Questões de Concurso Sobre português

Foram encontradas 194.103 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q3087667 Português

Os adolescentes, a criatividade, as bolhas e os algoritmos


    País do futebol arte, da bossa nova, do carnaval espetáculo, do cinema novo e de tantas outras formas de arte admiráveis. Essas sempre foram justificativas para que o Brasil fosse visto como um país criativo, que inova em diversas situações. Por isso, qual não foi a surpresa quando o Pisa, a avaliação internacional para estudantes com 15 anos, realizada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), divulgou os resultados do exame de 2022 no quesito pensamento criativo: estamos no 49º lugar, com 23 pontos.

     Desde o ano 2000, o Pisa avalia os conhecimentos gerais em matemática, ciências e leitura de alunos de escolas públicas e particulares, e essa foi a primeira vez em que a criatividade foi considerada nas respostas. Com o tema “Mentes criativas e escolas criativas”, a proposta era avaliar como os diferentes países integram a criatividade nos currículos escolares, com o objetivo de formar cidadãos capazes de explorar novas perspectivas para solucionar problemas de maneira original e eficaz. Mas por que será que o Brasil apareceu entre os 12 piores resultados?

     Especialistas analisam a questão sob diferentes perspectivas: a escola brasileira precisa ser um ambiente mais propício à criatividade, oferecendo mais espaço para disciplinas e atividades que estimulem os alunos a buscarem alternativas novas para os problemas cotidianos e não apenas focar nas disciplinas obrigatórias; os educadores precisam ser melhor formados para implementar atividades e projetos que desenvolvam diferentes competências e habilidades artísticas e inovadoras nas crianças e jovens; os brasileiros são um dos públicos que mais tempo passa em frente às telas de celulares e tablets e, por fim, há quem chame a atenção para as imensas desigualdades de toda ordem existentes em nosso país, que dificultam o aprendizado de conteúdos básicos como leitura, escrita e cálculo.

     Todas as análises fazem sentido, porém, questões complexas como essa pedem respostas na mesma linha. Há uma crise de criatividade entre as crianças e jovens das novas gerações, e isso é um sinal de que há algo acontecendo nos corações e mentes desse público no mundo inteiro. Como sabemos, a adolescência é a fase de transição entre a infância e a vida adulta, e traz, em seu bojo, a dicotomia entre a saudade dos tempos pueris e o desejo de desbravar o desconhecido, de preferência, por conta e risco. Em tempos em que as conexões digitais têm tomado o espaço precioso das interações reais em que se aprendia a solucionar os problemas por meio da experiência concreta de ter de lidar cara a cara com o diferente e o diverso, assistimos a esses indivíduos aguardando que os algoritmos e sistemas de busca lhes forneçam todas as respostas. E como as máquinas ainda não dão conta da miríade de possibilidades que as relações nos oferecem para a resolução dos problemas, temos meninos e meninas mais acomodados, passivos, entediados. Como exercer a criatividade em uma bolha na qual todos pensam e agem de maneira igual? Como buscar novas visões sobre o que nos rodeia com um algoritmo nos propondo, sem cessar, mais conteúdos sobre o que gostamos e com os quais nos sentimos mais confortáveis?

     Essas são perguntas que também nós, adultos, temos de nos fazer. Não só como educadores dessa nova geração, mas como indivíduos e cidadãos. Sair das bolhas, combater a polarização e tudo o que nos divide e desumaniza é um exercício cotidiano de criatividade. “Consumimos sempre as mesmas coisas nas redes, ignorando o que é diferente. Por isso, é sempre bom dar um nó no algoritmo. Ouvir playlists fora do que estamos acostumados, andar por regiões diferentes, escutar o que os outros pensam, nos relacionar com pessoas que trazem olhares diferentes das coisas”, aconselha a jornalista e especialista em comunicação digital Pollyana Ferrari, autora do livro “Como sair das bolhas”. Olhar para além das redes é, sobretudo, um exercício de manutenção da saúde mental, mas, como tudo o que envolve um certo esforço e nos desacomoda, torna-se um grande desafio. E andamos cansados demais para dar conta desses e de tantos outros que a vida contemporânea tem nos colocado.

     É interessante observar como a aparente facilidade que nos é oferecida pelos algoritmos e bolhas vai diminuindo não apenas a nossa criatividade e criticidade. Eles, ao moldarem nossos gostos e necessidades, resumem as nossas preferências a meia dúzia de coisas que conduzem a uma reprodução automática, gerando tédio e desinteresse pelo que nem sabemos existir. Como afirmou um estudante que entrevistamos para o podcast “curti, e daí?”: “Eu estava no TikTok e apareceu um vídeo para mim. Coisas que eu mais gosto, e aí, todas as coisas que apareceram no vídeo eram as coisas que eu mais gostava de fazer. Eu percebo que a cada dia isso é mais evidente, como se fosse diminuindo tudo que eu gosto mais, sabe? Como se fosse compactando as coisas que eu mais gosto…”.

     Ter consciência do que nos acontece é sempre um bom começo. Porém, é preciso lembrar do porquê de estarmos nas redes: em busca da sensação de pertencimento, algo que é fundamental para o ser humano e mais ainda para aqueles que estão em formação. Estamos sempre à procura de afeto e reconhecimento, e nas redes isso vem de maneira rápida e volumosa, traduzido por cliques e likes. “Desinformação, fake news, tudo é sintoma. Tire-as da reta e o problema continuará ali, igual, de pé. Porque o problema principal é o do alinhamento de identidades e de como é reconfortante estar num grupo homogêneo. Toda conversa, nas redes sociais, se torna um ritual de reafirmação dessa identidade alinhada. Somos atores num palco eternamente demonstrando o quanto somos parecidos com os nossos e distintos daqueles outros”, alerta o jornalista Pedro Dória em seu artigo “A rede social perfeita para as democracias”, publicado no Canal Meio.

    Nesse sentido, cabe-nos perguntar não apenas por que vivemos uma crise de criatividade, mas sobretudo por que não conseguimos nos encontrar nos espaços que promovem o diálogo, a interação corpo a corpo, que estimulam a imaginação nos trazendo novas paisagens (físicas e ficcionais). Precisamos recuperar a nossa capacidade de imaginar para além dos fatos, dados e informações, já que estamos inundados por eles. Um bom começo pode estar no resgate de alguns sonhos e projetos que não estão no nosso feed. Não requer muito esforço, apenas iniciativa, atitude indissociável da criatividade.


(Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/colunistas/2024/07/04/os-adolescentes-a-criatividade-as-bolhas-e-os-algoritmos. Acesso em: setembro de 2024. Adaptado.)

Em qual alternativa o pronome anafórico destacado teve seu referente INCORRETAMENTE apontado?
Alternativas
Q3087664 Português

Os adolescentes, a criatividade, as bolhas e os algoritmos


    País do futebol arte, da bossa nova, do carnaval espetáculo, do cinema novo e de tantas outras formas de arte admiráveis. Essas sempre foram justificativas para que o Brasil fosse visto como um país criativo, que inova em diversas situações. Por isso, qual não foi a surpresa quando o Pisa, a avaliação internacional para estudantes com 15 anos, realizada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), divulgou os resultados do exame de 2022 no quesito pensamento criativo: estamos no 49º lugar, com 23 pontos.

     Desde o ano 2000, o Pisa avalia os conhecimentos gerais em matemática, ciências e leitura de alunos de escolas públicas e particulares, e essa foi a primeira vez em que a criatividade foi considerada nas respostas. Com o tema “Mentes criativas e escolas criativas”, a proposta era avaliar como os diferentes países integram a criatividade nos currículos escolares, com o objetivo de formar cidadãos capazes de explorar novas perspectivas para solucionar problemas de maneira original e eficaz. Mas por que será que o Brasil apareceu entre os 12 piores resultados?

     Especialistas analisam a questão sob diferentes perspectivas: a escola brasileira precisa ser um ambiente mais propício à criatividade, oferecendo mais espaço para disciplinas e atividades que estimulem os alunos a buscarem alternativas novas para os problemas cotidianos e não apenas focar nas disciplinas obrigatórias; os educadores precisam ser melhor formados para implementar atividades e projetos que desenvolvam diferentes competências e habilidades artísticas e inovadoras nas crianças e jovens; os brasileiros são um dos públicos que mais tempo passa em frente às telas de celulares e tablets e, por fim, há quem chame a atenção para as imensas desigualdades de toda ordem existentes em nosso país, que dificultam o aprendizado de conteúdos básicos como leitura, escrita e cálculo.

     Todas as análises fazem sentido, porém, questões complexas como essa pedem respostas na mesma linha. Há uma crise de criatividade entre as crianças e jovens das novas gerações, e isso é um sinal de que há algo acontecendo nos corações e mentes desse público no mundo inteiro. Como sabemos, a adolescência é a fase de transição entre a infância e a vida adulta, e traz, em seu bojo, a dicotomia entre a saudade dos tempos pueris e o desejo de desbravar o desconhecido, de preferência, por conta e risco. Em tempos em que as conexões digitais têm tomado o espaço precioso das interações reais em que se aprendia a solucionar os problemas por meio da experiência concreta de ter de lidar cara a cara com o diferente e o diverso, assistimos a esses indivíduos aguardando que os algoritmos e sistemas de busca lhes forneçam todas as respostas. E como as máquinas ainda não dão conta da miríade de possibilidades que as relações nos oferecem para a resolução dos problemas, temos meninos e meninas mais acomodados, passivos, entediados. Como exercer a criatividade em uma bolha na qual todos pensam e agem de maneira igual? Como buscar novas visões sobre o que nos rodeia com um algoritmo nos propondo, sem cessar, mais conteúdos sobre o que gostamos e com os quais nos sentimos mais confortáveis?

     Essas são perguntas que também nós, adultos, temos de nos fazer. Não só como educadores dessa nova geração, mas como indivíduos e cidadãos. Sair das bolhas, combater a polarização e tudo o que nos divide e desumaniza é um exercício cotidiano de criatividade. “Consumimos sempre as mesmas coisas nas redes, ignorando o que é diferente. Por isso, é sempre bom dar um nó no algoritmo. Ouvir playlists fora do que estamos acostumados, andar por regiões diferentes, escutar o que os outros pensam, nos relacionar com pessoas que trazem olhares diferentes das coisas”, aconselha a jornalista e especialista em comunicação digital Pollyana Ferrari, autora do livro “Como sair das bolhas”. Olhar para além das redes é, sobretudo, um exercício de manutenção da saúde mental, mas, como tudo o que envolve um certo esforço e nos desacomoda, torna-se um grande desafio. E andamos cansados demais para dar conta desses e de tantos outros que a vida contemporânea tem nos colocado.

     É interessante observar como a aparente facilidade que nos é oferecida pelos algoritmos e bolhas vai diminuindo não apenas a nossa criatividade e criticidade. Eles, ao moldarem nossos gostos e necessidades, resumem as nossas preferências a meia dúzia de coisas que conduzem a uma reprodução automática, gerando tédio e desinteresse pelo que nem sabemos existir. Como afirmou um estudante que entrevistamos para o podcast “curti, e daí?”: “Eu estava no TikTok e apareceu um vídeo para mim. Coisas que eu mais gosto, e aí, todas as coisas que apareceram no vídeo eram as coisas que eu mais gostava de fazer. Eu percebo que a cada dia isso é mais evidente, como se fosse diminuindo tudo que eu gosto mais, sabe? Como se fosse compactando as coisas que eu mais gosto…”.

     Ter consciência do que nos acontece é sempre um bom começo. Porém, é preciso lembrar do porquê de estarmos nas redes: em busca da sensação de pertencimento, algo que é fundamental para o ser humano e mais ainda para aqueles que estão em formação. Estamos sempre à procura de afeto e reconhecimento, e nas redes isso vem de maneira rápida e volumosa, traduzido por cliques e likes. “Desinformação, fake news, tudo é sintoma. Tire-as da reta e o problema continuará ali, igual, de pé. Porque o problema principal é o do alinhamento de identidades e de como é reconfortante estar num grupo homogêneo. Toda conversa, nas redes sociais, se torna um ritual de reafirmação dessa identidade alinhada. Somos atores num palco eternamente demonstrando o quanto somos parecidos com os nossos e distintos daqueles outros”, alerta o jornalista Pedro Dória em seu artigo “A rede social perfeita para as democracias”, publicado no Canal Meio.

    Nesse sentido, cabe-nos perguntar não apenas por que vivemos uma crise de criatividade, mas sobretudo por que não conseguimos nos encontrar nos espaços que promovem o diálogo, a interação corpo a corpo, que estimulam a imaginação nos trazendo novas paisagens (físicas e ficcionais). Precisamos recuperar a nossa capacidade de imaginar para além dos fatos, dados e informações, já que estamos inundados por eles. Um bom começo pode estar no resgate de alguns sonhos e projetos que não estão no nosso feed. Não requer muito esforço, apenas iniciativa, atitude indissociável da criatividade.


(Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/colunistas/2024/07/04/os-adolescentes-a-criatividade-as-bolhas-e-os-algoritmos. Acesso em: setembro de 2024. Adaptado.)

A língua, por ser um organismo dinâmico, permite que determinadas palavras adquiram valor de outras classes gramaticais, como ocorre no processo de substantivação, que é a atribuição de funções de substantivo a alguma outra palavra como, por exemplo, a um adjetivo. Considerando essas informações, assinale a alternativa em que há presença de adjetivo substantivado.
Alternativas
Q3087662 Português

Os adolescentes, a criatividade, as bolhas e os algoritmos


    País do futebol arte, da bossa nova, do carnaval espetáculo, do cinema novo e de tantas outras formas de arte admiráveis. Essas sempre foram justificativas para que o Brasil fosse visto como um país criativo, que inova em diversas situações. Por isso, qual não foi a surpresa quando o Pisa, a avaliação internacional para estudantes com 15 anos, realizada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), divulgou os resultados do exame de 2022 no quesito pensamento criativo: estamos no 49º lugar, com 23 pontos.

     Desde o ano 2000, o Pisa avalia os conhecimentos gerais em matemática, ciências e leitura de alunos de escolas públicas e particulares, e essa foi a primeira vez em que a criatividade foi considerada nas respostas. Com o tema “Mentes criativas e escolas criativas”, a proposta era avaliar como os diferentes países integram a criatividade nos currículos escolares, com o objetivo de formar cidadãos capazes de explorar novas perspectivas para solucionar problemas de maneira original e eficaz. Mas por que será que o Brasil apareceu entre os 12 piores resultados?

     Especialistas analisam a questão sob diferentes perspectivas: a escola brasileira precisa ser um ambiente mais propício à criatividade, oferecendo mais espaço para disciplinas e atividades que estimulem os alunos a buscarem alternativas novas para os problemas cotidianos e não apenas focar nas disciplinas obrigatórias; os educadores precisam ser melhor formados para implementar atividades e projetos que desenvolvam diferentes competências e habilidades artísticas e inovadoras nas crianças e jovens; os brasileiros são um dos públicos que mais tempo passa em frente às telas de celulares e tablets e, por fim, há quem chame a atenção para as imensas desigualdades de toda ordem existentes em nosso país, que dificultam o aprendizado de conteúdos básicos como leitura, escrita e cálculo.

     Todas as análises fazem sentido, porém, questões complexas como essa pedem respostas na mesma linha. Há uma crise de criatividade entre as crianças e jovens das novas gerações, e isso é um sinal de que há algo acontecendo nos corações e mentes desse público no mundo inteiro. Como sabemos, a adolescência é a fase de transição entre a infância e a vida adulta, e traz, em seu bojo, a dicotomia entre a saudade dos tempos pueris e o desejo de desbravar o desconhecido, de preferência, por conta e risco. Em tempos em que as conexões digitais têm tomado o espaço precioso das interações reais em que se aprendia a solucionar os problemas por meio da experiência concreta de ter de lidar cara a cara com o diferente e o diverso, assistimos a esses indivíduos aguardando que os algoritmos e sistemas de busca lhes forneçam todas as respostas. E como as máquinas ainda não dão conta da miríade de possibilidades que as relações nos oferecem para a resolução dos problemas, temos meninos e meninas mais acomodados, passivos, entediados. Como exercer a criatividade em uma bolha na qual todos pensam e agem de maneira igual? Como buscar novas visões sobre o que nos rodeia com um algoritmo nos propondo, sem cessar, mais conteúdos sobre o que gostamos e com os quais nos sentimos mais confortáveis?

     Essas são perguntas que também nós, adultos, temos de nos fazer. Não só como educadores dessa nova geração, mas como indivíduos e cidadãos. Sair das bolhas, combater a polarização e tudo o que nos divide e desumaniza é um exercício cotidiano de criatividade. “Consumimos sempre as mesmas coisas nas redes, ignorando o que é diferente. Por isso, é sempre bom dar um nó no algoritmo. Ouvir playlists fora do que estamos acostumados, andar por regiões diferentes, escutar o que os outros pensam, nos relacionar com pessoas que trazem olhares diferentes das coisas”, aconselha a jornalista e especialista em comunicação digital Pollyana Ferrari, autora do livro “Como sair das bolhas”. Olhar para além das redes é, sobretudo, um exercício de manutenção da saúde mental, mas, como tudo o que envolve um certo esforço e nos desacomoda, torna-se um grande desafio. E andamos cansados demais para dar conta desses e de tantos outros que a vida contemporânea tem nos colocado.

     É interessante observar como a aparente facilidade que nos é oferecida pelos algoritmos e bolhas vai diminuindo não apenas a nossa criatividade e criticidade. Eles, ao moldarem nossos gostos e necessidades, resumem as nossas preferências a meia dúzia de coisas que conduzem a uma reprodução automática, gerando tédio e desinteresse pelo que nem sabemos existir. Como afirmou um estudante que entrevistamos para o podcast “curti, e daí?”: “Eu estava no TikTok e apareceu um vídeo para mim. Coisas que eu mais gosto, e aí, todas as coisas que apareceram no vídeo eram as coisas que eu mais gostava de fazer. Eu percebo que a cada dia isso é mais evidente, como se fosse diminuindo tudo que eu gosto mais, sabe? Como se fosse compactando as coisas que eu mais gosto…”.

     Ter consciência do que nos acontece é sempre um bom começo. Porém, é preciso lembrar do porquê de estarmos nas redes: em busca da sensação de pertencimento, algo que é fundamental para o ser humano e mais ainda para aqueles que estão em formação. Estamos sempre à procura de afeto e reconhecimento, e nas redes isso vem de maneira rápida e volumosa, traduzido por cliques e likes. “Desinformação, fake news, tudo é sintoma. Tire-as da reta e o problema continuará ali, igual, de pé. Porque o problema principal é o do alinhamento de identidades e de como é reconfortante estar num grupo homogêneo. Toda conversa, nas redes sociais, se torna um ritual de reafirmação dessa identidade alinhada. Somos atores num palco eternamente demonstrando o quanto somos parecidos com os nossos e distintos daqueles outros”, alerta o jornalista Pedro Dória em seu artigo “A rede social perfeita para as democracias”, publicado no Canal Meio.

    Nesse sentido, cabe-nos perguntar não apenas por que vivemos uma crise de criatividade, mas sobretudo por que não conseguimos nos encontrar nos espaços que promovem o diálogo, a interação corpo a corpo, que estimulam a imaginação nos trazendo novas paisagens (físicas e ficcionais). Precisamos recuperar a nossa capacidade de imaginar para além dos fatos, dados e informações, já que estamos inundados por eles. Um bom começo pode estar no resgate de alguns sonhos e projetos que não estão no nosso feed. Não requer muito esforço, apenas iniciativa, atitude indissociável da criatividade.


(Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/colunistas/2024/07/04/os-adolescentes-a-criatividade-as-bolhas-e-os-algoritmos. Acesso em: setembro de 2024. Adaptado.)

Considerando os fragmentos em I, assinale a alternativa em que a mudança de posição do advérbio ou locução adverbial NÃO provocou sensível alteração semântica em II.
Alternativas
Q3087659 Português

Os adolescentes, a criatividade, as bolhas e os algoritmos


    País do futebol arte, da bossa nova, do carnaval espetáculo, do cinema novo e de tantas outras formas de arte admiráveis. Essas sempre foram justificativas para que o Brasil fosse visto como um país criativo, que inova em diversas situações. Por isso, qual não foi a surpresa quando o Pisa, a avaliação internacional para estudantes com 15 anos, realizada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), divulgou os resultados do exame de 2022 no quesito pensamento criativo: estamos no 49º lugar, com 23 pontos.

     Desde o ano 2000, o Pisa avalia os conhecimentos gerais em matemática, ciências e leitura de alunos de escolas públicas e particulares, e essa foi a primeira vez em que a criatividade foi considerada nas respostas. Com o tema “Mentes criativas e escolas criativas”, a proposta era avaliar como os diferentes países integram a criatividade nos currículos escolares, com o objetivo de formar cidadãos capazes de explorar novas perspectivas para solucionar problemas de maneira original e eficaz. Mas por que será que o Brasil apareceu entre os 12 piores resultados?

     Especialistas analisam a questão sob diferentes perspectivas: a escola brasileira precisa ser um ambiente mais propício à criatividade, oferecendo mais espaço para disciplinas e atividades que estimulem os alunos a buscarem alternativas novas para os problemas cotidianos e não apenas focar nas disciplinas obrigatórias; os educadores precisam ser melhor formados para implementar atividades e projetos que desenvolvam diferentes competências e habilidades artísticas e inovadoras nas crianças e jovens; os brasileiros são um dos públicos que mais tempo passa em frente às telas de celulares e tablets e, por fim, há quem chame a atenção para as imensas desigualdades de toda ordem existentes em nosso país, que dificultam o aprendizado de conteúdos básicos como leitura, escrita e cálculo.

     Todas as análises fazem sentido, porém, questões complexas como essa pedem respostas na mesma linha. Há uma crise de criatividade entre as crianças e jovens das novas gerações, e isso é um sinal de que há algo acontecendo nos corações e mentes desse público no mundo inteiro. Como sabemos, a adolescência é a fase de transição entre a infância e a vida adulta, e traz, em seu bojo, a dicotomia entre a saudade dos tempos pueris e o desejo de desbravar o desconhecido, de preferência, por conta e risco. Em tempos em que as conexões digitais têm tomado o espaço precioso das interações reais em que se aprendia a solucionar os problemas por meio da experiência concreta de ter de lidar cara a cara com o diferente e o diverso, assistimos a esses indivíduos aguardando que os algoritmos e sistemas de busca lhes forneçam todas as respostas. E como as máquinas ainda não dão conta da miríade de possibilidades que as relações nos oferecem para a resolução dos problemas, temos meninos e meninas mais acomodados, passivos, entediados. Como exercer a criatividade em uma bolha na qual todos pensam e agem de maneira igual? Como buscar novas visões sobre o que nos rodeia com um algoritmo nos propondo, sem cessar, mais conteúdos sobre o que gostamos e com os quais nos sentimos mais confortáveis?

     Essas são perguntas que também nós, adultos, temos de nos fazer. Não só como educadores dessa nova geração, mas como indivíduos e cidadãos. Sair das bolhas, combater a polarização e tudo o que nos divide e desumaniza é um exercício cotidiano de criatividade. “Consumimos sempre as mesmas coisas nas redes, ignorando o que é diferente. Por isso, é sempre bom dar um nó no algoritmo. Ouvir playlists fora do que estamos acostumados, andar por regiões diferentes, escutar o que os outros pensam, nos relacionar com pessoas que trazem olhares diferentes das coisas”, aconselha a jornalista e especialista em comunicação digital Pollyana Ferrari, autora do livro “Como sair das bolhas”. Olhar para além das redes é, sobretudo, um exercício de manutenção da saúde mental, mas, como tudo o que envolve um certo esforço e nos desacomoda, torna-se um grande desafio. E andamos cansados demais para dar conta desses e de tantos outros que a vida contemporânea tem nos colocado.

     É interessante observar como a aparente facilidade que nos é oferecida pelos algoritmos e bolhas vai diminuindo não apenas a nossa criatividade e criticidade. Eles, ao moldarem nossos gostos e necessidades, resumem as nossas preferências a meia dúzia de coisas que conduzem a uma reprodução automática, gerando tédio e desinteresse pelo que nem sabemos existir. Como afirmou um estudante que entrevistamos para o podcast “curti, e daí?”: “Eu estava no TikTok e apareceu um vídeo para mim. Coisas que eu mais gosto, e aí, todas as coisas que apareceram no vídeo eram as coisas que eu mais gostava de fazer. Eu percebo que a cada dia isso é mais evidente, como se fosse diminuindo tudo que eu gosto mais, sabe? Como se fosse compactando as coisas que eu mais gosto…”.

     Ter consciência do que nos acontece é sempre um bom começo. Porém, é preciso lembrar do porquê de estarmos nas redes: em busca da sensação de pertencimento, algo que é fundamental para o ser humano e mais ainda para aqueles que estão em formação. Estamos sempre à procura de afeto e reconhecimento, e nas redes isso vem de maneira rápida e volumosa, traduzido por cliques e likes. “Desinformação, fake news, tudo é sintoma. Tire-as da reta e o problema continuará ali, igual, de pé. Porque o problema principal é o do alinhamento de identidades e de como é reconfortante estar num grupo homogêneo. Toda conversa, nas redes sociais, se torna um ritual de reafirmação dessa identidade alinhada. Somos atores num palco eternamente demonstrando o quanto somos parecidos com os nossos e distintos daqueles outros”, alerta o jornalista Pedro Dória em seu artigo “A rede social perfeita para as democracias”, publicado no Canal Meio.

    Nesse sentido, cabe-nos perguntar não apenas por que vivemos uma crise de criatividade, mas sobretudo por que não conseguimos nos encontrar nos espaços que promovem o diálogo, a interação corpo a corpo, que estimulam a imaginação nos trazendo novas paisagens (físicas e ficcionais). Precisamos recuperar a nossa capacidade de imaginar para além dos fatos, dados e informações, já que estamos inundados por eles. Um bom começo pode estar no resgate de alguns sonhos e projetos que não estão no nosso feed. Não requer muito esforço, apenas iniciativa, atitude indissociável da criatividade.


(Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/colunistas/2024/07/04/os-adolescentes-a-criatividade-as-bolhas-e-os-algoritmos. Acesso em: setembro de 2024. Adaptado.)

De acordo com o dicionário on-line Priberam, “bolha” apresenta, entre outros, os seguintes sentidos:

1. Glóbulo formado pelo ar que se eleva à superfície dos líquidos.
2. Situação, geralmente ilusória ou efêmera, em que há [...] aumento do valor de um bem sem sustentação real.
3. Apego excessivo ou obsessivo a uma ideia ou intenção.
4. Que ou o que é muito aborrecido.

(Disponível em: https://dicionario.priberam.org/bolha. Acesso em: setembro de 2024. Adaptado.)

No texto, todavia, o termo “bolha/bolhas” é empregado com sentido bastante específico. Assinale a alternativa cujo numeral indica o sentido que mais se assemelha àquele usado no texto.
Alternativas
Q3087657 Português

Os adolescentes, a criatividade, as bolhas e os algoritmos


    País do futebol arte, da bossa nova, do carnaval espetáculo, do cinema novo e de tantas outras formas de arte admiráveis. Essas sempre foram justificativas para que o Brasil fosse visto como um país criativo, que inova em diversas situações. Por isso, qual não foi a surpresa quando o Pisa, a avaliação internacional para estudantes com 15 anos, realizada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), divulgou os resultados do exame de 2022 no quesito pensamento criativo: estamos no 49º lugar, com 23 pontos.

     Desde o ano 2000, o Pisa avalia os conhecimentos gerais em matemática, ciências e leitura de alunos de escolas públicas e particulares, e essa foi a primeira vez em que a criatividade foi considerada nas respostas. Com o tema “Mentes criativas e escolas criativas”, a proposta era avaliar como os diferentes países integram a criatividade nos currículos escolares, com o objetivo de formar cidadãos capazes de explorar novas perspectivas para solucionar problemas de maneira original e eficaz. Mas por que será que o Brasil apareceu entre os 12 piores resultados?

     Especialistas analisam a questão sob diferentes perspectivas: a escola brasileira precisa ser um ambiente mais propício à criatividade, oferecendo mais espaço para disciplinas e atividades que estimulem os alunos a buscarem alternativas novas para os problemas cotidianos e não apenas focar nas disciplinas obrigatórias; os educadores precisam ser melhor formados para implementar atividades e projetos que desenvolvam diferentes competências e habilidades artísticas e inovadoras nas crianças e jovens; os brasileiros são um dos públicos que mais tempo passa em frente às telas de celulares e tablets e, por fim, há quem chame a atenção para as imensas desigualdades de toda ordem existentes em nosso país, que dificultam o aprendizado de conteúdos básicos como leitura, escrita e cálculo.

     Todas as análises fazem sentido, porém, questões complexas como essa pedem respostas na mesma linha. Há uma crise de criatividade entre as crianças e jovens das novas gerações, e isso é um sinal de que há algo acontecendo nos corações e mentes desse público no mundo inteiro. Como sabemos, a adolescência é a fase de transição entre a infância e a vida adulta, e traz, em seu bojo, a dicotomia entre a saudade dos tempos pueris e o desejo de desbravar o desconhecido, de preferência, por conta e risco. Em tempos em que as conexões digitais têm tomado o espaço precioso das interações reais em que se aprendia a solucionar os problemas por meio da experiência concreta de ter de lidar cara a cara com o diferente e o diverso, assistimos a esses indivíduos aguardando que os algoritmos e sistemas de busca lhes forneçam todas as respostas. E como as máquinas ainda não dão conta da miríade de possibilidades que as relações nos oferecem para a resolução dos problemas, temos meninos e meninas mais acomodados, passivos, entediados. Como exercer a criatividade em uma bolha na qual todos pensam e agem de maneira igual? Como buscar novas visões sobre o que nos rodeia com um algoritmo nos propondo, sem cessar, mais conteúdos sobre o que gostamos e com os quais nos sentimos mais confortáveis?

     Essas são perguntas que também nós, adultos, temos de nos fazer. Não só como educadores dessa nova geração, mas como indivíduos e cidadãos. Sair das bolhas, combater a polarização e tudo o que nos divide e desumaniza é um exercício cotidiano de criatividade. “Consumimos sempre as mesmas coisas nas redes, ignorando o que é diferente. Por isso, é sempre bom dar um nó no algoritmo. Ouvir playlists fora do que estamos acostumados, andar por regiões diferentes, escutar o que os outros pensam, nos relacionar com pessoas que trazem olhares diferentes das coisas”, aconselha a jornalista e especialista em comunicação digital Pollyana Ferrari, autora do livro “Como sair das bolhas”. Olhar para além das redes é, sobretudo, um exercício de manutenção da saúde mental, mas, como tudo o que envolve um certo esforço e nos desacomoda, torna-se um grande desafio. E andamos cansados demais para dar conta desses e de tantos outros que a vida contemporânea tem nos colocado.

     É interessante observar como a aparente facilidade que nos é oferecida pelos algoritmos e bolhas vai diminuindo não apenas a nossa criatividade e criticidade. Eles, ao moldarem nossos gostos e necessidades, resumem as nossas preferências a meia dúzia de coisas que conduzem a uma reprodução automática, gerando tédio e desinteresse pelo que nem sabemos existir. Como afirmou um estudante que entrevistamos para o podcast “curti, e daí?”: “Eu estava no TikTok e apareceu um vídeo para mim. Coisas que eu mais gosto, e aí, todas as coisas que apareceram no vídeo eram as coisas que eu mais gostava de fazer. Eu percebo que a cada dia isso é mais evidente, como se fosse diminuindo tudo que eu gosto mais, sabe? Como se fosse compactando as coisas que eu mais gosto…”.

     Ter consciência do que nos acontece é sempre um bom começo. Porém, é preciso lembrar do porquê de estarmos nas redes: em busca da sensação de pertencimento, algo que é fundamental para o ser humano e mais ainda para aqueles que estão em formação. Estamos sempre à procura de afeto e reconhecimento, e nas redes isso vem de maneira rápida e volumosa, traduzido por cliques e likes. “Desinformação, fake news, tudo é sintoma. Tire-as da reta e o problema continuará ali, igual, de pé. Porque o problema principal é o do alinhamento de identidades e de como é reconfortante estar num grupo homogêneo. Toda conversa, nas redes sociais, se torna um ritual de reafirmação dessa identidade alinhada. Somos atores num palco eternamente demonstrando o quanto somos parecidos com os nossos e distintos daqueles outros”, alerta o jornalista Pedro Dória em seu artigo “A rede social perfeita para as democracias”, publicado no Canal Meio.

    Nesse sentido, cabe-nos perguntar não apenas por que vivemos uma crise de criatividade, mas sobretudo por que não conseguimos nos encontrar nos espaços que promovem o diálogo, a interação corpo a corpo, que estimulam a imaginação nos trazendo novas paisagens (físicas e ficcionais). Precisamos recuperar a nossa capacidade de imaginar para além dos fatos, dados e informações, já que estamos inundados por eles. Um bom começo pode estar no resgate de alguns sonhos e projetos que não estão no nosso feed. Não requer muito esforço, apenas iniciativa, atitude indissociável da criatividade.


(Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/colunistas/2024/07/04/os-adolescentes-a-criatividade-as-bolhas-e-os-algoritmos. Acesso em: setembro de 2024. Adaptado.)

No texto predomina o tipo textual:
Alternativas
Q3087608 Português
Assinale a frase que mostra uma expressão de causa devidamente explicada.
Alternativas
Q3087607 Português
Um famoso escritor falou sobre a leitura:
A leitura é para a mente o que a ginástica é para o corpo.
Com essa frase, o autor quer dizer que
Alternativas
Q3087446 Português
Primeira vacina para proteção de bebês contra o VSR chega ao Brasil

A primeira vacina aprovada para proteção de bebês contra o vírus sincicial respiratório (VSR) ainda no ventre materno chegou ao Brasil esta semana. O VSR é o principal causador de complicações respiratórias agudas na infância, com destaque para a bronquiolite.

A vacina Abrysvo, produzida pela Pfizer, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em abril deste ano. Ela deve ser aplicada em dose única nas mulheres grávidas, durante o segundo ou terceiro trimestre da gestação. Ou seja, ela não é aplicada diretamente nas crianças.

"Quando a mãe recebe a vacina, os anticorpos produzidos por ela atravessam a placenta, fortalecendo o organismo do bebê, cujo sistema imunológico ainda está em desenvolvimento", explica a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro.

Dados do Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), publicado na última quinta-feira (12/9), mostram que o VSR é a causa mais frequente de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na população brasileira. Ele foi detectado em 40,8% dos diagnósticos positivos para algum vírus respiratório. O VSR está também entre os principais responsáveis pelas internações e mortes de crianças com até 2 anos de idade. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) estima que o VSR seja responsável por até 40% dos casos de pneumonias e 75% dos quadros de bronquiolite nas crianças de até 2 anos de idade.

A bronquiolite é uma infecção viral que acomete a parte mais delicada do pulmão (os bronquíolos) podendo causar quadros graves.

Por enquanto, a Abrysvo está disponível apenas nos centros e clínicas de vacinação particulares do país. A Pfizer informou ao Metrópoles que solicitou a inclusão da vacina no Programa Nacional de Imunizações (PNI), do SUS, em julho deste ano. O pedido enviado à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) está em análise pelo Ministério da Saúde.

"Continuaremos a trabalhar, tanto na rede privada quanto com o sistema público, para permitir que a nossa vacina chegue ao maior número possível de pessoas elegíveis, como forma de aumentar a proteção contra um vírus tão desafiador como o VSR", afirma a diretora de Primary Care da Pfizer Brasil, Camila Alves.

https://www.metropoles.com/saude/vacina-protecao-bebes-vsr-brasil
" Ela deve ser aplicada em dose única nas mulheres grávidas."
Não há o emprego de qualquer pronome pessoal no trecho lido acima.
Alternativas
Q3087445 Português
Primeira vacina para proteção de bebês contra o VSR chega ao Brasil

A primeira vacina aprovada para proteção de bebês contra o vírus sincicial respiratório (VSR) ainda no ventre materno chegou ao Brasil esta semana. O VSR é o principal causador de complicações respiratórias agudas na infância, com destaque para a bronquiolite.

A vacina Abrysvo, produzida pela Pfizer, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em abril deste ano. Ela deve ser aplicada em dose única nas mulheres grávidas, durante o segundo ou terceiro trimestre da gestação. Ou seja, ela não é aplicada diretamente nas crianças.

"Quando a mãe recebe a vacina, os anticorpos produzidos por ela atravessam a placenta, fortalecendo o organismo do bebê, cujo sistema imunológico ainda está em desenvolvimento", explica a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro.

Dados do Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), publicado na última quinta-feira (12/9), mostram que o VSR é a causa mais frequente de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na população brasileira. Ele foi detectado em 40,8% dos diagnósticos positivos para algum vírus respiratório. O VSR está também entre os principais responsáveis pelas internações e mortes de crianças com até 2 anos de idade. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) estima que o VSR seja responsável por até 40% dos casos de pneumonias e 75% dos quadros de bronquiolite nas crianças de até 2 anos de idade.

A bronquiolite é uma infecção viral que acomete a parte mais delicada do pulmão (os bronquíolos) podendo causar quadros graves.

Por enquanto, a Abrysvo está disponível apenas nos centros e clínicas de vacinação particulares do país. A Pfizer informou ao Metrópoles que solicitou a inclusão da vacina no Programa Nacional de Imunizações (PNI), do SUS, em julho deste ano. O pedido enviado à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) está em análise pelo Ministério da Saúde.

"Continuaremos a trabalhar, tanto na rede privada quanto com o sistema público, para permitir que a nossa vacina chegue ao maior número possível de pessoas elegíveis, como forma de aumentar a proteção contra um vírus tão desafiador como o VSR", afirma a diretora de Primary Care da Pfizer Brasil, Camila Alves.

https://www.metropoles.com/saude/vacina-protecao-bebes-vsr-brasil
" A bronquiolite é uma infecção viral que acomete a parte mais delicada do pulmão (os bronquíolos) podendo causar quadros graves."
Nos termos da Norma Culta da Língua Portuguesa, pode-se afirmar que não há erro de concordância no trecho do texto lido acima.
Alternativas
Q3087332 Português
Primeira vacina para proteção de bebês contra o VSR chega ao Brasil

A primeira vacina aprovada para proteção de bebês contra o vírus sincicial respiratório (VSR) ainda no ventre materno chegou ao Brasil esta semana. O VSR é o principal causador de complicações respiratórias agudas na infância, com destaque para a bronquiolite.

A vacina Abrysvo, produzida pela Pfizer, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em abril deste ano. Ela deve ser aplicada em dose única nas mulheres grávidas, durante o segundo ou terceiro trimestre da gestação. Ou seja, ela não é aplicada diretamente nas crianças.

"Quando a mãe recebe a vacina, os anticorpos produzidos por ela atravessam a placenta, fortalecendo o organismo do bebê, cujo sistema imunológico ainda está em desenvolvimento", explica a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro.

Dados do Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), publicado na última quinta-feira (12/9), mostram que o VSR é a causa mais frequente de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na população brasileira. Ele foi detectado em 40,8% dos diagnósticos positivos para algum vírus respiratório. O VSR está também entre os principais responsáveis pelas internações e mortes de crianças com até 2 anos de idade. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) estima que o VSR seja responsável por até 40% dos casos de pneumonias e 75% dos quadros de bronquiolite nas crianças de até 2 anos de idade.

A bronquiolite é uma infecção viral que acomete a parte mais delicada do pulmão (os bronquíolos) podendo causar quadros graves.

Por enquanto, a Abrysvo está disponível apenas nos centros e clínicas de vacinação particulares do país. A Pfizer informou ao Metrópoles que solicitou a inclusão da vacina no Programa Nacional de Imunizações (PNI), do SUS, em julho deste ano. O pedido enviado à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) está em análise pelo Ministério da Saúde.

"Continuaremos a trabalhar, tanto na rede privada quanto com o sistema público, para permitir que a nossa vacina chegue ao maior número possível de pessoas elegíveis, como forma de aumentar a proteção contra um vírus tão desafiador como o VSR", afirma a diretora de Primary Care da Pfizer Brasil, Camila Alves.

https://www.metropoles.com/saude/vacina-protecao-bebes-vsr-brasil
Infere-se do texto que a vacina Abrysvo é aplicada diretamente nas crianças para protegê-las contra o VSR.
Alternativas
Q3087331 Português
Por que uma pausa de 10 minutos no trabalho melhora a sua saúde mental

Quem me conhece sabe que sempre finalizo 10 a 15 minutos antes todas as reuniões das quais participo. Mesmo o agendamento das consultas dos meus pacientes é feito de tal forma que haja um pequeno intervalo entre elas.

A verdade é que fazer pausas regulares durante o dia de trabalho ou de estudos melhora o nosso bem-estar geral, além de elas atuarem como aqueles pinos de uma panela de pressão que permitem que o vapor saia, reduzindo as chances de ela explodir.

Vivemos em uma cultura que prioriza a produtividade e que, por vezes, esquece da saúde mental. Seremos convocados, seduzidos até, a seguir trabalhando sem parar até o final da jornada de trabalho. Caberá a nós estabelecer limites e programar pequenos intervalos ao longo do dia.

A ideia da pausa é vivenciá-la de modo que você se desligue do que está fazendo por um período. Ou seja, a maneira como vivenciamos o intervalo é tão importante quanto o tempo que estabelecemos para ele, como mostrou um estudo de 2022.

Assim, talvez não seja produtivo ficar colado na tela do celular durante a sua pausa, porque o tempo despendido nas redes sociais não é capaz de nos recarregar.

Outra constatação interessante desse estudo é que intervalos de 10 ou mais minutos são capazes de reduzir o estresse e a fadiga, coisas que sabemos prejudicam a produtividade no local de trabalho. A pesquisa também mostrou que os colaboradores voltam mais concentrados às suas atividades.

Isso, inclusive, pode servir de incentivo a gestores para que estimulem seus times a se afastarem temporariamente do que estão fazendo para simplesmente respirar, relaxar, conversar com outros colegas, hidratar-se, fazer um lanche, enfim.

A ideia da pausa também é mexer o corpo. Hoje, já há inúmeros estudos que mostram que permanecer sentado por mais de oito horas por dia sem que haja um intervalo ativo, em que você possa dar uma caminhada e alongar, está associado a um risco de morte semelhante ao representado pelo tabagismo e pela obesidade.

Períodos prolongados sentado também estão associados a uma série de outras questões de saúde, como aumento dos níveis de colesterol ruim e das taxas de açúcar no sangue, entre outros.

A melhor dica para que você consiga estabelecer intervalos periódicos é se organizando para isso. Você pode programar no seu celular alarmes a cada uma hora, por exemplo. Há também aplicativos que nos lembra que é hora de levantar da cadeira.

https://forbes.com.br/forbessaude/2024/08/arthur-guerra-por-que-uma-pausa-de-10-minutos-no-trabalho-melhora-a-sua-saude-mental/
Infere-se do texto que fazer pausas regulares durante o trabalho melhora o bem-estar e a produtividade. 
Alternativas
Q3087329 Português
Por que uma pausa de 10 minutos no trabalho melhora a sua saúde mental

Quem me conhece sabe que sempre finalizo 10 a 15 minutos antes todas as reuniões das quais participo. Mesmo o agendamento das consultas dos meus pacientes é feito de tal forma que haja um pequeno intervalo entre elas.

A verdade é que fazer pausas regulares durante o dia de trabalho ou de estudos melhora o nosso bem-estar geral, além de elas atuarem como aqueles pinos de uma panela de pressão que permitem que o vapor saia, reduzindo as chances de ela explodir.

Vivemos em uma cultura que prioriza a produtividade e que, por vezes, esquece da saúde mental. Seremos convocados, seduzidos até, a seguir trabalhando sem parar até o final da jornada de trabalho. Caberá a nós estabelecer limites e programar pequenos intervalos ao longo do dia.

A ideia da pausa é vivenciá-la de modo que você se desligue do que está fazendo por um período. Ou seja, a maneira como vivenciamos o intervalo é tão importante quanto o tempo que estabelecemos para ele, como mostrou um estudo de 2022.

Assim, talvez não seja produtivo ficar colado na tela do celular durante a sua pausa, porque o tempo despendido nas redes sociais não é capaz de nos recarregar.

Outra constatação interessante desse estudo é que intervalos de 10 ou mais minutos são capazes de reduzir o estresse e a fadiga, coisas que sabemos prejudicam a produtividade no local de trabalho. A pesquisa também mostrou que os colaboradores voltam mais concentrados às suas atividades.

Isso, inclusive, pode servir de incentivo a gestores para que estimulem seus times a se afastarem temporariamente do que estão fazendo para simplesmente respirar, relaxar, conversar com outros colegas, hidratar-se, fazer um lanche, enfim.

A ideia da pausa também é mexer o corpo. Hoje, já há inúmeros estudos que mostram que permanecer sentado por mais de oito horas por dia sem que haja um intervalo ativo, em que você possa dar uma caminhada e alongar, está associado a um risco de morte semelhante ao representado pelo tabagismo e pela obesidade.

Períodos prolongados sentado também estão associados a uma série de outras questões de saúde, como aumento dos níveis de colesterol ruim e das taxas de açúcar no sangue, entre outros.

A melhor dica para que você consiga estabelecer intervalos periódicos é se organizando para isso. Você pode programar no seu celular alarmes a cada uma hora, por exemplo. Há também aplicativos que nos lembra que é hora de levantar da cadeira.

https://forbes.com.br/forbessaude/2024/08/arthur-guerra-por-que-uma-pausa-de-10-minutos-no-trabalho-melhora-a-sua-saude-mental/
"Há também aplicativos que nos lembra que é hora de levantar da cadeira."
Nos termos da Norma Culta da Língua Portuguesa, pode-se afirmar que há erro de concordância no trecho do texto lido acima.
Alternativas
Q3087249 Português
Primeira vacina para proteção de bebês contra o VSR chega ao Brasil

A primeira vacina aprovada para proteção de bebês contra o vírus sincicial respiratório (VSR) ainda no ventre materno chegou ao Brasil esta semana. O VSR é o principal causador de complicações respiratórias agudas na infância, com destaque para a bronquiolite.

A vacina Abrysvo, produzida pela Pfizer, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em abril deste ano. Ela deve ser aplicada em dose única nas mulheres grávidas, durante o segundo ou terceiro trimestre da gestação. Ou seja, ela não é aplicada diretamente nas crianças.

"Quando a mãe recebe a vacina, os anticorpos produzidos por ela atravessam a placenta, fortalecendo o organismo do bebê, cujo sistema imunológico ainda está em desenvolvimento", explica a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro.

Dados do Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), publicado na última quinta-feira (12/9), mostram que o VSR é a causa mais frequente de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na população brasileira. Ele foi detectado em 40,8% dos diagnósticos positivos para algum vírus respiratório. O VSR está também entre os principais responsáveis pelas internações e mortes de crianças com até 2 anos de idade. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) estima que o VSR seja responsável por até 40% dos casos de pneumonias e 75% dos quadros de bronquiolite nas crianças de até 2 anos de idade.

A bronquiolite é uma infecção viral que acomete a parte mais delicada do pulmão (os bronquíolos) podendo causar quadros graves.

Por enquanto, a Abrysvo está disponível apenas nos centros e clínicas de vacinação particulares do país. A Pfizer informou ao Metrópoles que solicitou a inclusão da vacina no Programa Nacional de Imunizações (PNI), do SUS, em julho deste ano. O pedido enviado à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) está em análise pelo Ministério da Saúde.

"Continuaremos a trabalhar, tanto na rede privada quanto com o sistema público, para permitir que a nossa vacina chegue ao maior número possível de pessoas elegíveis, como forma de aumentar a proteção contra um vírus tão desafiador como o VSR", afirma a diretora de Primary Care da Pfizer Brasil, Camila Alves.

https://www.metropoles.com/saude/vacina-protecao-bebes-vsr-brasil
"Quando a mãe recebe a vacina, os anticorpos produzidos por ela atravessam a placenta, fortalecendo o organismo do bebê, cujo sistema imunológico ainda está em desenvolvimento."
Nos termos da Norma Culta da Língua Portuguesa, a palavra "anticorpos" deveria ser escrita com um hífen.
Alternativas
Q3087247 Português
Primeira vacina para proteção de bebês contra o VSR chega ao Brasil

A primeira vacina aprovada para proteção de bebês contra o vírus sincicial respiratório (VSR) ainda no ventre materno chegou ao Brasil esta semana. O VSR é o principal causador de complicações respiratórias agudas na infância, com destaque para a bronquiolite.

A vacina Abrysvo, produzida pela Pfizer, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em abril deste ano. Ela deve ser aplicada em dose única nas mulheres grávidas, durante o segundo ou terceiro trimestre da gestação. Ou seja, ela não é aplicada diretamente nas crianças.

"Quando a mãe recebe a vacina, os anticorpos produzidos por ela atravessam a placenta, fortalecendo o organismo do bebê, cujo sistema imunológico ainda está em desenvolvimento", explica a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro.

Dados do Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), publicado na última quinta-feira (12/9), mostram que o VSR é a causa mais frequente de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na população brasileira. Ele foi detectado em 40,8% dos diagnósticos positivos para algum vírus respiratório. O VSR está também entre os principais responsáveis pelas internações e mortes de crianças com até 2 anos de idade. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) estima que o VSR seja responsável por até 40% dos casos de pneumonias e 75% dos quadros de bronquiolite nas crianças de até 2 anos de idade.

A bronquiolite é uma infecção viral que acomete a parte mais delicada do pulmão (os bronquíolos) podendo causar quadros graves.

Por enquanto, a Abrysvo está disponível apenas nos centros e clínicas de vacinação particulares do país. A Pfizer informou ao Metrópoles que solicitou a inclusão da vacina no Programa Nacional de Imunizações (PNI), do SUS, em julho deste ano. O pedido enviado à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) está em análise pelo Ministério da Saúde.

"Continuaremos a trabalhar, tanto na rede privada quanto com o sistema público, para permitir que a nossa vacina chegue ao maior número possível de pessoas elegíveis, como forma de aumentar a proteção contra um vírus tão desafiador como o VSR", afirma a diretora de Primary Care da Pfizer Brasil, Camila Alves.

https://www.metropoles.com/saude/vacina-protecao-bebes-vsr-brasil
De acordo com o texto, a vacina contra o VSR protege os bebês por meio dos anticorpos gerados pelas mães vacinadas.
Alternativas
Q3087245 Português
Por que uma pausa de 10 minutos no trabalho melhora a sua saúde mental

Quem me conhece sabe que sempre finalizo 10 a 15 minutos antes todas as reuniões das quais participo. Mesmo o agendamento das consultas dos meus pacientes é feito de tal forma que haja um pequeno intervalo entre elas.

A verdade é que fazer pausas regulares durante o dia de trabalho ou de estudos melhora o nosso bem-estar geral, além de elas atuarem como aqueles pinos de uma panela de pressão que permitem que o vapor saia, reduzindo as chances de ela explodir.

Vivemos em uma cultura que prioriza a produtividade e que, por vezes, esquece da saúde mental. Seremos convocados, seduzidos até, a seguir trabalhando sem parar até o final da jornada de trabalho. Caberá a nós estabelecer limites e programar pequenos intervalos ao longo do dia.

A ideia da pausa é vivenciá-la de modo que você se desligue do que está fazendo por um período. Ou seja, a maneira como vivenciamos o intervalo é tão importante quanto o tempo que estabelecemos para ele, como mostrou um estudo de 2022.

Assim, talvez não seja produtivo ficar colado na tela do celular durante a sua pausa, porque o tempo despendido nas redes sociais não é capaz de nos recarregar.

Outra constatação interessante desse estudo é que intervalos de 10 ou mais minutos são capazes de reduzir o estresse e a fadiga, coisas que sabemos prejudicam a produtividade no local de trabalho. A pesquisa também mostrou que os colaboradores voltam mais concentrados às suas atividades.

Isso, inclusive, pode servir de incentivo a gestores para que estimulem seus times a se afastarem temporariamente do que estão fazendo para simplesmente respirar, relaxar, conversar com outros colegas, hidratar-se, fazer um lanche, enfim.

A ideia da pausa também é mexer o corpo. Hoje, já há inúmeros estudos que mostram que permanecer sentado por mais de oito horas por dia sem que haja um intervalo ativo, em que você possa dar uma caminhada e alongar, está associado a um risco de morte semelhante ao representado pelo tabagismo e pela obesidade.

Períodos prolongados sentado também estão associados a uma série de outras questões de saúde, como aumento dos níveis de colesterol ruim e das taxas de açúcar no sangue, entre outros.

A melhor dica para que você consiga estabelecer intervalos periódicos é se organizando para isso. Você pode programar no seu celular alarmes a cada uma hora, por exemplo. Há também aplicativos que nos lembra que é hora de levantar da cadeira.

https://forbes.com.br/forbessaude/2024/08/arthur-guerra-por-que-uma-pausa-de-10-minutos-no-trabalho-melhora-a-sua-saude-mental/
"Ou seja, a maneira como vivenciamos o intervalo é tão importante quanto o tempo que estabelecemos para ele, como mostrou um estudo de 2022."
Nos termos da Norma Culta da Língua Portuguesa, pode-se afirmar que o emprego de vírgula no trecho do texto lido acima está incorreto.
Alternativas
Q3087241 Português

Texto 5


Quadrilha


João amava Teresa que amava Raimundo

que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili

que não amava ninguém.


João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,

Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,

Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes

que não tinha entrado na história.


ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. 22ª edição, Rio de Janeiro: Record, 1987, p. 146. 


Texto 6


Refrão da letra da canção Flor da idade

(Chico Buarque)


Carlos amava Dora que amava Lia que amava Léa que amava Paulo que amava Juca que amava Dora que amava


Carlos amava Dora que amava Rita que amava Dito que amava Rita que amava Dito que amava Rita que amava


Carlos amava Dora que amava Pedro que amava tanto que amava a filha que amava Carlos que amava Dora que amava toda a quadrilha

Assinale a alternativa correta considerando os textos 5 e 6.
Alternativas
Q3087237 Português

Identifique a ordem dos períodos, de modo que assegure unidade, coesão e coerência ao parágrafo.


( ) Esse conceito já é proposto por filósofos da educação e educadores.


( ) Um dos maiores desafios dos professores na contemporaneidade é engajar os estudantes nos processos educacionais.


( ) Recentemente, no entanto, o conceito de aluno protagonista passou a ter centralidade nas teorias da educação como alternativa para aumentar a participação dos alunos nas aulas.


( ) A solução que vem sendo apresentada para resolver esse problema é colocar o aluno no centro desse processo.


( ) Esse posicionamento vem sendo chamado de aluno protagonista.


Disponível em: https://blog.conexia.com.br/aluno-protagonista/. Acesso em: 10 out. 2024.



Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Q3087236 Português

Analise a imagem abaixo:


Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: https://www.instagram.com/sinfroniocharge/. Acesso em: 10 out. 2024.


Analise as afirmativas abaixo com base na imagem e na compreensão sobre texto e discurso.


1. Considera-se texto todo conteúdo expresso pela charge materializado tanto pela linguagem verbal quanto pela não verbal.


2. O discurso veiculado pela charge aponta uma crítica à violência.


3. Texto e discurso são partes independentes uma da outra.


4. O texto é a parte explícita do enunciado enquanto o discurso é implícito e precisa ser depreendido pelo interlocutor.


Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas

Alternativas
Q3087234 Português

Analise a imagem abaixo:


Drogas e Alcoolismo:

campanha de conscientização e alerta


Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: https://www.sonhoseguro.com.br/2022/02/drogase-alcoolismo-dor-consultoria-lanca-campanha-de-conscientizacaoe-alerta/. Acesso em: 10 out. 2024 [Adaptado].



Assinale a alternativa correta com base na imagem e na variedade padrão da língua escrita.

Alternativas
Q3087233 Português

Analise o enunciado abaixo:


A avaliação é uma atividade que não existe nem subsiste por si mesma. Ela só faz sentido na medida em que serve para o diagnóstico da execução e dos resultados que estão sendo buscados e obtidos. Ela é um instrumento auxiliar da melhoria dos resultados.


LUCKESI, Cipriano. Prática docente e avaliação. Rio de Janeiro: ABT, 1990. p. 44 [Adaptado].


Assinale a alternativa correta quanto ao tipo de mecanismo de coesão utilizado e à retomada estabelecida pelo termo sublinhado no enunciado.

Alternativas
Respostas
2781: A
2782: B
2783: A
2784: C
2785: C
2786: A
2787: C
2788: E
2789: C
2790: E
2791: C
2792: C
2793: E
2794: C
2795: E
2796: E
2797: D
2798: D
2799: C
2800: B