Questões de Concurso Sobre português para oficial de justiça

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Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2024 - TJ-SP - Oficial de Justiça |
Q3253548 Português
Leia o texto para responder à questão.

Cuidado com o livro

     Sabem do que tenho mais saudades? Do livro aberto. Sim, isso mesmo, tenho saudade de ver um livro escancarado na mão de um leitor. Já não me lembro da última vez que vi um livro a ser devorado em público. Ler em público, ou até carregar um livro debaixo do braço, passou à história, é hoje praticamente figura de museu, alimento da nostalgia de poetas, romancistas e cronistas, para se empanturrarem até arrotarem os seus desvarios e estórias, que por vaidade ou capricho masoquista se dão ao trabalho de publicar em livros, que ficarão para sempre calados.
    Nutrimos pelos livros o mesmo que sentimos por certos cães: medo. As casas comerciais, cada vez mais escassas, que carregam na fachada a palavra “Livraria”, são encaradas com o mesmo respeitinho que nutrimos por aquelas habitações onde nos portões se lê “Cuidado com o cão”. As nossas bibliotecas estão para nós como os canis municipais: nunca pomos lá os pés. Ninguém quer ver, ninguém está para se comover com aquela quantidade de livros abandonados, engaiolados nas prateleiras numa agonia sem fim.
    Quando kandengues*, nossos pais, para incutir sentido de responsabilidade, nos davam de presente livros, e com eles as mesmas recomendações que forneciam quando nos ofereciam o nosso primeiro cachorrinho: “Cuida bem dele, leva-o a passear, é o teu melhor amigo”. Nós, na emoção inicial, brincávamos com eles envoltos naquela alegria infantil.

*crianças

(Kalaf Epalanga. Minha pátria é a língua pretuguesa [Crônicas], 2023. Adaptado)
De acordo com o sentido original e a norma-padrão, as passagens destacadas nas frases – Já não me lembro da última vez que vi um livro a ser devorado em público. (1º parágrafo) – e – As nossas bibliotecas estão para nós como os canis municipais: nunca pomos lá os pés. (3º parágrafo) – admitem, respectivamente, as reescritas:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2024 - TJ-SP - Oficial de Justiça |
Q3253547 Português
Leia o texto para responder à questão.

Cuidado com o livro

     Sabem do que tenho mais saudades? Do livro aberto. Sim, isso mesmo, tenho saudade de ver um livro escancarado na mão de um leitor. Já não me lembro da última vez que vi um livro a ser devorado em público. Ler em público, ou até carregar um livro debaixo do braço, passou à história, é hoje praticamente figura de museu, alimento da nostalgia de poetas, romancistas e cronistas, para se empanturrarem até arrotarem os seus desvarios e estórias, que por vaidade ou capricho masoquista se dão ao trabalho de publicar em livros, que ficarão para sempre calados.
    Nutrimos pelos livros o mesmo que sentimos por certos cães: medo. As casas comerciais, cada vez mais escassas, que carregam na fachada a palavra “Livraria”, são encaradas com o mesmo respeitinho que nutrimos por aquelas habitações onde nos portões se lê “Cuidado com o cão”. As nossas bibliotecas estão para nós como os canis municipais: nunca pomos lá os pés. Ninguém quer ver, ninguém está para se comover com aquela quantidade de livros abandonados, engaiolados nas prateleiras numa agonia sem fim.
    Quando kandengues*, nossos pais, para incutir sentido de responsabilidade, nos davam de presente livros, e com eles as mesmas recomendações que forneciam quando nos ofereciam o nosso primeiro cachorrinho: “Cuida bem dele, leva-o a passear, é o teu melhor amigo”. Nós, na emoção inicial, brincávamos com eles envoltos naquela alegria infantil.

*crianças

(Kalaf Epalanga. Minha pátria é a língua pretuguesa [Crônicas], 2023. Adaptado)
Se alguém ___________ um leitor com um livro aberto, avise-me. Não posso me privar dessa cena. Porém, não convém que eu ___________ na leitura, posso atrapalhar. Quero vida longa aos livros. Mas fato é que, quando nós crescemos, abandonamos todos eles com a sua prateleira num canto qualquer, até que ___________ de velhice.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser preenchidas, com:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2024 - TJ-SP - Oficial de Justiça |
Q3253546 Português
Leia o texto para responder à questão.

Cuidado com o livro

     Sabem do que tenho mais saudades? Do livro aberto. Sim, isso mesmo, tenho saudade de ver um livro escancarado na mão de um leitor. Já não me lembro da última vez que vi um livro a ser devorado em público. Ler em público, ou até carregar um livro debaixo do braço, passou à história, é hoje praticamente figura de museu, alimento da nostalgia de poetas, romancistas e cronistas, para se empanturrarem até arrotarem os seus desvarios e estórias, que por vaidade ou capricho masoquista se dão ao trabalho de publicar em livros, que ficarão para sempre calados.
    Nutrimos pelos livros o mesmo que sentimos por certos cães: medo. As casas comerciais, cada vez mais escassas, que carregam na fachada a palavra “Livraria”, são encaradas com o mesmo respeitinho que nutrimos por aquelas habitações onde nos portões se lê “Cuidado com o cão”. As nossas bibliotecas estão para nós como os canis municipais: nunca pomos lá os pés. Ninguém quer ver, ninguém está para se comover com aquela quantidade de livros abandonados, engaiolados nas prateleiras numa agonia sem fim.
    Quando kandengues*, nossos pais, para incutir sentido de responsabilidade, nos davam de presente livros, e com eles as mesmas recomendações que forneciam quando nos ofereciam o nosso primeiro cachorrinho: “Cuida bem dele, leva-o a passear, é o teu melhor amigo”. Nós, na emoção inicial, brincávamos com eles envoltos naquela alegria infantil.

