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Sobre português para oficial administrativo
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Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
Previsões de Um Futuro Passado: 30 Anos de Internet
- Há 30 anos, o mundo era outro. Não, eu não estou falando da queda do muro de Berlim,
- da eleição de Collor ou dos protestos na Praça da Paz Celestial. Quero dizer que, em 1989, a
- internet mal existia. Foi só naquele ano que Tim Berners-Lee deu forma final a seu conceito de
- World Wide Web, quando ainda trabalhava na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear em
- Genebra. Provedores de internet para o grande público só engatinhavam nos Estados Unidos e na
- Europa.
- Ainda que fosse um cenário bastante distinto da nossa web de redes sociais, conexão
- sem-fio e emojis, ali estavam as bases da rede mundial de computadores que conhecemos hoje.
- Em homenagem ___ três décadas dessa invenção que mudou o mundo, mergulhei nos acervos
- de O Globo para conferir quais eram as previsões dos jornais sobre o futuro da Internet entre
- 1989 e 1995, ano em que o serviço chegou oficialmente ao Brasil e pudemos enfim conferir seu
- funcionamento ao vivo e a (poucas) cores. Separei, a seguir, três das mais interessantes
- previsões, deixando de lado outras como e-commerce e internet banking.
- "Quem quer ler tanta notícia?"
- Em 1991, a internet já alcançava um número decente de usuários. Pelo menos 3 milhões,
- segundo uma reportagem que descrevia as cada vez mais conectadas redes de computadores,
- até então, principalmente, acadêmicas. E um dado chama a atenção: quem se conectasse ___
- rede poderia ter acesso ___ mais de “200 conferências internacionais, sem sair de casa”. Mais do
- que isso, era possível ler até 100 páginas de notícias por dia! O número hiperbólico levou a
- repórter a se questionar: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- Pois bem... quase 30 anos depois, o panorama é outro. Só nos EUA, dois terços das
- pessoas acessam notícias online , e a tendência é que esse número ainda cresça. O volume de
- publicações então, é imensurável. Certeza só de que são muito mais do que 100 páginas diárias
- de notícias por aí. A casa, com certeza, está nos milhões de artigos, reportagens, gráficos, vídeos
- e análises noticiosos por dia. Mas a pergunta continua de pé: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- “Dono de videolocadora, o tempo é de começar a se preocupar”
- O aviso alarmista estampado em uma das reportagens analisadas não poderia ter sido
- mais certeiro, ainda que um pouco precipitado. Em outubro de 1994 a gigante americana Time-
- Warner anunciava o lançamento de um serviço de “Video On Demand” para alguns assinantes. O
- objetivo era de fornecer notícias, filmes e entretenimento em uma “rede digital multimídia”. Os
- arquivos eram comprimidos, enviados em até 450bps para receptores (que poderiam ser TVs) e
- então vistos pelos assinantes. Naquela altura, até 1000 pessoas eram capazes de assistir filmes
- simultaneamente.
- Com tamanhas aspirações, não surpreende que o repórter tenha visto a medida da Time-
- Warner (e de sua concorrente, a Oracle) como uma péssima notícia para as videolocadoras.
- Quase 30 anos depois, a preocupação era mais do que justificada. Vivemos uma era de
- streaming, a Blockbuster que o diga. Descansem em paz, videolocadoras.
- O rosto do seu computador
- Nem toda previsão é acertada. Inclusive uma feita pelo New York Times, que cravou, em
- 11 de julho de 1994, que a próxima grande tendência da informática seria dar caras aos
- computadores. E da maneira mais assombrosa possível: gerando rostos que interagissem e
- dessem recados aos usuários sobre o funcionamento dos PCs. A ideia, que talvez parecesse
- natural na época, felizmente, nunca foi para frente. Em 2019, ninguém recebe uma tela azul
- acompanhada de uma cara triste. :(
- A ideia, porém, não é de todo incoerente. A tentativa de humanização dos computadores
- ainda está na moda, como mostram filmes como “Her” e assistentes digitais como a “Alexa” e a
- “Siri”, da Amazon e Apple, respectivamente. A tentativa é válida e pode facilitar a vida dos
- usuários. Só, por favor, não deem rostos ___ máquinas. Não queremos pesadelos.
Daniel Salgado – 08/02/2019 – Disponível em: https://epoca.globo.com – adaptação.
Assinale a alternativa que apresenta a correta classificação morfológica da palavra “tanto”, presente na frase “Quem quer ler tanta notícia?!” no texto.
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
Previsões de Um Futuro Passado: 30 Anos de Internet
- Há 30 anos, o mundo era outro. Não, eu não estou falando da queda do muro de Berlim,
- da eleição de Collor ou dos protestos na Praça da Paz Celestial. Quero dizer que, em 1989, a
- internet mal existia. Foi só naquele ano que Tim Berners-Lee deu forma final a seu conceito de
- World Wide Web, quando ainda trabalhava na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear em
- Genebra. Provedores de internet para o grande público só engatinhavam nos Estados Unidos e na
- Europa.
- Ainda que fosse um cenário bastante distinto da nossa web de redes sociais, conexão
- sem-fio e emojis, ali estavam as bases da rede mundial de computadores que conhecemos hoje.
- Em homenagem ___ três décadas dessa invenção que mudou o mundo, mergulhei nos acervos
- de O Globo para conferir quais eram as previsões dos jornais sobre o futuro da Internet entre
- 1989 e 1995, ano em que o serviço chegou oficialmente ao Brasil e pudemos enfim conferir seu
- funcionamento ao vivo e a (poucas) cores. Separei, a seguir, três das mais interessantes
- previsões, deixando de lado outras como e-commerce e internet banking.
- "Quem quer ler tanta notícia?"
