Questões de Concurso Sobre português para assistente social
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(Leia o texto abaixo para responder as próximas oito (08) questões):
1 Condenado como integrante do grupo
extremista autodeclarado Estado Islâmico
(EI), Aines Davis é parte de uma tendência
preocupante de criminosos comuns europeus
5 que se tornam jihadistas violentos. Antes,
Davis vendia drogas e andava armado pelo
bairro de Hammersmith no oeste de
Londres. Ele chegou a ser condenado
diversas vezes por sua atuação como
10 traficante
Após ser preso em 2006 por porte ilegal de
arma, Davis tentou deixar para trás a vida de
crimes, e se converteu ao islã. Mas acabou se
radicalizando. Aine Davis representa uma
15 tendência preocupante de criminosos
comuns que deixam países ocidentais para
se tornar jihadistas violentos no Oriente
Médio.
Davis negou que fazia parte do Estado
20 Islâmico, dizendo à Justiça britânica que as
histórias sobre sua atuação como extremista
eram falsas. Também negou ser o chefe da
unidade responsável pelos reféns: "Não sou
do El. Fui para a Síria porque há opressão no
25 meu país".
(Adaptado de O Globo, 10/05/2017)
Assinale a alternativa em cujo trecho retirado do Texto foi utilizado o recurso da referência para a manutenção da coesão textual:
(Leia o texto abaixo para responder as próximas oito (08) questões):
1 Condenado como integrante do grupo
extremista autodeclarado Estado Islâmico
(EI), Aines Davis é parte de uma tendência
preocupante de criminosos comuns europeus
5 que se tornam jihadistas violentos. Antes,
Davis vendia drogas e andava armado pelo
bairro de Hammersmith no oeste de
Londres. Ele chegou a ser condenado
diversas vezes por sua atuação como
10 traficante
Após ser preso em 2006 por porte ilegal de
arma, Davis tentou deixar para trás a vida de
crimes, e se converteu ao islã. Mas acabou se
radicalizando. Aine Davis representa uma
15 tendência preocupante de criminosos
comuns que deixam países ocidentais para
se tornar jihadistas violentos no Oriente
Médio.
Davis negou que fazia parte do Estado
20 Islâmico, dizendo à Justiça britânica que as
histórias sobre sua atuação como extremista
eram falsas. Também negou ser o chefe da
unidade responsável pelos reféns: "Não sou
do El. Fui para a Síria porque há opressão no
25 meu país".
(Adaptado de O Globo, 10/05/2017)
“Mas acabou se radicalizando.” (linhas 13 e 14). No trecho em destaque, o autor declara a consequência da conversão de Davis ao islamismo. No contexto em que se insere, a palavra “radicalizando” (linha 14) tem como melhor significado:
Texto para as questões de 01 a 10
Sobre vacas, bernes e política
ERA UMA vez uma vaca feliz, saudável e bonita. Mas nem tudo é perfeito. A vaca tinha hóspedes. Alguns bernes se hospedaram nela e alimentavam-se da sua carne. Mas os bernes eram poucos e pequenos... A vaca e os bernes viviam em paz.
Aconteceu, entretanto, que os bernes começaram a se multiplicar. Os bernes aumentavam, mas a vaca não aumentava, confirmando a lei de Malthus que disse que os alimentos crescem em razão aritmética enquanto as bocas crescem em razão geométrica. O couro da vaca se encheu de calombos que indicavam a presença dos bernes.
Mesmo assim a vaca continuava saudável. Ela tinha muita carne de sobra. Foi então que uma coisa inesperada aconteceu: alguns bernes sofreram uma mutação genética e passaram a crescer em tamanho. Foram crescendo, ficando cada vez maiores, e com uma voracidade também cada vez maior.