*crianças

(Kalaf Epalanga. Minha pátria é a língua pretuguesa [Crônicas], 2023. Adaptado)
Considere as passagens:

•  Já não me lembro da última vez que vi um livro a ser devorado em público. (1º parágrafo)
•  ... é hoje praticamente figura de museu... (1º parágrafo)
•  As casas comerciais, cada vez mais escassas, que carregam na fachada a palavra “Livraria” são encaradas com o mesmo respeitinho que nutrimos por aquelas habitações... (2º parágrafo)
•  ... brincávamos com eles envoltos naquela alegria infantil. (1º parágrafo)

Em relação às expressões destacadas, é correto afirmar que exprimem, correta e respectivamente, ideias relacionadas aos sentidos de:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2024 - TJ-SP - Oficial de Justiça |
Q3253545 Português
Leia o texto para responder à questão.

Cuidado com o livro

     Sabem do que tenho mais saudades? Do livro aberto. Sim, isso mesmo, tenho saudade de ver um livro escancarado na mão de um leitor. Já não me lembro da última vez que vi um livro a ser devorado em público. Ler em público, ou até carregar um livro debaixo do braço, passou à história, é hoje praticamente figura de museu, alimento da nostalgia de poetas, romancistas e cronistas, para se empanturrarem até arrotarem os seus desvarios e estórias, que por vaidade ou capricho masoquista se dão ao trabalho de publicar em livros, que ficarão para sempre calados.
    Nutrimos pelos livros o mesmo que sentimos por certos cães: medo. As casas comerciais, cada vez mais escassas, que carregam na fachada a palavra “Livraria”, são encaradas com o mesmo respeitinho que nutrimos por aquelas habitações onde nos portões se lê “Cuidado com o cão”. As nossas bibliotecas estão para nós como os canis municipais: nunca pomos lá os pés. Ninguém quer ver, ninguém está para se comover com aquela quantidade de livros abandonados, engaiolados nas prateleiras numa agonia sem fim.
    Quando kandengues*, nossos pais, para incutir sentido de responsabilidade, nos davam de presente livros, e com eles as mesmas recomendações que forneciam quando nos ofereciam o nosso primeiro cachorrinho: “Cuida bem dele, leva-o a passear, é o teu melhor amigo”. Nós, na emoção inicial, brincávamos com eles envoltos naquela alegria infantil.

*crianças

(Kalaf Epalanga. Minha pátria é a língua pretuguesa [Crônicas], 2023. Adaptado)
Na crônica, o autor ressalta
Alternativas
Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2024 - TJ-SP - Oficial de Justiça |
Q3253544 Português
Leia o texto para responder à questão.

O verdadeiro sentido da vida

    Na estúpida corrida para bater recordes de acumulação de riquezas, o verdadeiro sentido da vida tende a ficar para trás. Continua gozando de maior respeito um homem rico do que um sábio. O primeiro é mais visível, possui acessórios caros; impõe-se pela capacidade de comprar soluções; o segundo, por evitar comprá-las, pois não gera problemas. Um mede seu êxito pelo tamanho da inveja que suscita; o outro, pela arte de insuflar satisfação, pois ele compreendeu que não é feliz quem mais tem, mas quem mais se satisfaz com o que tem.
    O novo milênio deverá promover o resgate da sabedoria entre os seres humanos e, portanto, a capacidade de viver de forma harmoniosa em relação tanto aos semelhantes quanto à natureza. Sinais dessa mudança se notam pela preocupação ainda tímida, mas já evidente, da “responsabilidade social”, algo humano e ambientalmente correto que começa a ser compreendido como fator fundamental e indissociável das atividades econômicas.
    Embora o lucro continue a ser condição básica, pois sem ele nenhuma empresa consegue permanecer em atividade, surge com vigor nas grandes corporações, e até nas pequenas empresas, a necessidade da ação correta, aquela que distribui não apenas dividendos, mas ajudas ao desenvolvimento humano.
    O desempenho de uma empresa passou a ser avaliado, com intensidade crescente nos meios mais atentos, por um conjunto de valores não apenas econômicos e não necessariamente materiais. Hoje, e ainda mais no futuro, a importância e as perspectivas de longevidade da empresa se atrelam ao respeito de interesses difusos e à superação de sofrimentos humanos.
    Mais vale uma empresa com um lucro modesto, mas com papel definido de utilidade social, do que uma empresa com um monumental lucro sem méritos sociais. A primeira terá vida mais fácil que a outra, gozando de simpatia, de apoio, de gratidão – valores imateriais que conspiram hoje, e conspirarão ainda mais no futuro, para o sucesso.
    Quem compreender isso é um afortunado que distribuirá meios para uma vida melhor.

(Vittorio Medioli. Em: https://www.otempo.com.br/opiniao, 28.09.2024. Adaptado)
A regência nominal atende à norma-padrão em: 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2024 - TJ-SP - Oficial de Justiça |
Q3253543 Português
Leia o texto para responder à questão.

