo será adotado no Brasil - o japonês, o europeu ou o americano. Para ele, porém, a mudança vale a pena: “Comparada com o potencial da digital, a TV atual é um lixo".

Fonte: Carlos Dias & Renata Mercante, Revista Superinteressante São Paulo: Ed. Abril, abril 2000, p. 76.

O editor da revista procurou imagens na internet para ilustrar o texto, selecionando cinco. Assinale a única que não tem vínculo direto com o conteúdo do texto e, por isso, não serviria para ilustrá-lo. 
Alternativas
Q456380 Português
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à ortografia, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q456379 Português
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à concordância verbal, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q456378 Português
Todos os países que reduziram a maioridade penal não diminuíram a violência 

Por Frei Betto 

Voltou à pauta do Congresso, por insistência do PSDB, a proposta de criminalizar menores de 18 anos via redução da maioridade penal.

De que adianta? Nossa legislação já responsabiliza toda pessoa acima de 12 anos por atos ilegais. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, o menor infrator deve merecer medidas socioeducativas, como advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviço à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. A medida é aplicada segundo a gravidade da infração.

Nos 54 países que reduziram a maioridade penal, não se registrou redução da violência. A Espanha e a Alemanha voltaram atrás na decisão de criminalizar menores de 18 anos. Hoje, 70% dos países estabelecem 18 anos como idade penal mínima.

O índice de reincidência em nossas prisões é de 70%. Não existe, no Brasil, política penitenciária, nem intenção do Estado de recuperar os detentos. Uma reforma prisional seria tão necessária e urgente quanto a reforma política. As delegacias funcionam como escola de ensino fundamental para o crime; os cadeiões, como ensino médio; as penitenciárias, como universidades.

O ingresso precoce de adolescentes em nosso sistema carcerário só faria aumentar o número de bandidos, pois tornaria muitos deles distantes de qualquer medida socioeducativa. Ficariam trancafiados como mortos-vivos, sujeitos à violência, inclusive sexual, das facções que reinam em nossas prisões.

Já no sistema socioeducativo, o índice de reincidência é de 20%, o que indica que 80% dos menores infratores são recuperados.

Nosso sistema prisional já não comporta mais presos. No Brasil, eles são, hoje, 500 mil, a quarta maior população carcerária do mundo. Perdemos apenas para os EUA (2,2 milhões), China (1,6 milhão) e Rússia (740 mil).

Reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, e não a causa. Ninguém nasce delinquente ou criminoso. Um jovem ingressa no crime devido à falta de escolaridade, de afeto familiar, e por pressão consumista que o convence de que só terá seu valor reconhecido socialmente se portar determinados produtos de grife.

Enfim, o menor infrator é resultado do descaso do Estado, que não garante a tantas crianças creches e educação de qualidade; áreas de esporte, arte e lazer; e a seus pais trabalho decente ou uma renda mínima para que possam subsistir com dignidade em caso de desemprego.

Portanto, não basta reduzir a maioridade penal e instalar UPPs em áreas consideradas violentas. O traficante não espera que seu filho seja bandido, e sim doutor. Por que, junto com a polícia pacificadora, não ingressam, nas áreas dominadas por bandidos, escolas, oficinas de música, teatro, literatura e praças de esportes?

Punidos deveriam ser aqueles que utilizam menores na prática de crimes. E eles costumam ser hóspedes do Estado que, cego, permite que dentro das cadeias as facções criminosas monitorem, por celulares, todo tipo de violência contra os cidadãos.

Que tal criminalizar o poder público por conivência com o crime organizado? Bem dizia o filósofo Carlito Maia: “O problema do menor é o maior.”

Observe a oração abaixo e, em seguida, assinale a alternativa em que a conjunção destacada estabeleça o mesmo sentido e tenha a mesma classificação que a conjunção destacada na oração abaixo.

