Questões de Concurso Sobre português para tecnólogo
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Texto II
Como o Estado Islâmico consegue sobreviver a ataques
A recaptura, por forças iraquianas, de grandes partes de Ramadi, que estava sob domínio do grupo autodenominado Estado Islâmico, marca o mais recente revés do grupo extremista após este ter perdido outros locais, como Tikrit, Sinjar e Baiji. Mas, apesar das derrotas – e de mais de um ano de bombardeios aéreos –, o Estado Islâmico mostrou ser incrivelmente resistente. O grupo extremista recapturou parte do território perdido na Síria central e no leste, consolidou seu domínio sobre áreas no entorno da cidade de Raqqa, no norte, e continua dominando a segunda maior cidade do Iraque, Mosul. Como já aconteceu em outros casos, vitórias táticas não se traduziram em uma derrota estratégica do EI. E há motivos para isso.
“O Daesh (acrônimo depreciativo em árabe para o EI) se intensifica e ataca praticamente a cada dois meses. O presidente da Síria, Bashar al-Assad, e seus aliados nos bombardeiam em massa a cada meia hora. Você pode calcular as mortes resultantes", diz um ex-combatente rebelde, que não quis ser identificado. Se a prioridade de combater Assad é clara entre a oposição armada na Síria, a descentralização das estruturas de comando e controle dos rebeldes pode e vai causar grandes reveses para a estratégia proposta pela coalizão liderada pelos EUA. Mas, infelizmente, esse não é o único problema.
Se comparado ao regime do Talibã, que caiu em uma campanha de dois meses com ataques de forças ocidentais coordenadas e de forças rebeldes islamitas afegãs e seculares, descentralizadas, o EI prova ser mais resiliente.
Até agora, o EI sobreviveu a mais de oito mil ataques aéreos e à morte de mais de 10 mil de seus combatentes desde o início da campanha de bombardeios, de acordo com o Departamento de Defesa americano. Mesmo assim, a organização não tem grandes problemas para recrutar e mobilizar, principalmente depois da intervenção da coalizão ocidental. Sua resposta aos ataques aéreos tem sido dispersar e esconder equipamentos e se misturar a civis, quando não está sob ataque direto.
O Estado Islâmico ainda tem capacidade de surpresa tática e de tirar vantagem de batalhas espaciais fluidas e confusas. O grupo também mudou sua estratégia de terror em relação a cidades ocidentais. Antes dos ataques aéreos, houve um ataque ligado ao EI em uma cidade ocidental. Desde o início dos bombardeios, foram mais de 25. Mas isso não quer dizer que o EI não será derrotado em algum momento.
Retirado e adaptado de: www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/12/151215_analise_forca_estado_islamico_lab
Com relação às ideias do texto CB3A1CCC, às construções linguísticas nele empregadas e à sua tipologia, julgue o item subsequente.
O termo “Assim” (l.15) tem valor semântico demonstrativo e,
por isso, a sua substituição pela conjunção Portanto
prejudicaria o sentido original do texto.
Com relação às ideias do texto CB3A1CCC, às construções linguísticas nele empregadas e à sua tipologia, julgue o item subsequente.
No trecho “cheguei em casa e bati na minha máquina” (l. 31 e 32), o autor explora o potencial plurissignificativo do verbo bater para produzir um efeito expressivo de humor dado o contexto de suas afirmações sobre sua relação com o computador e a máquina de escrever.
Com relação às ideias do texto CB3A1CCC, às construções linguísticas nele empregadas e à sua tipologia, julgue o item subsequente.
Considerando os gêneros e tipos textuais, o texto em apreço
configura-se como uma crônica em que se combinam
ficcionalidade e narratividade.
Com relação às ideias do texto CB3A1CCC, às construções linguísticas nele empregadas e à sua tipologia, julgue o item subsequente.
O computador e a máquina de escrever, instrumentos do
cotidiano do trabalho do autor do texto, são descritos com o
uso de recursos textuais que remetem a características
humanas.