O verdadeiro sentido da vida

    Na estúpida corrida para bater recordes de acumulação de riquezas, o verdadeiro sentido da vida tende a ficar para trás. Continua gozando de maior respeito um homem rico do que um sábio. O primeiro é mais visível, possui acessórios caros; impõe-se pela capacidade de comprar soluções; o segundo, por evitar comprá-las, pois não gera problemas. Um mede seu êxito pelo tamanho da inveja que suscita; o outro, pela arte de insuflar satisfação, pois ele compreendeu que não é feliz quem mais tem, mas quem mais se satisfaz com o que tem.
    O novo milênio deverá promover o resgate da sabedoria entre os seres humanos e, portanto, a capacidade de viver de forma harmoniosa em relação tanto aos semelhantes quanto à natureza. Sinais dessa mudança se notam pela preocupação ainda tímida, mas já evidente, da “responsabilidade social”, algo humano e ambientalmente correto que começa a ser compreendido como fator fundamental e indissociável das atividades econômicas.
    Embora o lucro continue a ser condição básica, pois sem ele nenhuma empresa consegue permanecer em atividade, surge com vigor nas grandes corporações, e até nas pequenas empresas, a necessidade da ação correta, aquela que distribui não apenas dividendos, mas ajudas ao desenvolvimento humano.
    O desempenho de uma empresa passou a ser avaliado, com intensidade crescente nos meios mais atentos, por um conjunto de valores não apenas econômicos e não necessariamente materiais. Hoje, e ainda mais no futuro, a importância e as perspectivas de longevidade da empresa se atrelam ao respeito de interesses difusos e à superação de sofrimentos humanos.
    Mais vale uma empresa com um lucro modesto, mas com papel definido de utilidade social, do que uma empresa com um monumental lucro sem méritos sociais. A primeira terá vida mais fácil que a outra, gozando de simpatia, de apoio, de gratidão – valores imateriais que conspiram hoje, e conspirarão ainda mais no futuro, para o sucesso.
    Quem compreender isso é um afortunado que distribuirá meios para uma vida melhor.

(Vittorio Medioli. Em: https://www.otempo.com.br/opiniao, 28.09.2024. Adaptado)
Considere as passagens:

•  O primeiro é mais visível, possui acessórios caros; impõe-se pela capacidade de comprar soluções; o segundo, por evitar comprá-las, pois não gera problemas. (1º parágrafo)
•  Embora o lucro continue a ser condição básica, pois sem ele nenhuma empresa consegue permanecer em atividade, surge com vigor nas grandes corporações, e até nas pequenas empresas, a necessidade da ação correta... (3º parágrafo)

As preposições destacadas estabelecem, correta e respectivamente, relações de sentido de:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2024 - TJ-SP - Oficial de Justiça |
Q3253542 Português
Leia o texto para responder à questão.

O verdadeiro sentido da vida

    Na estúpida corrida para bater recordes de acumulação de riquezas, o verdadeiro sentido da vida tende a ficar para trás. Continua gozando de maior respeito um homem rico do que um sábio. O primeiro é mais visível, possui acessórios caros; impõe-se pela capacidade de comprar soluções; o segundo, por evitar comprá-las, pois não gera problemas. Um mede seu êxito pelo tamanho da inveja que suscita; o outro, pela arte de insuflar satisfação, pois ele compreendeu que não é feliz quem mais tem, mas quem mais se satisfaz com o que tem.
    O novo milênio deverá promover o resgate da sabedoria entre os seres humanos e, portanto, a capacidade de viver de forma harmoniosa em relação tanto aos semelhantes quanto à natureza. Sinais dessa mudança se notam pela preocupação ainda tímida, mas já evidente, da “responsabilidade social”, algo humano e ambientalmente correto que começa a ser compreendido como fator fundamental e indissociável das atividades econômicas.
    Embora o lucro continue a ser condição básica, pois sem ele nenhuma empresa consegue permanecer em atividade, surge com vigor nas grandes corporações, e até nas pequenas empresas, a necessidade da ação correta, aquela que distribui não apenas dividendos, mas ajudas ao desenvolvimento humano.
    O desempenho de uma empresa passou a ser avaliado, com intensidade crescente nos meios mais atentos, por um conjunto de valores não apenas econômicos e não necessariamente materiais. Hoje, e ainda mais no futuro, a importância e as perspectivas de longevidade da empresa se atrelam ao respeito de interesses difusos e à superação de sofrimentos humanos.
    Mais vale uma empresa com um lucro modesto, mas com papel definido de utilidade social, do que uma empresa com um monumental lucro sem méritos sociais. A primeira terá vida mais fácil que a outra, gozando de simpatia, de apoio, de gratidão – valores imateriais que conspiram hoje, e conspirarão ainda mais no futuro, para o sucesso.
    Quem compreender isso é um afortunado que distribuirá meios para uma vida melhor.

(Vittorio Medioli. Em: https://www.otempo.com.br/opiniao, 28.09.2024. Adaptado)
Há termo(s) empregado(s) em sentido figurado em: 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2024 - TJ-SP - Oficial de Justiça |
Q3253541 Português
Leia o texto para responder à questão.

