Questões de Concurso Sobre português para técnico de enfermagem

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Q3295940 Português
Analise as orações:

I. “Houveram sérios problemas com o software na última atualização.”
II. “Fazem muitos anos que o grupo se separou.”
III. “As pesquisas se mantém atualizadas a cada semestre.”
IV. “O professor e pesquisador orienta diversas equipes ao mesmo tempo.”
V. “A forma e o modo de execução do projeto foi analisada ontem.”

De acordo com as normas de concordância verbal e nominal, apenas: 
Alternativas
Q3295939 Português
No fragmento:

“A proposta inicial, assim, foi reformulada por completo, portanto surgiram novas diretrizes. Ainda que houvesse objeções, essas mudanças se tornaram inevitáveis.”

Assinale a alternativa que contém, na devida ordem, as principais relações estabelecidas pelos conectivos sublinhados: 
Alternativas
Q3295938 Português
Considere o período:

Se alguém o convidar para a reunido, avise-me imediatamente, pois não lhe compete tomar decisões sem o meu consentimento.”
Acerca do emprego dos pronomes em destaque no período, avalie:

I. “Se” atua como pronome obliquo, indicando reflexividade do sujeito.
II. “o” refere-se ao interlocutor, desempenhando a função de objeto direto.
III. “lhe” funciona como pronome obliquo, desempenhando a função de objeto indireto.
IV. “me” atua como pronome reto, exercendo a função de sujeito.

Assinale a alternativa correta: 
Alternativas
Q3295937 Português
Observe o período:
“Ela agiu com cautela, embora possuísse razões suficientes para protestar abertamente.” Sobre os termos sublinhados, é correto afirmar que: 
Alternativas
Q3294889 Português
O sentido da vida (Luiz Fernando Emediato)

        O sentido da vida é nascer, crescer, envelhecer e morrer, deixando sob a terra este antigo corpo constituído da solitária e silenciosa matéria de que foram feitas as estrelas e seus filhos, e os filhos de seus filhos.

        Sim, é este o sentido da vida, ou não.

        O sentido da vida é descobrir alegre ou amargamente a consciência das coisas, da alegria e da dor, da tristeza e do tédio, e então alegrar-se ou entristecer-se.

        Sim, é este o sentido da vida, ou não.

        Será porventura o sentido da vida caminhar juntos sobre a mesma velha e generosa e solitária terra, dividir angústias e dor, enredar-se no cipoal das palavras?

        Sim, o sentido da vida é este, ou não.

        Será o sentido da vida buscar luz nas sombras ou sombras na luz, consumir dias e noites a trilhar o áspero caminho imperfeito, buscar o caminho torto, a estrada estreita e, no fim da estrada, apenas neblina, mistério?

        Sim, o sentido da vida é bem este, ou não.

        Será, meu Deus, o sentido da vida acreditar em Deus, ou alguma coisa superior à capacidade de entender, cair de joelhos e em prantos pedir caridade ou outro vago sentimento qualquer, e nada ouvir em resposta, ou, sim, ouvir uma voz silenciosa, e, então, chorar, dormir, sonhar?

        Sim, o sentido da vida é bem este – ou não.

        Será o sentido da vida crer na dourada utopia, descobrir então a insustentável fragilidade dos seres, o poder, a miséria?

        Sim, é bem este, ou não, o sentido da vida.?

        Estará o sentido da vida em sonhar o sonho impossível, alcançar a estrela inatingível, vencer o inimigo imbatível, tocar a realidade intangível, e encontrar nada mais que pesadelo, o nada, a fantasia, as miragens?

        Sim, é bem este o sentido da vida, ou não.

        Será o sentido da vida entregar-se apaixonadamente às ideias de grande extensão, consumir-se como o fogo e ver apagar-se a chama? Será, criaturas, o sentido da vida consumir o sangue das veias, esgotar a serenidade, despentear os cabelos, perseguir a ilusão?

        Sim, é bem este o sentido da vida, ou não.

        Mas, se há perguntas demais e respostas de menos, sempre haverá a busca, a esperança, a vida, a luz no fim da escuridão.

        Porque é isto – buscar – o sentido da vida.

