Questões de Concurso
Sobre crase em português
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CASTRO, Sílvio. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 1996. p. 76.
Quanto aos fragmentos sublinhados, assinale a alternativa cuja sequência representa o uso correto do acento indicador de crase.
As ações de vigilância sanitária estão fortemente associadas ao sentido de bem-estar da população. Não foi por outro motivo que o Conselho Federal de Farmácia fez gestões, com vistas a sensibilizar autoridades de todos os Poderes a que definissem o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e criassem a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que veio a acontecer, em 1999, por força da Medida Provisória 1.791, convertida na Lei 9.782, publicada em 26 de janeiro daquele ano. Entendíamos que o Brasil tinha uma enorme necessidade de um órgão central dotado de uma superestrutura que pudesse coordenar todas as atividades do setor.
A lei que a criou deixa claro que a sua finalidade institucional é promover a proteção da saúde da população, por meio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.
Este vasto conjunto de atribuições de vigilância exige uma complexa capacitação técnica de quem o executa. O farmacêutico é o profissional dotado desta capacitação.
Tem uma profunda formação acadêmica, vastos conhecimento científico e preparação técnica, além de amparo legal, o que faz dele o profissional insubstituível para proceder a verificação de riscos sanitários associados à fabricação, à manipulação, ao transporte, armazenamento e distribuição de produtos, como drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e outros para a saúde.
Por tudo, as ações de fiscalização realizadas pelo farmacêutico são privativas suas e identificadas como sendo de alto grau de risco sanitário, em consonância com o inciso III do artigo 1º do Decreto nº 85.878/1981. Significa que o objeto de sua atividade fiscalizadora jamais pode ser licenciado, sem que seja submetido à sua fiscalização.
(Walter da Silva Jorge João, Presidente do Conselho Federal de Farmácia. Disponível em: http://www.cff.org.br/userfiles/file/cartilha%20vigil% C3%A2ncia%20sanit%C3%A1ria08Dez 2017.pdf. Fragmento.)
Brasil fabricará medicamentos a partir da biodiversidade do país
Para desenvolver a indústria farmacêutica do Brasil, nada melhor do que trabalhar com aquilo que temos de melhor: dono da maior fauna e flora do planeta, o país ainda tem milhares de espécies vegetais não catalogadas e que podem contribuir para a fabricação de medicamentos responsáveis pelo tratamento de diferentes enfermidades.
Em uma parceria inédita, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) somou esforços com o Aché Laboratórios e a empresa Phytobios para encontrar moléculas de plantas que podem contribuir para remédios destinados às áreas de oncologia e dermatologia. O acordo foi assinado na última segunda-feira (11 de dezembro), durante um evento no auditório do CNPEM, em Campinas.
Com investimento planejado de R$ 10 milhões, as primeiras expedições comandadas pela Phytobios já reuniram exemplares de diferentes espécies vegetais que serão analisados no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), que faz parte do CNPEM. “A expedição em busca das espécies é algo bastante complexo: temos de ter um cuidado enorme para não danificar o meio ambiente durante as coletas, além de preservar o material vegetal encontrado”, afirma Cristina Ropke, CEO da Phytobios. “Temos de coletar plantas na época em que elas estão floridas ou frutificadas para que um botânico especialista naquela família as identifique de maneira apropriada.”
À frente de projetos como o Sirius — maior projeto científico e tecnológico em desenvolvimento no Brasil —o CNPEM conta com equipamentos capazes de realizar a análise das moléculas e mapear suas potencialidades para o tratamento de enfermidades como o combate a diferentes tipos de câncer.
(Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/12/brasil-fabricara-medicamentos-partir-da-biodiversidade-do-pais. html.)
Apresentamos, abaixo, trechos da entrevista concedida pela assistente social Ângela Maria Pereira, por telefone, em relação à violência
sofrida pela mulher, particularmente sobre a realidade do Rio Grande do Sul. Após a leitura, responda à questão que se segue:
I - Por se tratar de uma entrevista, e, como toda entrevista é formal, justifica-se a desobediência às regras estabelecidas nas gramáticas. II- Os usos dos pronomes relativos e demonstrativos evidenciados no texto denunciam, segundo os linguistas, o processo de renovação da língua, e, sendo próprios da oralidade, não implicam erro, mas uma outra norma linguística. III - A ausência do sinal de crase na primeira frase do texto “atribuo esta realidade a questão da impunidade” e o uso da vírgula em “... muitas delas, buscam a força para fazer valer os seu desejos” caracterizam erro, por serem marcas do registro escrito. IV - Todos os fatos linguísticos sob análise no texto (uso dos pronomes, da crase e da pontuação) devem ser avaliados sob um mesmo parâmetro, desconsiderando o tipo de registro, sob pena de prejudicar a compreensão da norma gramatical.
Do exposto, conclui-se que apenas
Disponível em:>
https://www.google.com.br/search?q=charges+sobre+concursos+publicos&espv
=2&biw=1366&bih=667&source=lnms&tbm=isch&s=<. Data da consulta:
24/02/2016.
Pode-se afirmar que o uso CORRETO do acento marcador da crase se apresenta apenas na(s) sentença(s):
I. A união faz a força. (Provérbio popular) II. “Porque Deus dá a sabedoria, e da sua boca vem a inteligência e o entendimento.” (Provérbios, 2.6) III. “Existe gente alérgica a luz solar”? (http://mundoestranho.abril.com.br) IV. “O etanol produzido a partir da cana-de-açúcar é capaz de reduzir cerca de 70% das emissões de CO na atmosfera se usado em substituição a gasolina.”(Superinteressante, jan, 2016, p.3)
Podemos deduzir que:
A questão refere-se ao texto abaixo.
(Fonte: http://www.viajarpelomundo.com/2009/12/gramado-um-sonho-de-cidade.html – adaptação)
Quais estão corretas?
A questão refere-se ao texto a seguir. Leia-o, atentamente, antes de marcar a resposta correta.
Uns craseiam, outros ganham fama
Ferreira Gullar
Foi em 1955 que ganhei um exemplar do livro "Tudo sobre a Crase". Tomei o ônibus que me levaria à Revista Manchete, comecei a ler o livro e, antes de descer, já havia sacado um aforismo: "A crase não foi feita para humilhar ninguém".
Esse primeiro aforismo desencadeou uma série de outros, que publiquei, meses depois, no suplemento literário do Diário de Notícias. A verdade é que, já na semana seguinte à publicação, os estudantes universitários de Curitiba, que estavam em greve, puseram uma faixa no refeitório com o meu aforismo. Mas, numa entrevista a um jornal do Recife, um crítico literário o atribuiu a Paulo Mendes Campos.
Não gostei, mas não dei muita importância, pois, no final das contas o que importa são meus poemas, que até agora ninguém atribuiu a outro poeta.
A vida seguiu até que alguém, escrevendo sobre erros gramaticais, citou o aforismo como sendo de Otto Lara. Comecei a ficar grilado, mas me tranquilizei, lembrando que o Otto deve ter me citado e o cara não guardou meu nome. Mas não demorou muito e a autoria do mesmo aforismo foi atribuída a Machado de Assis e, em seguida, a Rubem Braga.
Este, porém, já a par da confusão que se armara, decidiu esclarecer as coisas: publicou uma crônica afirmando que o verdadeiro autor do aforismo, agora tão citado, era o poeta Ferreira Gullar. Fiquei felicíssimo.
Já estava tranquilo, certo de que finalmente me tornara autor do aforismo, quando, faz uns três domingos, surge um artigo afirmando que "Carlos Drummond escreveu: 'A crase não foi feita para humilhar ninguém'". Minha esperança é que, no futuro, alguém mal informado atribua a mim, ainda que por equívoco, a autoria do aforismo que é meu.
(Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq3107201123.htm>. Acesso em: 09 maio. 2017.)
Por enquadrar-se na mesma regra da estrutura em destaque, a crase foi empregada corretamente em:
A menina que fez a América
Eu vou morrer um dia, porque tudo que nasce também morre: bicho, planta, mulher, homem. Mas histórias podem durar depois de nós. Basta que sejam postas em folhas de papel e que suas letras mortas sejam ressuscitadas por olhos que saibam ler. Por isso, aqui está para vocês o papel da minha história: uma vida-menina para as meninas-dos-seus-olhos.
Vou contar...
Eu nasci no ano de 1890, numa pequena aldeia da Calábria, ao sul da Itália. E onde fica a Itália?...É só olhar um mapa da Europa e procurar uma terra em forma de bota, que dá um pontapé no Mar Mediterrâneo e um chute de calcanhar no Mar Adriático.
É lá.
Lá, nessa terra entre mares, foi que eu nasci num dia de inverno, quando as flores silvestres que perfumavam o ar puro dos campos da minha aldeia estavam à espera do florescer da primavera. Saracema: este era o nome do lugar pequenino onde eu nasci. Eu disse “era”, embora o lugar ainda existia e tenha crescido, como eu também cresci. Mas, como nunca mais voltei para lá, acho que não pode ser mais o mesmo que conheci e onde vivi até os dez anos de idade. A Saracena de 1890 era aquela sem a comunicação do telefone, os sons do rádio e as imagens da televisão nas casas; sem o eco dos carros e das motocicletas nas estradas ou o ronco dos aviões sobre telhados. A música que andava no ar, nos tempos da minha infância, vinha do canto dos pássaros, do chiar das rodas das carroças, das batidas dos cascos dos cavalos, do burburinho do risco das crianças e do lamento dos sinais das igrejas. Essa era a voz da terra onde começava a minha vida e terminava o meu mundo.
Nunca cheguei a conhecer meu pai, Domenico Gallo. Só em retrato: um homem alto, bonito, de finos bigodes. Dizem que ele ficou muito feliz quando eu e meu irmãozinho Caetano nascemos. Ah, esqueci de dizer que meu nome é Fortunata e que, quando menina, me chamavam de Fortunatella.
(LAURITO, Ilka Brunhilde. A menina que fez a América. São Paulo, FTD)
Relativamente ao uso da crase no texto, avalie as afirmações que seguem:
I. Na linha 03, a substituição da preposição para pela preposição a criaria as condições para uso da crase.
II. Desconsiderando-se qualquer alteração de sentido decorrente da mudança ou necessidades de ajuste no período, caso na linha 15, o vocábulo aspectos fosse substituído por situações, estariam criadas as condições para uso da crase.
III. Na linha 48, a lacuna pontilhada deve ser preenchida por à, considerando-se o contexto.
Quais estão INCORRETAS?
A alternativa que preenche, correta e sequencialmente, as lacunas do texto acima é
Atente ao texto abaixo, leia com cuidado as afirmações e responda o que se pede:
Disponível em: > http://lh5.ggpht.com/-xzZFU1EW68M/Tks5pxBecJI/AAAAAAAAMlA/ghm4d6IFqAE/s1600-h/placas-erros-deportugues%252520%2525281%252529%25255B4%25255D.jpg<. Data da consulta: 10/05/2015
I - O sujeito da última sentença é MULTA.
II - O aviso acima descumpre a norma culta, tanto no indevido uso do sinal indicativo da crase como na grafia equivocada em DESCOMPRIMENTO.
III - A expressão DESTA REGRA funciona sintaticamente como complemento nominal de DESCOMPRIMENTO.
Pode-se afirmar que:
.
Atente à imagem e responda ao que se pede:
(Disponível em: >https://www.google.com.br/search?q=erros+de+crase+em+placas&biw=1600&bih=809&tbm=isch&imgil=_<. Data da consulta: 12/05/2015)
É correto afirmar, acerca da intenção do uso do acento marcador de crase (trocado no contexto pelo acento agudo), na publicidade
acima, que:
O uso do acento grave, indicador de crase, em textos escritos no âmbito universitário, nem sempre segue os princípios estabelecidos. Como as lacunas do texto abaixo são preenchidas de forma adequada, considerando-se esse sinal indicador de crase?
Dada ____ necessidade de padronizar ____ solicitações de estudantes, seguem abaixo algumas exigências ____ serem cumpridas.
1) O pedido de auxílio financeiro ____ estudantes deverá ser solicitado via formulário específico e encaminhado ____ Pró-reitoria X;
2) O formulário de pedido de auxílio coletivo só deverá ser utilizado quando ____ solicitação tratar de um mesmo evento e referente ____ atividades próprias do curso;
3) O pedido de atendimento especial ____ estudantes grávidas deverá vir em formulário próprio, com comprovações médicas.
Solicitamos ____ Senhora Coordenadora ____ divulgação dessas medidas. (...)
Analisando as sentenças:
I - Dirija-se aquele balcão para pedir as informações.
II - Os alunos dedicam-se a leituras.
III - Passo a passo, ela explicou a receita do bolo.
IV- Todos os meus amigos foram aquele show de Madona.
Podemos deduzir que: