Questões de Concurso Sobre pronomes relativos em português
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O pronome relativo assinalado poderia ser substituído, sem prejuízo gramatical ou alteração de sentido, por:
Benito Mussolini convenceu os italianos de que podia fazer algo para resolver os problemas da pátria. E por algum tempo de fato conseguiu. Seu pai era ferreiro e também um revolucionário. Assim, deu ao filho o nome de uma figura revolucionária, Benito Juarez, o libertador do México. Sua mãe, Rosa, era a professora do povoado, uma católica devota que não queria revolução alguma. O jovem Benito, puxando um pouco ao pai e um pouco à mãe, queria ser professor e revolucionário. No início do século XX, após ser recusado como professor em diversas cidades, foi viver na Suíça. Talentoso com as palavras, tanto as escritas quanto as pronunciadas do alto das tribunas, Mussolini voltou à Itália para ser editor de jornais radicais em Forli, sua cidade natal, cuja publicação se chamava “Luta de Classes”, e em Trento, perto da fronteira com a Áustria. Suas opiniões lhe renderam algum tempo na prisão. Por fim, foi convidado a assumir a editoria do “Avanti”, jornal oficial dos socialistas. Quando a Primeira Guerra Mundial eclodiu, ele desafiou a posição dos socialistas – que queriam a neutralidade – e defendeu que a Itália tomasse parte na guerra contra os povos de língua alemã, os quais considerava inimigos naturais, uma vez que ocupavam parte do nordeste da Itália. Após a entrada do país na guerra, serviu como soldado nas geladas montanhas do norte, perto da fronteira austríaca. Em 1917, foi ferido pela explosão de uma granada. Seu período como soldado foi útil para a política – muitos veteranos de guerra acreditavam que, quando Mussolini falava em público, falava em nome deles. Combativo e ambicioso, o líder fundou o Partido Fascista, em Milão, em março de 1919, quatro meses depois do fim da guerra (...).
(BLAINEY, Geoffrey. Uma breve história do século XX. São Paulo: Fundamento, 2011, p. 112).
Texto para o item.
Internet:<www.itaucultural.org.br>
Considerando a correção gramatical e a coerência das substituições propostas para vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.
“em que a” (linha 33) por cuja.
FEMINICÍDIO
O feminicídio é o homicídio praticado contra a mulher em decorrência do fato de ela ser mulher (misoginia e menosprezo pela condição feminina ou discriminação de gênero, fatores que também podem envolver violência sexual) ou em decorrência de violência doméstica. A lei 13.104/15, mais conhecida como Lei do Feminicídio, alterou o Código Penal brasileiro, incluindo como qualificador do crime de homicídio o feminicídio.
Tipos de feminicídio
A Lei do Feminicídio não enquadra, indiscriminadamente, qualquer assassinato de mulheres como um ato de feminicídio. O desconhecimento do conteúdo da lei levou diversos setores, principalmente os mais conservadores, a questionarem a necessidade de sua implementação. Devemos ter em mente que a lei somente aplica-se nos casos descritos a seguir:
- • Violência doméstica ou familiar: quando o crime resulta da violência doméstica ou é praticado junto a ela, ou seja, quando o homicida é um familiar da vítima ou já manteve algum tipo de laço afetivo com ela. Esse tipo de feminicídio é o mais comum no Brasil, ao contrário de outros países da América Latina, em que a violência contra a mulher é praticada, comumente, por desconhecidos, geralmente com a presença de violência sexual.
- • Menosprezo ou discriminação contra a condição da mulher: quando o crime resulta da discriminação de gênero, manifestada pela misoginia e pela objetificação da mulher.
Objetivo e a importância da Lei do Feminicídio
Em razão dos altíssimos índices de crimes cometidos contra as mulheres que fazem o Brasil assumir o quinto lugar no ranking mundial da violência contra a mulher, há a necessidade urgente de leis que tratem com rigidez tal tipo de crime. Dados do Mapa da Violência revelam que, somente em 2017, ocorreram mais de 60 mil estupros no Brasil. Além disso, a nossa cultura ainda se conforma com a discriminação da mulher por meio da prática, expressa ou velada, da misoginia e do patriarcalismo. Isso causa a objetificação da mulher, o que resulta, em casos mais graves, no feminicídio.
A imensa quantidade de crimes cometidos contra as mulheres e os altos índices de feminicídio apresentam justificativas suficientes para a implantação da lei 13.104/15. Além disso, são necessárias políticas públicas que promovam a igualdade de gênero por meio da educação, da valorização da mulher e da fiscalização das leis vigentes.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/feminicidio.htm, acesso em fevereiro de 2020).