O verdadeiro sentido da vida

    Na estúpida corrida para bater recordes de acumulação de riquezas, o verdadeiro sentido da vida tende a ficar para trás. Continua gozando de maior respeito um homem rico do que um sábio. O primeiro é mais visível, possui acessórios caros; impõe-se pela capacidade de comprar soluções; o segundo, por evitar comprá-las, pois não gera problemas. Um mede seu êxito pelo tamanho da inveja que suscita; o outro, pela arte de insuflar satisfação, pois ele compreendeu que não é feliz quem mais tem, mas quem mais se satisfaz com o que tem.
    O novo milênio deverá promover o resgate da sabedoria entre os seres humanos e, portanto, a capacidade de viver de forma harmoniosa em relação tanto aos semelhantes quanto à natureza. Sinais dessa mudança se notam pela preocupação ainda tímida, mas já evidente, da “responsabilidade social”, algo humano e ambientalmente correto que começa a ser compreendido como fator fundamental e indissociável das atividades econômicas.
    Embora o lucro continue a ser condição básica, pois sem ele nenhuma empresa consegue permanecer em atividade, surge com vigor nas grandes corporações, e até nas pequenas empresas, a necessidade da ação correta, aquela que distribui não apenas dividendos, mas ajudas ao desenvolvimento humano.
    O desempenho de uma empresa passou a ser avaliado, com intensidade crescente nos meios mais atentos, por um conjunto de valores não apenas econômicos e não necessariamente materiais. Hoje, e ainda mais no futuro, a importância e as perspectivas de longevidade da empresa se atrelam ao respeito de interesses difusos e à superação de sofrimentos humanos.
    Mais vale uma empresa com um lucro modesto, mas com papel definido de utilidade social, do que uma empresa com um monumental lucro sem méritos sociais. A primeira terá vida mais fácil que a outra, gozando de simpatia, de apoio, de gratidão – valores imateriais que conspiram hoje, e conspirarão ainda mais no futuro, para o sucesso.
    Quem compreender isso é um afortunado que distribuirá meios para uma vida melhor.

(Vittorio Medioli. Em: https://www.otempo.com.br/opiniao, 28.09.2024. Adaptado)
Ao discutir o verdadeiro sentido da vida, o autor assevera que
Alternativas
Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2024 - TJ-SP - Oficial de Justiça |
Q3253540 Português
Leia o excerto a seguir para responder à questão.

    Os poetas cansam-nos a paciência a falarem do amor da mulher aos quinze anos, como paixão perigosa, única e inflexível. Alguns prosadores de romance dizem o mesmo. Enganam-se ambos. O amor dos quinze anos é uma brincadeira; é a última manifestação do amor às bonecas; é a tentativa da avezinha que ensaia o voo fora do ninho, sempre com os olhos fitos na ave-mãe, que a está da fronde próxima chamando: tanto sabe a primeira o que é amor intenso, como a segunda o que é voar para longe.
    Teresa de Albuquerque devia ser, porventura, uma exceção no seu amor.
    O magistrado e sua família eram odiosos ao pai de Teresa, por motivos de litígios, em que Domingos Botelho lhe deu sentença contra. Afora isso, ainda no ano anterior dois criados de Tadeu de Albuquerque tinham sido feridos na celebrada pancadaria da fonte. É, pois, evidente que o amor de Teresa, declinando de si o dever de obtemperar e sacrificar-se ao justo azedume do pai, era verdadeiro e forte.
    E esse amor era singularmente discreto e cauteloso. Viram-se e falaram-se três meses, sem darem rebate à vizinhança, e nem sequer suspeitas às duas famílias. O destino que ambos se prometiam era o mais honesto: ele ia formar- -se para poder sustentá-la, se não tivessem outros recursos; ela esperava que seu velho pai falecesse para, senhora sua, lhe dar, com o coração, o seu grande patrimônio. Espanta discrição tamanha na índole de Simão Botelho, e na presumível ignorância de Teresa em coisas materiais da vida, como são um patrimônio!

(Camilo Castelo Branco. Amor de Perdição, 1994. Adaptado)
Considere as passagens:

•  Teresa de Albuquerque devia ser, porventura, uma exceção no seu amor. (2º parágrafo)
•  Afora isso, ainda no ano anterior dois criados de Tadeu de Albuquerque tinham sido feridos... (3º parágrafo)
•  E esse amor era singularmente discreto e cauteloso. (4º parágrafo)
•  ... e nem sequer suspeitas às duas famílias. (4º parágrafo)

Os advérbios destacados expressam, correta e respectivamente, circunstâncias de:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2024 - TJ-SP - Oficial de Justiça |
Q3253539 Português
Leia o excerto a seguir para responder à questão.

    Os poetas cansam-nos a paciência a falarem do amor da mulher aos quinze anos, como paixão perigosa, única e inflexível. Alguns prosadores de romance dizem o mesmo. Enganam-se ambos. O amor dos quinze anos é uma brincadeira; é a última manifestação do amor às bonecas; é a tentativa da avezinha que ensaia o voo fora do ninho, sempre com os olhos fitos na ave-mãe, que a está da fronde próxima chamando: tanto sabe a primeira o que é amor intenso, como a segunda o que é voar para longe.
    Teresa de Albuquerque devia ser, porventura, uma exceção no seu amor.
    O magistrado e sua família eram odiosos ao pai de Teresa, por motivos de litígios, em que Domingos Botelho lhe deu sentença contra. Afora isso, ainda no ano anterior dois criados de Tadeu de Albuquerque tinham sido feridos na celebrada pancadaria da fonte. É, pois, evidente que o amor de Teresa, declinando de si o dever de obtemperar e sacrificar-se ao justo azedume do pai, era verdadeiro e forte.
    E esse amor era singularmente discreto e cauteloso. Viram-se e falaram-se três meses, sem darem rebate à vizinhança, e nem sequer suspeitas às duas famílias. O destino que ambos se prometiam era o mais honesto: ele ia formar- -se para poder sustentá-la, se não tivessem outros recursos; ela esperava que seu velho pai falecesse para, senhora sua, lhe dar, com o coração, o seu grande patrimônio. Espanta discrição tamanha na índole de Simão Botelho, e na presumível ignorância de Teresa em coisas materiais da vida, como são um patrimônio!

(Camilo Castelo Branco. Amor de Perdição, 1994. Adaptado)
A frase está em conformidade com a norma-padrão de colocação pronominal em: 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2024 - TJ-SP - Oficial de Justiça |
Q3253538 Português
Leia o excerto a seguir para responder à questão.

