Questões de Concurso Sobre crase em português

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Q1790905 Português
Texto 1 para responder à questão. 

Disponível em: <https://online.fliphtml5.com/>.
Acesso em: 27 maio 2021, com adaptações.

e-commerce: comércio eletrônico que acontece em lojas virtuais existentes na internet; versão digital do comércio físico de lojas e shoppings; delivery: serviço de entrega, distribuição ou remessa; download: (baixar, em uma tradução simples) ação de descarregar, transferir, copiar arquivos e informações contidas em um computador remoto para um computador específico; apps: abreviação do termo aplicativos, que se refere a programas de computador para processar dados de modo eletrônico, de forma a facilitar e reduzir o tempo do usuário ao executar uma tarefa; mobile banking: banco móvel que disponibiliza alguns serviços tipicamente bancários por celular ou outros dispositivos móveis.  
Considerando a norma-padrão e as estruturas que constituem o último parágrafo do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1790238 Português
A produção de si como mercadoria nas redes sociais

    Estudar a história do trabalho, das indústrias e das corporações nos ajudaria a entender a história do poder econômico e, por conseguinte, a história de nossas vidas submetidas àqueles que controlam a possibilidade de nossa sobrevivência. 
    As formas de organização da produção industrial a que se deu o nome de fordismo, taylorismo e toyotismo, definiram não apenas o modo de fazer, mas o modo de ser da vida em geral submetida ao controle pela produção. Aqueles modos de organização sempre visaram baixar custos enquanto promoviam altos índices de produtividade. Todos, certamente, sempre se preocuparam pouco com as pessoas que trabalhavam nas fábricas ou nas empresas. Eram sistemas bastante frustrantes para pessoas que não queriam ser tratadas como robôs.
    No taylorismo e no fordismo, as pessoas faziam uma única atividade no processo produtivo, eram remuneradas por produtividade e individualmente. A superprodução levava a estoques gigantes e lucros enormes. Foi Ford que acrescentou a esteira rolante que economizava tempo dentro da fábrica para incrementar o processo de produção em grande escala. Tempos modernos de Chaplin fez a sátira disso tudo.
    O toyotismo, que surgiu na fábrica do carro japonês, tem algumas diferenças: o trabalho antes individual, agora é em equipe. Uma pessoa não tem mais uma única atividade repetitiva, ela deve saber fazer tudo. Deve-se evitar todo tipo de desperdício. Retira-se o estoque e se entrega às demandas. Em épocas de crise se produz conforme o consumo.
    Em qualquer desses casos, as pessoas sempre são bens bastante descartáveis. Um produtor vale tanto quanto sua produtividade. Ou menos do que ela, já que pode ser substituído. Não há nenhuma novidade nisso. Só não se submete a isso quem, em vez de ser operário comandado por meios de produção, é o dono dos meios de produção. Essa lógica das fábricas é espelho da lógica da vida e atinge todas as instituições.
    A produção de coisas, sejam carros ou telefones celulares, panelas ou cosméticos, depende de operadores de produção, ora humanos, ora robôs. 
    Do mesmo modo quando se trata de “meios de produção da linguagem”. Pensemos no conteúdo da internet, lotada de produção de material comunicacional ou anticomunicacional por pessoas que participam do meio apenas porque desejam. Mas será que é desejo mesmo o que nos faz participar de redes sociais?
    Coloco essas questões porque gostaria de pensar no tipo de trabalho que temos nas redes sociais. É inegável que as redes sociais oferecem algum tipo de diversão às pessoas, então, parece que não estamos trabalhando. Trata-se, nesse caso, de uma indústria do entretenimento.
      E é evidente que elas também se oferecem como meios de comunicação.
     Mas é a dimensão do trabalho que me interessa entender. Quanto tempo gastamos diariamente nesses meios? O que somos obrigados a fazer para sobreviver neles? Somos submetidos aos parâmetros taylor-fordistas nas redes sociais? Ou aos toyotistas? Que esforços, que tensões enfrentamos quando deles queremos participar? Podemos viver fora deles sem culpa? Há espertos que se aproveitam dele para jogos de poder? Há pessoas neles capazes de cometer violência? Para que são usadas as redes? Qual o papel da comunicação violenta nas redes?
     Há pessoas que trabalham para as redes e são remuneradas por seu trabalho. Há mercado negro nas redes, há trabalho ilegal e dinheiro sujo, há milícias midiáticas ocupadas em enganar, mentir, destruir reputações, há pessoas cometendo crimes, aliciando pessoas mentalmente precárias, roubando e assaltando virtualmente. Não estou mencionando esses aspectos para dizer que as redes são más, não é isso. Temos que entender que as redes são “medialidades”, são meios sobre os quais fazemos escolhas. Meios que nós movimentamos? Ou eles nos movimentam? Dançamos conforme a música nas redes? [...] 
     O tempo, a privacidade, a vida íntima, familiar, o que estiver a mão, é transformado em mercadoria. É o triunfo da lógica da mercadoria. 
    Há ainda o aspecto da produção da subjetividade por meio da transformação da subjetividade em mercadoria. Um dos pontos altos dessa produção passa pela imagem de si nas redes, imagens como selfies, imagens como paisagens, imagens como frases feitas e formulações instantâneas com alto teor de impacto ou “lacrações”. 
     Em termos simples, cada um está produzindo e vendendo a si mesmo. Ao mesmo tempo, em não sendo dono dos meios de produção de si, cada um se produz a partir de uma fórmula pronta dada pelo funcionamento do aparelho. Cada um é uma espécie de “consumidor consumido”, para lembrar Vilém Flusser.
(Marcia Tiburi. Disponível em:
https://revistacult.uol.com.br/home/producao-de-si-mercadoria-
redes-sociais/.Acesso em: 08/05/2019. Adaptado.)
O emprego do acento indicativo de crase em “Retira-se o estoque e se entrega às demandas.” (4º§) justifica-se pelo mesmo motivo apresentado no emprego do acento grave em:
Alternativas
Ano: 2021 Banca: IDECAN Órgão: PEFOCE Prova: IDECAN - 2021 - PEFOCE - Auxiliar de Perícia |
Q1789358 Português
Considera que a alimentação se expressa em representações, envolve escolhas, símbolos e classificações que mostram as visões sobre a história e as tradições alimentares. (linhas 13 e 14).
Assinale a alternativa em que, alterando-se o verbo do segmento sublinhado no período acima, NÃO se tenha mantido adequação à norma culta. Não leve em conta as alterações de sentido.
Alternativas
Q1788769 Português
TEXTO I

GPS

  Entrei no táxi e falei o meu destino.
  – Rua Araribóia, por favor.
  – Araribóia? Espera um minuto!…– rebateu o homem.
  Programou então seu GPS e arrancou.
  – Não precisa de GPS, amigo. Sei mais ou menos onde fica. Posso lhe orientar.
  – Ah, não. Não saio mais de casa sem isto – declarou.
  Resmunguei em silêncio. E lá se foi o taxista seguindo seu brinquedinho falante – “vire à esquerda”; “a 50 metros você vai virar à direita”; “daqui a 300 metros faça o retorno à esquerda”…
  De repente, entre uma e outra prosa, vi ele se afastando da direção que eu julgava ser a correta.
  – Amigo, acho que você está na direção contrária. Tinha que ter entrado naquela rua à direita, melhor fazer o retorno na frente.
  – Não, não, olha aqui – apontou pra geringonça, orgulhoso como ele só. É esse mesmo o caminho.
  Cocei a cabeça irritado. Embora eu não soubesse exatamente qual o trajeto a seguir, sabia que aquele caminho que ele fazia era estupidamente mais longo e complexo.
  Argumentei mais uma vez, já na iminência de explodir.
  – Moço, desculpe, mas tenho quase certeza de que você está fazendo um caminho muito mais longo do que devia.
  – Não esquenta a cabeça não, companheiro. Tá aqui no GPS, ó. Não vou discutir com a tecnologia, né, amigo?
  “Não vou discutir com a tecnologia.” Sim, eu havia ouvido aquilo. E mais que uma frase de efeito de um chofer de praça, aquilo era uma senha que explicava muita coisa, talvez explicasse até toda uma época.
  O sujeito deixava de lado sua inteligência (se é que a tinha), a experiência de anos perambulando a bordo do seu táxi pelas quebradas da cidade e o próprio poder de dedução para seguir uma engenhoca surda e cega – mas “tecnológica” – sem questioná-la, e sem que eu também pudesse fazê-lo.
  Não quero parecer um dinossauro (embora por vezes eu inevitavelmente pareça), mas sempre defendi um uso inteligente, comedido e crítico dos apetrechos eletrônicos. Conheço pessoas que, por comodidade, condicionamento ou deslumbramento com o novo mundo cibernético, não se deslocam mais à esquina para comprar pão sem que façam uso de GPS, Google Maps e o escambau.
  Tenho um sobrinho, um pensador irreverente de botequim, que gosta de dizer o seguinte:
  – As rodas de bar ficaram muito chatas depois do iPhone. Ninguém mais pode ter dúvida alguma. Se alguém perguntar: “como é o nome daquele cantor que cantava aquela música?”; ou então: “quem era o centroavante da seleção de 86?”, logo algum bobo alegre vai acessar a internet e buscar a resposta. E aí acabar com a graça, a mágica e o mistério… Não sobra assunto pro próximo encontro.
  Outro amigo, filósofo de padaria, tem uma tese/profecia tenebrosa sobre o uso sem critério dos tecnobreguetes: Diz ele:
  – Num futuro próximo, as pessoas deixarão de ter memória. Para que lembrar, se tudo caberá num HD externo?
  É. Faz bastante sentido a tese do meu amigo. Aliás, há tempos não o vejo, o… o… Como é mesmo o nome dele, gente? Aníbal, não. Átila, não… É um nome assim, meio histórico… Desculpem aí, vou ter que espiar na agenda do meu celular.
Zeca Baleiro
Disponível em https://istoe.com.br/133775_GPS/
Conheço pessoas que, por comodidade, condicionamento ou deslumbramento com o novo mundo cibernético, não se deslocam mais à esquina para comprar pão...”. A crase foi empregada na frase por
Alternativas
Q1788637 Português