- Em 1991, a internet já alcançava um número decente de usuários. Pelo menos 3 milhões,
- segundo uma reportagem que descrevia as cada vez mais conectadas redes de computadores,
- até então, principalmente, acadêmicas. E um dado chama a atenção: quem se conectasse ___
- rede poderia ter acesso ___ mais de “200 conferências internacionais, sem sair de casa”. Mais do
- que isso, era possível ler até 100 páginas de notícias por dia! O número hiperbólico levou a
- repórter a se questionar: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- Pois bem... quase 30 anos depois, o panorama é outro. Só nos EUA, dois terços das
- pessoas acessam notícias online , e a tendência é que esse número ainda cresça. O volume de
- publicações então, é imensurável. Certeza só de que são muito mais do que 100 páginas diárias
- de notícias por aí. A casa, com certeza, está nos milhões de artigos, reportagens, gráficos, vídeos
- e análises noticiosos por dia. Mas a pergunta continua de pé: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- “Dono de videolocadora, o tempo é de começar a se preocupar”
- O aviso alarmista estampado em uma das reportagens analisadas não poderia ter sido
- mais certeiro, ainda que um pouco precipitado. Em outubro de 1994 a gigante americana Time-
- Warner anunciava o lançamento de um serviço de “Video On Demand” para alguns assinantes. O
- objetivo era de fornecer notícias, filmes e entretenimento em uma “rede digital multimídia”. Os
- arquivos eram comprimidos, enviados em até 450bps para receptores (que poderiam ser TVs) e
- então vistos pelos assinantes. Naquela altura, até 1000 pessoas eram capazes de assistir filmes
- simultaneamente.
- Com tamanhas aspirações, não surpreende que o repórter tenha visto a medida da Time-
- Warner (e de sua concorrente, a Oracle) como uma péssima notícia para as videolocadoras.
- Quase 30 anos depois, a preocupação era mais do que justificada. Vivemos uma era de
- streaming, a Blockbuster que o diga. Descansem em paz, videolocadoras.
- O rosto do seu computador
- Nem toda previsão é acertada. Inclusive uma feita pelo New York Times, que cravou, em
- 11 de julho de 1994, que a próxima grande tendência da informática seria dar caras aos
- computadores. E da maneira mais assombrosa possível: gerando rostos que interagissem e
- dessem recados aos usuários sobre o funcionamento dos PCs. A ideia, que talvez parecesse
- natural na época, felizmente, nunca foi para frente. Em 2019, ninguém recebe uma tela azul
- acompanhada de uma cara triste. :(
- A ideia, porém, não é de todo incoerente. A tentativa de humanização dos computadores
- ainda está na moda, como mostram filmes como “Her” e assistentes digitais como a “Alexa” e a
- “Siri”, da Amazon e Apple, respectivamente. A tentativa é válida e pode facilitar a vida dos
- usuários. Só, por favor, não deem rostos ___ máquinas. Não queremos pesadelos.
Daniel Salgado – 08/02/2019 – Disponível em: https://epoca.globo.com – adaptação.
Assinale a alternativa na qual NÃO haja o emprego de linguagem figurada nas frases retiradas do texto.
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
Previsões de Um Futuro Passado: 30 Anos de Internet
- Há 30 anos, o mundo era outro. Não, eu não estou falando da queda do muro de Berlim,
- da eleição de Collor ou dos protestos na Praça da Paz Celestial. Quero dizer que, em 1989, a
- internet mal existia. Foi só naquele ano que Tim Berners-Lee deu forma final a seu conceito de
- World Wide Web, quando ainda trabalhava na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear em
- Genebra. Provedores de internet para o grande público só engatinhavam nos Estados Unidos e na
- Europa.
- Ainda que fosse um cenário bastante distinto da nossa web de redes sociais, conexão
- sem-fio e emojis, ali estavam as bases da rede mundial de computadores que conhecemos hoje.
- Em homenagem ___ três décadas dessa invenção que mudou o mundo, mergulhei nos acervos
- de O Globo para conferir quais eram as previsões dos jornais sobre o futuro da Internet entre
- 1989 e 1995, ano em que o serviço chegou oficialmente ao Brasil e pudemos enfim conferir seu
- funcionamento ao vivo e a (poucas) cores. Separei, a seguir, três das mais interessantes
- previsões, deixando de lado outras como e-commerce e internet banking.
- "Quem quer ler tanta notícia?"
- Em 1991, a internet já alcançava um número decente de usuários. Pelo menos 3 milhões,
- segundo uma reportagem que descrevia as cada vez mais conectadas redes de computadores,
- até então, principalmente, acadêmicas. E um dado chama a atenção: quem se conectasse ___
- rede poderia ter acesso ___ mais de “200 conferências internacionais, sem sair de casa”. Mais do
- que isso, era possível ler até 100 páginas de notícias por dia! O número hiperbólico levou a
- repórter a se questionar: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- Pois bem... quase 30 anos depois, o panorama é outro. Só nos EUA, dois terços das
- pessoas acessam notícias online , e a tendência é que esse número ainda cresça. O volume de
- publicações então, é imensurável. Certeza só de que são muito mais do que 100 páginas diárias
- de notícias por aí. A casa, com certeza, está nos milhões de artigos, reportagens, gráficos, vídeos
- e análises noticiosos por dia. Mas a pergunta continua de pé: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- “Dono de videolocadora, o tempo é de começar a se preocupar”
- O aviso alarmista estampado em uma das reportagens analisadas não poderia ter sido
- mais certeiro, ainda que um pouco precipitado. Em outubro de 1994 a gigante americana Time-
- Warner anunciava o lançamento de um serviço de “Video On Demand” para alguns assinantes. O
- objetivo era de fornecer notícias, filmes e entretenimento em uma “rede digital multimídia”. Os
- arquivos eram comprimidos, enviados em até 450bps para receptores (que poderiam ser TVs) e
- então vistos pelos assinantes. Naquela altura, até 1000 pessoas eram capazes de assistir filmes
- simultaneamente.
- Com tamanhas aspirações, não surpreende que o repórter tenha visto a medida da Time-
- Warner (e de sua concorrente, a Oracle) como uma péssima notícia para as videolocadoras.
- Quase 30 anos depois, a preocupação era mais do que justificada. Vivemos uma era de
- streaming, a Blockbuster que o diga. Descansem em paz, videolocadoras.