    Os poetas cansam-nos a paciência a falarem do amor da mulher aos quinze anos, como paixão perigosa, única e inflexível. Alguns prosadores de romance dizem o mesmo. Enganam-se ambos. O amor dos quinze anos é uma brincadeira; é a última manifestação do amor às bonecas; é a tentativa da avezinha que ensaia o voo fora do ninho, sempre com os olhos fitos na ave-mãe, que a está da fronde próxima chamando: tanto sabe a primeira o que é amor intenso, como a segunda o que é voar para longe.
    Teresa de Albuquerque devia ser, porventura, uma exceção no seu amor.
    O magistrado e sua família eram odiosos ao pai de Teresa, por motivos de litígios, em que Domingos Botelho lhe deu sentença contra. Afora isso, ainda no ano anterior dois criados de Tadeu de Albuquerque tinham sido feridos na celebrada pancadaria da fonte. É, pois, evidente que o amor de Teresa, declinando de si o dever de obtemperar e sacrificar-se ao justo azedume do pai, era verdadeiro e forte.
    E esse amor era singularmente discreto e cauteloso. Viram-se e falaram-se três meses, sem darem rebate à vizinhança, e nem sequer suspeitas às duas famílias. O destino que ambos se prometiam era o mais honesto: ele ia formar- -se para poder sustentá-la, se não tivessem outros recursos; ela esperava que seu velho pai falecesse para, senhora sua, lhe dar, com o coração, o seu grande patrimônio. Espanta discrição tamanha na índole de Simão Botelho, e na presumível ignorância de Teresa em coisas materiais da vida, como são um patrimônio!

(Camilo Castelo Branco. Amor de Perdição, 1994. Adaptado)
A reescrita da passagem – É, pois, evidente que o amor de Teresa, declinando de si o dever de obtemperar e sacrificar-se ao justo azedume do pai, era verdadeiro e forte. (3º parágrafo) – mantém o sentido original e atende à norma-padrão em: 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2024 - TJ-SP - Oficial de Justiça |
Q3253537 Português
Leia o excerto a seguir para responder à questão.

    Os poetas cansam-nos a paciência a falarem do amor da mulher aos quinze anos, como paixão perigosa, única e inflexível. Alguns prosadores de romance dizem o mesmo. Enganam-se ambos. O amor dos quinze anos é uma brincadeira; é a última manifestação do amor às bonecas; é a tentativa da avezinha que ensaia o voo fora do ninho, sempre com os olhos fitos na ave-mãe, que a está da fronde próxima chamando: tanto sabe a primeira o que é amor intenso, como a segunda o que é voar para longe.
    Teresa de Albuquerque devia ser, porventura, uma exceção no seu amor.
    O magistrado e sua família eram odiosos ao pai de Teresa, por motivos de litígios, em que Domingos Botelho lhe deu sentença contra. Afora isso, ainda no ano anterior dois criados de Tadeu de Albuquerque tinham sido feridos na celebrada pancadaria da fonte. É, pois, evidente que o amor de Teresa, declinando de si o dever de obtemperar e sacrificar-se ao justo azedume do pai, era verdadeiro e forte.
    E esse amor era singularmente discreto e cauteloso. Viram-se e falaram-se três meses, sem darem rebate à vizinhança, e nem sequer suspeitas às duas famílias. O destino que ambos se prometiam era o mais honesto: ele ia formar- -se para poder sustentá-la, se não tivessem outros recursos; ela esperava que seu velho pai falecesse para, senhora sua, lhe dar, com o coração, o seu grande patrimônio. Espanta discrição tamanha na índole de Simão Botelho, e na presumível ignorância de Teresa em coisas materiais da vida, como são um patrimônio!

(Camilo Castelo Branco. Amor de Perdição, 1994. Adaptado)
Considere as passagens:

•  ... é a tentativa da avezinha que ensaia o voo fora do ninho... (1º parágrafo)
•  ... sempre com os olhos fitos na ave-mãe... (1º parágrafo)
•  ... sem darem rebate à vizinhança, e nem sequer suspeitas às duas famílias. (4º parágrafo)
•  ... ela esperava que seu velho pai falecesse para, senhora sua, lhe dar, com o coração... (4º parágrafo)

As expressões destacadas associam-se, correta e respectivamente, aos sentidos de:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2024 - TJ-SP - Oficial de Justiça |
Q3253536 Português
Leia o excerto a seguir para responder à questão.

    Os poetas cansam-nos a paciência a falarem do amor da mulher aos quinze anos, como paixão perigosa, única e inflexível. Alguns prosadores de romance dizem o mesmo. Enganam-se ambos. O amor dos quinze anos é uma brincadeira; é a última manifestação do amor às bonecas; é a tentativa da avezinha que ensaia o voo fora do ninho, sempre com os olhos fitos na ave-mãe, que a está da fronde próxima chamando: tanto sabe a primeira o que é amor intenso, como a segunda o que é voar para longe.
    Teresa de Albuquerque devia ser, porventura, uma exceção no seu amor.
    O magistrado e sua família eram odiosos ao pai de Teresa, por motivos de litígios, em que Domingos Botelho lhe deu sentença contra. Afora isso, ainda no ano anterior dois criados de Tadeu de Albuquerque tinham sido feridos na celebrada pancadaria da fonte. É, pois, evidente que o amor de Teresa, declinando de si o dever de obtemperar e sacrificar-se ao justo azedume do pai, era verdadeiro e forte.
    E esse amor era singularmente discreto e cauteloso. Viram-se e falaram-se três meses, sem darem rebate à vizinhança, e nem sequer suspeitas às duas famílias. O destino que ambos se prometiam era o mais honesto: ele ia formar- -se para poder sustentá-la, se não tivessem outros recursos; ela esperava que seu velho pai falecesse para, senhora sua, lhe dar, com o coração, o seu grande patrimônio. Espanta discrição tamanha na índole de Simão Botelho, e na presumível ignorância de Teresa em coisas materiais da vida, como são um patrimônio!

(Camilo Castelo Branco. Amor de Perdição, 1994. Adaptado)
O narrador indica que o amor de Teresa e Simão enfrenta resistências familiares devido 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2024 - TJ-SP - Oficial de Justiça |
Q3253535 Português
Leia o excerto a seguir para responder à questão.

    Os poetas cansam-nos a paciência a falarem do amor da mulher aos quinze anos, como paixão perigosa, única e inflexível. Alguns prosadores de romance dizem o mesmo. Enganam-se ambos. O amor dos quinze anos é uma brincadeira; é a última manifestação do amor às bonecas; é a tentativa da avezinha que ensaia o voo fora do ninho, sempre com os olhos fitos na ave-mãe, que a está da fronde próxima chamando: tanto sabe a primeira o que é amor intenso, como a segunda o que é voar para longe.
    Teresa de Albuquerque devia ser, porventura, uma exceção no seu amor.
    O magistrado e sua família eram odiosos ao pai de Teresa, por motivos de litígios, em que Domingos Botelho lhe deu sentença contra. Afora isso, ainda no ano anterior dois criados de Tadeu de Albuquerque tinham sido feridos na celebrada pancadaria da fonte. É, pois, evidente que o amor de Teresa, declinando de si o dever de obtemperar e sacrificar-se ao justo azedume do pai, era verdadeiro e forte.
    E esse amor era singularmente discreto e cauteloso. Viram-se e falaram-se três meses, sem darem rebate à vizinhança, e nem sequer suspeitas às duas famílias. O destino que ambos se prometiam era o mais honesto: ele ia formar- -se para poder sustentá-la, se não tivessem outros recursos; ela esperava que seu velho pai falecesse para, senhora sua, lhe dar, com o coração, o seu grande patrimônio. Espanta discrição tamanha na índole de Simão Botelho, e na presumível ignorância de Teresa em coisas materiais da vida, como são um patrimônio!

(Camilo Castelo Branco. Amor de Perdição, 1994. Adaptado)
No texto, há uma crítica estabelecida
Alternativas
Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2024 - TJ-SP - Oficial de Justiça |
Q3253534 Português
Leia o texto para responder à questão.

Descobrindo nosso planeta: os mistérios do oceano

    Há alguns dias, o mundo soube de uma nova montanha na Terra. Com 3109 metros de altura, ela é quase oito vezes mais alta que o icônico Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. Mas não é tão fácil de ser vista, por estar escondida no nosso oceano. Seu cume fica quase mil metros abaixo da superfície do mar, de modo que toda a montanha fique em escuridão absoluta, e, mesmo assim, ela abriga vida marinha abundante, que está intacta durante séculos. A descoberta ocorreu durante uma expedição para explorar as águas internacionais da Cordilheira de Nazca, uma cadeia montanhosa no Sudeste do Pacífico, usando tecnologias sofisticadas de mapeamento do fundo do mar a partir de um navio de pesquisa.
    Explorar as profundezas marítimas é tarefa difícil, por ser um lugar inóspito para humanos – com altas pressões, um ambiente corrosivo de água salgada e sem luz. Não à toa, mais pessoas estiveram por mais tempo na superfície lunar iluminada pelo sol do que no ponto mais profundo do oceano do nosso planeta.
    Há 170 anos acreditava-se que não havia vida na profundeza oceânica em razão da ausência de luz solar. Hoje, sabemos que não só existe vida, como essa vida marinha existe nos ambientes mais extremos. As fontes hidrotermais habitadas por organismos a mais de três quilômetros de profundidade, descobertas em 1977 por cientistas, hospedam vida que obtém energia a partir de reações químicas, em vez da luz solar. No ano passado, foi descoberto um novo ecossistema animal prosperando em cavidades abaixo dessas fontes. Com tanto para explorar, não nos espanta que tantas novas espécies marinhas sejam encontradas com frequência. Neste ano, apenas nas Cordilheiras de Salas y Gomez e Nazca foram descobertas cerca de 170 novas espécies. Cientistas seguem a procurar outras para serem somadas às cerca de 240 mil espécies marinhas já identificadas, entre 2,2 milhões estimadas pelo Censo Oceânico.

(Janaína Bumbeer e Jyotika Virmani. Em: https://www.estadao.com.br, 16.09.2024. Adaptado)
Garantindo-se o sentido original e o atendimento à norma-padrão, assinale a alternativa em que a expressão destacada pode ser substituída por “devido à”.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2024 - TJ-SP - Oficial de Justiça |
Q3253533 Português
Leia o texto para responder à questão.

Descobrindo nosso planeta: os mistérios do oceano

    Há alguns dias, o mundo soube de uma nova montanha na Terra. Com 3109 metros de altura, ela é quase oito vezes mais alta que o icônico Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. Mas não é tão fácil de ser vista, por estar escondida no nosso oceano. Seu cume fica quase mil metros abaixo da superfície do mar, de modo que toda a montanha fique em escuridão absoluta, e, mesmo assim, ela abriga vida marinha abundante, que está intacta durante séculos. A descoberta ocorreu durante uma expedição para explorar as águas internacionais da Cordilheira de Nazca, uma cadeia montanhosa no Sudeste do Pacífico, usando tecnologias sofisticadas de mapeamento do fundo do mar a partir de um navio de pesquisa.
    Explorar as profundezas marítimas é tarefa difícil, por ser um lugar inóspito para humanos – com altas pressões, um ambiente corrosivo de água salgada e sem luz. Não à toa, mais pessoas estiveram por mais tempo na superfície lunar iluminada pelo sol do que no ponto mais profundo do oceano do nosso planeta.
    Há 170 anos acreditava-se que não havia vida na profundeza oceânica em razão da ausência de luz solar. Hoje, sabemos que não só existe vida, como essa vida marinha existe nos ambientes mais extremos. As fontes hidrotermais habitadas por organismos a mais de três quilômetros de profundidade, descobertas em 1977 por cientistas, hospedam vida que obtém energia a partir de reações químicas, em vez da luz solar. No ano passado, foi descoberto um novo ecossistema animal prosperando em cavidades abaixo dessas fontes. Com tanto para explorar, não nos espanta que tantas novas espécies marinhas sejam encontradas com frequência. Neste ano, apenas nas Cordilheiras de Salas y Gomez e Nazca foram descobertas cerca de 170 novas espécies. Cientistas seguem a procurar outras para serem somadas às cerca de 240 mil espécies marinhas já identificadas, entre 2,2 milhões estimadas pelo Censo Oceânico.

(Janaína Bumbeer e Jyotika Virmani. Em: https://www.estadao.com.br, 16.09.2024. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a flexão do termo destacado em negrito para o plural implica flexão do verbo sublinhado, de acordo com a norma-padrão.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2024 - TJ-SP - Oficial de Justiça |
Q3253532 Português
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Descobrindo nosso planeta: os mistérios do oceano

    Há alguns dias, o mundo soube de uma nova montanha na Terra. Com 3109 metros de altura, ela é quase oito vezes mais alta que o icônico Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. Mas não é tão fácil de ser vista, por estar escondida no nosso oceano. Seu cume fica quase mil metros abaixo da superfície do mar, de modo que toda a montanha fique em escuridão absoluta, e, mesmo assim, ela abriga vida marinha abundante, que está intacta durante séculos. A descoberta ocorreu durante uma expedição para explorar as águas internacionais da Cordilheira de Nazca, uma cadeia montanhosa no Sudeste do Pacífico, usando tecnologias sofisticadas de mapeamento do fundo do mar a partir de um navio de pesquisa.
    Explorar as profundezas marítimas é tarefa difícil, por ser um lugar inóspito para humanos – com altas pressões, um ambiente corrosivo de água salgada e sem luz. Não à toa, mais pessoas estiveram por mais tempo na superfície lunar iluminada pelo sol do que no ponto mais profundo do oceano do nosso planeta.
    Há 170 anos acreditava-se que não havia vida na profundeza oceânica em razão da ausência de luz solar. Hoje, sabemos que não só existe vida, como essa vida marinha existe nos ambientes mais extremos. As fontes hidrotermais habitadas por organismos a mais de três quilômetros de profundidade, descobertas em 1977 por cientistas, hospedam vida que obtém energia a partir de reações químicas, em vez da luz solar. No ano passado, foi descoberto um novo ecossistema animal prosperando em cavidades abaixo dessas fontes. Com tanto para explorar, não nos espanta que tantas novas espécies marinhas sejam encontradas com frequência. Neste ano, apenas nas Cordilheiras de Salas y Gomez e Nazca foram descobertas cerca de 170 novas espécies. Cientistas seguem a procurar outras para serem somadas às cerca de 240 mil espécies marinhas já identificadas, entre 2,2 milhões estimadas pelo Censo Oceânico.

(Janaína Bumbeer e Jyotika Virmani. Em: https://www.estadao.com.br, 16.09.2024. Adaptado)
O emprego de vírgulas em – A descoberta ocorreu durante uma expedição para explorar as águas internacionais da Cordilheira de Nazca, uma cadeia montanhosa no Sudeste do Pacífico, usando tecnologias sofisticadas de mapeamento do fundo do mar a partir de um navio de pesquisa. (1º parágrafo) – ocorre pelo mesmo motivo na passagem:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2024 - TJ-SP - Oficial de Justiça |
Q3253531 Português
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Descobrindo nosso planeta: os mistérios do oceano

    Há alguns dias, o mundo soube de uma nova montanha na Terra. Com 3109 metros de altura, ela é quase oito vezes mais alta que o icônico Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. Mas não é tão fácil de ser vista, por estar escondida no nosso oceano. Seu cume fica quase mil metros abaixo da superfície do mar, de modo que toda a montanha fique em escuridão absoluta, e, mesmo assim, ela abriga vida marinha abundante, que está intacta durante séculos. A descoberta ocorreu durante uma expedição para explorar as águas internacionais da Cordilheira de Nazca, uma cadeia montanhosa no Sudeste do Pacífico, usando tecnologias sofisticadas de mapeamento do fundo do mar a partir de um navio de pesquisa.
    Explorar as profundezas marítimas é tarefa difícil, por ser um lugar inóspito para humanos – com altas pressões, um ambiente corrosivo de água salgada e sem luz. Não à toa, mais pessoas estiveram por mais tempo na superfície lunar iluminada pelo sol do que no ponto mais profundo do oceano do nosso planeta.
    Há 170 anos acreditava-se que não havia vida na profundeza oceânica em razão da ausência de luz solar. Hoje, sabemos que não só existe vida, como essa vida marinha existe nos ambientes mais extremos. As fontes hidrotermais habitadas por organismos a mais de três quilômetros de profundidade, descobertas em 1977 por cientistas, hospedam vida que obtém energia a partir de reações químicas, em vez da luz solar. No ano passado, foi descoberto um novo ecossistema animal prosperando em cavidades abaixo dessas fontes. Com tanto para explorar, não nos espanta que tantas novas espécies marinhas sejam encontradas com frequência. Neste ano, apenas nas Cordilheiras de Salas y Gomez e Nazca foram descobertas cerca de 170 novas espécies. Cientistas seguem a procurar outras para serem somadas às cerca de 240 mil espécies marinhas já identificadas, entre 2,2 milhões estimadas pelo Censo Oceânico.

(Janaína Bumbeer e Jyotika Virmani. Em: https://www.estadao.com.br, 16.09.2024. Adaptado)
Considere as passagens:

•  ... ela é quase oito vezes mais alta que o icônico Pão de Açúcar... (1º parágrafo)
•  ... por ser um lugar inóspito para humanos... (2º parágrafo)
•  ... foi descoberto um novo ecossistema animal prosperando... (3º parágrafo)

Os termos destacados são sinônimos de, respectivamente:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2024 - TJ-SP - Oficial de Justiça |
Q3253530 Português
Leia o texto para responder à questão.

Descobrindo nosso planeta: os mistérios do oceano

    Há alguns dias, o mundo soube de uma nova montanha na Terra. Com 3109 metros de altura, ela é quase oito vezes mais alta que o icônico Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. Mas não é tão fácil de ser vista, por estar escondida no nosso oceano. Seu cume fica quase mil metros abaixo da superfície do mar, de modo que toda a montanha fique em escuridão absoluta, e, mesmo assim, ela abriga vida marinha abundante, que está intacta durante séculos. A descoberta ocorreu durante uma expedição para explorar as águas internacionais da Cordilheira de Nazca, uma cadeia montanhosa no Sudeste do Pacífico, usando tecnologias sofisticadas de mapeamento do fundo do mar a partir de um navio de pesquisa.
    Explorar as profundezas marítimas é tarefa difícil, por ser um lugar inóspito para humanos – com altas pressões, um ambiente corrosivo de água salgada e sem luz. Não à toa, mais pessoas estiveram por mais tempo na superfície lunar iluminada pelo sol do que no ponto mais profundo do oceano do nosso planeta.
    Há 170 anos acreditava-se que não havia vida na profundeza oceânica em razão da ausência de luz solar. Hoje, sabemos que não só existe vida, como essa vida marinha existe nos ambientes mais extremos. As fontes hidrotermais habitadas por organismos a mais de três quilômetros de profundidade, descobertas em 1977 por cientistas, hospedam vida que obtém energia a partir de reações químicas, em vez da luz solar. No ano passado, foi descoberto um novo ecossistema animal prosperando em cavidades abaixo dessas fontes. Com tanto para explorar, não nos espanta que tantas novas espécies marinhas sejam encontradas com frequência. Neste ano, apenas nas Cordilheiras de Salas y Gomez e Nazca foram descobertas cerca de 170 novas espécies. Cientistas seguem a procurar outras para serem somadas às cerca de 240 mil espécies marinhas já identificadas, entre 2,2 milhões estimadas pelo Censo Oceânico.

(Janaína Bumbeer e Jyotika Virmani. Em: https://www.estadao.com.br, 16.09.2024. Adaptado)
A relação de consequência e causa, nessa ordem, está presente entre as informações da seguinte passagem do texto:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2024 - TJ-SP - Oficial de Justiça |
Q3253529 Português
Leia o texto para responder à questão.

Descobrindo nosso planeta: os mistérios do oceano

    Há alguns dias, o mundo soube de uma nova montanha na Terra. Com 3109 metros de altura, ela é quase oito vezes mais alta que o icônico Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. Mas não é tão fácil de ser vista, por estar escondida no nosso oceano. Seu cume fica quase mil metros abaixo da superfície do mar, de modo que toda a montanha fique em escuridão absoluta, e, mesmo assim, ela abriga vida marinha abundante, que está intacta durante séculos. A descoberta ocorreu durante uma expedição para explorar as águas internacionais da Cordilheira de Nazca, uma cadeia montanhosa no Sudeste do Pacífico, usando tecnologias sofisticadas de mapeamento do fundo do mar a partir de um navio de pesquisa.
    Explorar as profundezas marítimas é tarefa difícil, por ser um lugar inóspito para humanos – com altas pressões, um ambiente corrosivo de água salgada e sem luz. Não à toa, mais pessoas estiveram por mais tempo na superfície lunar iluminada pelo sol do que no ponto mais profundo do oceano do nosso planeta.
    Há 170 anos acreditava-se que não havia vida na profundeza oceânica em razão da ausência de luz solar. Hoje, sabemos que não só existe vida, como essa vida marinha existe nos ambientes mais extremos. As fontes hidrotermais habitadas por organismos a mais de três quilômetros de profundidade, descobertas em 1977 por cientistas, hospedam vida que obtém energia a partir de reações químicas, em vez da luz solar. No ano passado, foi descoberto um novo ecossistema animal prosperando em cavidades abaixo dessas fontes. Com tanto para explorar, não nos espanta que tantas novas espécies marinhas sejam encontradas com frequência. Neste ano, apenas nas Cordilheiras de Salas y Gomez e Nazca foram descobertas cerca de 170 novas espécies. Cientistas seguem a procurar outras para serem somadas às cerca de 240 mil espécies marinhas já identificadas, entre 2,2 milhões estimadas pelo Censo Oceânico.

(Janaína Bumbeer e Jyotika Virmani. Em: https://www.estadao.com.br, 16.09.2024. Adaptado)
O texto tem como objetivo
Alternativas
Respostas
1: B
2: E
3: C
4: A
5: D
6: B
7: E
8: B
9: C
10: A
11: D
12: D
13: C
14: E
15: B
16: A
17: E
18: C
19: B
20: D