Questões de Concurso
Sobre crase em português
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Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
No segmento “sobre a correlação” (linhas 32 e 33), o
emprego do acento indicativo de crase é facultativo, por
isso, seria gramaticalmente correto escrever sobre à
correlação.
( ) Ele chegou à fim de criar um problema. ( ) Ele chegou às sete horas. ( ) Não irei a farmácia hoje. ( ) Refiro-me àquela aluna estudiosa. ( ) Declarei a ele que sou inocente.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Qual é a diferença entre orquestra sinfônica e filarmônica?
Hoje, nenhuma. O termo “filarmônica”, que significa “amor pela harmonia”, tem o mesmo prefixo grego phylos, que aparece em “filantropia”, o amor pela humanidade, e “filosofia”, o amor pelo saber.
Ele surgiu no século 19 para se referir _____ sociedades de músicos unidos pelo desejo de praticar e apresentar sua arte sem fins lucrativos. Muitas filarmônicas dos EUA eram sustentadas por mecenas na virada do século 19 para o 20.
É importante apontar que normalmente as sociedades filarmônicas batizavam orquestras homônimas, mas não consistiam apenas nas orquestras: os músicos se reuniam por outras razões e realizavam outros projetos na área cultural (como ensino de música, organização de palestras e eventos etc.).
Já o termo “sinfônica” costumava se aplicar _____ orquestras administradas como empresas, com músicos assalariados e financiamento do Estado. É uma denominação mais genérica, que advém do nome da forma musical que essas orquestras tocavam na época em que se consolidaram: a sinfonia.
Com o tempo, porém, a nomenclatura parou de refletir os modelos de negócio. Ela permanece associada _____ orquestras de acordo com a tradição de cada uma. Em muitos casos, duas orquestras de uma mesma cidade podem se diferenciar pelos termos.
As orquestras consistem em conjuntos que vão aproximadamente de 80 a 110 músicos. O número exato de integrantes varia conforme o arranjo da peça. Uma peça pode exigir instrumentos que outra não emprega, ou então exigir certos instrumentos em maior ou menor número.
(Site: Abril - adaptado.)
David Peace tem a doença do neurônio motor, uma condição terminal que afeta seu cérebro e sistema nervoso de forma gradual. Sabendo da sua morte iminente, ele quer viajar até uma clínica na Suíça para fazê-lo por conta própria quando tudo ficar insuportável, enquanto ainda tem controle sobre suas competências mentais.
“Tenho duas opções. Uma é enfrentar uma paralisia progressiva, impossível de parar e que me afeta por inteiro. A outra é viajar para a Suíça e saber que meu coração vai parar de bater enquanto eu estiver inconsciente”, diz ele.
David é uma das pessoas que reivindicam uma atualização nas leis da Inglaterra para permitir que pessoas com doenças terminais tenham direito a uma morte assistida, mas pessoas contrárias à ideia dizem que deveria existir um foco maior em ajudar pessoas com doenças de longo prazo para que vivam mais confortavelmente, em vez de ajudá-las a morrer.
(“Quero decidir morrer enquanto posso”: a luta pelo direito à morte assistida na Inglaterra. www.bbc.com, 09.08.2021. Adaptado)
Assinale a alternativa que preenche corretamente as respectivas lacunas acima.
Os cuidados que precisamos tomar em relação _____ pessoas egoístas devem ser sempre baseados em suas atitudes em meio _____ sociedade em que vivem, pois muitas vezes elas agem _____ partir de seus interesses.
I. A proibição não se referia _____ pessoas idosas. II. A Fantasia foi inspirada _____ Luís XV. III. Os tripulantes da embarcação desceram _____ terra. IV. Sempre falei _____ pessoas que necessitavam de conselhos.
Textos 3 e 4 para responder à questão.
Pegar o bonde andando
Expressão antiga. Literalmente, era tomar o veículo em movimento, com cuidado para não levar um espetacular tombo e perder uma perna nessa travessura. Em sentido não literal, significa “pegar uma conversa pela metade, entrar num assunto sem saber direito do que se trata”. Mas falemos do bonde propriamente dito. Se você é jovem, não deve tê-lo conhecido. Portanto, é bom saber que, durante décadas, ele foi figurinha fácil na paisagem urbana das maiores cidades brasileiras.
O berço do vocábulo é curioso. O dinheiro que financiou os primeiros desses veículos que circularam entre nós no século 19 veio de um empréstimo negociado com a Grã-Bretanha. Para garanti-lo, foram emitidos bonds (títulos a receber). Esses bonds, usados pelos passageiros, exibiam a figura do veículo. O nome pegou e o povo passou a chamar de “bonde” não só o bilhete, mas o próprio veículo.
O bonde deixou saudade. Gente da terceira e até da quinta idade ainda se lembra da popular figura do “almofadinha”. Como os bancos dos bondes eram de madeira, sem muito conforto, esses sujeitos levavam almofadas onde se sentavam durante a viagem e, vento no rosto, iam cultivando seus sonhos.
Enquanto isso, o cobrador, pendurado no estribo, ia cobrando a passagem, e, às vezes, era obrigado a ouvir os mais gozadores assim cantarolando: “Din din din din, dois pra Light e um pra mim” (Light era a concessionária que prestava o serviço).
(Márcio Cotrim. Revista Língua Portuguesa, fevereiro de 2014. Adaptado)
( ) O plural de “cidadão” é “cidadãos”. ( ) O plural de “têxtil” é “têxteis”.
O emprego do acento indicativo de crase no trecho “pode causar danos imensuráveis à saúde da vítima” (primeiro período do último parágrafo) é facultativo.
Leia a crônica de Marcos Rey para responder à questão.
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