- O rosto do seu computador
- Nem toda previsão é acertada. Inclusive uma feita pelo New York Times, que cravou, em
- 11 de julho de 1994, que a próxima grande tendência da informática seria dar caras aos
- computadores. E da maneira mais assombrosa possível: gerando rostos que interagissem e
- dessem recados aos usuários sobre o funcionamento dos PCs. A ideia, que talvez parecesse
- natural na época, felizmente, nunca foi para frente. Em 2019, ninguém recebe uma tela azul
- acompanhada de uma cara triste. :(
- A ideia, porém, não é de todo incoerente. A tentativa de humanização dos computadores
- ainda está na moda, como mostram filmes como “Her” e assistentes digitais como a “Alexa” e a
- “Siri”, da Amazon e Apple, respectivamente. A tentativa é válida e pode facilitar a vida dos
- usuários. Só, por favor, não deem rostos ___ máquinas. Não queremos pesadelos.
Daniel Salgado – 08/02/2019 – Disponível em: https://epoca.globo.com – adaptação.
No trecho “O aviso alarmista estampado em uma das reportagens analisadas não poderia ter sido mais certeiro, ainda que um pouco precipitado”, quantas outras alterações seriam obrigatoriamente necessárias a fim de que se mantenham as corretas relações de concordância caso alterássemos a palavra “aviso” por sua forma plural.
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
Previsões de Um Futuro Passado: 30 Anos de Internet
- Há 30 anos, o mundo era outro. Não, eu não estou falando da queda do muro de Berlim,
- da eleição de Collor ou dos protestos na Praça da Paz Celestial. Quero dizer que, em 1989, a
- internet mal existia. Foi só naquele ano que Tim Berners-Lee deu forma final a seu conceito de
- World Wide Web, quando ainda trabalhava na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear em
- Genebra. Provedores de internet para o grande público só engatinhavam nos Estados Unidos e na
- Europa.
- Ainda que fosse um cenário bastante distinto da nossa web de redes sociais, conexão
- sem-fio e emojis, ali estavam as bases da rede mundial de computadores que conhecemos hoje.
- Em homenagem ___ três décadas dessa invenção que mudou o mundo, mergulhei nos acervos
- de O Globo para conferir quais eram as previsões dos jornais sobre o futuro da Internet entre
- 1989 e 1995, ano em que o serviço chegou oficialmente ao Brasil e pudemos enfim conferir seu
- funcionamento ao vivo e a (poucas) cores. Separei, a seguir, três das mais interessantes
- previsões, deixando de lado outras como e-commerce e internet banking.
- "Quem quer ler tanta notícia?"
- Em 1991, a internet já alcançava um número decente de usuários. Pelo menos 3 milhões,
- segundo uma reportagem que descrevia as cada vez mais conectadas redes de computadores,
- até então, principalmente, acadêmicas. E um dado chama a atenção: quem se conectasse ___
- rede poderia ter acesso ___ mais de “200 conferências internacionais, sem sair de casa”. Mais do
- que isso, era possível ler até 100 páginas de notícias por dia! O número hiperbólico levou a
- repórter a se questionar: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- Pois bem... quase 30 anos depois, o panorama é outro. Só nos EUA, dois terços das
- pessoas acessam notícias online , e a tendência é que esse número ainda cresça. O volume de
- publicações então, é imensurável. Certeza só de que são muito mais do que 100 páginas diárias
- de notícias por aí. A casa, com certeza, está nos milhões de artigos, reportagens, gráficos, vídeos
- e análises noticiosos por dia. Mas a pergunta continua de pé: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- “Dono de videolocadora, o tempo é de começar a se preocupar”
- O aviso alarmista estampado em uma das reportagens analisadas não poderia ter sido
- mais certeiro, ainda que um pouco precipitado. Em outubro de 1994 a gigante americana Time-
- Warner anunciava o lançamento de um serviço de “Video On Demand” para alguns assinantes. O
- objetivo era de fornecer notícias, filmes e entretenimento em uma “rede digital multimídia”. Os
- arquivos eram comprimidos, enviados em até 450bps para receptores (que poderiam ser TVs) e
- então vistos pelos assinantes. Naquela altura, até 1000 pessoas eram capazes de assistir filmes
- simultaneamente.
- Com tamanhas aspirações, não surpreende que o repórter tenha visto a medida da Time-
- Warner (e de sua concorrente, a Oracle) como uma péssima notícia para as videolocadoras.
- Quase 30 anos depois, a preocupação era mais do que justificada. Vivemos uma era de
- streaming, a Blockbuster que o diga. Descansem em paz, videolocadoras.
- O rosto do seu computador
- Nem toda previsão é acertada. Inclusive uma feita pelo New York Times, que cravou, em
- 11 de julho de 1994, que a próxima grande tendência da informática seria dar caras aos
- computadores. E da maneira mais assombrosa possível: gerando rostos que interagissem e
- dessem recados aos usuários sobre o funcionamento dos PCs. A ideia, que talvez parecesse
- natural na época, felizmente, nunca foi para frente. Em 2019, ninguém recebe uma tela azul
- acompanhada de uma cara triste. :(
- A ideia, porém, não é de todo incoerente. A tentativa de humanização dos computadores
- ainda está na moda, como mostram filmes como “Her” e assistentes digitais como a “Alexa” e a
- “Siri”, da Amazon e Apple, respectivamente. A tentativa é válida e pode facilitar a vida dos
- usuários. Só, por favor, não deem rostos ___ máquinas. Não queremos pesadelos.
Daniel Salgado – 08/02/2019 – Disponível em: https://epoca.globo.com – adaptação.
Na linha 07, a expressão “ainda que” expressa a ideia de ____________ e poderia ser substituída por ______________, desde que ___________ alterações no período para que se mantenha a correção gramatical no período.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
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Previsões de Um Futuro Passado: 30 Anos de Internet
- Há 30 anos, o mundo era outro. Não, eu não estou falando da queda do muro de Berlim,
- da eleição de Collor ou dos protestos na Praça da Paz Celestial. Quero dizer que, em 1989, a
- internet mal existia. Foi só naquele ano que Tim Berners-Lee deu forma final a seu conceito de
- World Wide Web, quando ainda trabalhava na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear em
- Genebra. Provedores de internet para o grande público só engatinhavam nos Estados Unidos e na
- Europa.
- Ainda que fosse um cenário bastante distinto da nossa web de redes sociais, conexão
- sem-fio e emojis, ali estavam as bases da rede mundial de computadores que conhecemos hoje.
