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Sobre português para eletricista
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"mas até agora nunca tinha cumprido a ameaça, ou precisado cumprir"; infere-se desse segmento do primeiro parágrafo do texto que:
"ameaçou vetar projetos que fossem aprovados pelo Congresso americano"; colocada na voz ativa, essa mesma frase teria como forma adequada:
A expressão "mais de cem vezes" apresenta uma quantificação imprecisa; a alternativa que mostra uma forma mais precisa de quantificar é:
"Mais de cem vezes o presidente George W. Bush ameaçou vetar projetos"; uma forma de reescrever-se essa mesma frase do texto que altera o seu sentido original é:
TEXTO - O AVANÇO POSSÍVEL
O Globo, 17- 07- 2006
Mais de cem vezes o presidente George W. Bush ameaçou vetar projetos que fossem aprovados pelo Congresso americano, mas até agora ele nunca tinha cumprido a ameaça, ou precisado cumprir – por ter sido ela suficiente para levar os parlamentares a recuar rapidamente.
Mas ontem ele fez uso do veto, pela primeira vez, e justamente para derrubar um projeto que, como mostravam as informações das pesquisas de opinião, tinha amplo apoio popular. Era a ampliação do financiamento federal às pesquisas com célulastronco embrionárias, aprovada por 63 votos a 37 no Senado, terça-feira, um ano depois de sua aprovação na Câmara dos Representantes.
A argumentação de Bush, claramente dirigida a setores religiosos mais conservadores, é que a investigação científica implica destruição dos embriões, o que seria eticamente inaceitável. É uma visão confusa, para dizer o mínimo: os embriões em questão, provenientes de clínicas de fertilização, seriam descartados de qualquer forma. Mas esta observação simples é igualmente descartada.
Ainda assim, o saldo final é, modestamente, positivo. O projeto, que há tempos seria impensável, ficou apenas 4 votos abaixo da maioria de dois terços que tornaria impossível o veto presidencial. E à medida que outros países, inclusive o Brasil, começarem a apresentar avanços significativos na terapia de males hoje incuráveis, e em que as células-tronco se mostram extremamente promissoras, será impossível para o governo dos Estados Unidos (este governo ou os próximos) permanecer aferrado à sua atual e retrógrada posição.
No primeiro parágrafo do texto ocorrem repetições de termos anteriores; a alternativa em que os dois termos sublinhados NÃO são exatamente um exemplo de repetição por não possuírem o mesmo referente é:
Segundo o primeiro parágrafo do texto, o Congresso americano:
Mina vira alvo de protestos em Santa Catarina
Duas multinacionais, a Bunge e a Yara Brasil Fertilizantes, formaram a IFC, Indústria de Fosfatos Catarinense, que deseja explorar a maior jazida de fosfato ainda intacta no Brasil, em uma área de 300 hectares, cercada de florestas, rios e pequenas comunidades. Parte da população de Anitápolis, onde se localiza a jazida, é contra, uma vez que, na opinião dela, o agroturismo é atividade referência na localidade e nas cidades vizinhas das encostas da Serra Geral, uma vasta área de vales e montanhas banhada pela Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão. Uma vocação do lugar é a agricultura orgânica; cenouras, beterrabas, brócolis, vagens, pepinos e cebolas são produzidos sem agrotóxicos ou fertilizantes e vendidos a supermercados de São Paulo. Os agricultores preocupam-se, porque a IFC deverá usar a água captada no Rio dos Pinheiros. “Ela é tudo para nós”, dizem eles.
A produção da mina resultará, além de 1,8 milhão de toneladas de fosfato, 500 mil toneladas de super fosfato simples, 200 mil toneladas de ácido sulfúrico (usado na mineração) – também em 1,2 milhão de toneladas de material estéril, que serão depositadas em uma área contida por uma barragem de rejeitos que terá 80 metros de altura e será erguida com barro e ancorada entre dois morros, a alguns metros de várias casas. A IFC garante segurança, mas os proprietários temem por si e por suas famílias. “Se o pior acontecer, vai matar todo mundo, daqui até Tubarão”, diz um deles.
(Adapt. de O Estado de São Paulo, 20 set. 2009, p. A22.)
Observação: Os números entre parênteses indicam a linha (ou linhas) em que, no texto, se encontram as palavras ou expressões entre aspas.
Leia o fragmento abaixo, ainda sobre a exploração da jazida de fosfato em Santa Catarina.
“A previsão é de gerar 1,5 mil empregos na obra que durará três anos e 450 para a operação. Na região, não há trabalhadores especializados. A IFC vem pagando cursos de capacitação pelo SENAI”
Considere as afirmações abaixo.
I. A vírgula depois de “Na região” é obrigatória, porque separa expressões de mesmo valor sintático.
II. Em “que durará três anos e 450 para a operação” subentende-se que a obra durará 450 anos para sua operação.
III. Colocando-se entre vírgulas a expressão “que durará três anos”, subentende-se que a previsão é de gerar 450 empregos para a operação (da obra).
IV. Pode-se substituir “não há” por não existem, sem que o sentido da frase se altere.
V. Em “A IFC vem pagando cursos de capacitação pelo SENAI” está correto o emprego da locução com gerúndio, que indica desenvolvimento gradual de ação.
VI. Também está correto o emprego do gerúndio, em Amanhã estarei falando sobre o curso no SENAI.
Assinale a alternativa que contém a combinação correta, de cima para baixo.
Assinale a alternativa em que o acento da crase está corretamente empregado.
Observe as frases:
I Tantos feriados eram, para ele, verdadeiras bênçãos.
II. Eram tantos degrais, que ele preferiu ir de elevador.
III. São muitos os cidadões que não gostam da segunda-feira.
O plural das palavras destacadas está correto, apenas, em
Assinale a alternativa em que o verbo destacado está no tempo futuro.
A pontuação está correta em:
Assinale a alternativa em que a palavra pizza está no sentido figurado.
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05.
Os domingos
O domingo foi para mim, na infância e na juventude, a prova semanal da existência de Deus. Maior que os outros dias, começava já no sábado, quando eu ia dormir cedo para aproveitar um sono cheio de expectativa. Ao me levantar, abria logo a janela e contemplava o céu sempre de um azul majestoso. À hora do almoço, vinham seus cheiros e paladares. A ida ao cinema determinava alinha divisória entre o cotidiano e a fantasia. Depois, caminhar na rua principal, o sorvete e a sinuca. O resto da semana não passava de uma cansativa espera em que o sentimento mais marcante era o ódio às segundas-feiras. Assim foi até que um dia, já enfrentando os problemas da vida, concluí dramático:
— O domingo é uma ilusão.
Foi a mais triste constatação da minha juventude. Outros domingos viriam. Já casado, decidi dar uma folga à mulher, almoçando em restaurante nesses dias. Ideia tão boa que ocorreu a milhões ao mesmo tempo. Só a escolha do lugar já era um prazer, embora nem sempre se chegasse a um fácil acordo. A seleção não se limitava à quantidade dos pratos. Onde há boa comida, a fila de espera vai até a esquina, o que tira a paciência de qualquer um. Os melhores e os mais baratos nisso se igualam: no mínimo uma hora de tortura. Um domingo, afinal, encontramos um restaurante vazio. Quando íamos embora, o proprietário veio nos agradecer. Disse que o restaurante esteve fechado por trinta dias.
— Luto? Perguntei curioso.
— Acusaram-nos de falta de higiene. Maldade. Insetos existem em toda parte, não?
Resolvemos trocar os simples almoços por pequenas viagens dominicais. Por que não pegar o carro de manhã bem cedo e voltar à noite? Assim foi. É certo que demoramos algumas horas para chegar à praia, mas conservamos o bom humor. Com aquele calor, não conseguimos encontrar uma única cerveja gelada nos bares. Aconselharam-nos a procurar nos restaurantes. Mas em 30 quilômetros de praia não tivemos sorte e o pior é que o contato com a natureza ativa na gente uma fome enorme.
A volta foi difícil. Em três horas chegamos a São Paulo.
— O domingo continua sendo uma ilusão — comentei com minha mulher. Que tal uma pizza?
(Marcos Rey, Veja, outubro. 1995. Adaptado)
Em—...demoramos algumas horas para chegar à praia, mas conservamos o bom humor. — a palavra conservamos apresenta sentido contrário em
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05.
Os domingos
O domingo foi para mim, na infância e na juventude, a prova semanal da existência de Deus. Maior que os outros dias, começava já no sábado, quando eu ia dormir cedo para aproveitar um sono cheio de expectativa. Ao me levantar, abria logo a janela e contemplava o céu sempre de um azul majestoso. À hora do almoço, vinham seus cheiros e paladares. A ida ao cinema determinava alinha divisória entre o cotidiano e a fantasia. Depois, caminhar na rua principal, o sorvete e a sinuca. O resto da semana não passava de uma cansativa espera em que o sentimento mais marcante era o ódio às segundas-feiras. Assim foi até que um dia, já enfrentando os problemas da vida, concluí dramático:
— O domingo é uma ilusão.
Foi a mais triste constatação da minha juventude. Outros domingos viriam. Já casado, decidi dar uma folga à mulher, almoçando em restaurante nesses dias. Ideia tão boa que ocorreu a milhões ao mesmo tempo. Só a escolha do lugar já era um prazer, embora nem sempre se chegasse a um fácil acordo. A seleção não se limitava à quantidade dos pratos. Onde há boa comida, a fila de espera vai até a esquina, o que tira a paciência de qualquer um. Os melhores e os mais baratos nisso se igualam: no mínimo uma hora de tortura. Um domingo, afinal, encontramos um restaurante vazio. Quando íamos embora, o proprietário veio nos agradecer. Disse que o restaurante esteve fechado por trinta dias.
— Luto? Perguntei curioso.
— Acusaram-nos de falta de higiene. Maldade. Insetos existem em toda parte, não?
Resolvemos trocar os simples almoços por pequenas viagens dominicais. Por que não pegar o carro de manhã bem cedo e voltar à noite? Assim foi. É certo que demoramos algumas horas para chegar à praia, mas conservamos o bom humor. Com aquele calor, não conseguimos encontrar uma única cerveja gelada nos bares. Aconselharam-nos a procurar nos restaurantes. Mas em 30 quilômetros de praia não tivemos sorte e o pior é que o contato com a natureza ativa na gente uma fome enorme.
A volta foi difícil. Em três horas chegamos a São Paulo.
— O domingo continua sendo uma ilusão — comentei com minha mulher. Que tal uma pizza?
(Marcos Rey, Veja, outubro. 1995. Adaptado)
Na frase — O domingo foi para mim, na infância e juventude, a prova semanal da existência de Deus. — a palavra prova pode ser substituída, sem alteração de sentido, por
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05.
Os domingos
O domingo foi para mim, na infância e na juventude, a prova semanal da existência de Deus. Maior que os outros dias, começava já no sábado, quando eu ia dormir cedo para aproveitar um sono cheio de expectativa. Ao me levantar, abria logo a janela e contemplava o céu sempre de um azul majestoso. À hora do almoço, vinham seus cheiros e paladares. A ida ao cinema determinava alinha divisória entre o cotidiano e a fantasia. Depois, caminhar na rua principal, o sorvete e a sinuca. O resto da semana não passava de uma cansativa espera em que o sentimento mais marcante era o ódio às segundas-feiras. Assim foi até que um dia, já enfrentando os problemas da vida, concluí dramático:
— O domingo é uma ilusão.
Foi a mais triste constatação da minha juventude. Outros domingos viriam. Já casado, decidi dar uma folga à mulher, almoçando em restaurante nesses dias. Ideia tão boa que ocorreu a milhões ao mesmo tempo. Só a escolha do lugar já era um prazer, embora nem sempre se chegasse a um fácil acordo. A seleção não se limitava à quantidade dos pratos. Onde há boa comida, a fila de espera vai até a esquina, o que tira a paciência de qualquer um. Os melhores e os mais baratos nisso se igualam: no mínimo uma hora de tortura. Um domingo, afinal, encontramos um restaurante vazio. Quando íamos embora, o proprietário veio nos agradecer. Disse que o restaurante esteve fechado por trinta dias.
— Luto? Perguntei curioso.
— Acusaram-nos de falta de higiene. Maldade. Insetos existem em toda parte, não?
Resolvemos trocar os simples almoços por pequenas viagens dominicais. Por que não pegar o carro de manhã bem cedo e voltar à noite? Assim foi. É certo que demoramos algumas horas para chegar à praia, mas conservamos o bom humor. Com aquele calor, não conseguimos encontrar uma única cerveja gelada nos bares. Aconselharam-nos a procurar nos restaurantes. Mas em 30 quilômetros de praia não tivemos sorte e o pior é que o contato com a natureza ativa na gente uma fome enorme.
A volta foi difícil. Em três horas chegamos a São Paulo.
— O domingo continua sendo uma ilusão — comentei com minha mulher. Que tal uma pizza?
(Marcos Rey, Veja, outubro. 1995. Adaptado)
Segundo o texto, os melhores e os mais baratos restaurantes se igualam, uma vez que
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05.
Os domingos
O domingo foi para mim, na infância e na juventude, a prova semanal da existência de Deus. Maior que os outros dias, começava já no sábado, quando eu ia dormir cedo para aproveitar um sono cheio de expectativa. Ao me levantar, abria logo a janela e contemplava o céu sempre de um azul majestoso. À hora do almoço, vinham seus cheiros e paladares. A ida ao cinema determinava alinha divisória entre o cotidiano e a fantasia. Depois, caminhar na rua principal, o sorvete e a sinuca. O resto da semana não passava de uma cansativa espera em que o sentimento mais marcante era o ódio às segundas-feiras. Assim foi até que um dia, já enfrentando os problemas da vida, concluí dramático:
— O domingo é uma ilusão.
Foi a mais triste constatação da minha juventude. Outros domingos viriam. Já casado, decidi dar uma folga à mulher, almoçando em restaurante nesses dias. Ideia tão boa que ocorreu a milhões ao mesmo tempo. Só a escolha do lugar já era um prazer, embora nem sempre se chegasse a um fácil acordo. A seleção não se limitava à quantidade dos pratos. Onde há boa comida, a fila de espera vai até a esquina, o que tira a paciência de qualquer um. Os melhores e os mais baratos nisso se igualam: no mínimo uma hora de tortura. Um domingo, afinal, encontramos um restaurante vazio. Quando íamos embora, o proprietário veio nos agradecer. Disse que o restaurante esteve fechado por trinta dias.
— Luto? Perguntei curioso.
— Acusaram-nos de falta de higiene. Maldade. Insetos existem em toda parte, não?
Resolvemos trocar os simples almoços por pequenas viagens dominicais. Por que não pegar o carro de manhã bem cedo e voltar à noite? Assim foi. É certo que demoramos algumas horas para chegar à praia, mas conservamos o bom humor. Com aquele calor, não conseguimos encontrar uma única cerveja gelada nos bares. Aconselharam-nos a procurar nos restaurantes. Mas em 30 quilômetros de praia não tivemos sorte e o pior é que o contato com a natureza ativa na gente uma fome enorme.
A volta foi difícil. Em três horas chegamos a São Paulo.
— O domingo continua sendo uma ilusão — comentei com minha mulher. Que tal uma pizza?
(Marcos Rey, Veja, outubro. 1995. Adaptado)
Conforme o texto, a justificativa apresentada pelo narrador para almoçar em restaurantes é que
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05.
Os domingos
O domingo foi para mim, na infância e na juventude, a prova semanal da existência de Deus. Maior que os outros dias, começava já no sábado, quando eu ia dormir cedo para aproveitar um sono cheio de expectativa. Ao me levantar, abria logo a janela e contemplava o céu sempre de um azul majestoso. À hora do almoço, vinham seus cheiros e paladares. A ida ao cinema determinava alinha divisória entre o cotidiano e a fantasia. Depois, caminhar na rua principal, o sorvete e a sinuca. O resto da semana não passava de uma cansativa espera em que o sentimento mais marcante era o ódio às segundas-feiras. Assim foi até que um dia, já enfrentando os problemas da vida, concluí dramático:
— O domingo é uma ilusão.
Foi a mais triste constatação da minha juventude. Outros domingos viriam. Já casado, decidi dar uma folga à mulher, almoçando em restaurante nesses dias. Ideia tão boa que ocorreu a milhões ao mesmo tempo. Só a escolha do lugar já era um prazer, embora nem sempre se chegasse a um fácil acordo. A seleção não se limitava à quantidade dos pratos. Onde há boa comida, a fila de espera vai até a esquina, o que tira a paciência de qualquer um. Os melhores e os mais baratos nisso se igualam: no mínimo uma hora de tortura. Um domingo, afinal, encontramos um restaurante vazio. Quando íamos embora, o proprietário veio nos agradecer. Disse que o restaurante esteve fechado por trinta dias.
— Luto? Perguntei curioso.
— Acusaram-nos de falta de higiene. Maldade. Insetos existem em toda parte, não?
Resolvemos trocar os simples almoços por pequenas viagens dominicais. Por que não pegar o carro de manhã bem cedo e voltar à noite? Assim foi. É certo que demoramos algumas horas para chegar à praia, mas conservamos o bom humor. Com aquele calor, não conseguimos encontrar uma única cerveja gelada nos bares. Aconselharam-nos a procurar nos restaurantes. Mas em 30 quilômetros de praia não tivemos sorte e o pior é que o contato com a natureza ativa na gente uma fome enorme.
A volta foi difícil. Em três horas chegamos a São Paulo.
— O domingo continua sendo uma ilusão — comentei com minha mulher. Que tal uma pizza?
(Marcos Rey, Veja, outubro. 1995. Adaptado)
De acordo com o texto, pode-se afirmar que os domingos, na infância e adolescência do narrador,
Leia o texto adaptado abaixo para responder às questões de 1 a 3.
Os gargalos da segurança pública
O Governo Federal mantém certa distância do tema segurança pública no Brasil, uma vez que, por determinação constitucional, o controle das polícias militar e civil fica a cargo dos estados. Contudo, especialistas afirmam que caberá à presidente eleita combater ao menos dois gargalos que colocam o país entre os países mais violentos do planeta: impunidade e baixo investimento em inteligência.
Um estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) revelou que o Brasil, com 2,8% da população mundial, registrou 11% das mortes por arma de fogo do planeta em 2004. Para especialistas, as diferenças regionais deveriam influir no tipo de combate à violência. As capitais e regiões metropolitanas ainda concentram a maior parte dos assassinatos, mas os índices apresentam queda nos últimos anos, graças a investimentos (ainda insuficientes) em programas como bancos de dados, combate à impunidade e construção de prisões. Essas regiões são afetadas especialmente pelo tráfico de drogas.
Nos últimos anos, o Brasil se tornou o segundo maior consumidor mundial e um dos maiores centros de movimentação de cocaína. Estima-se que o país consuma de 40 a 50 toneladas da droga por ano, exportando mais ou menos a mesma quantidade. A Polícia Federal e as polícias estaduais apreendem apenas 15% de toda a cocaína que circula pelo território nacional. Os principais fornecedores do Brasil são Bolívia, Colômbia e Peru.
Interiorização – A partir de 1999, as regiões metropolitanas receberam a maior parte dos recursos para o combate à violência. Foram canalizados recursos federais e estaduais para aparelhamento dos sistemas de segurança. Isso dificultou a ação da criminalidade organizada, que migrou para as áreas de menor risco, no interior dos estados. A taxa média de assassinatos nas capitais caiu de 45,7 para 36,6 a cada 100.000 habitantes, entre 1997 e 2007. Por outro lado, as ocorrências em municípios do interior subiram de 13,5 para 18,5 a cada 100.000 habitantes no mesmo período.
O sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz é o responsável pela elaboração do Mapa da Violência no Brasil, um estudo detalhado sobre os índices de criminalidade em todos os municípios. Ele afirma que o Governo Federal deve ajudar a envolver municípios no combate à violência tomando a frente no trabalho de inteligência e mapeando os problemas regionais. “O combate tem que ser específico para cada tipo de região. Tem que haver diagnóstico. O primeiro passo da cura é a consciência da enfermidade. Difundiu-se entre nós a ideia de que a violência é um fenômeno quase natural, o que é um erro. Ela é um fenômeno determinado por fatores específicos que podem ser removidos”, diz Waiselfisz.
Segundo ele, três estados que canalizaram recursos para o combate à violência, São Paulo, Minas e Rio, apresentaram quedas nas taxas de homicídios em anos recentes. Porém, houve prioridade nas capitais, o que fez com que a violência se deslocasse ou diminuísse menos no interior. “Em São Paulo, os homicídios caíram 65% na capital e, no interior, apenas 27%. No Rio, a partir de 2004, a queda na capital e na região metropolitana foi de 39,8%, mas no interior houve aumento de 33,6%”, explica Waiselfisz.
Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/os-gargalos-daseguranca- publica
Observe a oração abaixo e, em seguida, assinale a alternativa em que a conjunção destacada estabeleça o mesmo sentido e tenha a mesma classificação que a conjunção destacada na oração abaixo.
“Segundo ele, três estados que canalizaram recursos para o combate à violência, São Paulo, Minas e Rio, apresentaram quedas nas taxas de homicídios em anos recentes.”
Leia o texto adaptado abaixo para responder às questões de 1 a 3.
Os gargalos da segurança pública
O Governo Federal mantém certa distância do tema segurança pública no Brasil, uma vez que, por determinação constitucional, o controle das polícias militar e civil fica a cargo dos estados. Contudo, especialistas afirmam que caberá à presidente eleita combater ao menos dois gargalos que colocam o país entre os países mais violentos do planeta: impunidade e baixo investimento em inteligência.
Um estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) revelou que o Brasil, com 2,8% da população mundial, registrou 11% das mortes por arma de fogo do planeta em 2004. Para especialistas, as diferenças regionais deveriam influir no tipo de combate à violência. As capitais e regiões metropolitanas ainda concentram a maior parte dos assassinatos, mas os índices apresentam queda nos últimos anos, graças a investimentos (ainda insuficientes) em programas como bancos de dados, combate à impunidade e construção de prisões. Essas regiões são afetadas especialmente pelo tráfico de drogas.
Nos últimos anos, o Brasil se tornou o segundo maior consumidor mundial e um dos maiores centros de movimentação de cocaína. Estima-se que o país consuma de 40 a 50 toneladas da droga por ano, exportando mais ou menos a mesma quantidade. A Polícia Federal e as polícias estaduais apreendem apenas 15% de toda a cocaína que circula pelo território nacional. Os principais fornecedores do Brasil são Bolívia, Colômbia e Peru.
Interiorização – A partir de 1999, as regiões metropolitanas receberam a maior parte dos recursos para o combate à violência. Foram canalizados recursos federais e estaduais para aparelhamento dos sistemas de segurança. Isso dificultou a ação da criminalidade organizada, que migrou para as áreas de menor risco, no interior dos estados. A taxa média de assassinatos nas capitais caiu de 45,7 para 36,6 a cada 100.000 habitantes, entre 1997 e 2007. Por outro lado, as ocorrências em municípios do interior subiram de 13,5 para 18,5 a cada 100.000 habitantes no mesmo período.
O sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz é o responsável pela elaboração do Mapa da Violência no Brasil, um estudo detalhado sobre os índices de criminalidade em todos os municípios. Ele afirma que o Governo Federal deve ajudar a envolver municípios no combate à violência tomando a frente no trabalho de inteligência e mapeando os problemas regionais. “O combate tem que ser específico para cada tipo de região. Tem que haver diagnóstico. O primeiro passo da cura é a consciência da enfermidade. Difundiu-se entre nós a ideia de que a violência é um fenômeno quase natural, o que é um erro. Ela é um fenômeno determinado por fatores específicos que podem ser removidos”, diz Waiselfisz.
Segundo ele, três estados que canalizaram recursos para o combate à violência, São Paulo, Minas e Rio, apresentaram quedas nas taxas de homicídios em anos recentes. Porém, houve prioridade nas capitais, o que fez com que a violência se deslocasse ou diminuísse menos no interior. “Em São Paulo, os homicídios caíram 65% na capital e, no interior, apenas 27%. No Rio, a partir de 2004, a queda na capital e na região metropolitana foi de 39,8%, mas no interior houve aumento de 33,6%”, explica Waiselfisz.
Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/os-gargalos-daseguranca- publica
Observe o trecho transcrito do texto e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta um sinônimo da palavra destacada de acordo com o contexto.
“Para especialistas, as diferenças regionais deveriam influir no tipo de combate à violência.”
Leia o texto adaptado abaixo para responder às questões de 1 a 3.
Os gargalos da segurança pública
O Governo Federal mantém certa distância do tema segurança pública no Brasil, uma vez que, por determinação constitucional, o controle das polícias militar e civil fica a cargo dos estados. Contudo, especialistas afirmam que caberá à presidente eleita combater ao menos dois gargalos que colocam o país entre os países mais violentos do planeta: impunidade e baixo investimento em inteligência.
Um estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) revelou que o Brasil, com 2,8% da população mundial, registrou 11% das mortes por arma de fogo do planeta em 2004. Para especialistas, as diferenças regionais deveriam influir no tipo de combate à violência. As capitais e regiões metropolitanas ainda concentram a maior parte dos assassinatos, mas os índices apresentam queda nos últimos anos, graças a investimentos (ainda insuficientes) em programas como bancos de dados, combate à impunidade e construção de prisões. Essas regiões são afetadas especialmente pelo tráfico de drogas.
Nos últimos anos, o Brasil se tornou o segundo maior consumidor mundial e um dos maiores centros de movimentação de cocaína. Estima-se que o país consuma de 40 a 50 toneladas da droga por ano, exportando mais ou menos a mesma quantidade. A Polícia Federal e as polícias estaduais apreendem apenas 15% de toda a cocaína que circula pelo território nacional. Os principais fornecedores do Brasil são Bolívia, Colômbia e Peru.
Interiorização – A partir de 1999, as regiões metropolitanas receberam a maior parte dos recursos para o combate à violência. Foram canalizados recursos federais e estaduais para aparelhamento dos sistemas de segurança. Isso dificultou a ação da criminalidade organizada, que migrou para as áreas de menor risco, no interior dos estados. A taxa média de assassinatos nas capitais caiu de 45,7 para 36,6 a cada 100.000 habitantes, entre 1997 e 2007. Por outro lado, as ocorrências em municípios do interior subiram de 13,5 para 18,5 a cada 100.000 habitantes no mesmo período.
O sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz é o responsável pela elaboração do Mapa da Violência no Brasil, um estudo detalhado sobre os índices de criminalidade em todos os municípios. Ele afirma que o Governo Federal deve ajudar a envolver municípios no combate à violência tomando a frente no trabalho de inteligência e mapeando os problemas regionais. “O combate tem que ser específico para cada tipo de região. Tem que haver diagnóstico. O primeiro passo da cura é a consciência da enfermidade. Difundiu-se entre nós a ideia de que a violência é um fenômeno quase natural, o que é um erro. Ela é um fenômeno determinado por fatores específicos que podem ser removidos”, diz Waiselfisz.
Segundo ele, três estados que canalizaram recursos para o combate à violência, São Paulo, Minas e Rio, apresentaram quedas nas taxas de homicídios em anos recentes. Porém, houve prioridade nas capitais, o que fez com que a violência se deslocasse ou diminuísse menos no interior. “Em São Paulo, os homicídios caíram 65% na capital e, no interior, apenas 27%. No Rio, a partir de 2004, a queda na capital e na região metropolitana foi de 39,8%, mas no interior houve aumento de 33,6%”, explica Waiselfisz.
Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/os-gargalos-daseguranca- publica
De acordo com o texto, analise as assertivas abaixo.
I. Embora haja investimentos em programas que combatem a impunidade, o índice de assassinatos nas regiões metropolitanas e capitais tem ascendido.
II. Segundo o sociólogo mencionado no texto, os problemas regionais devem ser mapeados e deve haver um trabalho de inteligência para que a violência seja combatida.
III. Em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, houve canalização de recursos para combater a violência e as taxas de homicídios em anos recentes caíram. O mesmo não ocorreu no interior.
É correto o que se afirma em