O caso da borboleta


"Ninguém nasce borboleta", pensou Breno. Depois disse baixinho: "A borboleta é um presente do tempo". Lá fora, ela, a borboleta, não pensava nada disso. Ocupava-se em voar pela noite de árvore em árvore. Era azul e sem dúvida um dia havia sido lagarta. Breno tem nove anos e é uma criança, a lagarta é como se fosse uma borboleta criança, mas quando Breno for adulto vira homem e não borboleta, e homens não voam. Sonho de Breno é voar, seja como piloto de avião ou jogador de futebol. Como borboleta, Breno nunca chegou a pensar, tem nove anos, mas sabe que é menino e não lagarta. A avó de Breno sempre diz: "Lagarta queima o dedinho e come planta, mas vira borboleta. Ninguém nasce borboleta". Agora o menino pensa e olha a borboleta na janela. "De manhã vi um monte de buraquinhos nas folhas"; explicaram a ele: "É coisa de lagarta". Os buracos nas acerolas e goiabas eram coisa dos passarinhos. Isso ninguém precisou explicar, porque ele sempre viu os passarinhos indo bicar as frutas, menos o beija-flor, que só ia bicar a água no copo de flor pendurado na goiabeira. "O que será que borboleta come? Será que beija-flor só bebe água? "Pensou muito nisso e sentiu fome. Saiu em direção à cozinha.


A avó cochilava de frente para a novela das sete. Justamente aquela durante a qual ela mais gostava de cochilar. Breno sabia disso e não quis acordá-la pra pedir comida. Na cozinha a janela estava aberta. Era uma janela enorme e dava de frente pro quintal da casa. Algumas vezes Breno ouviu gente falando como era engraçado aquela janela na cozinha. A avó sempre explicava que, antes de cozinha, ali havia sido quarto, e por isso a tal janela. Breno achava normal. Desde que tem lembrança, ali é cozinha e tem janela e ele adora. Enquanto sua avó faz o almoço, ele olha para o mundo. O azar é daqueles que não têm janela na cozinha. Breno decidiu que a melhor coisa pra comer naquele momento era biscoito. "Tomara que tenha. Se não tiver, seria muito bom comer uns ovos."Sabe como fazer: é só acender o fogo apertando o botão, colocar a frigideira em cima do fogo, quebrar o ovo em cima da frigideira e ficar mexendo com o garfo. Agora que já tem nove anos nem precisa mais de cadeira pra mexer no fogão. Abre a geladeira e tem três ovos. Fecha a geladeira e vai procurar o biscoito. Entra uma borboleta na cozinha. É maior e mais bonita que a outra. Parece desesperada, bate nas paredes uma a uma até ficar presa pela porta encostada. Breno vai até a porta e a puxa para que saia, de lá voa direto pro outro lado da cozinha, onde ficam a janela e o fogão. Breno acompanha com o olhar e espera que consiga sair logo pela janela. Em cima do fogão tem uma panela destampada cheia de óleo (no almoço teve batata frita), a borboleta voa na direção do fogão e, assim que chega em cima da panela, cai no óleo como se tivesse sido atraída pra lá igual quando Breno atrai moedas com seu ímã.


Ele correu pra ver a borboleta, ela nadava pelo óleo lentamente. Quis tirá-la de lá, mas nunca colocou a mão no óleo antes. Só queima se estiver de fogo aceso, tinha quase certeza. Correu até o papel-toalha e tirou a borboleta de dentro da panela. Olhou-a com atenção: toda coberta de óleo. Todas as partes do seu corpo de inseto. As asas pingavam óleo pela cozinha. Agora tinha certeza: só queimava se tivesse ligado o fogo. A borboleta se mexia muito. Tratou de colocá-la em cima da janela. Pegou o biscoito e foi para o quarto. Começou a comer, era de chocolate e era bom.


Ainda assim, não conseguia esquecer a borboleta nadando no óleo. Seu corpo inteiro afundado no óleo. Logo começou a imaginar como seria se fosse ele, mergulhado no óleo numa panela gigante que cabe criança. Imaginou seu cabelo cheio de óleo, seus olhos, ouvidos, nariz, boca. Comia o biscoito e imaginava. Lambeu o dedo que havia colocado na panela pra imaginar melhor seu corpo no óleo. Não gostava de imaginar, mas não conseguia evitar. Era igual cheirar a mão quando está fedendo, ou alguma coisa assim. Lambeu, e o gosto era péssimo. Muito pior que o gosto do biscoito de chocolate. Lembrou de sua avó que dizia que o pozinho da borboleta, se batesse no olho, deixava cego. Ficou com medo de passar mal. O dedo que lambeu, além de óleo devia ter o tal pozinho. Correu até a cozinha para ver a borboleta. Estava dura, morta. Teve pena e quis enterrar. Decidiu que a borboleta seria seu bicho preferido, caso não passasse mal por conta daquela lambidinha no dedo. Precisava avisar a avó pra não fritar mais batata naquela panela. Enquanto não amanhecia, deixaria a borboleta na janela da cozinha. No caminho de volta pro quarto viu que a avó ainda cochilava. Deitou na cama, sua cabeça realizou os últimos mergulhos no óleo.


Começou a pensar apenas em não passar mal por conta do pozinho da borboleta. Ninguém nasce borboleta. Sentiu medo e uns trecos no estômago, se apavorou achando que era consequência do pozinho que cega quando cai no olho, e depois dormiu.


(FONTE: Geovani Martins. O sol na cabeça. São Paulo: Companhia das Letras, 2018)

A palavra "crase"é de origem grega e significa "fusão", "mistura". Na língua portuguesa, é o nome que se dá à "junção"de duas vogais idênticas.


Assinale a ÚNICA alternativa em o uso da crase foi feito de maneira INCORRETA

Alternativas
Q1788401 Português

Com base no texto 4, responda à questão.


Texto 4: 


Copa do Mundo no Brasil: um espaço para a criação de neologismos 

Benilde Socreppa Schultz

Márcia Sipavicius Seide


RESUMO: O léxico de uma língua pode ser considerado como o retrato de uma sociedade em seus diversos níveis de manifestação, pois é através das unidades lexicais que são representadas as mais variadas situações sociais e culturais. A realização de um evento nas proporções da Copa do Mundo no Brasil é um espaço que se configura ideal para a criação de itens lexicais novos e lúdicos. Para Alves (2014), o aspecto lúdico na criação de neologismos está presente em todos os gêneros discursivos, como o humorístico, o literário, o publicitário e o jornalístico. Para este artigo, coletamos, durante o mês da realização da Copa do Mundo de 2014, os neologismos presentes em três revistas e jornais on-line: Globo Esporte, Revista Veja e Gazeta do Povo. A análise dos dados mostrou que esse grande evento deu vazão a uma explosão de novas palavras e novas significações para cuja identificação a utilização de informação lexicográfica como critério não foi suficiente, sendo recomendada a adoção de critérios adicionais para tornar a análise mais precisa.


PALAVRAS-CHAVE: Neologismos. Aspectos lúdicos. Copa do Mundo.


Fonte: Revista GTLex | Uberlândia | v.2 n.1 | jul./dez. 2016



Analise as assertivas a seguir e atribua (V) para as verdadeiras ou (F) para as falsas:


( ) Apesar de bem escrito, o texto apresenta um problema sintático: a ausência da crase no trecho em negrito: “A análise dos dados mostrou que esse grande evento deu vazão a uma explosão de novas palavras [...]”.

( ) É possível afirmar que o texto é um bom exemplo do uso da norma padrão do português brasileiro, pois não apresenta problemas morfossintáticos.

( ) No trecho: “O léxico de uma língua pode ser considerado como o retrato de uma sociedade em seus diversos níveis de manifestação”, há um problema de concordância. O correto seria: “O léxico de uma língua pode ser considerada como o retrato de uma sociedade em seus diversos níveis de manifestação”.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses:

Alternativas
Q1787993 Português
Assinale a opção em que o uso do sinal indicativo da crase está INCORRETA.
Alternativas
Q1787374 Português
Leia o texto para responder à questão.

São Paulo revive mesmas enchentes há 91 anos
  Em uma de suas principais obras, Benedito Calixto retratou, em 1892, a inundação da área do atual Mercadão, no centro de São Paulo. A região foi atingida também em 1929, numa das primeiras grandes enchentes da capital e submergiu novamente, quase 130 anos depois do quadro histórico.
  Urbanistas afirmam que uma das principais explicações para as repetidas inundações foi a decisão de expandir a cidade para as áreas próximas às várzeas dos rios Tietê e Tamanduateí, a partir de meados de 1890. O quadro de Benedito Calixto capta o início dessa expansão da cidade. A cheia histórica de 1929 também foi registrada em uma série de fotografias que viraram sinônimo das inundações paulistanas, por ter deixado a cidade debaixo da água por sete dias.
  Há suspeita de que os efeitos da forte chuva que atingiu São Paulo naquele fevereiro de 1929 tenham sido potencializados por ações da então onipresente Light. O acordo com o poder público previa que a Light poderia desapropriar áreas atingidas por enchentes naquele ano.
  Pesquisa da professora da USP Odette Seabra indica que a Light abriu suas represas para aumentar a área inundada pelos rios Pinheiros, Tietê e Tamanduateí. Essas áreas inundadas passaram para as mãos da Light, que depois as comercializou.
  Os fatos recentes mostram que a história se repete: 63% dos alagamentos neste ano de 2020 estão na mesma região atingida pela cheia de 1929, que corresponde à da subprefeitura da Sé. Mas desta vez, os locais inundados não se restringem à área do Mercadão. Áreas das subprefeituras da Lapa e de Pinheiros também foram atingidas.
  As obras e intervenções para conter as cheias dos rios nessas áreas não foram suficientes. Um outro agravante é que o solo da cidade tem ficado cada vez mais impermeável, com aumento das áreas construídas e ocupadas.
(Folha de S. Paulo.15.02.2020. Adaptado)

Assinale a alternativa que completa corretamente, de acordo com a norma-padrão do uso da crase, a frase:

A repetição de locais inundados ...

Alternativas
Q1787296 Português
Assinale a alternativa em que a colocação da crase e da pontuação estão corretas.
Alternativas
Q1787277 Português
Quando fui ____ Grécia, visitei vários museus, ____ me levaram ____ uma profunda nostalgia.
Marque a alternativa que completa a frase corretamente:
Alternativas
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Ilhabela - SP Provas: VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Analista - Administração de Empresas - Gestão Pública | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Engenheiro Sanitarista | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Especialista Ambiental | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Farmacêutico | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Analista - Administração Pública - Gestão Pública | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Analista - Biblioteconomia - Documental | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Analista - Arquivologia - Documental | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Analista - Ciências Sociais - Gestão Pública | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Analista - Direito - Gestão Pública | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Analista - Economia - Gestão Pública | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Analista - Estatística - Gestão Pública | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Analista - Gestão de Políticas Públicas - Gestão Pública | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Analista - Jornalismo - Comunicação | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Analista - Publicidade e Propaganda - Comunicação | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Analista - Recursos Humanos | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Analista - Relações Públicas - Comunicação | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Analista - Transporte e Trânsito | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Arquiteto e Urbanista | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Biólogo | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Engenheiro Civil | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Engenheiro Elétrico | VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Analista - Tecnologia da Informação e Comunicação |
Q1787183 Português

Leia o texto de Luis Fernando Verissimo para responder à questão.


