Questões de Concurso Sobre português para oficial administrativo

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Q420228 Português
        “Hoje é domingo, pé de cachimbo”, eu cantava, quando era pequeno, e me vinha à cabeça uma árvore de madeira escura, com pencas de cachimbos pendendo das pontas dos galhos, prontos para serem colhidos e fumados. Fiquei um pouco desapontado, lá pelos dez anos, ao descobrir que o certo era “pede” cachimbo. Corrigi a música, mas o domingo, não: pra mim, ele continua sendo esse quadro pintado por Magritte e Dalí, com sua frondosa oferta de descanso e generosa sombra de melancolia.

(Antonio Prata, Pé de cachimbo. Folha de S.Paulo, 28.07.2013. Adaptado)

Leia o texto para responder a questão.
Com a expressão “lá pelos dez anos”, o autor faz
Alternativas
Q420227 Português
Leia a charge para responder a questão.

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Assinale a alternativa correta quanto à concordância, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
Alternativas
Q420226 Português
Leia a charge para responder a questão.

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De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a lacuna na fala da personagem deve ser preenchida com
Alternativas
Q420225 Português
Ultimamente, quem discorda __________ alguma coisa, sai à rua para protestar, tendo a vontade ___________ suas reivindicações sejam ouvidas.

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas da frase devem ser preenchidas, respectivamente, com:
Alternativas
Q420224 Português
Leia o texto para responder a questão.

                        Herança maldita

        SÃO PAULO – O roteiro é manjado. O protesto, seja lá contra o que for, começa pacífico até que um grupo mascarado, como se atendesse a um comando único, toma a frente da marcha e começa a quebrar tudo o que surge pela frente.
        “Chegaram os black blocs’”, costuma-se ouvir entre os manifestantes, num tom que mistura medo e um certo glamour da violência.
        O “black bloc”, na verdade, não é um movimento, e sim uma estratégia de protesto anarquista. Seus adeptos cobrem o rosto e  se vestem de preto para dificultar a identificação e a fim de parecer uma massa única, criando uma aura revolucionária.
        Esse método apareceu nos protestos antiglobalização no fim da década de 1990. Símbolos capitalistas são os alvos preferidos, mas a versão tupiniquim tem especial atração por semáforos, radares, cabines da PM e outros equipamentos públicos.
        Por aqui, seus adeptos deram as caras nos primeiros atos pela redução da tarifa de ônibus, em São Paulo. De lá para cá, entretanto, muita coisa mudou. Os “black blocs”, especialmente paulistas e cariocas, crescem em progressão geométrica, estão sempre preparados para a guerra e já organizam as suas próprias 
manifestações.
        Em “assembleia” assistida pela Folha, discutiram táticas  para escapar da polícia, entre elas hospedar sites em servidores da Rússia ou de Taiwan, “impossíveis de derrubar”.
        As “vozes das ruas” produziram conquistas inegáveis. A principal delas foi dar à classe política a sensação de estar sendo constantemente vigiada. Nesse balanço, porém, pode-se dizer que os “black blocs” são a herança maldita dos protestos.
(Alan Gripp, Herança maldita. Folha de S.Paulo, 01.08.2013. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.
Alternativas
Respostas
776: A
777: B
778: C
779: D
780: B