Questões de Concurso Sobre português para professor - matemática

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Q2342700 Português
       Nada no mundo tem um significado intrínseco. Somos nós quem atribuímos significado às coisas e aos acontecimentos, e esses significados são diferentes para cada um de nós. Isso se deve ao fato de os significados refletirem nosso sistema de crenças, que, por sua vez, é formado a partir de valores que nos foram transmitidos e das experiências que tivemos.

          Esse sistema de crenças age como um filtro, como lentes que afetam o modo como vemos o mundo. Nossas crenças geram significados, e significados criam ou reforçam crenças em um ciclo infinito que pode acabar se mostrando virtuoso ou vicioso, a depender de sua lente. Pessoas que atribuem significados positivos e otimistas usam lentes cristalinas, que permitem que vejam o mundo com cores mais vivas. Lentes danificadas ou embaçadas prejudicam e maculam nossa visão de mundo e afetam diretamente nossos resultados.

         Você deve estar pensando: “Ah, mas eu não tenho controle sobre o que acontece em minha vida. Há acontecimentos que impactam diretamente meus resultados, que me impedem de alcançar a realização.” Bem, é aí que você se engana. Ninguém vive em um eterno mar de rosas e existem pessoas que, mesmo diante da adversidade, conseguem alcançar seus objetivos. Outras, por sua vez, por mais favoráveis que sejam suas circunstâncias de vida, não conseguem desfrutar de uma vida plena e realizada. Seria sorte? Destino? Qual é o segredo dessas pessoas?

          Gosto de explicar esse fenômeno utilizando o Princípio de Pareto. Esse princípio da economia afirma que, na maioria dos eventos, aproximadamente 80% dos efeitos decorrem de 20% das causas; sendo assim, 80% de nossos resultados decorrem de 20% de nossos esforços. Isso também se aplica a nossas experiências de vida. Os acontecimentos em si representam apenas 20% do impacto que geram em nossa vida; os 80% restantes decorrem do significado que atribuímos a eles.

          Embora os acontecimentos estejam, muitas vezes, realmente além de nosso controle, o modo como reagimos a eles depende exclusivamente de nós. O significado que atribuímos aos acontecimentos é uma escolha, que determina os resultados que alcançamos na vida. Todos os recursos de que precisamos são internos. Ao escolher o significado que atribuirei às minhas experiências de vida, posso potencializar ou arruinar meus resultados.

        Existem pessoas que passam a vida toda sofrendo simplesmente por atribuir um significado ruim a um acontecimento, mantendo todo o foco no lado ruim. Lembre-se de que, por pior que seja um acontecimento, ele SEMPRE tem pelo menos dois lados, e o impacto — e os resultados — que ele terá em nossa vida depende de onde decidimos focar nossa energia. Os significados que atribuímos a todos os acontecimentos da vida, sejam eles bons ou ruins, dependem exclusivamente de nós, de quais lentes decidiremos usar.


(Fonte: Anderson Luíz — adaptado.) 
Nos trechos “Esse sistema de crenças age como um filtro [...]”(2º parágrafo) e “[...] existem pessoas que, mesmo diante da adversidade, conseguem alcançar seus objetivos.” (3º parágrafo), os elementos linguísticos sublinhados expressam, CORRETA e respectivamente, sentidos de:
Alternativas
Q2342699 Português
       Nada no mundo tem um significado intrínseco. Somos nós quem atribuímos significado às coisas e aos acontecimentos, e esses significados são diferentes para cada um de nós. Isso se deve ao fato de os significados refletirem nosso sistema de crenças, que, por sua vez, é formado a partir de valores que nos foram transmitidos e das experiências que tivemos.

          Esse sistema de crenças age como um filtro, como lentes que afetam o modo como vemos o mundo. Nossas crenças geram significados, e significados criam ou reforçam crenças em um ciclo infinito que pode acabar se mostrando virtuoso ou vicioso, a depender de sua lente. Pessoas que atribuem significados positivos e otimistas usam lentes cristalinas, que permitem que vejam o mundo com cores mais vivas. Lentes danificadas ou embaçadas prejudicam e maculam nossa visão de mundo e afetam diretamente nossos resultados.

         Você deve estar pensando: “Ah, mas eu não tenho controle sobre o que acontece em minha vida. Há acontecimentos que impactam diretamente meus resultados, que me impedem de alcançar a realização.” Bem, é aí que você se engana. Ninguém vive em um eterno mar de rosas e existem pessoas que, mesmo diante da adversidade, conseguem alcançar seus objetivos. Outras, por sua vez, por mais favoráveis que sejam suas circunstâncias de vida, não conseguem desfrutar de uma vida plena e realizada. Seria sorte? Destino? Qual é o segredo dessas pessoas?

          Gosto de explicar esse fenômeno utilizando o Princípio de Pareto. Esse princípio da economia afirma que, na maioria dos eventos, aproximadamente 80% dos efeitos decorrem de 20% das causas; sendo assim, 80% de nossos resultados decorrem de 20% de nossos esforços. Isso também se aplica a nossas experiências de vida. Os acontecimentos em si representam apenas 20% do impacto que geram em nossa vida; os 80% restantes decorrem do significado que atribuímos a eles.

          Embora os acontecimentos estejam, muitas vezes, realmente além de nosso controle, o modo como reagimos a eles depende exclusivamente de nós. O significado que atribuímos aos acontecimentos é uma escolha, que determina os resultados que alcançamos na vida. Todos os recursos de que precisamos são internos. Ao escolher o significado que atribuirei às minhas experiências de vida, posso potencializar ou arruinar meus resultados.

        Existem pessoas que passam a vida toda sofrendo simplesmente por atribuir um significado ruim a um acontecimento, mantendo todo o foco no lado ruim. Lembre-se de que, por pior que seja um acontecimento, ele SEMPRE tem pelo menos dois lados, e o impacto — e os resultados — que ele terá em nossa vida depende de onde decidimos focar nossa energia. Os significados que atribuímos a todos os acontecimentos da vida, sejam eles bons ou ruins, dependem exclusivamente de nós, de quais lentes decidiremos usar.


(Fonte: Anderson Luíz — adaptado.) 
Considerar as passagens do texto:

• “Nada no mundo tem um significado intrínseco”. (1º parágrafo)
• “[...] existem pessoas que, mesmo diante da adversidade, conseguem alcançar seus objetivos.”. (3º parágrafo)

Os termos sublinhados significam, no texto, CORRETA e respectivamente:
Alternativas
Q2342698 Português
       Nada no mundo tem um significado intrínseco. Somos nós quem atribuímos significado às coisas e aos acontecimentos, e esses significados são diferentes para cada um de nós. Isso se deve ao fato de os significados refletirem nosso sistema de crenças, que, por sua vez, é formado a partir de valores que nos foram transmitidos e das experiências que tivemos.

          Esse sistema de crenças age como um filtro, como lentes que afetam o modo como vemos o mundo. Nossas crenças geram significados, e significados criam ou reforçam crenças em um ciclo infinito que pode acabar se mostrando virtuoso ou vicioso, a depender de sua lente. Pessoas que atribuem significados positivos e otimistas usam lentes cristalinas, que permitem que vejam o mundo com cores mais vivas. Lentes danificadas ou embaçadas prejudicam e maculam nossa visão de mundo e afetam diretamente nossos resultados.

         Você deve estar pensando: “Ah, mas eu não tenho controle sobre o que acontece em minha vida. Há acontecimentos que impactam diretamente meus resultados, que me impedem de alcançar a realização.” Bem, é aí que você se engana. Ninguém vive em um eterno mar de rosas e existem pessoas que, mesmo diante da adversidade, conseguem alcançar seus objetivos. Outras, por sua vez, por mais favoráveis que sejam suas circunstâncias de vida, não conseguem desfrutar de uma vida plena e realizada. Seria sorte? Destino? Qual é o segredo dessas pessoas?

          Gosto de explicar esse fenômeno utilizando o Princípio de Pareto. Esse princípio da economia afirma que, na maioria dos eventos, aproximadamente 80% dos efeitos decorrem de 20% das causas; sendo assim, 80% de nossos resultados decorrem de 20% de nossos esforços. Isso também se aplica a nossas experiências de vida. Os acontecimentos em si representam apenas 20% do impacto que geram em nossa vida; os 80% restantes decorrem do significado que atribuímos a eles.

          Embora os acontecimentos estejam, muitas vezes, realmente além de nosso controle, o modo como reagimos a eles depende exclusivamente de nós. O significado que atribuímos aos acontecimentos é uma escolha, que determina os resultados que alcançamos na vida. Todos os recursos de que precisamos são internos. Ao escolher o significado que atribuirei às minhas experiências de vida, posso potencializar ou arruinar meus resultados.

        Existem pessoas que passam a vida toda sofrendo simplesmente por atribuir um significado ruim a um acontecimento, mantendo todo o foco no lado ruim. Lembre-se de que, por pior que seja um acontecimento, ele SEMPRE tem pelo menos dois lados, e o impacto — e os resultados — que ele terá em nossa vida depende de onde decidimos focar nossa energia. Os significados que atribuímos a todos os acontecimentos da vida, sejam eles bons ou ruins, dependem exclusivamente de nós, de quais lentes decidiremos usar.


(Fonte: Anderson Luíz — adaptado.) 
De acordo com as ideias expressas no texto, é INCORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2340116 Português
Texto 1


Tecnologia: o uso excessivo e os impactos na saúde mental

          Pesquisas norte-americanas recentes revelam o quão solitários os americanos se sentem, tendo como prevalência os jovens, que tiveram o tempo de qualidade em suas relações, com amigos e colegas, reduzido por mais de 50%.

       Outro estudo, lançado em 2021, sobre o tempo de exposição a telas, de crianças e adolescentes, revelam que o Brasil está em terceiro lugar no ranking dos países que mais utilizam celular ou dispositivos eletrônicos, passando até nove horas diárias consumindo conteúdos pela internet.

              Considerando que podemos resolver muitas coisas virtualmente, sem precisar sair de casa, temos poucas motivações para sair do conforto e segurança do lar. Desta forma, temos cada vez mais homens e mulheres, jovens e crianças, com poucas interações sociais e maior isolamento. A pandemia acelerou um processo natural que já vinha acontecendo, e assim, este fenômeno tecnológico foi potencializado.

              A vida já estava sendo desenhada para favorecer o isolamento, mas esse caminho não era apresentado como isolamento, mas como privacidade, como algo bom. Porém, a privacidade não pode levar ao isolamento.

             Perguntemos para nossos avós, como era a convivência com a vizinhança na época em que eram crianças? Como viviam, brincavam, e como os nossos bisavós viviam? Precisamos resgatar os bons exemplos! A tecnologia trouxe inúmeros benefícios, sem dúvidas, mas é preciso saber usá-la sem que nos adoeça.

           Quanto mais tempo na internet, menos tempo presencialmente teremos com as pessoas e, automaticamente, mais chances de nos sentirmos solitários. Afinal, existe uma diferença muito grande entre o virtual e o real!

            As alterações neuroquímicas provocadas pela internet, especialmente pelas mídias sociais, são semelhantes às de uma pessoa que possui um vício, nunca fica satisfeita, sempre quer mais e mais. Nessa busca por mais, muitos caem no vazio, na depressão, sofrem por não conseguir lidar com pequenas frustrações e, às vezes, atentam contra a própria vida.

              É como se entrasse em uma roda gigante, onde não se sabe mais o início e o fim dela, pois a busca pelo prazer e realização na internet vai levando ao isolamento, que gera um buraco dentro do peito, que sufoca a ponto de perder o sentido da vida. Repito: Não é que devamos parar de usar a internet e a tecnologia! Afinal de contas, se você está lendo este texto neste momento é graças a essa tecnologia que te alcança, com esse grande benefício.

            Porém, não se pode fechar os olhos para os malefícios de algo vivido de forma desordenada. Faça as seguintes perguntas a você neste momento: Tenho me sentido sozinho(a), mesmo tendo muitas pessoas ao meu redor? Quanto tempo tenho passado na internet? Esse tempo tem me privado de fazer algo importante, de conviver com pessoas que amo? Quando estou em uma roda de conversa, em uma festa, ou até mesmo em casa, com minha família, estou inteiro (a) ou divido minha atenção com a tela mais próxima? Quantas vezes saio de casa durante a semana? Quanto tempo me exponho ao ar livre? Qual foi a última vez que me senti feliz?

              Perguntas “fáceis” que precisam ser respondidas de tempo em tempo, com o objetivo de nos mover para uma vida ativa e rica de sentido, e não uma vida enjaulada dentro de um aparelho em uma casa fria e vazia. Mas atenção! Se você já se percebe com uma dor no peito que parece não ter fim e, mesmo estando rodeado de pessoas, se sente sozinho e não sabe por onde começar para mudar a sua história, procure ajuda! Você não precisa passar por isso sozinho, e nem deve ter vergonha de recorrer a alguém próximo ou a um profissional da área da saúde que possa ajudar.

                  Viva a alegria de uma vida na verdade!


(RODRIGUES, Aline https://www.hojeemdia.com.br/opiniao/opiniao/tecnologiao-uso-excessivo-e-os-impactos-na-saude-mental-1.988232 Acesso em 16/11/2023)
Analise os elementos morfossintáticos presentes no texto e assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2340115 Português
Texto 1


Tecnologia: o uso excessivo e os impactos na saúde mental

          Pesquisas norte-americanas recentes revelam o quão solitários os americanos se sentem, tendo como prevalência os jovens, que tiveram o tempo de qualidade em suas relações, com amigos e colegas, reduzido por mais de 50%.

       Outro estudo, lançado em 2021, sobre o tempo de exposição a telas, de crianças e adolescentes, revelam que o Brasil está em terceiro lugar no ranking dos países que mais utilizam celular ou dispositivos eletrônicos, passando até nove horas diárias consumindo conteúdos pela internet.

              Considerando que podemos resolver muitas coisas virtualmente, sem precisar sair de casa, temos poucas motivações para sair do conforto e segurança do lar. Desta forma, temos cada vez mais homens e mulheres, jovens e crianças, com poucas interações sociais e maior isolamento. A pandemia acelerou um processo natural que já vinha acontecendo, e assim, este fenômeno tecnológico foi potencializado.

              A vida já estava sendo desenhada para favorecer o isolamento, mas esse caminho não era apresentado como isolamento, mas como privacidade, como algo bom. Porém, a privacidade não pode levar ao isolamento.

             Perguntemos para nossos avós, como era a convivência com a vizinhança na época em que eram crianças? Como viviam, brincavam, e como os nossos bisavós viviam? Precisamos resgatar os bons exemplos! A tecnologia trouxe inúmeros benefícios, sem dúvidas, mas é preciso saber usá-la sem que nos adoeça.

           Quanto mais tempo na internet, menos tempo presencialmente teremos com as pessoas e, automaticamente, mais chances de nos sentirmos solitários. Afinal, existe uma diferença muito grande entre o virtual e o real!

            As alterações neuroquímicas provocadas pela internet, especialmente pelas mídias sociais, são semelhantes às de uma pessoa que possui um vício, nunca fica satisfeita, sempre quer mais e mais. Nessa busca por mais, muitos caem no vazio, na depressão, sofrem por não conseguir lidar com pequenas frustrações e, às vezes, atentam contra a própria vida.

              É como se entrasse em uma roda gigante, onde não se sabe mais o início e o fim dela, pois a busca pelo prazer e realização na internet vai levando ao isolamento, que gera um buraco dentro do peito, que sufoca a ponto de perder o sentido da vida. Repito: Não é que devamos parar de usar a internet e a tecnologia! Afinal de contas, se você está lendo este texto neste momento é graças a essa tecnologia que te alcança, com esse grande benefício.

            Porém, não se pode fechar os olhos para os malefícios de algo vivido de forma desordenada. Faça as seguintes perguntas a você neste momento: Tenho me sentido sozinho(a), mesmo tendo muitas pessoas ao meu redor? Quanto tempo tenho passado na internet? Esse tempo tem me privado de fazer algo importante, de conviver com pessoas que amo? Quando estou em uma roda de conversa, em uma festa, ou até mesmo em casa, com minha família, estou inteiro (a) ou divido minha atenção com a tela mais próxima? Quantas vezes saio de casa durante a semana? Quanto tempo me exponho ao ar livre? Qual foi a última vez que me senti feliz?

              Perguntas “fáceis” que precisam ser respondidas de tempo em tempo, com o objetivo de nos mover para uma vida ativa e rica de sentido, e não uma vida enjaulada dentro de um aparelho em uma casa fria e vazia. Mas atenção! Se você já se percebe com uma dor no peito que parece não ter fim e, mesmo estando rodeado de pessoas, se sente sozinho e não sabe por onde começar para mudar a sua história, procure ajuda! Você não precisa passar por isso sozinho, e nem deve ter vergonha de recorrer a alguém próximo ou a um profissional da área da saúde que possa ajudar.

                  Viva a alegria de uma vida na verdade!


(RODRIGUES, Aline https://www.hojeemdia.com.br/opiniao/opiniao/tecnologiao-uso-excessivo-e-os-impactos-na-saude-mental-1.988232 Acesso em 16/11/2023)
Nos fragmentos: “Precisamos resgatar os bons exemplos!” e “... se sente sozinho e não sabe por onde começar para mudar a sua história, procure ajuda!”, há traços predominantes das seguintes funções de linguagem:
Alternativas
Respostas
936: A
937: B
938: D
939: C
940: B