Questões de Concurso Sobre crase em português

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Q1388212 Português
No dia seguinte, quinta-feira pela manhã, fizemos vela e seguimos a terra, mantendo os navios pequenos diante, por dezessete, dezesseis, quinze, catorze, doze, dez e nove braças, até meia légua de terra, onde todos nós lançamos as âncoras defronte a boca do rio. Completou-se a ancoragem mais ou menos as dez horas.
CASTRO, Sílvio. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 1996. p. 76.
Quanto aos fragmentos sublinhados, assinale a alternativa cuja sequência representa o uso correto do acento indicador de crase.
Alternativas
Q1388145 Português
A arte de ser avó 

    Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. É, como dizem os ingleses, um ato de Deus. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto, como o filho adotado: o neto é realmente o sangue do seu sangue, filho de filho, mais filho que o filho mesmo...
    E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis – nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino seu que lhe é “devolvido”. E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo e decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração. 
    Sim, tenho certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis.
    No entanto – no entanto! – nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela, em si, seja sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe do garoto. Não importa que ela, hipocritamente, ensine o menino a lhe dar beijos e a lhe chamar de “vovozinha”, e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais. No fundo ela é rival mesmo. Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante dos triângulos conjugais. A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe de comer, dá-lhe banho, veste-o. Embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.
    Já a avó, não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, “não ralha nunca”. Deixa lambuzar de pirulitos. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso nos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer croquetes, tomar café – café! –, mexer no armário da louça, fazer trem com as cadeiras da sala, destruir revistas, derramar a água do gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser. Riscar a parede com o lápis dizendo que foi sem querer – e ser acreditado! Fazer má-criação aos gritos e, em vez de apanhar, ir para os braços da avó, e de lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna...
    E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe o castiga, e ele olha para você, sabendo que se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade... 
    Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menininho – involuntariamente! – bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beiço pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque “ninguém” se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, Vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague...

(QUEIROZ, Rachel. – Elenco de cronistas modernos – 25ª ed. – Rio de Janeiro: José Olympio, 2013 – Texto adaptado.)
Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase é facultativo.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: CRF-SP Prova: IDECAN - 2018 - CRF-SP - Desenvolvedor Web |
Q1386764 Português

    As ações de vigilância sanitária estão fortemente associadas ao sentido de bem-estar da população. Não foi por outro motivo que o Conselho Federal de Farmácia fez gestões, com vistas a sensibilizar autoridades de todos os Poderes a que definissem o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e criassem a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que veio a acontecer, em 1999, por força da Medida Provisória 1.791, convertida na Lei 9.782, publicada em 26 de janeiro daquele ano. Entendíamos que o Brasil tinha uma enorme necessidade de um órgão central dotado de uma superestrutura que pudesse coordenar todas as atividades do setor.

    A lei que a criou deixa claro que a sua finalidade institucional é promover a proteção da saúde da população, por meio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.

    Este vasto conjunto de atribuições de vigilância exige uma complexa capacitação técnica de quem o executa. O farmacêutico é o profissional dotado desta capacitação.

    Tem uma profunda formação acadêmica, vastos conhecimento científico e preparação técnica, além de amparo legal, o que faz dele o profissional insubstituível para proceder a verificação de riscos sanitários associados à fabricação, à manipulação, ao transporte, armazenamento e distribuição de produtos, como drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e outros para a saúde.

    Por tudo, as ações de fiscalização realizadas pelo farmacêutico são privativas suas e identificadas como sendo de alto grau de risco sanitário, em consonância com o inciso III do artigo 1º do Decreto nº 85.878/1981. Significa que o objeto de sua atividade fiscalizadora jamais pode ser licenciado, sem que seja submetido à sua fiscalização.

(Walter da Silva Jorge João, Presidente do Conselho Federal de Farmácia. Disponível em: http://www.cff.org.br/userfiles/file/cartilha%20vigil% C3%A2ncia%20sanit%C3%A1ria08Dez 2017.pdf. Fragmento.)

Assinale a alternativa cuja afirmativa está de acordo com a correção de aspectos morfossintáticos e semânticos dos trechos selecionados.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: CRF-SP Prova: IDECAN - 2018 - CRF-SP - Desenvolvedor Web |
Q1386759 Português

Brasil fabricará medicamentos a partir da biodiversidade do país


    Para desenvolver a indústria farmacêutica do Brasil, nada melhor do que trabalhar com aquilo que temos de melhor: dono da maior fauna e flora do planeta, o país ainda tem milhares de espécies vegetais não catalogadas e que podem contribuir para a fabricação de medicamentos responsáveis pelo tratamento de diferentes enfermidades.

