Questões de Concurso Sobre artigos em português

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Q1245893 Português

Leia um trecho do poema de Fernando Pessoa a seguir e responda à questão:


Poema em linha reta

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
[…]
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida…
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
[…]
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Analise os termos a seguir, conforme aparecem no texto, e assinale a alternativa que apresenta a correta correlação entre as palavras e suas respectivas classes gramaticais.
I. conheci, estou, tenho.
II. grotesco, mesquinho, submisso.
III. uma.
A. verbos
B. adjetivos
C. artigo
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CETRO Órgão: MDS
Q1237217 Português
Leia o texto para responder à questão abaixo:

Nos últimos doze anos, o Brasil venceu desafios que
antes eram vistos como fatalidades com as quais estávamos
condenados a conviver para sempre. Superamos a extrema
pobreza e a fome. Por outro lado, tem sido utilizada a imagem
de que a vida melhorou significativamente da porta de casa
para dentro, enquanto do lado de fora, seja nas ruas ou nos
campos, persiste grande precariedade dos serviços e bens
públicos ofertados, acarretando enormes dificuldades ao dia a
dia da população – principalmente das camadas mais pobres.
Se o governo reeleito declara que o Brasil sem Miséria se
encerra tendo cumprido sua missão, baseado na superação da
extrema pobreza pelo critério da renda, não há dúvida sobre a
necessidade de continuar avançando, abrindo um novo ciclo de
enfrentamento da pobreza e da desigualdade.
Nesse novo ciclo, os esforços devem se voltar
prioritariamente para melhorar a qualidade de vida de grande
parte da população. E isso não se faz com megaprojetos ou
megaeventos, mas com um modelo de desenvolvimento que
priorize a cidadania e o direito ao acesso a serviços públicos de
qualidade e a cidades sustentáveis, com foco especial na
inclusão daqueles que vivem em situação de pobreza.
Não se trata de contrapor universalização e focalização.
Trata-se de realizar ações afirmativas porque a universalização
não se confirma na prática justamente pelas dificuldades de
acesso daqueles que são socialmente mais vulneráveis. Apesar
dos preconceitos que a prioridade sobre a correção de injustiças
pode gerar – vide reações a cotas e ao Bolsa Família –, o
reconhecimento de que os mais pobres são aqueles que,
tradicionalmente, ficam por último faz que se imponha aqui o
preceito da equidade, uma vez que atender igualmente os
desiguais poderia resultar na manutenção de desigualdades,
pondo em xeque o objetivo maior da universalização de direitos.
Mesmo com os avanços na última década, o déficit ainda
é de grande monta, e a população mais pobre continua a sofrer
duramente o alijamento ou o reduzido acesso a serviços
essenciais e, quando deles dispõe, na maior parte das vezes a
qualidade oferecida é extremamente deficiente. Por exemplo,
um trabalhador que more na Baixada Fluminense e trabalhe no
centro do Rio de Janeiro pode ter sua jornada para o trabalho
acrescida de seis horas, pela precariedade dos transportes. A
crise hídrica do estado de São Paulo, por sua vez, está
castigando mais severamente os bairros pobres da capital. 
E os homicídios em todo o país vitimam majoritariamente jovens
negros e pobres.


SIMPSON, M.D. e MENEZES, F. Serviços públicos para redução da
pobreza e da desigualdade
InLe Monde Diplomatique Brasil, Edição
90, janeiro de 2015. Disponível em:
<http://www.diplomatique.org.br/artigo.php?id=1484>. Acesso em
02/06/2015.


Considerando a leitura do quarto parágrafo do texto, bem como as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, analise as assertivas abaixo.

I. A troca de “a população” por “as populações” exigirá a flexão em número de somente mais dois termos da frase, a fim de manter a correção gramatical quanto à concordância.

II. A estrutura “Por exemplo” pode ser deslocada para diferentes lugares da frase, como após os verbos “more” ou “trabalhe”, sem que isso prejudique a organização das ideias do parágrafo.

III. É essencial à organização adequada das ideias do parágrafo o uso do ponto-final antes de “E os homicídios em todo o país [...]”.

IV. Na última frase do parágrafo, a expressão “todo o país” não pode ter o artigo “o” suprimido, pois isso representará prejuízo ao sentido original do fragmento.

É correto o que se afirma em
Alternativas
Ano: 2010 Banca: FEPESE Órgão: SEFAZ-SC
Q1233319 Português
S.O.S. Português
O sistema ortográfico em português é misto, ou seja, algumas palavras são grafadas de acordo com o critério fonético – a pronúncia –, enquanto outras são escritas com base na etimologia. Obsessão, obcecar e obcecado são exemplos de palavras que seguem o critério etimológico, pois obedecem à grafia latina, de onde provieram. Ocorre que obcecado e obsessão não têm a mesma origem, ou seja, não provêm da mesma raiz latina, diferentemente de obcecar e obcecado. [...] Em síntese, obcecado e obsessão têm origens diversas, daí as grafias diferentes.
Outras palavras da língua portuguesa costumam despertar esse mesmo tipo de dúvida, como acender (atear fogo) e ascender (subir). A primeira provém do latim accendere, e a segunda do latim ascendere. As duas têm exatamente a mesma pronúncia, mas são escritas de modo diferente porque a raiz delas não é a mesma. A melhor maneira de ter certeza sobre a grafia de uma palavra, então, é a consulta a um bom dicionário, em que se encontra também a origem dela.
TERRA, Ernani. Nova Escola. São Paulo: Abril, p. 22, mar. 2010.
Considere as afirmativas abaixo, relacionadas ao Texto.  
1. Na frase “Outras palavras da língua portuguesa costumam despertar esse mesmo tipo de dúvida…”, a palavra sublinhada funciona como um substantivo, porque pode aceitar o artigo definido, como no exemplo: “o despertar da dúvida”.
2. Na frase “…algumas palavras são grafadas de acordo com o critério fonético – a pronúncia –, enquanto outras são escritas com base na etimologia.” ocorre um caso de ambiguidade, pela omissão do termo “palavras”, na segunda oração, permitindo que se dê ao enunciado interpretações alternativas.
3. Se o primeiro período do texto fosse reescrito como segue: “O sistema ortográfico em português é misto: algumas palavras são grafadas de acordo com o critério fonético, a pronúncia, enquanto outras são escritas com base na etimologia.”, ele estaria pontuado corretamente, de acordo com as regras da gramática normativa.
4. Se o sujeito (sublinhado) das orações do seguinte período “Ocorre que obcecado e obsessão não têm a mesma origem, ou seja, não provêm da mesma raiz latina…” fosse substituído por “obsessão”, a grafia dos demais elementos da frase resultante não se alteraria.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Tailândia - PA
Q1227453 Português
Em " De manhã não passa.”, não há presença de:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Ipatinga - MG
Q1223016 Português
Assinale a alternativa em que há ERRO quanto ao emprego do artigo:
Alternativas
Respostas
831: D
832: A
833: B
834: B
835: E