(Texto adaptado – O Estado de S. Paulo)
Que metáfora o autor usa para descrever a busca pelo sentido da vida?
Alternativas
Q3294888 Português
O sentido da vida (Luiz Fernando Emediato)

        O sentido da vida é nascer, crescer, envelhecer e morrer, deixando sob a terra este antigo corpo constituído da solitária e silenciosa matéria de que foram feitas as estrelas e seus filhos, e os filhos de seus filhos.

        Sim, é este o sentido da vida, ou não.

        O sentido da vida é descobrir alegre ou amargamente a consciência das coisas, da alegria e da dor, da tristeza e do tédio, e então alegrar-se ou entristecer-se.

        Sim, é este o sentido da vida, ou não.

        Será porventura o sentido da vida caminhar juntos sobre a mesma velha e generosa e solitária terra, dividir angústias e dor, enredar-se no cipoal das palavras?

        Sim, o sentido da vida é este, ou não.

        Será o sentido da vida buscar luz nas sombras ou sombras na luz, consumir dias e noites a trilhar o áspero caminho imperfeito, buscar o caminho torto, a estrada estreita e, no fim da estrada, apenas neblina, mistério?

        Sim, o sentido da vida é bem este, ou não.

        Será, meu Deus, o sentido da vida acreditar em Deus, ou alguma coisa superior à capacidade de entender, cair de joelhos e em prantos pedir caridade ou outro vago sentimento qualquer, e nada ouvir em resposta, ou, sim, ouvir uma voz silenciosa, e, então, chorar, dormir, sonhar?

        Sim, o sentido da vida é bem este – ou não.

        Será o sentido da vida crer na dourada utopia, descobrir então a insustentável fragilidade dos seres, o poder, a miséria?

        Sim, é bem este, ou não, o sentido da vida.?

        Estará o sentido da vida em sonhar o sonho impossível, alcançar a estrela inatingível, vencer o inimigo imbatível, tocar a realidade intangível, e encontrar nada mais que pesadelo, o nada, a fantasia, as miragens?

        Sim, é bem este o sentido da vida, ou não.

        Será o sentido da vida entregar-se apaixonadamente às ideias de grande extensão, consumir-se como o fogo e ver apagar-se a chama? Será, criaturas, o sentido da vida consumir o sangue das veias, esgotar a serenidade, despentear os cabelos, perseguir a ilusão?

        Sim, é bem este o sentido da vida, ou não.

        Mas, se há perguntas demais e respostas de menos, sempre haverá a busca, a esperança, a vida, a luz no fim da escuridão.

        Porque é isto – buscar – o sentido da vida.

(Texto adaptado – O Estado de S. Paulo)
Qual é a visão inicial do autor sobre o sentido da vida?
Alternativas
Q3294751 Português
O sentido da vida (Luiz Fernando Emediato)

        O sentido da vida é nascer, crescer, envelhecer e morrer, deixando sob a terra este antigo corpo constituído da solitária e silenciosa matéria de que foram feitas as estrelas e seus filhos, e os filhos de seus filhos.

        Sim, é este o sentido da vida, ou não.

        O sentido da vida é descobrir alegre ou amargamente a consciência das coisas, da alegria e da dor, da tristeza e do tédio, e então alegrar-se ou entristecer-se.

        Sim, é este o sentido da vida, ou não.

        Será porventura o sentido da vida caminhar juntos sobre a mesma velha e generosa e solitária terra, dividir angústias e dor, enredar-se no cipoal das palavras?

        Sim, o sentido da vida é este, ou não.

        Será o sentido da vida buscar luz nas sombras ou sombras na luz, consumir dias e noites a trilhar o áspero caminho imperfeito, buscar o caminho torto, a estrada estreita e, no fim da estrada, apenas neblina, mistério?

        Sim, o sentido da vida é bem este, ou não.

        Será, meu Deus, o sentido da vida acreditar em Deus, ou alguma coisa superior à capacidade de entender, cair de joelhos e em prantos pedir caridade ou outro vago sentimento qualquer, e nada ouvir em resposta, ou, sim, ouvir uma voz silenciosa, e, então, chorar, dormir, sonhar?

        Sim, o sentido da vida é bem este – ou não.

        Será o sentido da vida crer na dourada utopia, descobrir então a insustentável fragilidade dos seres, o poder, a miséria?

        Sim, é bem este, ou não, o sentido da vida.?

        Estará o sentido da vida em sonhar o sonho impossível, alcançar a estrela inatingível, vencer o inimigo imbatível, tocar a realidade intangível, e encontrar nada mais que pesadelo, o nada, a fantasia, as miragens?

        Sim, é bem este o sentido da vida, ou não.

        Será o sentido da vida entregar-se apaixonadamente às ideias de grande extensão, consumir-se como o fogo e ver apagar-se a chama? Será, criaturas, o sentido da vida consumir o sangue das veias, esgotar a serenidade, despentear os cabelos, perseguir a ilusão?

        Sim, é bem este o sentido da vida, ou não.

        Mas, se há perguntas demais e respostas de menos, sempre haverá a busca, a esperança, a vida, a luz no fim da escuridão.

        Porque é isto – buscar – o sentido da vida.

(Texto adaptado – O Estado de S. Paulo)
Qual é a função sintática do termo sublinhado na frase: "deixando sob a terra este antigo corpo"?
Alternativas
Q3294674 Português
Em se tratando de sinais de pontuação, a única alternativa escrita CORRETAMENTE segundo as regras gramaticais da língua portuguesa é:
Alternativas
Q3287124 Português

Leia o texto a seguir:


Rússia anuncia vacina contra o câncer, e prevê distribuição gratuita em 2025


Avanço tecnológico inclui mRNA e vírus oncolíticos desenvolvidos por centros de pesquisa russos


A Rússia anunciou o desenvolvimento de uma vacina mRNA contra o câncer, que será disponibilizada gratuitamente aos pacientes no país. Segundo o diretor-geral do Centro Nacional de Pesquisa Radiológica do Ministério da Saúde da Rússia, Andrey Kaprin, o lançamento para uso geral está previsto para o início de 2025. A informação foi divulgada pela agência estatal TASS nesta semana.


O desenvolvimento é resultado de esforços conjuntos entre centros de pesquisa, incluindo o Centro Nacional de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya. De acordo com Alexander Gintsburg, diretor do Gamaleya, os testes pré-clínicos da vacina já demonstraram eficácia na supressão do desenvolvimento de tumores e no potencial controle de metástases.


A abordagem mRNA utiliza a análise genética individual para criar vacinas personalizadas que programam o sistema imunológico a identificar e destruir células cancerígenas. Esse método analisa o perfil mutacional do tumor (neoantígenos) e projeta vacinas direcionadas, permitindo um combate específico a cada tipo de tumor.


Além disso, o país estuda uma frente de vacinas oncolítica chamada de EnteroMix, desenvolvida em colaboração com o Instituto Engelhardt. Ela utiliza um conjunto de quatro vírus não patogênicos capazes de destruir células malignas e, ao mesmo tempo, ativar a imunidade antitumoral do paciente. De acordo com o Centro Nacional de Pesquisa Radiológica, os estudos pré-clínicos do EnteroMix já foram concluídos, confirmando sua segurança e eficácia.


Os cientistas russos informam que os testes clínicos e o recrutamento de pacientes para as fases iniciais do EnteroMix começarão entre o final de 2024 e o início de 2025. Enquanto isso, a vacina mRNA avança para os testes finais de eficácia e deve ser liberada ao público em 2025.



Fonte: https://www.jb.com.br/mundo/2024/12/1053478-russia-anuncia-vacinacontra-o-cancer-e-preve-distribuicao-gratuita-em-2025.html. Acesso em 27/12/2024

Em “De acordo com Alexander Gintsburg, diretor do Gamaleya, os testes pré-clínicos da vacina demonstraram eficácia na supressão do desenvolvimento de tumores e no potencial controle de metástases” (2º parágrafo), a palavra destacada pode ser classificada, em seu contexto de uso, como:
Alternativas
Q3287119 Português

Leia o texto a seguir:


Rússia anuncia vacina contra o câncer, e prevê distribuição gratuita em 2025


Avanço tecnológico inclui mRNA e vírus oncolíticos desenvolvidos por centros de pesquisa russos


A Rússia anunciou o desenvolvimento de uma vacina mRNA contra o câncer, que será disponibilizada gratuitamente aos pacientes no país. Segundo o diretor-geral do Centro Nacional de Pesquisa Radiológica do Ministério da Saúde da Rússia, Andrey Kaprin, o lançamento para uso geral está previsto para o início de 2025. A informação foi divulgada pela agência estatal TASS nesta semana.


O desenvolvimento é resultado de esforços conjuntos entre centros de pesquisa, incluindo o Centro Nacional de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya. De acordo com Alexander Gintsburg, diretor do Gamaleya, os testes pré-clínicos da vacina já demonstraram eficácia na supressão do desenvolvimento de tumores e no potencial controle de metástases.


A abordagem mRNA utiliza a análise genética individual para criar vacinas personalizadas que programam o sistema imunológico a identificar e destruir células cancerígenas. Esse método analisa o perfil mutacional do tumor (neoantígenos) e projeta vacinas direcionadas, permitindo um combate específico a cada tipo de tumor.


Além disso, o país estuda uma frente de vacinas oncolítica chamada de EnteroMix, desenvolvida em colaboração com o Instituto Engelhardt. Ela utiliza um conjunto de quatro vírus não patogênicos capazes de destruir células malignas e, ao mesmo tempo, ativar a imunidade antitumoral do paciente. De acordo com o Centro Nacional de Pesquisa Radiológica, os estudos pré-clínicos do EnteroMix já foram concluídos, confirmando sua segurança e eficácia.


Os cientistas russos informam que os testes clínicos e o recrutamento de pacientes para as fases iniciais do EnteroMix começarão entre o final de 2024 e o início de 2025. Enquanto isso, a vacina mRNA avança para os testes finais de eficácia e deve ser liberada ao público em 2025.



Fonte: https://www.jb.com.br/mundo/2024/12/1053478-russia-anuncia-vacinacontra-o-cancer-e-preve-distribuicao-gratuita-em-2025.html. Acesso em 27/12/2024

Com relação à vacina contra o câncer, noticiada no texto anterior, conclui-se que:
Alternativas
Q3285199 Português
O pronome oblíquo é objeto indireto apenas em:
Alternativas
Q3281054 Português
Leia o texto abaixo para responder à próxima questão:


Cuia


    Lindaura, a recepcionista do analista de Bagé ― segundo ele, “mais prestimosa que mãe de noiva” ―, tem sempre uma chaleira com água quente pronta para o mate. O analista gosta de oferecer chimarrão a seus pacientes e, como ele diz, “charlar passando a cuia, que loucura não tem micróbio”. Um dia entrou um paciente novo no consultório.

    ― Buenas, tchê ― saudou o analista. ― Se abanque no más.

    O moço deitou no divã coberto com um pelego e o analista foi logo lhe alcançando a cuia com erva nova. O moço observou:

    ― Cuia mais linda.

    ― Cosa mui especial. Me deu meu primeiro paciente. O coronel Macedônio, lá pras banda de Lavras.

    ― A troco de quê? ― quis saber o moço, chupando a bomba.

    ― Pues tava variando, pensando que era metade homem e metade cavalo. Curei o animal.

    ― Oigalê.

    ― Ele até que não se importava, pues poupava montaria. A família é que encrencou com a bosta dentro de casa.

    ― A la putcha.

    O moço deu outra chupada, depois examinou a cuia com mais cuidado.

     ― Curtida barbaridade. ― Também. Mais usada que pronome oblíquo em conversa de professor.

    ― Oigatê.

    E a todas estas o moço não devolvia a cuia. O analista perguntou:

    ― Mas o que é que lhe traz aqui, índio velho?

    ― É esta mania que eu tenho, doutor.

    ― Pos desembuche.

    ― Gosto de roubar as coisas.

    ― Sim.

    Era cleptomania. O paciente continuou a falar, mas o analista não ouvia mais.

    Estava de olho na sua cuia.

    ― Passa ― disse o analista.