    Em uma parceria inédita, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) somou esforços com o Aché Laboratórios e a empresa Phytobios para encontrar moléculas de plantas que podem contribuir para remédios destinados às áreas de oncologia e dermatologia. O acordo foi assinado na última segunda-feira (11 de dezembro), durante um evento no auditório do CNPEM, em Campinas.

    Com investimento planejado de R$ 10 milhões, as primeiras expedições comandadas pela Phytobios já reuniram exemplares de diferentes espécies vegetais que serão analisados no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), que faz parte do CNPEM. “A expedição em busca das espécies é algo bastante complexo: temos de ter um cuidado enorme para não danificar o meio ambiente durante as coletas, além de preservar o material vegetal encontrado”, afirma Cristina Ropke, CEO da Phytobios. “Temos de coletar plantas na época em que elas estão floridas ou frutificadas para que um botânico especialista naquela família as identifique de maneira apropriada.”

    À frente de projetos como o Sirius — maior projeto científico e tecnológico em desenvolvimento no Brasil —o CNPEM conta com equipamentos capazes de realizar a análise das moléculas e mapear suas potencialidades para o tratamento de enfermidades como o combate a diferentes tipos de câncer.

(Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/12/brasil-fabricara-medicamentos-partir-da-biodiversidade-do-pais. html.)

O uso do acento grave em “À frente de projetos como o Sirius — maior projeto científico e tecnológico em desenvolvimento no Brasil [...]” (4º§) é de uso obrigatório. Indique, a seguir, o fragmento em que o acento grave foi empregado INCORRETAMENTE.
Alternativas
Q1386229 Português

Apresentamos, abaixo, trechos da entrevista concedida pela assistente social Ângela Maria Pereira, por telefone, em relação à violência sofrida pela mulher, particularmente sobre a realidade do Rio Grande do Sul. Após a leitura, responda à questão que se segue:

O gênero “entrevista” caracteriza-se pela trama conversacional. A entrevista supracitada evidencia uma situação de interlocução em que se mesclam dois registros - oral e escrito, por se tratar de uma conversa telefônica que passou por editoração. Dadas essas considerações, analise as proposições abaixo, para chegar a um diagnóstico sobre a linguagem utilizada.
I - Por se tratar de uma entrevista, e, como toda entrevista é formal, justifica-se a desobediência às regras estabelecidas nas gramáticas. II- Os usos dos pronomes relativos e demonstrativos evidenciados no texto denunciam, segundo os linguistas, o processo de renovação da língua, e, sendo próprios da oralidade, não implicam erro, mas uma outra norma linguística. III - A ausência do sinal de crase na primeira frase do texto “atribuo esta realidade a questão da impunidade” e o uso da vírgula em “... muitas delas, buscam a força para fazer valer os seu desejos” caracterizam erro, por serem marcas do registro escrito. IV - Todos os fatos linguísticos sob análise no texto (uso dos pronomes, da crase e da pontuação) devem ser avaliados sob um mesmo parâmetro, desconsiderando o tipo de registro, sob pena de prejudicar a compreensão da norma gramatical.
Do exposto, conclui-se que apenas
Alternativas
Q1384247 Português


Disponível em:> https://www.google.com.br/search?q=charges+sobre+concursos+publicos&espv =2&biw=1366&bih=667&source=lnms&tbm=isch&s=<. Data da consulta: 24/02/2016.

Atente às sentenças a seguir e responda o que se pede: I. Devo ir à Fortaleza e em seguida à Curitiba. II. O investigador ficou a mercê do bandido na esquina III. Nunca mais fico a noite, a partir das 11, na rua. IV. Refiro-me, na política, às pessoas hipócritas e mentirosas.
Pode-se afirmar que o uso CORRETO do acento marcador da crase se apresenta apenas na(s) sentença(s):
Alternativas
Q1384207 Português
Nos enunciados a seguir, alguns dos acentos indicativos de crase, foram retirados propositalmente em função da questão. Leia-os:
I. A união faz a força. (Provérbio popular) II. “Porque Deus dá a sabedoria, e da sua boca vem a inteligência e o entendimento.” (Provérbios, 2.6) III. “Existe gente alérgica a luz solar”? (http://mundoestranho.abril.com.br) IV. “O etanol produzido a partir da cana-de-açúcar é capaz de reduzir cerca de 70% das emissões de CO na atmosfera se usado em substituição a gasolina.”(Superinteressante, jan, 2016, p.3)
Podemos deduzir que:
Alternativas
Q1384157 Português

 A questão refere-se ao texto abaixo.