- Em homenagem ___ três décadas dessa invenção que mudou o mundo, mergulhei nos acervos
- de O Globo para conferir quais eram as previsões dos jornais sobre o futuro da Internet entre
- 1989 e 1995, ano em que o serviço chegou oficialmente ao Brasil e pudemos enfim conferir seu
- funcionamento ao vivo e a (poucas) cores. Separei, a seguir, três das mais interessantes
- previsões, deixando de lado outras como e-commerce e internet banking.
- "Quem quer ler tanta notícia?"
- Em 1991, a internet já alcançava um número decente de usuários. Pelo menos 3 milhões,
- segundo uma reportagem que descrevia as cada vez mais conectadas redes de computadores,
- até então, principalmente, acadêmicas. E um dado chama a atenção: quem se conectasse ___
- rede poderia ter acesso ___ mais de “200 conferências internacionais, sem sair de casa”. Mais do
- que isso, era possível ler até 100 páginas de notícias por dia! O número hiperbólico levou a
- repórter a se questionar: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- Pois bem... quase 30 anos depois, o panorama é outro. Só nos EUA, dois terços das
- pessoas acessam notícias online , e a tendência é que esse número ainda cresça. O volume de
- publicações então, é imensurável. Certeza só de que são muito mais do que 100 páginas diárias
- de notícias por aí. A casa, com certeza, está nos milhões de artigos, reportagens, gráficos, vídeos
- e análises noticiosos por dia. Mas a pergunta continua de pé: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- “Dono de videolocadora, o tempo é de começar a se preocupar”
- O aviso alarmista estampado em uma das reportagens analisadas não poderia ter sido
- mais certeiro, ainda que um pouco precipitado. Em outubro de 1994 a gigante americana Time-
- Warner anunciava o lançamento de um serviço de “Video On Demand” para alguns assinantes. O
- objetivo era de fornecer notícias, filmes e entretenimento em uma “rede digital multimídia”. Os
- arquivos eram comprimidos, enviados em até 450bps para receptores (que poderiam ser TVs) e
- então vistos pelos assinantes. Naquela altura, até 1000 pessoas eram capazes de assistir filmes
- simultaneamente.
- Com tamanhas aspirações, não surpreende que o repórter tenha visto a medida da Time-
- Warner (e de sua concorrente, a Oracle) como uma péssima notícia para as videolocadoras.
- Quase 30 anos depois, a preocupação era mais do que justificada. Vivemos uma era de
- streaming, a Blockbuster que o diga. Descansem em paz, videolocadoras.
- O rosto do seu computador
- Nem toda previsão é acertada. Inclusive uma feita pelo New York Times, que cravou, em
- 11 de julho de 1994, que a próxima grande tendência da informática seria dar caras aos
- computadores. E da maneira mais assombrosa possível: gerando rostos que interagissem e
- dessem recados aos usuários sobre o funcionamento dos PCs. A ideia, que talvez parecesse
- natural na época, felizmente, nunca foi para frente. Em 2019, ninguém recebe uma tela azul
- acompanhada de uma cara triste. :(
- A ideia, porém, não é de todo incoerente. A tentativa de humanização dos computadores
- ainda está na moda, como mostram filmes como “Her” e assistentes digitais como a “Alexa” e a
- “Siri”, da Amazon e Apple, respectivamente. A tentativa é válida e pode facilitar a vida dos
- usuários. Só, por favor, não deem rostos ___ máquinas. Não queremos pesadelos.
Daniel Salgado – 08/02/2019 – Disponível em: https://epoca.globo.com – adaptação.
Considerando a palavra “hiperbólico”, na linha 19, assinale a alternativa que NÃO apresenta um sinônimo que possa ser empregado no texto, sob pena de acarretar mudança do significado original do texto.
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
Previsões de Um Futuro Passado: 30 Anos de Internet
- Há 30 anos, o mundo era outro. Não, eu não estou falando da queda do muro de Berlim,
- da eleição de Collor ou dos protestos na Praça da Paz Celestial. Quero dizer que, em 1989, a
- internet mal existia. Foi só naquele ano que Tim Berners-Lee deu forma final a seu conceito de
- World Wide Web, quando ainda trabalhava na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear em
- Genebra. Provedores de internet para o grande público só engatinhavam nos Estados Unidos e na
- Europa.
- Ainda que fosse um cenário bastante distinto da nossa web de redes sociais, conexão
- sem-fio e emojis, ali estavam as bases da rede mundial de computadores que conhecemos hoje.
- Em homenagem ___ três décadas dessa invenção que mudou o mundo, mergulhei nos acervos
- de O Globo para conferir quais eram as previsões dos jornais sobre o futuro da Internet entre
- 1989 e 1995, ano em que o serviço chegou oficialmente ao Brasil e pudemos enfim conferir seu
- funcionamento ao vivo e a (poucas) cores. Separei, a seguir, três das mais interessantes
- previsões, deixando de lado outras como e-commerce e internet banking.
- "Quem quer ler tanta notícia?"
- Em 1991, a internet já alcançava um número decente de usuários. Pelo menos 3 milhões,
- segundo uma reportagem que descrevia as cada vez mais conectadas redes de computadores,
- até então, principalmente, acadêmicas. E um dado chama a atenção: quem se conectasse ___
- rede poderia ter acesso ___ mais de “200 conferências internacionais, sem sair de casa”. Mais do
- que isso, era possível ler até 100 páginas de notícias por dia! O número hiperbólico levou a
- repórter a se questionar: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- Pois bem... quase 30 anos depois, o panorama é outro. Só nos EUA, dois terços das
- pessoas acessam notícias online , e a tendência é que esse número ainda cresça. O volume de
- publicações então, é imensurável. Certeza só de que são muito mais do que 100 páginas diárias
- de notícias por aí. A casa, com certeza, está nos milhões de artigos, reportagens, gráficos, vídeos
- e análises noticiosos por dia. Mas a pergunta continua de pé: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- “Dono de videolocadora, o tempo é de começar a se preocupar”
- O aviso alarmista estampado em uma das reportagens analisadas não poderia ter sido
- mais certeiro, ainda que um pouco precipitado. Em outubro de 1994 a gigante americana Time-
- Warner anunciava o lançamento de um serviço de “Video On Demand” para alguns assinantes. O
- objetivo era de fornecer notícias, filmes e entretenimento em uma “rede digital multimídia”. Os
- arquivos eram comprimidos, enviados em até 450bps para receptores (que poderiam ser TVs) e
- então vistos pelos assinantes. Naquela altura, até 1000 pessoas eram capazes de assistir filmes
- simultaneamente.
- Com tamanhas aspirações, não surpreende que o repórter tenha visto a medida da Time-
- Warner (e de sua concorrente, a Oracle) como uma péssima notícia para as videolocadoras.
- Quase 30 anos depois, a preocupação era mais do que justificada. Vivemos uma era de
- streaming, a Blockbuster que o diga. Descansem em paz, videolocadoras.
- O rosto do seu computador
- Nem toda previsão é acertada. Inclusive uma feita pelo New York Times, que cravou, em
- 11 de julho de 1994, que a próxima grande tendência da informática seria dar caras aos
- computadores. E da maneira mais assombrosa possível: gerando rostos que interagissem e
- dessem recados aos usuários sobre o funcionamento dos PCs. A ideia, que talvez parecesse
- natural na época, felizmente, nunca foi para frente. Em 2019, ninguém recebe uma tela azul
- acompanhada de uma cara triste. :(
- A ideia, porém, não é de todo incoerente. A tentativa de humanização dos computadores
- ainda está na moda, como mostram filmes como “Her” e assistentes digitais como a “Alexa” e a
- “Siri”, da Amazon e Apple, respectivamente. A tentativa é válida e pode facilitar a vida dos
- usuários. Só, por favor, não deem rostos ___ máquinas. Não queremos pesadelos.
Daniel Salgado – 08/02/2019 – Disponível em: https://epoca.globo.com – adaptação.
Considerando o Acordo Ortográfico vigente, a palavra “videolocadora” deve ser grafada sem hífen. Assinale a alternativa em que a regra do hífen esteja empregada de forma INCORRETA.
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
Previsões de Um Futuro Passado: 30 Anos de Internet
- Há 30 anos, o mundo era outro. Não, eu não estou falando da queda do muro de Berlim,
- da eleição de Collor ou dos protestos na Praça da Paz Celestial. Quero dizer que, em 1989, a
- internet mal existia. Foi só naquele ano que Tim Berners-Lee deu forma final a seu conceito de
- World Wide Web, quando ainda trabalhava na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear em
- Genebra. Provedores de internet para o grande público só engatinhavam nos Estados Unidos e na
- Europa.
- Ainda que fosse um cenário bastante distinto da nossa web de redes sociais, conexão
- sem-fio e emojis, ali estavam as bases da rede mundial de computadores que conhecemos hoje.
- Em homenagem ___ três décadas dessa invenção que mudou o mundo, mergulhei nos acervos
- de O Globo para conferir quais eram as previsões dos jornais sobre o futuro da Internet entre
- 1989 e 1995, ano em que o serviço chegou oficialmente ao Brasil e pudemos enfim conferir seu
- funcionamento ao vivo e a (poucas) cores. Separei, a seguir, três das mais interessantes
- previsões, deixando de lado outras como e-commerce e internet banking.
- "Quem quer ler tanta notícia?"
- Em 1991, a internet já alcançava um número decente de usuários. Pelo menos 3 milhões,
- segundo uma reportagem que descrevia as cada vez mais conectadas redes de computadores,
- até então, principalmente, acadêmicas. E um dado chama a atenção: quem se conectasse ___
- rede poderia ter acesso ___ mais de “200 conferências internacionais, sem sair de casa”. Mais do
- que isso, era possível ler até 100 páginas de notícias por dia! O número hiperbólico levou a
- repórter a se questionar: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- Pois bem... quase 30 anos depois, o panorama é outro. Só nos EUA, dois terços das
- pessoas acessam notícias online , e a tendência é que esse número ainda cresça. O volume de
- publicações então, é imensurável. Certeza só de que são muito mais do que 100 páginas diárias
- de notícias por aí. A casa, com certeza, está nos milhões de artigos, reportagens, gráficos, vídeos
- e análises noticiosos por dia. Mas a pergunta continua de pé: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- “Dono de videolocadora, o tempo é de começar a se preocupar”
- O aviso alarmista estampado em uma das reportagens analisadas não poderia ter sido
- mais certeiro, ainda que um pouco precipitado. Em outubro de 1994 a gigante americana Time-
- Warner anunciava o lançamento de um serviço de “Video On Demand” para alguns assinantes. O
- objetivo era de fornecer notícias, filmes e entretenimento em uma “rede digital multimídia”. Os
- arquivos eram comprimidos, enviados em até 450bps para receptores (que poderiam ser TVs) e
- então vistos pelos assinantes. Naquela altura, até 1000 pessoas eram capazes de assistir filmes
- simultaneamente.
- Com tamanhas aspirações, não surpreende que o repórter tenha visto a medida da Time-
- Warner (e de sua concorrente, a Oracle) como uma péssima notícia para as videolocadoras.
- Quase 30 anos depois, a preocupação era mais do que justificada. Vivemos uma era de
- streaming, a Blockbuster que o diga. Descansem em paz, videolocadoras.
- O rosto do seu computador
- Nem toda previsão é acertada. Inclusive uma feita pelo New York Times, que cravou, em
- 11 de julho de 1994, que a próxima grande tendência da informática seria dar caras aos
- computadores. E da maneira mais assombrosa possível: gerando rostos que interagissem e
- dessem recados aos usuários sobre o funcionamento dos PCs. A ideia, que talvez parecesse
- natural na época, felizmente, nunca foi para frente. Em 2019, ninguém recebe uma tela azul
- acompanhada de uma cara triste. :(
- A ideia, porém, não é de todo incoerente. A tentativa de humanização dos computadores
- ainda está na moda, como mostram filmes como “Her” e assistentes digitais como a “Alexa” e a
- “Siri”, da Amazon e Apple, respectivamente. A tentativa é válida e pode facilitar a vida dos
- usuários. Só, por favor, não deem rostos ___ máquinas. Não queremos pesadelos.
Daniel Salgado – 08/02/2019 – Disponível em: https://epoca.globo.com – adaptação.
Assinale a alternativa na qual o vocábulo “que” esteja empregado como pronome relativo em frases retiradas do texto.
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
Previsões de Um Futuro Passado: 30 Anos de Internet
- Há 30 anos, o mundo era outro. Não, eu não estou falando da queda do muro de Berlim,
- da eleição de Collor ou dos protestos na Praça da Paz Celestial. Quero dizer que, em 1989, a
- internet mal existia. Foi só naquele ano que Tim Berners-Lee deu forma final a seu conceito de
- World Wide Web, quando ainda trabalhava na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear em
- Genebra. Provedores de internet para o grande público só engatinhavam nos Estados Unidos e na
- Europa.
- Ainda que fosse um cenário bastante distinto da nossa web de redes sociais, conexão
- sem-fio e emojis, ali estavam as bases da rede mundial de computadores que conhecemos hoje.
- Em homenagem ___ três décadas dessa invenção que mudou o mundo, mergulhei nos acervos
- de O Globo para conferir quais eram as previsões dos jornais sobre o futuro da Internet entre
- 1989 e 1995, ano em que o serviço chegou oficialmente ao Brasil e pudemos enfim conferir seu
- funcionamento ao vivo e a (poucas) cores. Separei, a seguir, três das mais interessantes
- previsões, deixando de lado outras como e-commerce e internet banking.
- "Quem quer ler tanta notícia?"
- Em 1991, a internet já alcançava um número decente de usuários. Pelo menos 3 milhões,
- segundo uma reportagem que descrevia as cada vez mais conectadas redes de computadores,
- até então, principalmente, acadêmicas. E um dado chama a atenção: quem se conectasse ___
- rede poderia ter acesso ___ mais de “200 conferências internacionais, sem sair de casa”. Mais do
- que isso, era possível ler até 100 páginas de notícias por dia! O número hiperbólico levou a
- repórter a se questionar: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- Pois bem... quase 30 anos depois, o panorama é outro. Só nos EUA, dois terços das
- pessoas acessam notícias online , e a tendência é que esse número ainda cresça. O volume de
- publicações então, é imensurável. Certeza só de que são muito mais do que 100 páginas diárias
- de notícias por aí. A casa, com certeza, está nos milhões de artigos, reportagens, gráficos, vídeos
- e análises noticiosos por dia. Mas a pergunta continua de pé: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- “Dono de videolocadora, o tempo é de começar a se preocupar”
- O aviso alarmista estampado em uma das reportagens analisadas não poderia ter sido
- mais certeiro, ainda que um pouco precipitado. Em outubro de 1994 a gigante americana Time-
- Warner anunciava o lançamento de um serviço de “Video On Demand” para alguns assinantes. O
- objetivo era de fornecer notícias, filmes e entretenimento em uma “rede digital multimídia”. Os
- arquivos eram comprimidos, enviados em até 450bps para receptores (que poderiam ser TVs) e
- então vistos pelos assinantes. Naquela altura, até 1000 pessoas eram capazes de assistir filmes
- simultaneamente.
- Com tamanhas aspirações, não surpreende que o repórter tenha visto a medida da Time-
- Warner (e de sua concorrente, a Oracle) como uma péssima notícia para as videolocadoras.
- Quase 30 anos depois, a preocupação era mais do que justificada. Vivemos uma era de
- streaming, a Blockbuster que o diga. Descansem em paz, videolocadoras.
- O rosto do seu computador
- Nem toda previsão é acertada. Inclusive uma feita pelo New York Times, que cravou, em
- 11 de julho de 1994, que a próxima grande tendência da informática seria dar caras aos
- computadores. E da maneira mais assombrosa possível: gerando rostos que interagissem e
- dessem recados aos usuários sobre o funcionamento dos PCs. A ideia, que talvez parecesse
- natural na época, felizmente, nunca foi para frente. Em 2019, ninguém recebe uma tela azul
- acompanhada de uma cara triste. :(
- A ideia, porém, não é de todo incoerente. A tentativa de humanização dos computadores
- ainda está na moda, como mostram filmes como “Her” e assistentes digitais como a “Alexa” e a
- “Siri”, da Amazon e Apple, respectivamente. A tentativa é válida e pode facilitar a vida dos
- usuários. Só, por favor, não deem rostos ___ máquinas. Não queremos pesadelos.
Daniel Salgado – 08/02/2019 – Disponível em: https://epoca.globo.com – adaptação.
Considerando o emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 09, 17, 18 e 48.
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
Previsões de Um Futuro Passado: 30 Anos de Internet
- Há 30 anos, o mundo era outro. Não, eu não estou falando da queda do muro de Berlim,
- da eleição de Collor ou dos protestos na Praça da Paz Celestial. Quero dizer que, em 1989, a
- internet mal existia. Foi só naquele ano que Tim Berners-Lee deu forma final a seu conceito de
- World Wide Web, quando ainda trabalhava na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear em
- Genebra. Provedores de internet para o grande público só engatinhavam nos Estados Unidos e na
- Europa.
- Ainda que fosse um cenário bastante distinto da nossa web de redes sociais, conexão
- sem-fio e emojis, ali estavam as bases da rede mundial de computadores que conhecemos hoje.
- Em homenagem ___ três décadas dessa invenção que mudou o mundo, mergulhei nos acervos
- de O Globo para conferir quais eram as previsões dos jornais sobre o futuro da Internet entre
- 1989 e 1995, ano em que o serviço chegou oficialmente ao Brasil e pudemos enfim conferir seu
- funcionamento ao vivo e a (poucas) cores. Separei, a seguir, três das mais interessantes
- previsões, deixando de lado outras como e-commerce e internet banking.
- "Quem quer ler tanta notícia?"
- Em 1991, a internet já alcançava um número decente de usuários. Pelo menos 3 milhões,
- segundo uma reportagem que descrevia as cada vez mais conectadas redes de computadores,
- até então, principalmente, acadêmicas. E um dado chama a atenção: quem se conectasse ___
- rede poderia ter acesso ___ mais de “200 conferências internacionais, sem sair de casa”. Mais do
- que isso, era possível ler até 100 páginas de notícias por dia! O número hiperbólico levou a
- repórter a se questionar: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- Pois bem... quase 30 anos depois, o panorama é outro. Só nos EUA, dois terços das
- pessoas acessam notícias online , e a tendência é que esse número ainda cresça. O volume de
- publicações então, é imensurável. Certeza só de que são muito mais do que 100 páginas diárias
- de notícias por aí. A casa, com certeza, está nos milhões de artigos, reportagens, gráficos, vídeos
- e análises noticiosos por dia. Mas a pergunta continua de pé: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- “Dono de videolocadora, o tempo é de começar a se preocupar”
- O aviso alarmista estampado em uma das reportagens analisadas não poderia ter sido
- mais certeiro, ainda que um pouco precipitado. Em outubro de 1994 a gigante americana Time-
- Warner anunciava o lançamento de um serviço de “Video On Demand” para alguns assinantes. O
- objetivo era de fornecer notícias, filmes e entretenimento em uma “rede digital multimídia”. Os
- arquivos eram comprimidos, enviados em até 450bps para receptores (que poderiam ser TVs) e
- então vistos pelos assinantes. Naquela altura, até 1000 pessoas eram capazes de assistir filmes
- simultaneamente.
- Com tamanhas aspirações, não surpreende que o repórter tenha visto a medida da Time-
- Warner (e de sua concorrente, a Oracle) como uma péssima notícia para as videolocadoras.
- Quase 30 anos depois, a preocupação era mais do que justificada. Vivemos uma era de
- streaming, a Blockbuster que o diga. Descansem em paz, videolocadoras.
- O rosto do seu computador
- Nem toda previsão é acertada. Inclusive uma feita pelo New York Times, que cravou, em
- 11 de julho de 1994, que a próxima grande tendência da informática seria dar caras aos
- computadores. E da maneira mais assombrosa possível: gerando rostos que interagissem e
- dessem recados aos usuários sobre o funcionamento dos PCs. A ideia, que talvez parecesse
- natural na época, felizmente, nunca foi para frente. Em 2019, ninguém recebe uma tela azul
- acompanhada de uma cara triste. :(
- A ideia, porém, não é de todo incoerente. A tentativa de humanização dos computadores
- ainda está na moda, como mostram filmes como “Her” e assistentes digitais como a “Alexa” e a
- “Siri”, da Amazon e Apple, respectivamente. A tentativa é válida e pode facilitar a vida dos
- usuários. Só, por favor, não deem rostos ___ máquinas. Não queremos pesadelos.
Daniel Salgado – 08/02/2019 – Disponível em: https://epoca.globo.com – adaptação.
Assinale a alternativa que apresenta um fato que NÃO esteja relacionado à era pré-internet.
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
Previsões de Um Futuro Passado: 30 Anos de Internet
- Há 30 anos, o mundo era outro. Não, eu não estou falando da queda do muro de Berlim,
- da eleição de Collor ou dos protestos na Praça da Paz Celestial. Quero dizer que, em 1989, a
- internet mal existia. Foi só naquele ano que Tim Berners-Lee deu forma final a seu conceito de
- World Wide Web, quando ainda trabalhava na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear em
- Genebra. Provedores de internet para o grande público só engatinhavam nos Estados Unidos e na
- Europa.
- Ainda que fosse um cenário bastante distinto da nossa web de redes sociais, conexão
- sem-fio e emojis, ali estavam as bases da rede mundial de computadores que conhecemos hoje.
- Em homenagem ___ três décadas dessa invenção que mudou o mundo, mergulhei nos acervos
- de O Globo para conferir quais eram as previsões dos jornais sobre o futuro da Internet entre
- 1989 e 1995, ano em que o serviço chegou oficialmente ao Brasil e pudemos enfim conferir seu
- funcionamento ao vivo e a (poucas) cores. Separei, a seguir, três das mais interessantes
- previsões, deixando de lado outras como e-commerce e internet banking.
- "Quem quer ler tanta notícia?"
- Em 1991, a internet já alcançava um número decente de usuários. Pelo menos 3 milhões,
- segundo uma reportagem que descrevia as cada vez mais conectadas redes de computadores,
- até então, principalmente, acadêmicas. E um dado chama a atenção: quem se conectasse ___
- rede poderia ter acesso ___ mais de “200 conferências internacionais, sem sair de casa”. Mais do
- que isso, era possível ler até 100 páginas de notícias por dia! O número hiperbólico levou a
- repórter a se questionar: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- Pois bem... quase 30 anos depois, o panorama é outro. Só nos EUA, dois terços das
- pessoas acessam notícias online , e a tendência é que esse número ainda cresça. O volume de
- publicações então, é imensurável. Certeza só de que são muito mais do que 100 páginas diárias
- de notícias por aí. A casa, com certeza, está nos milhões de artigos, reportagens, gráficos, vídeos
- e análises noticiosos por dia. Mas a pergunta continua de pé: “Quem quer ler tanta notícia?!”
- “Dono de videolocadora, o tempo é de começar a se preocupar”
- O aviso alarmista estampado em uma das reportagens analisadas não poderia ter sido
- mais certeiro, ainda que um pouco precipitado. Em outubro de 1994 a gigante americana Time-
- Warner anunciava o lançamento de um serviço de “Video On Demand” para alguns assinantes. O
- objetivo era de fornecer notícias, filmes e entretenimento em uma “rede digital multimídia”. Os
- arquivos eram comprimidos, enviados em até 450bps para receptores (que poderiam ser TVs) e
- então vistos pelos assinantes. Naquela altura, até 1000 pessoas eram capazes de assistir filmes
- simultaneamente.
- Com tamanhas aspirações, não surpreende que o repórter tenha visto a medida da Time-
- Warner (e de sua concorrente, a Oracle) como uma péssima notícia para as videolocadoras.
- Quase 30 anos depois, a preocupação era mais do que justificada. Vivemos uma era de
- streaming, a Blockbuster que o diga. Descansem em paz, videolocadoras.
- O rosto do seu computador
- Nem toda previsão é acertada. Inclusive uma feita pelo New York Times, que cravou, em
- 11 de julho de 1994, que a próxima grande tendência da informática seria dar caras aos
- computadores. E da maneira mais assombrosa possível: gerando rostos que interagissem e
- dessem recados aos usuários sobre o funcionamento dos PCs. A ideia, que talvez parecesse
- natural na época, felizmente, nunca foi para frente. Em 2019, ninguém recebe uma tela azul
- acompanhada de uma cara triste. :(
- A ideia, porém, não é de todo incoerente. A tentativa de humanização dos computadores
- ainda está na moda, como mostram filmes como “Her” e assistentes digitais como a “Alexa” e a
- “Siri”, da Amazon e Apple, respectivamente. A tentativa é válida e pode facilitar a vida dos
- usuários. Só, por favor, não deem rostos ___ máquinas. Não queremos pesadelos.
Daniel Salgado – 08/02/2019 – Disponível em: https://epoca.globo.com – adaptação.
Considerando o exposto no texto, analise as assertivas a seguir:
I. O autor refere-se a fatos políticos como forma de construir sua argumentação e incluí-los em seu assunto principal: discutir a mudança dos tempos desde a década de 90.
II. A internet foi criada fundamentalmente visando à comunicação remota.
III. O autor lista fatos, baseando-se em notícias antigas, como forma de ilustrar o impacto da internet em várias esferas de nossa vida.
Quais estão corretas?
Texto 1
Atividade física pode evitar 10 mil casos
de câncer ao ano no Brasil
Cerca de 10 mil novos casos de câncer, entre eles o de mama e o de cólon, poderiam ser evitados no Brasil se houvesse mais adesão à prática da atividade física entre a população. Os resultados fazem parte de uma pesquisa feita no Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em parceria com a Universidade de Harvard, a Universidade de Cambridge e a Universidade de Queensland. Um artigo sobre o assunto foi publicado na revista científica internacional Cancer Epidemio/ogy em julho de 2018.
Os dados sobre a falta de atividade física da população brasileira são alarmantes. A última pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1 BGE), em 2013, mostra que aproximadamente metade das pessoas sequer atingiu a recomendação mínima preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a prática por semana, ou seja, 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos em ritmo mais intenso.
As mulheres estão em desvantagem em relação aos homens. É maior o número de mulheres que não se exercitam, cerca de 51 %, enquanto os homens, é de 43%.
O de mama e o de cólon são os cânceres mais comuns e que poderiam ser evitados caso houvesse a prática regular de atividade física entre a população, segundo Leandro Fórnias Machado Rezende, um dos autores da pesquisa.
A prática regular da atividade física influencia no controle de peso e no nível de gordura, além de atuar diretamente sobre hormônios e marcadores inflamatórios. A falta dela aumenta o risco de incidência de alguns tipos de câncer, principalmente os que foram objetos de estudo, o de mama e o de cólon. A pesquisa trouxe mais detalhes sobre o assunto: os pesquisadores concluíram que até 8.600 casos de câncer em mulheres e 1. 700 casos de câncer em homens poderiam ter sido evitados simplesmente com o aumento dos exercícios semanais. Conforme afirma Rezende, esses casos correspondem a 19% da incidência de câncer de cólon e 12% de câncer de mama no Brasil.
De acordo com Rezende, os pesquisadores que trabalharam nesse estudo acreditam que os números possivelmente podem estar subestimados, já que há estudos recentes sugerindo uma possível relação de atividade física com a redução do risco de até 13 tipos de câncer.
(Por Redação - Editorias: Ciências da Saúde - URL Curta: jornal.usp.br/?p=184111)
Disponível em >htlps://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/atividade-fisica-pode-evitar-10miI-casos-de-cancer-ao-ano-no-brasiI/. Acesso em 18/05/2019. Adaptado.
Câncer e mulher fazem o plural com acréscimo de -es; possível faz o plural trocando-se o I por -is (possíveis).
Está correta a correspondência entre a palavra e sua respectiva forma de plural na seguinte opção:
Texto 1
Atividade física pode evitar 10 mil casos
de câncer ao ano no Brasil
Cerca de 10 mil novos casos de câncer, entre eles o de mama e o de cólon, poderiam ser evitados no Brasil se houvesse mais adesão à prática da atividade física entre a população. Os resultados fazem parte de uma pesquisa feita no Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em parceria com a Universidade de Harvard, a Universidade de Cambridge e a Universidade de Queensland. Um artigo sobre o assunto foi publicado na revista científica internacional Cancer Epidemio/ogy em julho de 2018.
Os dados sobre a falta de atividade física da população brasileira são alarmantes. A última pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1 BGE), em 2013, mostra que aproximadamente metade das pessoas sequer atingiu a recomendação mínima preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a prática por semana, ou seja, 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos em ritmo mais intenso.
As mulheres estão em desvantagem em relação aos homens. É maior o número de mulheres que não se exercitam, cerca de 51 %, enquanto os homens, é de 43%.
O de mama e o de cólon são os cânceres mais comuns e que poderiam ser evitados caso houvesse a prática regular de atividade física entre a população, segundo Leandro Fórnias Machado Rezende, um dos autores da pesquisa.
A prática regular da atividade física influencia no controle de peso e no nível de gordura, além de atuar diretamente sobre hormônios e marcadores inflamatórios. A falta dela aumenta o risco de incidência de alguns tipos de câncer, principalmente os que foram objetos de estudo, o de mama e o de cólon. A pesquisa trouxe mais detalhes sobre o assunto: os pesquisadores concluíram que até 8.600 casos de câncer em mulheres e 1. 700 casos de câncer em homens poderiam ter sido evitados simplesmente com o aumento dos exercícios semanais. Conforme afirma Rezende, esses casos correspondem a 19% da incidência de câncer de cólon e 12% de câncer de mama no Brasil.
De acordo com Rezende, os pesquisadores que trabalharam nesse estudo acreditam que os números possivelmente podem estar subestimados, já que há estudos recentes sugerindo uma possível relação de atividade física com a redução do risco de até 13 tipos de câncer.
(Por Redação - Editorias: Ciências da Saúde - URL Curta: jornal.usp.br/?p=184111)
Disponível em >htlps://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/atividade-fisica-pode-evitar-10miI-casos-de-cancer-ao-ano-no-brasiI/. Acesso em 18/05/2019. Adaptado.
Acentuam-se seguindo a mesma regra todas as palavras da seguinte alternativa: