Questões de Concurso Sobre português para assistente social

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Q3025371 Português
Assinale a alternativa correta, segundo a norma culta da língua: 
Alternativas
Q3025370 Português
Leia as afirmações a seguir, acerca dos adjuntos adverbiais:
I – Com relação à sintaxe, os adjuntos adverbiais são classificados como termos essenciais da oração. II – Os adjuntos adverbais são termos que modificam somente o sentido dos advérbios. III – Um exemplo de adjunto adverbial é o destaque na frase: “Eles são tão complicados! ”
É(são) incorreta(s) a(s) afirmação(ões): 
Alternativas
Q3025369 Português
Assinale a alternativa correta, segundo a norma culta da língua:
Alternativas
Q3025368 Português

Leia atentamente o poema Coração numeroso, de Carlos Drummond de Andrade, escritor brasileira, para responder à questão.


Coração numeroso



Foi no Rio.
Eu passava na Avenida quase meia-noite.
Bicos de seio batiam nos bicos de luz estrelas inumeráveis.
Havia a promessa do mar
e bondes tilintavam,
abafando o calor
que soprava no vento
e o vento vinha de Minas.


Meus paralíticos sonhos desgosto de viver
(a vida para mim é vontade de morrer)
faziam de mim homem-realejo imperturbavelmente
na Galeria Cruzeiro quente quente
e como não conhecia ninguém a não ser o doce vento mineiro,
nenhuma vontade de beber, eu disse: Acabemos com isso.


Mas tremia na cidade uma fascinação casas compridas
autos abertos correndo caminho do mar
voluptuosidade errante do calor
mil presentes da vida aos homens indiferentes,
que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis choraram.


O mar batia em meu peito, já não batia no cais.
A rua acabou, quede as árvores? a cidade sou eu
a cidade sou eu
sou eu a cidade
meu amor.


ANDRADE, Carlos Drummond de. “Alguma poesia”. In: Poesia completa. Org. de Gilberto Mendonça Teles. Introdução de Silviano Santiago. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p.20-12.

A palavra “voluptuosidade”, presente no verso “voluptuosidade errante do calor”, pode ser substituída, sem prejuízo semântico, por: 
Alternativas
Q3025367 Português

Leia atentamente o poema Coração numeroso, de Carlos Drummond de Andrade, escritor brasileira, para responder à questão.


Coração numeroso



Foi no Rio.
Eu passava na Avenida quase meia-noite.
Bicos de seio batiam nos bicos de luz estrelas inumeráveis.
Havia a promessa do mar
e bondes tilintavam,
abafando o calor
que soprava no vento
e o vento vinha de Minas.


Meus paralíticos sonhos desgosto de viver
(a vida para mim é vontade de morrer)
faziam de mim homem-realejo imperturbavelmente
na Galeria Cruzeiro quente quente
e como não conhecia ninguém a não ser o doce vento mineiro,
nenhuma vontade de beber, eu disse: Acabemos com isso.


Mas tremia na cidade uma fascinação casas compridas
autos abertos correndo caminho do mar
voluptuosidade errante do calor
mil presentes da vida aos homens indiferentes,
que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis choraram.


O mar batia em meu peito, já não batia no cais.
A rua acabou, quede as árvores? a cidade sou eu
a cidade sou eu
sou eu a cidade
meu amor.


ANDRADE, Carlos Drummond de. “Alguma poesia”. In: Poesia completa. Org. de Gilberto Mendonça Teles. Introdução de Silviano Santiago. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p.20-12.

A figura de linguagem presente no verso “e como não conhecia ninguém a não ser o doce vento mineiro” é:
Alternativas
Respostas
201: A
202: A
203: D
204: C
205: C