(Fonte: http://www.viajarpelomundo.com/2009/12/gramado-um-sonho-de-cidade.html – adaptação)

Analise as seguintes propostas de uso ou não da crase em determinadas passagens do texto: I. Na linha 06, o preenchimento da lacuna com à é facultativo, devido ao fato de a palavra regente ser masculina. II. Na linha 20, a lacuna, para manter a correção gramatical do período, deve receber à, devido a ocorrência de locução adverbial. III. As duas lacunas da linha 28 são corretamente preenchidas apenas pelo artigo feminino a, visto que não há o atendimento das condições que determinam o uso da crase.
Quais estão corretas?
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FCM Órgão: IF Baiano Prova: FCM - 2017 - IF Baiano - Engenharia Química |
Q1383295 Português

A questão refere-se ao texto a seguir. Leia-o, atentamente, antes de marcar a resposta correta.


Uns craseiam, outros ganham fama

Ferreira Gullar 

    Foi em 1955 que ganhei um exemplar do livro "Tudo sobre a Crase". Tomei o ônibus que me levaria à Revista Manchete, comecei a ler o livro e, antes de descer, já havia sacado um aforismo: "A crase não foi feita para humilhar ninguém".

    Esse primeiro aforismo desencadeou uma série de outros, que publiquei, meses depois, no suplemento literário do Diário de Notícias. A verdade é que, já na semana seguinte à publicação, os estudantes universitários de Curitiba, que estavam em greve, puseram uma faixa no refeitório com o meu aforismo. Mas, numa entrevista a um jornal do Recife, um crítico literário o atribuiu a Paulo Mendes Campos.

   Não gostei, mas não dei muita importância, pois, no final das contas o que importa são meus poemas, que até agora ninguém atribuiu a outro poeta.

     A vida seguiu até que alguém, escrevendo sobre erros gramaticais, citou o aforismo como sendo de Otto Lara. Comecei a ficar grilado, mas me tranquilizei, lembrando que o Otto deve ter me citado e o cara não guardou meu nome. Mas não demorou muito e a autoria do mesmo aforismo foi atribuída a Machado de Assis e, em seguida, a Rubem Braga.

   Este, porém, já a par da confusão que se armara, decidiu esclarecer as coisas: publicou uma crônica afirmando que o verdadeiro autor do aforismo, agora tão citado, era o poeta Ferreira Gullar. Fiquei felicíssimo.

    Já estava tranquilo, certo de que finalmente me tornara autor do aforismo, quando, faz uns três domingos, surge um artigo afirmando que "Carlos Drummond escreveu: 'A crase não foi feita para humilhar ninguém'". Minha esperança é que, no futuro, alguém mal informado atribua a mim, ainda que por equívoco, a autoria do aforismo que é meu.

(Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq3107201123.htm>. Acesso em: 09 maio. 2017.)

“A verdade é que, já na semana seguinte à publicação, os estudantes universitários de Curitiba, que estavam em greve, puseram uma faixa no refeitório com o meu aforismo.” (2º parágrafo)
Por enquadrar-se na mesma regra da estrutura em destaque, a crase foi empregada corretamente em:
Alternativas
Q1382817 Português

A menina que fez a América


    Eu vou morrer um dia, porque tudo que nasce também morre: bicho, planta, mulher, homem. Mas histórias podem durar depois de nós. Basta que sejam postas em folhas de papel e que suas letras mortas sejam ressuscitadas por olhos que saibam ler. Por isso, aqui está para vocês o papel da minha história: uma vida-menina para as meninas-dos-seus-olhos.

    Vou contar...

    Eu nasci no ano de 1890, numa pequena aldeia da Calábria, ao sul da Itália. E onde fica a Itália?...É só olhar um mapa da Europa e procurar uma terra em forma de bota, que dá um pontapé no Mar Mediterrâneo e um chute de calcanhar no Mar Adriático.

    É lá.

    Lá, nessa terra entre mares, foi que eu nasci num dia de inverno, quando as flores silvestres que perfumavam o ar puro dos campos da minha aldeia estavam à espera do florescer da primavera. Saracema: este era o nome do lugar pequenino onde eu nasci. Eu disse “era”, embora o lugar ainda existia e tenha crescido, como eu também cresci. Mas, como nunca mais voltei para lá, acho que não pode ser mais o mesmo que conheci e onde vivi até os dez anos de idade. A Saracena de 1890 era aquela sem a comunicação do telefone, os sons do rádio e as imagens da televisão nas casas; sem o eco dos carros e das motocicletas nas estradas ou o ronco dos aviões sobre telhados. A música que andava no ar, nos tempos da minha infância, vinha do canto dos pássaros, do chiar das rodas das carroças, das batidas dos cascos dos cavalos, do burburinho do risco das crianças e do lamento dos sinais das igrejas. Essa era a voz da terra onde começava a minha vida e terminava o meu mundo.

    Nunca cheguei a conhecer meu pai, Domenico Gallo. Só em retrato: um homem alto, bonito, de finos bigodes. Dizem que ele ficou muito feliz quando eu e meu irmãozinho Caetano nascemos. Ah, esqueci de dizer que meu nome é Fortunata e que, quando menina, me chamavam de Fortunatella.

(LAURITO, Ilka Brunhilde. A menina que fez a América. São Paulo, FTD) 

Assinale a alternativa incorreta sobre o emprego da crase.
Alternativas
Q1382682 Português

Relativamente ao uso da crase no texto, avalie as afirmações que seguem:


I. Na linha 03, a substituição da preposição para pela preposição a criaria as condições para uso da crase.

II. Desconsiderando-se qualquer alteração de sentido decorrente da mudança ou necessidades de ajuste no período, caso na linha 15, o vocábulo aspectos fosse substituído por situações, estariam criadas as condições para uso da crase.

III. Na linha 48, a lacuna pontilhada deve ser preenchida por à, considerando-se o contexto.


Quais estão INCORRETAS?

Alternativas
Q1381934 Português
Eu vim ___ Candeias para treinar __ professores no que diz respeito ___ utilização do novo sistema informatizado para registros acadêmicos. O passo ___ passo está na apostila, mas coloco-me ___ disposição para esclarecer dúvidas que surjam a qualquer momento.
A alternativa que preenche, correta e sequencialmente, as lacunas do texto acima é
Alternativas
Q1381887 Português
Leia as assertivas a seguir e marque a alternativa CORRETA quanto ao uso adequado da crase.
Alternativas
Q1381837 Português
Observando o uso adequado da crase e da correta acentuação gráfica, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1381523 Português
Rotulo, logo existo

    Nosso cérebro é uma complexa estrutura forjada por milhões de anos de evolução. Por outro lado, é também primitivo e foi lapidado para seres trogloditas que viveram há milhares de anos. É curioso pensar que o mais refinado, erudito e urbano dos moradores deste planeta tenha o mesmo hardware que um caçador coletor que passou a vida errando em uma pequena área de algum lugar em busca de comer, aquecer-se e garantir a reprodução.
    Desenvolvida para uma chave amigo-inimigo, nossa mente tende a rotular tudo o que vê, julgando a novidade de acordo com seu conhecimento prévio. Isso garantiu nossa vida por muitas gerações: se eu comer algo que me faz mal, toda vez que olhar para algo semelhante, sentirei repulsa. Nosso cérebro rotula de acordo com a percepção de nossos sentidos. Isso pode ser bom para evitar perigos, porém cria problemas para nossa atualidade.
    Encerrar em caixas herméticas dá segurança. Começamos com a minha tribo e a do outro. Se é da minha, diminuem as chances de ataque. Classificar é a primeira forma de dominar e de se defender. O vício entrou em nós. Da tribo, passamos a gostos musicais e sexuais ou escolas artísticas. Classificar não é ruim ou errado. Supor que algo esteja controlado mentalmente por estar etiquetado é, no fundo, estupidez.
    Tudo pede que você classifique continuamente. Resistir à tentação é um desafio. Pensar em aprofundar, dar uma segunda olhada, fugir do rótulo: parecem ser atitudes que exigem o desafio da vontade férrea. Deixar que sentidos mais amplos invadam sua percepção sem julgar e engavetar de imediato é um ato de resistência. Abrir espaço para complexidades é boa meta. O resto? O rema-rema de frases superficiais, senso comum e a celebração da boçalidade. Talvez, um dia, descubram que se trata de uma bactéria específica transmitida pela digitação. O remédio continua sendo ler com atenção, duvidar como método, analisar possibilidades fora do que está posto e nunca ser o representante da verdade na Terra. Ah, e ajuda abandonar redes sociais por pelo menos uma hora por dia. É preciso ter esperança.