Os vermes magrelas ficaram com inveja dos vermes grandes e trataram de tomar providências para que eles crescessem também. O corpo da pobre vaca passou a ser uma orgia de crescimento. Os bernes só falavam numa coisa: "É preciso crescer!" Mas a vaca não crescia. Ficava do mesmo tamanho. De tanto ser comida pelos bernes, a vaca ficou doente. Emagreceu. Mas os bernes nada sabiam sobre a vaca em que moravam. Para ver a vaca seria preciso que eles estivessem fora da vaca. Mas os bernes estavam dentro da vaca. Assim, não percebiam que sua voracidade estava matando a vaca.
A vaca morreu. E com ela morreram os bernes. Fizeram autópsia da vaca. O relatório do legista observou que os bernes mortos eram excepcionalmente grandes, bem nutridos, muitos deles chegando à obesidade.
James Lovelock é um cientista que sugeriu que a nossa Terra é um organismo vivo, como a vaca da parábola. Sendo uma coisa viva ela pode ter saúde ou ficar doente. Sua conclusão é que nós, os bernes, já estragamos a Terra, nossa vaca, além de qualquer possibilidade de cura. A Terra está doente. O crescimento das nações está provocando profundas mudanças climáticas irreversíveis: a atmosfera está se aquecendo, as geleiras estão derretendo, a poluição do meio ambiente aumenta, acontecem catástrofes naturais numa intensidade desconhecida. Esses são os sintomas dos estertores da nossa Terra destruída pela voracidade dos bernes. "E o pior está por acontecer", ele diz. "Ecossistemas inteiros serão extintos, e os sobreviventes terão de se adaptar a um clima infernal...”
(RUBEM ALVES - Folha de S.Paulo, caderno Mais, 22/ 01/06, pág. 9).
O gênero textual parábola se estrutura linguisticamente com termos e/ou expressões de sentido figurado. Assinale a única alternativa cujo sentido da expressão retirada do texto transgride essa regra.
Texto para as questões de 01 a 10
Sobre vacas, bernes e política
ERA UMA vez uma vaca feliz, saudável e bonita. Mas nem tudo é perfeito. A vaca tinha hóspedes. Alguns bernes se hospedaram nela e alimentavam-se da sua carne. Mas os bernes eram poucos e pequenos... A vaca e os bernes viviam em paz.
Aconteceu, entretanto, que os bernes começaram a se multiplicar. Os bernes aumentavam, mas a vaca não aumentava, confirmando a lei de Malthus que disse que os alimentos crescem em razão aritmética enquanto as bocas crescem em razão geométrica. O couro da vaca se encheu de calombos que indicavam a presença dos bernes.
Mesmo assim a vaca continuava saudável. Ela tinha muita carne de sobra. Foi então que uma coisa inesperada aconteceu: alguns bernes sofreram uma mutação genética e passaram a crescer em tamanho. Foram crescendo, ficando cada vez maiores, e com uma voracidade também cada vez maior.
Os vermes magrelas ficaram com inveja dos vermes grandes e trataram de tomar providências para que eles crescessem também. O corpo da pobre vaca passou a ser uma orgia de crescimento. Os bernes só falavam numa coisa: "É preciso crescer!" Mas a vaca não crescia. Ficava do mesmo tamanho. De tanto ser comida pelos bernes, a vaca ficou doente. Emagreceu. Mas os bernes nada sabiam sobre a vaca em que moravam. Para ver a vaca seria preciso que eles estivessem fora da vaca. Mas os bernes estavam dentro da vaca. Assim, não percebiam que sua voracidade estava matando a vaca.
A vaca morreu. E com ela morreram os bernes. Fizeram autópsia da vaca. O relatório do legista observou que os bernes mortos eram excepcionalmente grandes, bem nutridos, muitos deles chegando à obesidade.
James Lovelock é um cientista que sugeriu que a nossa Terra é um organismo vivo, como a vaca da parábola. Sendo uma coisa viva ela pode ter saúde ou ficar doente. Sua conclusão é que nós, os bernes, já estragamos a Terra, nossa vaca, além de qualquer possibilidade de cura. A Terra está doente. O crescimento das nações está provocando profundas mudanças climáticas irreversíveis: a atmosfera está se aquecendo, as geleiras estão derretendo, a poluição do meio ambiente aumenta, acontecem catástrofes naturais numa intensidade desconhecida. Esses são os sintomas dos estertores da nossa Terra destruída pela voracidade dos bernes. "E o pior está por acontecer", ele diz. "Ecossistemas inteiros serão extintos, e os sobreviventes terão de se adaptar a um clima infernal...”
(RUBEM ALVES - Folha de S.Paulo, caderno Mais, 22/ 01/06, pág. 9).
Assinale a alternativa em que a expressão marcada está corretamente analisada do ponto de vista sintático-semântico
Texto para as questões de 01 a 10
Sobre vacas, bernes e política
ERA UMA vez uma vaca feliz, saudável e bonita. Mas nem tudo é perfeito. A vaca tinha hóspedes. Alguns bernes se hospedaram nela e alimentavam-se da sua carne. Mas os bernes eram poucos e pequenos... A vaca e os bernes viviam em paz.
Aconteceu, entretanto, que os bernes começaram a se multiplicar. Os bernes aumentavam, mas a vaca não aumentava, confirmando a lei de Malthus que disse que os alimentos crescem em razão aritmética enquanto as bocas crescem em razão geométrica. O couro da vaca se encheu de calombos que indicavam a presença dos bernes.
Mesmo assim a vaca continuava saudável. Ela tinha muita carne de sobra. Foi então que uma coisa inesperada aconteceu: alguns bernes sofreram uma mutação genética e passaram a crescer em tamanho. Foram crescendo, ficando cada vez maiores, e com uma voracidade também cada vez maior.
Os vermes magrelas ficaram com inveja dos vermes grandes e trataram de tomar providências para que eles crescessem também. O corpo da pobre vaca passou a ser uma orgia de crescimento. Os bernes só falavam numa coisa: "É preciso crescer!" Mas a vaca não crescia. Ficava do mesmo tamanho. De tanto ser comida pelos bernes, a vaca ficou doente. Emagreceu. Mas os bernes nada sabiam sobre a vaca em que moravam. Para ver a vaca seria preciso que eles estivessem fora da vaca. Mas os bernes estavam dentro da vaca. Assim, não percebiam que sua voracidade estava matando a vaca.
A vaca morreu. E com ela morreram os bernes. Fizeram autópsia da vaca. O relatório do legista observou que os bernes mortos eram excepcionalmente grandes, bem nutridos, muitos deles chegando à obesidade.
James Lovelock é um cientista que sugeriu que a nossa Terra é um organismo vivo, como a vaca da parábola. Sendo uma coisa viva ela pode ter saúde ou ficar doente. Sua conclusão é que nós, os bernes, já estragamos a Terra, nossa vaca, além de qualquer possibilidade de cura. A Terra está doente. O crescimento das nações está provocando profundas mudanças climáticas irreversíveis: a atmosfera está se aquecendo, as geleiras estão derretendo, a poluição do meio ambiente aumenta, acontecem catástrofes naturais numa intensidade desconhecida. Esses são os sintomas dos estertores da nossa Terra destruída pela voracidade dos bernes. "E o pior está por acontecer", ele diz. "Ecossistemas inteiros serão extintos, e os sobreviventes terão de se adaptar a um clima infernal...”
(RUBEM ALVES - Folha de S.Paulo, caderno Mais, 22/ 01/06, pág. 9).
Analise as proposições abaixo, adaptadas do texto:
I. A voracidade dos bernes foi prejudicial ______ nações.
II. Alguns bernes criaram condições próprias _______ sua mutação genética
III. As transformações dos bernes magrelas foram rapidamente se assemelhando ________ que os bernes bem nutridos passaram.
IV. Conhecia muito bem aquelas nações _______ que tanto se referiam.
Em relação ao uso do sinal indicador da crase, assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA, que completa as lacunas de cima para baixo, de acordo com a norma culta da gramática da língua portuguesa.