    ― Não passa, doutor. Tenho esta mania desde piá.

    ― Passa a cuia.

    ― O senhor pode me curar, doutor?

    ― Primeiro devolve a cuia.

    O moço devolveu. Daí para diante, só o analista tomou chimarrão. E cada vez que o paciente estendia o braço para receber a cuia de volta, ganhava um tapa na mão.


Luis Fernando Veríssimo
A partícula “que” apresenta diversas classificações morfológicas, sendo um coringa na língua portuguesa. Assinale a alternativa que classifique de forma CORRETA o uso específico da partícula “que”, tendo como referência o contexto do trecho abaixo:

O analista gosta de oferecer chimarrão a seus pacientes e, como ele diz, “charlar passando a cuia, que loucura não tem micróbio”.

Alternativas:
Alternativas
Q3281053 Português
Leia o texto abaixo para responder à próxima questão:


Cuia


    Lindaura, a recepcionista do analista de Bagé ― segundo ele, “mais prestimosa que mãe de noiva” ―, tem sempre uma chaleira com água quente pronta para o mate. O analista gosta de oferecer chimarrão a seus pacientes e, como ele diz, “charlar passando a cuia, que loucura não tem micróbio”. Um dia entrou um paciente novo no consultório.

    ― Buenas, tchê ― saudou o analista. ― Se abanque no más.

    O moço deitou no divã coberto com um pelego e o analista foi logo lhe alcançando a cuia com erva nova. O moço observou:

    ― Cuia mais linda.

    ― Cosa mui especial. Me deu meu primeiro paciente. O coronel Macedônio, lá pras banda de Lavras.

    ― A troco de quê? ― quis saber o moço, chupando a bomba.

    ― Pues tava variando, pensando que era metade homem e metade cavalo. Curei o animal.

    ― Oigalê.

    ― Ele até que não se importava, pues poupava montaria. A família é que encrencou com a bosta dentro de casa.

    ― A la putcha.

    O moço deu outra chupada, depois examinou a cuia com mais cuidado.

     ― Curtida barbaridade. ― Também. Mais usada que pronome oblíquo em conversa de professor.

    ― Oigatê.

    E a todas estas o moço não devolvia a cuia. O analista perguntou:

    ― Mas o que é que lhe traz aqui, índio velho?

    ― É esta mania que eu tenho, doutor.

    ― Pos desembuche.

    ― Gosto de roubar as coisas.

    ― Sim.

    Era cleptomania. O paciente continuou a falar, mas o analista não ouvia mais.

    Estava de olho na sua cuia.

    ― Passa ― disse o analista.

    ― Não passa, doutor. Tenho esta mania desde piá.

    ― Passa a cuia.

    ― O senhor pode me curar, doutor?

    ― Primeiro devolve a cuia.

    O moço devolveu. Daí para diante, só o analista tomou chimarrão. E cada vez que o paciente estendia o braço para receber a cuia de volta, ganhava um tapa na mão.


Luis Fernando Veríssimo
Advérbios são palavras que indicam ideia de circunstância e sintaticamente são tratados como termos acessórios, ou seja, se forem retirados, a oração continua tendo sentido, mesmo que não seja exatamente o mesmo, pois a circunstância expressa pelo advérbio não estaria mais presente. Levando o exposto em consideração, o advérbio destacado abaixo expressa circunstância de:

Daí para diante, o analista tomou chimarrão.

Alternativas:
Alternativas
Q3281052 Português
Leia o texto abaixo para responder à próxima questão:


Cuia


    Lindaura, a recepcionista do analista de Bagé ― segundo ele, “mais prestimosa que mãe de noiva” ―, tem sempre uma chaleira com água quente pronta para o mate. O analista gosta de oferecer chimarrão a seus pacientes e, como ele diz, “charlar passando a cuia, que loucura não tem micróbio”. Um dia entrou um paciente novo no consultório.

    ― Buenas, tchê ― saudou o analista. ― Se abanque no más.

    O moço deitou no divã coberto com um pelego e o analista foi logo lhe alcançando a cuia com erva nova. O moço observou:

    ― Cuia mais linda.