(Leandro Karnal. Disponível em: . Acesso em 09.11.2019. Adaptado)
O termo destacado está substituído, na expressão entre colchetes, de acordo com a norma-padrão de regência e emprego do sinal de crase, na alternativa:
Alternativas
Q1380360 Português

Atente ao texto abaixo, leia com cuidado as afirmações e responda o que se pede:


Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: > http://lh5.ggpht.com/-xzZFU1EW68M/Tks5pxBecJI/AAAAAAAAMlA/ghm4d6IFqAE/s1600-h/placas-erros-deportugues%252520%2525281%252529%25255B4%25255D.jpg<. Data da consulta: 10/05/2015


I - O sujeito da última sentença é MULTA.

II - O aviso acima descumpre a norma culta, tanto no indevido uso do sinal indicativo da crase como na grafia equivocada em DESCOMPRIMENTO.

III - A expressão DESTA REGRA funciona sintaticamente como complemento nominal de DESCOMPRIMENTO.


Pode-se afirmar que:

.

Alternativas
Q1380355 Português

Atente à imagem e responda ao que se pede:


Imagem associada para resolução da questão

(Disponível em: >https://www.google.com.br/search?q=erros+de+crase+em+placas&biw=1600&bih=809&tbm=isch&imgil=_<. Data da consulta: 12/05/2015)


É correto afirmar, acerca da intenção do uso do acento marcador de crase (trocado no contexto pelo acento agudo), na publicidade acima, que: 

Alternativas
Q1380156 Português
Leia o texto para responder à questão.

Doenças crônicas mentem

Percepções inadequadas de enfermidades
silenciosas podem trazer danos

Julio Abramczyk

    A percepção inadequada pelos pacientes de uma doença crônica que atinge de 2% a 4% dos adultos nos Estados Unidos e no Reino Unido é o tema de editorial da revista The Lancet Rheumatology deste mês.
    O editorial aborda o desafio da doença denominada gota, inflamação nas articulações causada por depósitos de cristais de urato produzidos pelo organismo do paciente.
    As taxas de prescrição de remédios para manter níveis normais do ácido úrico no sangue são baixas, assim como a adesão dos pacientes ao remédio.
    A adesão à terapia, principalmente quando a doença parece inativa, diz o editorial, é influenciada pelo grau de confiança do doente em seu médico, que deve insistir na manutenção do tratamento mesmo na ausência de dor.
    A crise de gota, desencadeada por dor no local da inflamação, interfere na ação da articulação e diminui a qualidade de vida do paciente.
    No Brasil, V. Feijó Azevedo e colaboradores da Universidade Federal do Paraná abordam, na Revista Brasileira de Reumatologia, a importância da campanha “Sua gota mente”.
    Eles afirmam que, apesar do tratamento nas crises dolorosas com anti-inflamatórios acabar momentaneamente com a dor, os cristais de urato responsáveis pela dor continuam presentes. E, a longo prazo, podem provocar tofos e graves danos nas articulações.
    Também assinalam a importância de os médicos contribuírem para o conhecimento do paciente sobre a doença para bons resultados a longo prazo.
(Julio Abramczyk, Doenças crônicas mentem, Folha de S.Paulo, 25.10.2019. Acesso em 04.11.2019)
Considerando o emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que respeita a norma-padrão da língua portuguesa para completar o enunciado: “Percepções inadequadas de enfermidades silenciosas podem trazer danos à
Alternativas
Q1380048 Português

O uso do acento grave, indicador de crase, em textos escritos no âmbito universitário, nem sempre segue os princípios estabelecidos. Como as lacunas do texto abaixo são preenchidas de forma adequada, considerando-se esse sinal indicador de crase?


Dada ____ necessidade de padronizar ____ solicitações de estudantes, seguem abaixo algumas exigências ____ serem cumpridas.

1) O pedido de auxílio financeiro ____ estudantes deverá ser solicitado via formulário específico e encaminhado ____ Pró-reitoria X;

2) O formulário de pedido de auxílio coletivo só deverá ser utilizado quando ____ solicitação tratar de um mesmo evento e referente ____ atividades próprias do curso;

3) O pedido de atendimento especial ____ estudantes grávidas deverá vir em formulário próprio, com comprovações médicas.

Solicitamos ____ Senhora Coordenadora ____ divulgação dessas medidas. (...)

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Q1379654 Português

Analisando as sentenças:


I - Dirija-se aquele balcão para pedir as informações.

II - Os alunos dedicam-se a leituras.

III - Passo a passo, ela explicou a receita do bolo.

IV- Todos os meus amigos foram aquele show de Madona.


Podemos deduzir que:

Alternativas
Respostas
3081: A
3082: B
3083: D
3084: D
3085: C
3086: D
3087: B
3088: C
3089: C
3090: D
3091: A
3092: A
3093: C
3094: A
3095: A
3096: D
3097: D
3098: B
3099: D
3100: D