Questões de Concurso
Sobre português
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Aliança Nacional vai promover ações para eliminação do câncer do colo do útero
(Texto adaptado com fins didáticos.)
O Instituto Vencer o Câncer e o Grupo Mulheres do Brasil se uniram para a criação da Aliança Nacional para Eliminação do Câncer do Colo do Útero. Esta iniciativa importante pretende mudar o cenário da doença aqui no país. Como já destacamos neste espaço, este é um dos tumores mais comuns entre as mulheres brasileiras e uma das principais causas de morte por câncer no Norte e Nordeste.
O câncer do colo do útero é uma doença que pode ser prevenida e curada se detectada precocemente e tratada adequadamente. Em 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou a estratégia global para sua eliminação, estimulando os países a cumprirem metas estabelecidas para 2030 com políticas nacionais focadas em vacinação, rastreamento e tratamento.
Uma das bases da Aliança é a Comunicação, com estratégias diversificadas para informar mais a população, principalmente sobre o HPV e sua relação com o desenvolvimento do câncer.
É sempre importante reforçar a mensagem de que a infecção pelo HPV, ou papilomavírus humano, é bastante comum e pode afetar tanto homens quanto mulheres, infectando a pele e mucosas. Existem mais de 100 tipos diferentes deste vírus, mas apenas alguns são responsáveis pelo desenvolvimento de lesões pré-malignas. Os tipos 16 e 18, por exemplo, estão associados ao desenvolvimento de câncer, especialmente no colo do útero, mas também no canal anal, pênis, vulva, vagina e orofaringe.
A vacinação é a medida mais eficaz, resolutiva e barata para prevenir a infecção pelo HPV e, consequentemente, reduzir a incidência de tumores associados ao vírus.
O Brasil firmou compromisso com a causa e tem desenvolvido ações abrangentes, como a adoção do esquema de dose única em meninas e meninos de 9 a 14 anos para vacinação. Outra medida é a incorporação do teste molecular para a detecção do HPV no SUS e, em breve, da atualização das diretrizes brasileiras de rastreamento do câncer do colo do útero.
No ano passado, com o Movimento Nacional pela Vacinação na Comunidade Escolar, promovido pelos Ministérios da Saúde e da Educação, houve um aumento de 42% na imunização contra o HPV.
Por isso, como estratégia, a Aliança também vai trabalhar em conjunto com líderes comunitários, escolas, pais e educadores para promover a vacinação. Esta parceria com a Educação é especialmente importante, pois é nos colégios que atingiremos as crianças e jovens da faixa etária prioritária.
https://forbes.com.br/forbessaude/2024/09/fernando-maluf-alianca-naci onal-vai-promover-acoes-para-eliminacao-do-cancer-do-colo-do-utero/
Aliança Nacional vai promover ações para eliminação do câncer do colo do útero
(Texto adaptado com fins didáticos.)
O Instituto Vencer o Câncer e o Grupo Mulheres do Brasil se uniram para a criação da Aliança Nacional para Eliminação do Câncer do Colo do Útero. Esta iniciativa importante pretende mudar o cenário da doença aqui no país. Como já destacamos neste espaço, este é um dos tumores mais comuns entre as mulheres brasileiras e uma das principais causas de morte por câncer no Norte e Nordeste.
O câncer do colo do útero é uma doença que pode ser prevenida e curada se detectada precocemente e tratada adequadamente. Em 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou a estratégia global para sua eliminação, estimulando os países a cumprirem metas estabelecidas para 2030 com políticas nacionais focadas em vacinação, rastreamento e tratamento.
Uma das bases da Aliança é a Comunicação, com estratégias diversificadas para informar mais a população, principalmente sobre o HPV e sua relação com o desenvolvimento do câncer.
É sempre importante reforçar a mensagem de que a infecção pelo HPV, ou papilomavírus humano, é bastante comum e pode afetar tanto homens quanto mulheres, infectando a pele e mucosas. Existem mais de 100 tipos diferentes deste vírus, mas apenas alguns são responsáveis pelo desenvolvimento de lesões pré-malignas. Os tipos 16 e 18, por exemplo, estão associados ao desenvolvimento de câncer, especialmente no colo do útero, mas também no canal anal, pênis, vulva, vagina e orofaringe.
A vacinação é a medida mais eficaz, resolutiva e barata para prevenir a infecção pelo HPV e, consequentemente, reduzir a incidência de tumores associados ao vírus.
O Brasil firmou compromisso com a causa e tem desenvolvido ações abrangentes, como a adoção do esquema de dose única em meninas e meninos de 9 a 14 anos para vacinação. Outra medida é a incorporação do teste molecular para a detecção do HPV no SUS e, em breve, da atualização das diretrizes brasileiras de rastreamento do câncer do colo do útero.
No ano passado, com o Movimento Nacional pela Vacinação na Comunidade Escolar, promovido pelos Ministérios da Saúde e da Educação, houve um aumento de 42% na imunização contra o HPV.
Por isso, como estratégia, a Aliança também vai trabalhar em conjunto com líderes comunitários, escolas, pais e educadores para promover a vacinação. Esta parceria com a Educação é especialmente importante, pois é nos colégios que atingiremos as crianças e jovens da faixa etária prioritária.
https://forbes.com.br/forbessaude/2024/09/fernando-maluf-alianca-naci onal-vai-promover-acoes-para-eliminacao-do-cancer-do-colo-do-utero/
O termo "outra" empregado no trecho do texto lido acima é um exemplo de pronome indefinido.
“Ainda Estou Aqui”: Fernanda Torres é premiada pelo Critics Choice Award
Atriz será homenageada durante evento em Hollywood, no dia 22.
A atriz e escritora brasileira Fernanda Torres será homenageada pelo Critics Choice Awards na categoria Atriz – filme internacional por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”. A honraria faz parte da 4ª edição do Celebration of Latino Cinema and Television, que ocorrerá no dia 22 de outubro, no Egyptian Theatre, em Hollywood, nos Estados Unidos. “O evento homenageia performances e trabalhos de destaque, tanto na tela quanto fora dela, da indústria do entretenimento latino”, informa o Critics Choice Awards, em seu perfil no Instagram. Nas redes sociais, a atriz comemorou o anúncio e disse que a iniciativa proposta pela associação de críticos representa “uma das principais premiações do mundo do cinema”. Dirigido por Walter Salles, “Ainda Estou Aqui” é estrelado por Fernanda Torres, Fernanda Montenegro e Selton Mello e baseado no livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva. No filme, a personagem Eunice Paiva – interpretada por Fernanda Torres – é mãe de cinco filhos e se vê obrigada a se reinventar depois que a família sofre um ato violento e arbitrário por parte do governo durante a ditadura militar. O filme foi escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025. O anúncio foi feito pela Academia Brasileira de Cinema após decisão unânime da comissão de seleção. Ainda Estou Aqui recebeu o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza e foi exibido nos festivais de Toronto e de San Sebastián.
(Disponível em: https://www.brasildefato.com.br. Acesso em: outubro de 2024.)
“Ainda Estou Aqui”: Fernanda Torres é premiada pelo Critics Choice Award
Atriz será homenageada durante evento em Hollywood, no dia 22.
A atriz e escritora brasileira Fernanda Torres será homenageada pelo Critics Choice Awards na categoria Atriz – filme internacional por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”. A honraria faz parte da 4ª edição do Celebration of Latino Cinema and Television, que ocorrerá no dia 22 de outubro, no Egyptian Theatre, em Hollywood, nos Estados Unidos. “O evento homenageia performances e trabalhos de destaque, tanto na tela quanto fora dela, da indústria do entretenimento latino”, informa o Critics Choice Awards, em seu perfil no Instagram. Nas redes sociais, a atriz comemorou o anúncio e disse que a iniciativa proposta pela associação de críticos representa “uma das principais premiações do mundo do cinema”. Dirigido por Walter Salles, “Ainda Estou Aqui” é estrelado por Fernanda Torres, Fernanda Montenegro e Selton Mello e baseado no livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva. No filme, a personagem Eunice Paiva – interpretada por Fernanda Torres – é mãe de cinco filhos e se vê obrigada a se reinventar depois que a família sofre um ato violento e arbitrário por parte do governo durante a ditadura militar. O filme foi escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025. O anúncio foi feito pela Academia Brasileira de Cinema após decisão unânime da comissão de seleção. Ainda Estou Aqui recebeu o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza e foi exibido nos festivais de Toronto e de San Sebastián.
(Disponível em: https://www.brasildefato.com.br. Acesso em: outubro de 2024.)
Texto para responder a questão.
Há algo de paradoxal na situação atual das mulheres. Nunca foi tão intensa a mobilização por equidade com os homens, pelo direito de decidir o que fazer com o próprio corpo e contra a violência de gênero. Ao mesmo tempo, poucas vezes na história elas estiveram tão exaustas pelo acúmulo de funções como mães, parceiras e profissionais e tão pressionadas por uma cultura que exalta a perfeição. Embora as bandeiras estejam aí e um movimento real de mudança ganhe força, ainda permanece uma distância imensa separando o gênero feminino de uma realidade menos pesada e punitiva.
Depois de entrevistarem mais de 65.000 pessoas de 423 empresas nos Estados Unidos e Canadá, os pesquisadores concluíram que 42% das mulheres sofrem com sintomas da síndrome de burnout. Entre os homens a taxa foi de 35%. Em 2020 e 2019, os índices eram de 32% e 28%, respectivamente. A síndrome de burnout é uma doença dos nossos tempos. Primeiramente observada pelo psicanalista alemão Herbert Freudenberger, em 1974, foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como síndrome em 2019. Caracteriza-se pelo cansaço extremo e esgotamento físico e mental resultantes de situações desgastantes ligadas ao trabalho ou relacionadas a altas cargas de stress. Entre os sintomas estão os sentimentos de fracasso e insegurança, insônia, mudanças no apetite e dores de cabeça frequentes. No levantamento realizado pelas consultorias, nada menos do que 50% das mulheres que ocupavam cargos de gerência manifestaram sintomas de forma persistente. Quanto mais elevada a posição na carreira profissional, maiores as responsabilidades, as cobranças e, em milhares de casos, os problemas domésticos.
(Sabrina Brito, VEJA, outubro de 2021. Edição nº 2759. Fragmento.)
Texto para responder a questão.
Há algo de paradoxal na situação atual das mulheres. Nunca foi tão intensa a mobilização por equidade com os homens, pelo direito de decidir o que fazer com o próprio corpo e contra a violência de gênero. Ao mesmo tempo, poucas vezes na história elas estiveram tão exaustas pelo acúmulo de funções como mães, parceiras e profissionais e tão pressionadas por uma cultura que exalta a perfeição. Embora as bandeiras estejam aí e um movimento real de mudança ganhe força, ainda permanece uma distância imensa separando o gênero feminino de uma realidade menos pesada e punitiva.
Depois de entrevistarem mais de 65.000 pessoas de 423 empresas nos Estados Unidos e Canadá, os pesquisadores concluíram que 42% das mulheres sofrem com sintomas da síndrome de burnout. Entre os homens a taxa foi de 35%. Em 2020 e 2019, os índices eram de 32% e 28%, respectivamente. A síndrome de burnout é uma doença dos nossos tempos. Primeiramente observada pelo psicanalista alemão Herbert Freudenberger, em 1974, foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como síndrome em 2019. Caracteriza-se pelo cansaço extremo e esgotamento físico e mental resultantes de situações desgastantes ligadas ao trabalho ou relacionadas a altas cargas de stress. Entre os sintomas estão os sentimentos de fracasso e insegurança, insônia, mudanças no apetite e dores de cabeça frequentes. No levantamento realizado pelas consultorias, nada menos do que 50% das mulheres que ocupavam cargos de gerência manifestaram sintomas de forma persistente. Quanto mais elevada a posição na carreira profissional, maiores as responsabilidades, as cobranças e, em milhares de casos, os problemas domésticos.
(Sabrina Brito, VEJA, outubro de 2021. Edição nº 2759. Fragmento.)
Texto para responder a questão.
Há algo de paradoxal na situação atual das mulheres. Nunca foi tão intensa a mobilização por equidade com os homens, pelo direito de decidir o que fazer com o próprio corpo e contra a violência de gênero. Ao mesmo tempo, poucas vezes na história elas estiveram tão exaustas pelo acúmulo de funções como mães, parceiras e profissionais e tão pressionadas por uma cultura que exalta a perfeição. Embora as bandeiras estejam aí e um movimento real de mudança ganhe força, ainda permanece uma distância imensa separando o gênero feminino de uma realidade menos pesada e punitiva.
Depois de entrevistarem mais de 65.000 pessoas de 423 empresas nos Estados Unidos e Canadá, os pesquisadores concluíram que 42% das mulheres sofrem com sintomas da síndrome de burnout. Entre os homens a taxa foi de 35%. Em 2020 e 2019, os índices eram de 32% e 28%, respectivamente. A síndrome de burnout é uma doença dos nossos tempos. Primeiramente observada pelo psicanalista alemão Herbert Freudenberger, em 1974, foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como síndrome em 2019. Caracteriza-se pelo cansaço extremo e esgotamento físico e mental resultantes de situações desgastantes ligadas ao trabalho ou relacionadas a altas cargas de stress. Entre os sintomas estão os sentimentos de fracasso e insegurança, insônia, mudanças no apetite e dores de cabeça frequentes. No levantamento realizado pelas consultorias, nada menos do que 50% das mulheres que ocupavam cargos de gerência manifestaram sintomas de forma persistente. Quanto mais elevada a posição na carreira profissional, maiores as responsabilidades, as cobranças e, em milhares de casos, os problemas domésticos.
(Sabrina Brito, VEJA, outubro de 2021. Edição nº 2759. Fragmento.)
Texto para responder a questão.
Há algo de paradoxal na situação atual das mulheres. Nunca foi tão intensa a mobilização por equidade com os homens, pelo direito de decidir o que fazer com o próprio corpo e contra a violência de gênero. Ao mesmo tempo, poucas vezes na história elas estiveram tão exaustas pelo acúmulo de funções como mães, parceiras e profissionais e tão pressionadas por uma cultura que exalta a perfeição. Embora as bandeiras estejam aí e um movimento real de mudança ganhe força, ainda permanece uma distância imensa separando o gênero feminino de uma realidade menos pesada e punitiva.
Depois de entrevistarem mais de 65.000 pessoas de 423 empresas nos Estados Unidos e Canadá, os pesquisadores concluíram que 42% das mulheres sofrem com sintomas da síndrome de burnout. Entre os homens a taxa foi de 35%. Em 2020 e 2019, os índices eram de 32% e 28%, respectivamente. A síndrome de burnout é uma doença dos nossos tempos. Primeiramente observada pelo psicanalista alemão Herbert Freudenberger, em 1974, foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como síndrome em 2019. Caracteriza-se pelo cansaço extremo e esgotamento físico e mental resultantes de situações desgastantes ligadas ao trabalho ou relacionadas a altas cargas de stress. Entre os sintomas estão os sentimentos de fracasso e insegurança, insônia, mudanças no apetite e dores de cabeça frequentes. No levantamento realizado pelas consultorias, nada menos do que 50% das mulheres que ocupavam cargos de gerência manifestaram sintomas de forma persistente. Quanto mais elevada a posição na carreira profissional, maiores as responsabilidades, as cobranças e, em milhares de casos, os problemas domésticos.
(Sabrina Brito, VEJA, outubro de 2021. Edição nº 2759. Fragmento.)
Texto para responder a questão.
Há algo de paradoxal na situação atual das mulheres. Nunca foi tão intensa a mobilização por equidade com os homens, pelo direito de decidir o que fazer com o próprio corpo e contra a violência de gênero. Ao mesmo tempo, poucas vezes na história elas estiveram tão exaustas pelo acúmulo de funções como mães, parceiras e profissionais e tão pressionadas por uma cultura que exalta a perfeição. Embora as bandeiras estejam aí e um movimento real de mudança ganhe força, ainda permanece uma distância imensa separando o gênero feminino de uma realidade menos pesada e punitiva.
Depois de entrevistarem mais de 65.000 pessoas de 423 empresas nos Estados Unidos e Canadá, os pesquisadores concluíram que 42% das mulheres sofrem com sintomas da síndrome de burnout. Entre os homens a taxa foi de 35%. Em 2020 e 2019, os índices eram de 32% e 28%, respectivamente. A síndrome de burnout é uma doença dos nossos tempos. Primeiramente observada pelo psicanalista alemão Herbert Freudenberger, em 1974, foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como síndrome em 2019. Caracteriza-se pelo cansaço extremo e esgotamento físico e mental resultantes de situações desgastantes ligadas ao trabalho ou relacionadas a altas cargas de stress. Entre os sintomas estão os sentimentos de fracasso e insegurança, insônia, mudanças no apetite e dores de cabeça frequentes. No levantamento realizado pelas consultorias, nada menos do que 50% das mulheres que ocupavam cargos de gerência manifestaram sintomas de forma persistente. Quanto mais elevada a posição na carreira profissional, maiores as responsabilidades, as cobranças e, em milhares de casos, os problemas domésticos.
(Sabrina Brito, VEJA, outubro de 2021. Edição nº 2759. Fragmento.)
Texto para responder a questão.
Há algo de paradoxal na situação atual das mulheres. Nunca foi tão intensa a mobilização por equidade com os homens, pelo direito de decidir o que fazer com o próprio corpo e contra a violência de gênero. Ao mesmo tempo, poucas vezes na história elas estiveram tão exaustas pelo acúmulo de funções como mães, parceiras e profissionais e tão pressionadas por uma cultura que exalta a perfeição. Embora as bandeiras estejam aí e um movimento real de mudança ganhe força, ainda permanece uma distância imensa separando o gênero feminino de uma realidade menos pesada e punitiva.
Depois de entrevistarem mais de 65.000 pessoas de 423 empresas nos Estados Unidos e Canadá, os pesquisadores concluíram que 42% das mulheres sofrem com sintomas da síndrome de burnout. Entre os homens a taxa foi de 35%. Em 2020 e 2019, os índices eram de 32% e 28%, respectivamente. A síndrome de burnout é uma doença dos nossos tempos. Primeiramente observada pelo psicanalista alemão Herbert Freudenberger, em 1974, foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como síndrome em 2019. Caracteriza-se pelo cansaço extremo e esgotamento físico e mental resultantes de situações desgastantes ligadas ao trabalho ou relacionadas a altas cargas de stress. Entre os sintomas estão os sentimentos de fracasso e insegurança, insônia, mudanças no apetite e dores de cabeça frequentes. No levantamento realizado pelas consultorias, nada menos do que 50% das mulheres que ocupavam cargos de gerência manifestaram sintomas de forma persistente. Quanto mais elevada a posição na carreira profissional, maiores as responsabilidades, as cobranças e, em milhares de casos, os problemas domésticos.
(Sabrina Brito, VEJA, outubro de 2021. Edição nº 2759. Fragmento.)
Ele quem mesmo?
Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo: “olha, não dá mais”. Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo? Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu: “mas agora eu tô comendo um lanche com amigos”. Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim?
Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram eu me tornei dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia. Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele. Sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito!
Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora. Participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu. Mas eu sou taurina com ascendente em áries, lua em gêmeos, filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi tinha que ser uma super ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim.
Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.
Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antonio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris. Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar. Resultado disso tudo: silêncio absoluto.
O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele.
Até que algo sensacional aconteceu…
Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando mulher demais para ele.
Ele quem mesmo?
(MEDEIROS, Martha. Recanto das Letras. Em: março de 2011.)
Ele quem mesmo?
Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo: “olha, não dá mais”. Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo? Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu: “mas agora eu tô comendo um lanche com amigos”. Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim?
Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram eu me tornei dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia. Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele. Sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito!
Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora. Participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu. Mas eu sou taurina com ascendente em áries, lua em gêmeos, filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi tinha que ser uma super ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim.
Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.
Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antonio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris. Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar. Resultado disso tudo: silêncio absoluto.
O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele.
Até que algo sensacional aconteceu…
Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando mulher demais para ele.
Ele quem mesmo?
(MEDEIROS, Martha. Recanto das Letras. Em: março de 2011.)
Ele quem mesmo?
Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo: “olha, não dá mais”. Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo? Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu: “mas agora eu tô comendo um lanche com amigos”. Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim?
Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram eu me tornei dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia. Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele. Sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito!
Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora. Participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu. Mas eu sou taurina com ascendente em áries, lua em gêmeos, filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi tinha que ser uma super ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim.
Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.
Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antonio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris. Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar. Resultado disso tudo: silêncio absoluto.
O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele.
Até que algo sensacional aconteceu…
Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando mulher demais para ele.
Ele quem mesmo?
(MEDEIROS, Martha. Recanto das Letras. Em: março de 2011.)
Ele quem mesmo?
Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo: “olha, não dá mais”. Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo? Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu: “mas agora eu tô comendo um lanche com amigos”. Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim?
Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram eu me tornei dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia. Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele. Sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito!
Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora. Participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu. Mas eu sou taurina com ascendente em áries, lua em gêmeos, filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi tinha que ser uma super ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim.
Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.
Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antonio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris. Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar. Resultado disso tudo: silêncio absoluto.
O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele.
Até que algo sensacional aconteceu…
Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando mulher demais para ele.
Ele quem mesmo?
(MEDEIROS, Martha. Recanto das Letras. Em: março de 2011.)
Ele quem mesmo?
Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo: “olha, não dá mais”. Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo? Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu: “mas agora eu tô comendo um lanche com amigos”. Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim?
Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram eu me tornei dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia. Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele. Sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito!
Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora. Participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu. Mas eu sou taurina com ascendente em áries, lua em gêmeos, filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi tinha que ser uma super ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim.
Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.
Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antonio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris. Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar. Resultado disso tudo: silêncio absoluto.
O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele.
Até que algo sensacional aconteceu…
Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando mulher demais para ele.
Ele quem mesmo?
(MEDEIROS, Martha. Recanto das Letras. Em: março de 2011.)
Ele quem mesmo?
Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo: “olha, não dá mais”. Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo? Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu: “mas agora eu tô comendo um lanche com amigos”. Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim?
Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram eu me tornei dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia. Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele. Sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito!
Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora. Participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu. Mas eu sou taurina com ascendente em áries, lua em gêmeos, filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi tinha que ser uma super ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim.
Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.
Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antonio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris. Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar. Resultado disso tudo: silêncio absoluto.
O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele.
Até que algo sensacional aconteceu…
Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando mulher demais para ele.
Ele quem mesmo?
(MEDEIROS, Martha. Recanto das Letras. Em: março de 2011.)
Ele quem mesmo?
Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo: “olha, não dá mais”. Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo? Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu: “mas agora eu tô comendo um lanche com amigos”. Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim?
Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram eu me tornei dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia. Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele. Sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito!
Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora. Participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu. Mas eu sou taurina com ascendente em áries, lua em gêmeos, filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi tinha que ser uma super ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim.
Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.
Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antonio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris. Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar. Resultado disso tudo: silêncio absoluto.
O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele.
Até que algo sensacional aconteceu…
Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando mulher demais para ele.
Ele quem mesmo?
(MEDEIROS, Martha. Recanto das Letras. Em: março de 2011.)
Ele quem mesmo?
Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo: “olha, não dá mais”. Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo? Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu: “mas agora eu tô comendo um lanche com amigos”. Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim?
Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram eu me tornei dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia. Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele. Sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito!
Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora. Participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu. Mas eu sou taurina com ascendente em áries, lua em gêmeos, filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi tinha que ser uma super ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim.
Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.
Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antonio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris. Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar. Resultado disso tudo: silêncio absoluto.
O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele.
Até que algo sensacional aconteceu…
Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando mulher demais para ele.
Ele quem mesmo?
(MEDEIROS, Martha. Recanto das Letras. Em: março de 2011.)
Ele quem mesmo?
Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo: “olha, não dá mais”. Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo? Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu: “mas agora eu tô comendo um lanche com amigos”. Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim?
Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram eu me tornei dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia. Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele. Sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito!
Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora. Participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu. Mas eu sou taurina com ascendente em áries, lua em gêmeos, filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi tinha que ser uma super ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim.
Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.
Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antonio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris. Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar. Resultado disso tudo: silêncio absoluto.
O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele.
Até que algo sensacional aconteceu…
Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando mulher demais para ele.
Ele quem mesmo?
(MEDEIROS, Martha. Recanto das Letras. Em: março de 2011.)
Um ano a menos
Estamos nos aproximando do final de 2024 e temos um ano a menos para alcançar a meta do Pacto Contra a Fome: erradicar a fome até 2030 e garantir que todas as pessoas estejam bem alimentadas até 2040. Mais uma vez, é necessário destacar uma realidade alarmante: enquanto 64 milhões de brasileiros têm acesso restrito à alimentação, o país desperdiça 55 milhões de toneladas de alimentos todos os anos. Esse paradoxo entre abundância e escassez é um reflexo cruel da nossa atual crise alimentar.
O Brasil é conhecido mundialmente como o celeiro do planeta e tem a capacidade de produzir alimentos suficientes para sua população e muito mais. No entanto, a realidade é que, enquanto uma parcela significativa da população enfrenta insegurança alimentar, uma quantidade impressionante de recursos é descartada.
Esse desperdício não apenas perpetua a fome, mas também tem um impacto ambiental significativo. O ciclo de produção e descarte de alimentos é responsável por 8 a 10% das emissões globais de gases de efeito estufa e contribui para a degradação ambiental.
Além de ser um gigante agrícola, o Brasil enfrenta graves crises ambientais. As mudanças no clima estão intensificando eventos climáticos extremos, como enchentes e secas prolongadas, desencadeando efeitos diretos sobre a agricultura e a segurança alimentar. Enchentes e secas podem destruir colheitas, danificar infraestruturas, reduzir a produtividade agrícola e aumentar os preços dos alimentos. O impacto dessas crises é sentido não apenas pelos agricultores, mas também por toda a população, exacerbando as desigualdades existentes.
Em um recente comunicado, o alto comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para Direitos Humanos, Volker Turk, alertou que a crise climática pode colocar 80 milhões de pessoas a mais em risco de fome até a metade deste século.
O Brasil tem um papel importante na luta contra a fome e as mudanças climáticas. Como um dos maiores produtores de alimentos do mundo, o país pode influenciar positivamente a segurança alimentar tanto nacional quanto global. No entanto, isso requer uma mudança de paradigma: precisamos adotar práticas mais sustentáveis e reduzir o desperdício de alimentos.
Temos o potencial para liderar a transição para soluções climáticas. Nosso país possui vastos recursos naturais e uma crescente capacidade de gerar energia limpa, especialmente no Nordeste, que se destaca pela alta incidência solar e pelos ventos fortes, proporcionando um ambiente ideal para o avanço das fontes de energia renovável. Além disso, o Brasil já possui uma longa tradição no uso de bioenergia, com o etanol de cana-de-açúcar, e está investindo cada vez mais em tecnologias verdes. Esse investimento não só ajuda a reduzir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os impactos das mudanças climáticas, mas também pode impulsionar o crescimento econômico por meio da criação de novos setores e empregos.
Estamos diante de uma encruzilhada. O futuro do Brasil – e do mundo – depende das escolhas que fazemos hoje. Precisamos urgentemente abordar o desperdício de alimentos e garantir que a produção agrícola em grande escala e dos pequenos produtores beneficie a todos. Além disso, a transição para práticas sustentáveis não é apenas uma responsabilidade ambiental, mas também uma oportunidade econômica. Nosso país pode se tornar uma potência verde, gerando renda e reduzindo desigualdades enquanto combate as crises ambientais.
O que estamos vivenciando nos últimos tempos é um reflexo direto das escolhas que fizemos no passado. O aumento dramático de impactos ambientais, como queimadas e enchentes, é um sinal claro de que a falta de ação e a negligência em relação à sustentabilidade têm consequências severas. É urgente reavaliar e reformular nossas práticas diárias. Cada decisão que tomamos, desde o consumo até a gestão de resíduos, influencia o futuro do nosso planeta.
Temos um ano a menos para tomar medidas efetivas. Se continuarmos ignorando a responsabilidade social e ambiental, o país e o mundo estarão drasticamente diferentes em 2030. As consequências de nossa inação se manifestarão em desastres ambientais mais frequentes, agravamento das desigualdades sociais e uma crise global de recursos. Cada dia que passa sem um compromisso firme com a sustentabilidade e a justiça social é um dia perdido para garantir um futuro habitável e equitativo. Temos menos tempo do que imaginamos para mudar o rumo de nossa trajetória e assegurar um futuro viável para todos. A hora de agir é agora, e o caminho para um mundo mais justo e equilibrado começa com nossas decisões de hoje.
(Disponível em: cnnbrasil.com.br/colunas/geyze-diniz/nacional/um-ano-a-menos/. Acesso em: setembro de 2024.)