Portanto, não basta reduzir a maioridade penal e instalar UPPs em áreas consideradas violentas.”
Alternativas
Q456377 Português
Todos os países que reduziram a maioridade penal não diminuíram a violência 

Por Frei Betto 

Voltou à pauta do Congresso, por insistência do PSDB, a proposta de criminalizar menores de 18 anos via redução da maioridade penal.

De que adianta? Nossa legislação já responsabiliza toda pessoa acima de 12 anos por atos ilegais. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, o menor infrator deve merecer medidas socioeducativas, como advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviço à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. A medida é aplicada segundo a gravidade da infração.

Nos 54 países que reduziram a maioridade penal, não se registrou redução da violência. A Espanha e a Alemanha voltaram atrás na decisão de criminalizar menores de 18 anos. Hoje, 70% dos países estabelecem 18 anos como idade penal mínima.

O índice de reincidência em nossas prisões é de 70%. Não existe, no Brasil, política penitenciária, nem intenção do Estado de recuperar os detentos. Uma reforma prisional seria tão necessária e urgente quanto a reforma política. As delegacias funcionam como escola de ensino fundamental para o crime; os cadeiões, como ensino médio; as penitenciárias, como universidades.

O ingresso precoce de adolescentes em nosso sistema carcerário só faria aumentar o número de bandidos, pois tornaria muitos deles distantes de qualquer medida socioeducativa. Ficariam trancafiados como mortos-vivos, sujeitos à violência, inclusive sexual, das facções que reinam em nossas prisões.

Já no sistema socioeducativo, o índice de reincidência é de 20%, o que indica que 80% dos menores infratores são recuperados.

Nosso sistema prisional já não comporta mais presos. No Brasil, eles são, hoje, 500 mil, a quarta maior população carcerária do mundo. Perdemos apenas para os EUA (2,2 milhões), China (1,6 milhão) e Rússia (740 mil).

Reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, e não a causa. Ninguém nasce delinquente ou criminoso. Um jovem ingressa no crime devido à falta de escolaridade, de afeto familiar, e por pressão consumista que o convence de que só terá seu valor reconhecido socialmente se portar determinados produtos de grife.

Enfim, o menor infrator é resultado do descaso do Estado, que não garante a tantas crianças creches e educação de qualidade; áreas de esporte, arte e lazer; e a seus pais trabalho decente ou uma renda mínima para que possam subsistir com dignidade em caso de desemprego.

Portanto, não basta reduzir a maioridade penal e instalar UPPs em áreas consideradas violentas. O traficante não espera que seu filho seja bandido, e sim doutor. Por que, junto com a polícia pacificadora, não ingressam, nas áreas dominadas por bandidos, escolas, oficinas de música, teatro, literatura e praças de esportes?

Punidos deveriam ser aqueles que utilizam menores na prática de crimes. E eles costumam ser hóspedes do Estado que, cego, permite que dentro das cadeias as facções criminosas monitorem, por celulares, todo tipo de violência contra os cidadãos.

Que tal criminalizar o poder público por conivência com o crime organizado? Bem dizia o filósofo Carlito Maia: “O problema do menor é o maior.”

Observe o trecho transcrito do texto e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta um sinônimo da palavra destacada de acordo com o contexto.

“(...) a seus pais trabalho decente ou uma renda mínima para que possam subsistir com dignidade em caso de desemprego.”
Alternativas
Q456376 Português
Todos os países que reduziram a maioridade penal não diminuíram a violência 

Por Frei Betto 

Voltou à pauta do Congresso, por insistência do PSDB, a proposta de criminalizar menores de 18 anos via redução da maioridade penal.

De que adianta? Nossa legislação já responsabiliza toda pessoa acima de 12 anos por atos ilegais. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, o menor infrator deve merecer medidas socioeducativas, como advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviço à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. A medida é aplicada segundo a gravidade da infração.

Nos 54 países que reduziram a maioridade penal, não se registrou redução da violência. A Espanha e a Alemanha voltaram atrás na decisão de criminalizar menores de 18 anos. Hoje, 70% dos países estabelecem 18 anos como idade penal mínima.