2020


    E lá fomos nós para o ano vinte-vinte, na esperança de que a repetição dos números significasse alguma coisa...
    Vivemos sempre com a expectativa que uma anomalia ou qualquer ruptura com o normal – como um ano com números reincidentes – seja um sinal. E há pessoas que procuram nos astros esse sinal de que algo guia seus passos e orienta sua vida.
    Quando comecei a trabalhar na imprensa, há 200 anos, fazia de tudo na redação, depois de passar o dia no meu outro emprego de redator de publicidade. Um dia me pediram para fazer o horóscopo, já que o astrólogo profissional insistia em ganhar um aumento, uma reivindicação irrealista, dadas as condições do jornal. Como eu já fazia de tudo na redação, comecei a fazer o horóscopo também. Todos os dias inventava o destino das pessoas e distribuía as previsões e os conselhos pelos 12 signos do zodíaco.
    O horóscopo era a última coisa que eu fazia no jornal antes de ir me encontrar com a Lucia e, se tivéssemos sorte, ir a um cinema, de modo que meu horóscopo era sempre feito às pressas, e com a escassa energia que sobrava depois de um dia fazendo de tudo. E então bolei uma solução genial para liquidar o horóscopo em pouco tempo e ir embora. Como era óbvio que as pessoas só querem saber o texto do seu próprio signo, comecei a fazer um rodízio: mudava os textos de signo e de lugar. O que um dia era o texto para libra no dia seguinte era para sagitário, etc. Ninguém iria notar a trapaça sideral, os deuses me perdoariam.
    Não demorou para que o editor do jornal me chamasse. Tinha muita gente reclamando do horóscopo. O que eu pensava que era óbvio não era. Minha pseudoesperteza tinha sido descoberta, aparentemente todo o mundo lê todo o horóscopo todos os dias. Minha breve carreira de astrólogo terminou ali. Mas eu só queria dizer que, mesmo quando era eu que escrevia os textos, nunca deixava de ler o que libra reservava para meu futuro. Fazer o quê? Precisamos de uma direção na vida, venha ela de onde vier. 

(O Estado de São Paulo, 05.01.2020. Adaptado) 

O sinal indicativo de crase está corretamente empregado na alternativa que completa a frase: O autor...
Alternativas
Q1787175 Português
TEXTO
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA EDUCACIONAL
(1º§) Os jovens hoje em dia estão ligados a uma 'sociedade digital' com o grande avanço tecnológico e meios de comunicação, mas isso tem gerado muitas questões. A tecnologia não tem mais como ser evitada, principalmente pelos jovens e adolescentes, e no ambiente escolar não é diferente, e isso vem gerando muitas opiniões diversas na sociedade. Mas todos nós somos cientes de que o uso dos aparelhos digitais melhoram e favorecem o trabalho nas escolas, tornando-o mais criativo, dinâmico e envolvente. Os membros das próprias escolas precisam reconhecer que o celular é sim importante, e que para os pais, é um meio de monitoramento da trajetória diária dos filhos, no qual é um fácil contato entre eles. 
(2º§) O objetivo dos educadores deveria ser apenas conscientizar os próprios do uso indevido, e não proibir. O celular pode ser utilizado facilmente como um organizador, que contém um acesso muito rápido, assim ajudando o desempenho didático. Nós, jovens, temos capacidade de raciocinar e observar várias coisas ao mesmo tempo, e com o celular não iria ser diferente, como por exemplo: podemos copiar e ouvir uma explicação na sala de aula, tocar e cantar em um instrumento musical sem problema algum.
(3º§) Antes não dependíamos tanto da tecnologia, mas quanto mais ela cresce, mais a violência aumenta absurdamente seu índice, e assim segue preocupando mais os próprios pais que, às vezes passam o dia todo longe. A nova era digital tem que ser considerada pelas escolas uma aliada, e não inimiga. Sou a favor da conscientização dos alunos, mas não da proibição em si, o aluno que tiver responsabilidade, não deixará o objeto digital atrapalhar seus estudos e conhecimentos adquiridos, assim ele será útil no momento certo, sem afetar o seu desempenho mental. (...)

(https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/redacao/a-importancia-tecnologia-educa cional.htm) - (Adaptado)
Analise as assertivas seguintes:
I.O período: "Os membros das próprias escolas precisam reconhecer que o celular é sim importante, e que para os pais, é um meio de monitoramento da trajetória diária dos filhos, no qual é um fácil contato entre eles" inicia com oração escrita com os termos essenciais dispostos na ordem direta, cujo predicado é formado por locução verbal seguida de conjunção subordinativa integrante estruturando uma oração subordinativa substantiva objetiva direta. II.Sobre o primeiro período do (3º§), pode-se afirmar, corretamente, que dentre os componentes linguísticos, temos: um verbo no pretérito imperfeito do modo indicativo, um verbo que faz sinônimo com "cresce", uma expressão com pronome possessivo e substantivo trissílabo proparoxítono exercendo função sintática de objeto direto, e expressões que transmitem ideia de proporcionalidade. III.A crase da expressão: "às vezes passam o dia todo longe" é obrigatória porque faz parte da própria expressão. IV.Sobre as palavras da série numérica crescente: "próprias¹, questões², ciente³" pode-se afirmar corretamente: temos exemplo de encontros consonantais (1), temos exemplo de dígrafo e ditongo nasal (2), temos exemplo de hiato (3). V.Os verbos da série numérica crescente dos termos do segundo período de (3º§): "A nova era¹ digital tem² que ser³ considerada pelas escolas uma aliada, e não inimiga" são todos de segunda conjugação e estão no presente do modo indicativo. VI.Nas expressões: "favorecem o trabalho", "precisam reconhecer que o celular" e "assim ajudando o desempenho didático" temos três exemplos de uso de pronomes oblíquos átonos em posição de próclise.
Está (ão) CORRETA (S):
Alternativas
Q1786936 Português
Assinale a alternativa que contém desvio no emprego da crase:
Alternativas
Q1786476 Português
Com base no texto 4, responda à questão a seguir.

Texto 4: 

Copa do Mundo no Brasil: um espaço para a criação de neologismos
Benilde Socreppa Schultz
Márcia Sipavicius Seide

RESUMO: O léxico de uma língua pode ser considerado como o retrato de uma sociedade em seus diversos níveis de manifestação, pois é através das unidades lexicais que são representadas as mais variadas situações sociais e culturais. A realização de um evento nas proporções da Copa do Mundo no Brasil é um espaço que se configura ideal para a criação de itens lexicais novos e lúdicos. Para Alves (2014), o aspecto lúdico na criação de neologismos está presente em todos os gêneros discursivos, como o humorístico, o literário, o publicitário e o jornalístico. Para este artigo, coletamos, durante o mês da realização da Copa do Mundo de 2014, os neologismos presentes em três revistas e jornais on-line: Globo Esporte, Revista Veja e Gazeta do Povo. A análise dos dados mostrou que esse grande evento deu vazão a uma explosão de novas palavras e novas significações para cuja identificação a utilização de informação lexicográfica como critério não foi suficiente, sendo recomendada a adoção de critérios adicionais para tornar a análise mais precisa.

PALAVRAS-CHAVE: Neologismos. Aspectos lúdicos. Copa do Mundo.

Fonte: Revista GTLex | Uberlândia | v.2 n.1 | jul./dez. 2016

Analise as assertivas a seguir e atribua (V) para as verdadeiras ou (F) para as falsas:


( ) Apesar de bem escrito, o texto apresenta um problema sintático: a ausência da crase no trecho em negrito: “A análise dos dados mostrou que esse grande evento deu vazão a uma explosão de novas palavras [...]”.

( ) É possível afirmar que o texto é um bom exemplo do uso da norma padrão do português brasileiro, pois não apresenta problemas morfossintáticos.

( ) No trecho: “O léxico de uma língua pode ser considerado como o retrato de uma sociedade em seus diversos níveis de manifestação”, há um problema de concordância. O correto seria: “O léxico de uma língua pode ser considerada como o retrato de uma sociedade em seus diversos níveis de manifestação”.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses: 

Alternativas
Q1786420 Português
Assinale a alternativa CORRETA no que diz respeito ao uso da crase:
Alternativas
Q1786247 Português

Com relação aos aspectos linguístico‐estruturais do texto, julgue o item.


Fica mantida a correção gramatical caso a expressão "com a " (linha 21) seja substituída por à, desde que se insira acento grave indicativo de crase na forma "as" que antecede "normais" (linha 22) - às normas.


Alternativas
Q1785923 Português

Como Criamos Significados Na Linguagem Cotidiana?

Lilian Ferrari

   É comum, nos dias atuais, ouvirmos expressões como “maratonar um seriado”, “combater fake news” ou “bloquear um contato no WhatsApp”. E embora não tenhamos nenhuma dificuldade em produzir ou compreender essas expressões, nem sempre nos damos conta de que esses usos, como tantos outros em nossa linguagem cotidiana, não são literais, mas sim metafóricos. Isso porque tudo o que nos foi ensinado sobre metáforas faz com que pensemos que só é possível encontrá-las em textos elaborados, produzidos por especialistas que têm uma habilidade especial no manejo da linguagem, tais como escritores, poetas e afins.

   A verdade, entretanto, é que as metáforas ocorrem na linguagem como reflexo do nosso pensamento. Somos capazes de pensar metaforicamente e, por isso, também falamos metaforicamente. E se é assim, faz sentido que não apenas os textos literários, mas também a nossa linguagem cotidiana seja permeada de metáforas.

   Mas como são esses processos de pensamento? Por que, afinal de contas, temos a habilidade de pensar metaforicamente? A resposta é relativamente simples, e tem a ver com o fato de que temos que lidar com ideias que não fazem parte de nossa experiência corporal mais direta. Se aquilo que podemos ver, ouvir, provar, cheirar ou tocar é acessível à nossa compreensão, o mesmo não acontece quando se trata de uma ideia abstrata como, por exemplo, o tempo. Embora tenhamos que lidar com o tempo em nosso cotidiano – acordamos cedo para trabalhar, tomamos remédios com hora marcada, etc. –, o tempo não é diretamente captável por nossos sentidos. Diferentemente de casas, árvores, carros, livros e tudo o que faz parte de nossa experiência direta, o conceito de tempo é abstrato. E, por isso, para pensarmos sobre o tempo fica mais fácil usar a estratégia de “traduzi-lo” para algo mais familiar. Essa espécie de tradução é justamente a metáfora, que nos permite tratar conceitos abstratos de forma mais concreta.

  No caso do tempo, uma das possibilidades é pensar no tempo como se fosse espaço, e mais especificamente, como se fosse um local. Nesse caso, assim como podemos falar que estamos em um determinado lugar (ex. “Estamos na praça”), podemos nos referir a um período de tempo usando a mesma ideia de local (ex. “Estamos na primavera”). [...]


Adaptado de: <http://www.roseta.org.br/pt/2020/05/29/comocriamos-significados-na-linguagem-cotidiana>. Acesso em: 13 jul. 2020.

Referente ao excerto “Se aquilo que podemos ver, ouvir, provar, cheirar ou tocar é acessível à nossa compreensão, o mesmo não acontece quando se trata de uma ideia abstrata como, por exemplo, o tempo.”, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q1785046 Português
Assinale a alternativa que apresenta outra forma gramaticalmente correta de se expressar a mesma informação contida no trecho “às 10 h, às 12 h e às 15 h” (linha 2).
Alternativas
Q1784929 Português
A questão diz respeito à reportagem abaixo. Leia-a atentamente antes de respondê-la.

(Reportagem) 


A crase foi empregada no título da reportagem pela mesma regra que na seguinte alternativa:
Alternativas
Q1784196 Português
Assinale a alternativa correta quanto ao cumprimento das Normas Gramaticais e Ortográficas da Língua Portuguesa.
Alternativas
Respostas
2501: D
2502: D
2503: D
2504: C
2505: E
2506: B
2507: B
2508: D
2509: B
2510: C
2511: C
2512: B
2513: D
2514: B
2515: C
2516: C
2517: C
2518: B
2519: C
2520: A