    ― Cosa mui especial. Me deu meu primeiro paciente. O coronel Macedônio, lá pras banda de Lavras.

    ― A troco de quê? ― quis saber o moço, chupando a bomba.

    ― Pues tava variando, pensando que era metade homem e metade cavalo. Curei o animal.

    ― Oigalê.

    ― Ele até que não se importava, pues poupava montaria. A família é que encrencou com a bosta dentro de casa.

    ― A la putcha.

    O moço deu outra chupada, depois examinou a cuia com mais cuidado.

     ― Curtida barbaridade. ― Também. Mais usada que pronome oblíquo em conversa de professor.

    ― Oigatê.

    E a todas estas o moço não devolvia a cuia. O analista perguntou:

    ― Mas o que é que lhe traz aqui, índio velho?

    ― É esta mania que eu tenho, doutor.

    ― Pos desembuche.

    ― Gosto de roubar as coisas.

    ― Sim.

    Era cleptomania. O paciente continuou a falar, mas o analista não ouvia mais.

    Estava de olho na sua cuia.

    ― Passa ― disse o analista.

    ― Não passa, doutor. Tenho esta mania desde piá.

    ― Passa a cuia.

    ― O senhor pode me curar, doutor?

    ― Primeiro devolve a cuia.

    O moço devolveu. Daí para diante, só o analista tomou chimarrão. E cada vez que o paciente estendia o braço para receber a cuia de volta, ganhava um tapa na mão.


Luis Fernando Veríssimo
Em virtude de o fluxo narrativo estar pautado na presença em uma conversa entre paciente e psicanalista, há a presença de muitos diálogos. Na fala abaixo, há a presença de uma vírgula para marcar qual estrutura sintática?

Mas o que é que lhe traz aqui, índio velho?

Alternativas:
Alternativas
Q3281051 Português
Leia o texto abaixo para responder à próxima questão:


Cuia


    Lindaura, a recepcionista do analista de Bagé ― segundo ele, “mais prestimosa que mãe de noiva” ―, tem sempre uma chaleira com água quente pronta para o mate. O analista gosta de oferecer chimarrão a seus pacientes e, como ele diz, “charlar passando a cuia, que loucura não tem micróbio”. Um dia entrou um paciente novo no consultório.

    ― Buenas, tchê ― saudou o analista. ― Se abanque no más.

    O moço deitou no divã coberto com um pelego e o analista foi logo lhe alcançando a cuia com erva nova. O moço observou:

    ― Cuia mais linda.

    ― Cosa mui especial. Me deu meu primeiro paciente. O coronel Macedônio, lá pras banda de Lavras.

    ― A troco de quê? ― quis saber o moço, chupando a bomba.

    ― Pues tava variando, pensando que era metade homem e metade cavalo. Curei o animal.

    ― Oigalê.

    ― Ele até que não se importava, pues poupava montaria. A família é que encrencou com a bosta dentro de casa.

    ― A la putcha.

    O moço deu outra chupada, depois examinou a cuia com mais cuidado.

     ― Curtida barbaridade. ― Também. Mais usada que pronome oblíquo em conversa de professor.

    ― Oigatê.

    E a todas estas o moço não devolvia a cuia. O analista perguntou:

    ― Mas o que é que lhe traz aqui, índio velho?

    ― É esta mania que eu tenho, doutor.

    ― Pos desembuche.

    ― Gosto de roubar as coisas.

    ― Sim.

    Era cleptomania. O paciente continuou a falar, mas o analista não ouvia mais.

    Estava de olho na sua cuia.

    ― Passa ― disse o analista.

    ― Não passa, doutor. Tenho esta mania desde piá.

    ― Passa a cuia.

    ― O senhor pode me curar, doutor?

    ― Primeiro devolve a cuia.

    O moço devolveu. Daí para diante, só o analista tomou chimarrão. E cada vez que o paciente estendia o braço para receber a cuia de volta, ganhava um tapa na mão.


Luis Fernando Veríssimo
Os vocábulos “Oigatê” e “Oigalê” são bastante representativas do vocabulário gaúcho, principalmente longe dos grandes centros. Essas palavras expressam alegria e/ou satisfação e estão classificadas morfologicamente como:
Alternativas
Q3281050 Português
Leia o texto abaixo para responder à próxima questão:


Cuia


    Lindaura, a recepcionista do analista de Bagé ― segundo ele, “mais prestimosa que mãe de noiva” ―, tem sempre uma chaleira com água quente pronta para o mate. O analista gosta de oferecer chimarrão a seus pacientes e, como ele diz, “charlar passando a cuia, que loucura não tem micróbio”. Um dia entrou um paciente novo no consultório.

    ― Buenas, tchê ― saudou o analista. ― Se abanque no más.

    O moço deitou no divã coberto com um pelego e o analista foi logo lhe alcançando a cuia com erva nova. O moço observou:

    ― Cuia mais linda.

    ― Cosa mui especial. Me deu meu primeiro paciente. O coronel Macedônio, lá pras banda de Lavras.

    ― A troco de quê? ― quis saber o moço, chupando a bomba.

    ― Pues tava variando, pensando que era metade homem e metade cavalo. Curei o animal.

    ― Oigalê.

    ― Ele até que não se importava, pues poupava montaria. A família é que encrencou com a bosta dentro de casa.

    ― A la putcha.

    O moço deu outra chupada, depois examinou a cuia com mais cuidado.

     ― Curtida barbaridade. ― Também. Mais usada que pronome oblíquo em conversa de professor.

    ― Oigatê.

    E a todas estas o moço não devolvia a cuia. O analista perguntou:

    ― Mas o que é que lhe traz aqui, índio velho?

    ― É esta mania que eu tenho, doutor.

    ― Pos desembuche.

    ― Gosto de roubar as coisas.

    ― Sim.

    Era cleptomania. O paciente continuou a falar, mas o analista não ouvia mais.

    Estava de olho na sua cuia.

    ― Passa ― disse o analista.

    ― Não passa, doutor. Tenho esta mania desde piá.

    ― Passa a cuia.

    ― O senhor pode me curar, doutor?

    ― Primeiro devolve a cuia.

    O moço devolveu. Daí para diante, só o analista tomou chimarrão. E cada vez que o paciente estendia o braço para receber a cuia de volta, ganhava um tapa na mão.


Luis Fernando Veríssimo
O analista de Bagé é um conhecido personagem recorrente em crônicas de Luis Fernando Veríssimo, sendo uma sátira ao comportamento do gaúcho do interior do estado.

Sobre a linguagem empregada na crônica, assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q3279534 Português

Significado de Resiliência


substantivo feminino. Característica dos corpos que, após sofrerem alguma deformação ou choque, voltam à sua forma original; elasticidade.

[Figurado] Capacidade natural para se recuperar de uma situação adversa, problemática; superação.

[Figurado] Capacidade de quem se adapta às intempéries, às alterações ou aos infortúnios; estoicismo.

[Figurado] Tendência natural para se recuperar ou superar com facilidade os problemas que aparecem.

[Física] característica mecânica que define a resistência dos choques de materiais. Etimologia (origem da palavra resiliência).

A palavra resiliência tem sua origem no latim "resilientia", pelo inglês "resilience", que significa flexibilidade, elasticidade.

 


Disponível em: https://www.dicio.com.br


As características dos significados da palavra “resiliência” são próprias da função................................ de linguagem.

Alternativas
Q3279531 Português

“A maior aventura de um ser humano é viajar,

E a maior viagem que alguém pode empreender

É para dentro de si mesmo.

E o modo mais emocionante de realizá-la é ler um livro,

Pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros,

Mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas

E descobrir o que as palavras não disseram...”.


Augusto Cury


Com base no texto acima, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Q3279530 Português
A................................ ocorre quando o sujeito é agente, ou seja, pratica a ação verbal ou participa ativamente de um fato como ocorre na frase “A eficiência operacional pode melhorar o desempenho de seu comércio...”. Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE a lacuna do conceito transcrito acima.
Alternativas
Respostas
41: A
42: E
43: B
44: B
45: B
46: A
47: A
48: C
49: A
50: B
51: B
52: A
53: D
54: E
55: A
56: C
57: C
58: A
59: B
60: A