O índice de reincidência em nossas prisões é de 70%. Não existe, no Brasil, política penitenciária, nem intenção do Estado de recuperar os detentos. Uma reforma prisional seria tão necessária e urgente quanto a reforma política. As delegacias funcionam como escola de ensino fundamental para o crime; os cadeiões, como ensino médio; as penitenciárias, como universidades.

O ingresso precoce de adolescentes em nosso sistema carcerário só faria aumentar o número de bandidos, pois tornaria muitos deles distantes de qualquer medida socioeducativa. Ficariam trancafiados como mortos-vivos, sujeitos à violência, inclusive sexual, das facções que reinam em nossas prisões.

Já no sistema socioeducativo, o índice de reincidência é de 20%, o que indica que 80% dos menores infratores são recuperados.

Nosso sistema prisional já não comporta mais presos. No Brasil, eles são, hoje, 500 mil, a quarta maior população carcerária do mundo. Perdemos apenas para os EUA (2,2 milhões), China (1,6 milhão) e Rússia (740 mil).

Reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, e não a causa. Ninguém nasce delinquente ou criminoso. Um jovem ingressa no crime devido à falta de escolaridade, de afeto familiar, e por pressão consumista que o convence de que só terá seu valor reconhecido socialmente se portar determinados produtos de grife.

Enfim, o menor infrator é resultado do descaso do Estado, que não garante a tantas crianças creches e educação de qualidade; áreas de esporte, arte e lazer; e a seus pais trabalho decente ou uma renda mínima para que possam subsistir com dignidade em caso de desemprego.

Portanto, não basta reduzir a maioridade penal e instalar UPPs em áreas consideradas violentas. O traficante não espera que seu filho seja bandido, e sim doutor. Por que, junto com a polícia pacificadora, não ingressam, nas áreas dominadas por bandidos, escolas, oficinas de música, teatro, literatura e praças de esportes?

Punidos deveriam ser aqueles que utilizam menores na prática de crimes. E eles costumam ser hóspedes do Estado que, cego, permite que dentro das cadeias as facções criminosas monitorem, por celulares, todo tipo de violência contra os cidadãos.

Que tal criminalizar o poder público por conivência com o crime organizado? Bem dizia o filósofo Carlito Maia: “O problema do menor é o maior.”

De acordo com o texto, analise as assertivas abaixo.

I. O autor do texto defende que não adianta reduzir a maioridade penal, pois, no Brasil, não há intenção quanto à recuperação dos presos nem há política penitenciária, fazendo com que os adolescentes se distanciem de medidas socioeducativas e fiquem sujeitos à violência.

II. Defende-se, no texto, que devem ser garantidos creches e educação de qualidade, por exemplo, às crianças e trabalho digno ou uma renda mínima para os pais como forma de tratar a causa e não o efeito.

III. Defende-se, no texto, que os adultos devem ser punidos em vez de punir os menores de idade, uma vez que os pais devem se responsabilizar totalmente pelos atos praticados por seus filhos.

É correto o que se afirma em
Alternativas
Q450722 Português
Analise as frases abaixo quanto ao emprego correto da regência e concordância verbais.

1. Tudo eram alegrias e cânticos.
2. Devem haver cinco premiados.
3. Tudo aquilo que gosto, parece-me escapar-me das mãos.
4. Custo crer que todos serão acusados.
5. Não me fujas mais, hei de sempre o alcançar.

Assinale a alternativa que indica todas as frases corretas.
Alternativas
Q450721 Português
Assinale a alternativa que apresenta um período composto por subordinação, com oração adverbial causal.
Alternativas
Respostas
3081: B
3082: C
3083: E
3084: A
3085: B
3086: E
3087: A
3088: E
3089: A
3090: B
3091: A
3092: D
3093: D
3094: C
3095: A
3096: C
3097: D
3098: B
3099: A
3100: D