Questões de Concurso Sobre português

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Q3076192 Português

Leia atentamente o texto a seguir, escrito pelo cronista brasileiro Paulo Mendes Campos, para responder à questão.


Professores de melancolia


    É bem possível, segundo já afirmaram, que a tristeza dos homens vá aumentando à medida que se inventem novos instrumentos de conforto. Não porque esses instrumentos determinem por si um acréscimo de melancolia, mas sim porque a presença deles revela a presença de novas exigências na alma humana, novas insatisfações, novos cansaços em busca de esquecimento.

    O homem é um animal triste – eis uma frase que podemos adicionar sem brilho e sem desdoiro a centenas de afirmações semelhantes. Os sábados, por exemplo. Todos nós já vivemos muitos domingos. Sabemos que nada acontecerá e que nenhum milagre nos espera. Mas chega o dia de sábado e somos levados na corrente enganosa. O sábado é um dia essencialmente infiel e mentiroso. Promete absurdos. Deixa na gente uma expectativa, uma apreensão nervosa que demora a encontrar o caminho do sono. A noite de sábado é um túnel. Mas chega o domingo, sem alumbramentos, as mesmas caras, as mesmas decepções, a mesma vontade de tomar um trem ou um navio e essa consciência lúcida de sentir a inutilidade dos gestos.

    Às vezes, arriscamos mais. Alguma coisa inexprimível e fatigada nos conduz a uma festa. Não vamos: somos levados. Há infalivelmente uma pessoa que não está. A dolência de um blues nos invade sub-reptícia, descolando as paredes de nossa alma, umedecendo de romantismo as dobras de nossa alma. Vem uma vontade grande de beber qualquer coisa forte. Daremos um berro? Diremos para a senhorinha que está ao nosso lado: ‘Não, senhorinha, não estou dizendo propriamente que o filme de Esther Williams foi ótimo; quis dizer somente que não vale a pena, ouviu; que o mundo vai mal, os homens vão bem e eu vou como posso’? Não, não diremos. Sorriremos com uma precisão matemática que assustaria nossos amigos íntimos.

    Teremos todas as respostas e perguntas devidamente catalogadas no bolso, sem certo ar de indiferença que assusta a nós mesmos, uns tímidos. Voltamos para casa. Os pés cansados, mas os pés importam pouco. O coração cansado. Isto já é mais grave. E, aos poucos, das massas turvas da nossa melancolia começa a escorrer uma sombra indigna que inunda a nossa vida inteira. Mais um domingo que nos traiu. A culpa, entretanto, é do sábado.


(“Professores de melancolia”, por Paulo Mendes Campos, com adaptações)

Quanto à oração “Às vezes, arriscamos mais”, com que se inicia o terceiro parágrafo, poder-se-ia substituir a expressão “Às vezes”, sem alterar o sentido pretendido pelo autor, por: 
Alternativas
Q3076191 Português

Leia atentamente o texto a seguir, escrito pelo cronista brasileiro Paulo Mendes Campos, para responder à questão.


Professores de melancolia


    É bem possível, segundo já afirmaram, que a tristeza dos homens vá aumentando à medida que se inventem novos instrumentos de conforto. Não porque esses instrumentos determinem por si um acréscimo de melancolia, mas sim porque a presença deles revela a presença de novas exigências na alma humana, novas insatisfações, novos cansaços em busca de esquecimento.

    O homem é um animal triste – eis uma frase que podemos adicionar sem brilho e sem desdoiro a centenas de afirmações semelhantes. Os sábados, por exemplo. Todos nós já vivemos muitos domingos. Sabemos que nada acontecerá e que nenhum milagre nos espera. Mas chega o dia de sábado e somos levados na corrente enganosa. O sábado é um dia essencialmente infiel e mentiroso. Promete absurdos. Deixa na gente uma expectativa, uma apreensão nervosa que demora a encontrar o caminho do sono. A noite de sábado é um túnel. Mas chega o domingo, sem alumbramentos, as mesmas caras, as mesmas decepções, a mesma vontade de tomar um trem ou um navio e essa consciência lúcida de sentir a inutilidade dos gestos.

    Às vezes, arriscamos mais. Alguma coisa inexprimível e fatigada nos conduz a uma festa. Não vamos: somos levados. Há infalivelmente uma pessoa que não está. A dolência de um blues nos invade sub-reptícia, descolando as paredes de nossa alma, umedecendo de romantismo as dobras de nossa alma. Vem uma vontade grande de beber qualquer coisa forte. Daremos um berro? Diremos para a senhorinha que está ao nosso lado: ‘Não, senhorinha, não estou dizendo propriamente que o filme de Esther Williams foi ótimo; quis dizer somente que não vale a pena, ouviu; que o mundo vai mal, os homens vão bem e eu vou como posso’? Não, não diremos. Sorriremos com uma precisão matemática que assustaria nossos amigos íntimos.

    Teremos todas as respostas e perguntas devidamente catalogadas no bolso, sem certo ar de indiferença que assusta a nós mesmos, uns tímidos. Voltamos para casa. Os pés cansados, mas os pés importam pouco. O coração cansado. Isto já é mais grave. E, aos poucos, das massas turvas da nossa melancolia começa a escorrer uma sombra indigna que inunda a nossa vida inteira. Mais um domingo que nos traiu. A culpa, entretanto, é do sábado.


(“Professores de melancolia”, por Paulo Mendes Campos, com adaptações)

Na oração “A noite de sábado é um túnel”, o autor emprega uma figura de linguagem. Marque a alternativa que a identifica CORRETAMENTE. 
Alternativas
Q3076189 Português

Leia atentamente o texto a seguir, escrito pelo cronista brasileiro Paulo Mendes Campos, para responder à questão.


Professores de melancolia


    É bem possível, segundo já afirmaram, que a tristeza dos homens vá aumentando à medida que se inventem novos instrumentos de conforto. Não porque esses instrumentos determinem por si um acréscimo de melancolia, mas sim porque a presença deles revela a presença de novas exigências na alma humana, novas insatisfações, novos cansaços em busca de esquecimento.

    O homem é um animal triste – eis uma frase que podemos adicionar sem brilho e sem desdoiro a centenas de afirmações semelhantes. Os sábados, por exemplo. Todos nós já vivemos muitos domingos. Sabemos que nada acontecerá e que nenhum milagre nos espera. Mas chega o dia de sábado e somos levados na corrente enganosa. O sábado é um dia essencialmente infiel e mentiroso. Promete absurdos. Deixa na gente uma expectativa, uma apreensão nervosa que demora a encontrar o caminho do sono. A noite de sábado é um túnel. Mas chega o domingo, sem alumbramentos, as mesmas caras, as mesmas decepções, a mesma vontade de tomar um trem ou um navio e essa consciência lúcida de sentir a inutilidade dos gestos.

    Às vezes, arriscamos mais. Alguma coisa inexprimível e fatigada nos conduz a uma festa. Não vamos: somos levados. Há infalivelmente uma pessoa que não está. A dolência de um blues nos invade sub-reptícia, descolando as paredes de nossa alma, umedecendo de romantismo as dobras de nossa alma. Vem uma vontade grande de beber qualquer coisa forte. Daremos um berro? Diremos para a senhorinha que está ao nosso lado: ‘Não, senhorinha, não estou dizendo propriamente que o filme de Esther Williams foi ótimo; quis dizer somente que não vale a pena, ouviu; que o mundo vai mal, os homens vão bem e eu vou como posso’? Não, não diremos. Sorriremos com uma precisão matemática que assustaria nossos amigos íntimos.

    Teremos todas as respostas e perguntas devidamente catalogadas no bolso, sem certo ar de indiferença que assusta a nós mesmos, uns tímidos. Voltamos para casa. Os pés cansados, mas os pés importam pouco. O coração cansado. Isto já é mais grave. E, aos poucos, das massas turvas da nossa melancolia começa a escorrer uma sombra indigna que inunda a nossa vida inteira. Mais um domingo que nos traiu. A culpa, entretanto, é do sábado.


(“Professores de melancolia”, por Paulo Mendes Campos, com adaptações)

Na oração “o homem é um animal triste”, pode-se afirmar, com base na interpretação global do texto, que o termo “homem” é empregado pelo autor em sentido: 
Alternativas
Q3076188 Português

Leia atentamente o texto a seguir, escrito pelo cronista brasileiro Paulo Mendes Campos, para responder à questão.


Professores de melancolia


    É bem possível, segundo já afirmaram, que a tristeza dos homens vá aumentando à medida que se inventem novos instrumentos de conforto. Não porque esses instrumentos determinem por si um acréscimo de melancolia, mas sim porque a presença deles revela a presença de novas exigências na alma humana, novas insatisfações, novos cansaços em busca de esquecimento.

    O homem é um animal triste – eis uma frase que podemos adicionar sem brilho e sem desdoiro a centenas de afirmações semelhantes. Os sábados, por exemplo. Todos nós já vivemos muitos domingos. Sabemos que nada acontecerá e que nenhum milagre nos espera. Mas chega o dia de sábado e somos levados na corrente enganosa. O sábado é um dia essencialmente infiel e mentiroso. Promete absurdos. Deixa na gente uma expectativa, uma apreensão nervosa que demora a encontrar o caminho do sono. A noite de sábado é um túnel. Mas chega o domingo, sem alumbramentos, as mesmas caras, as mesmas decepções, a mesma vontade de tomar um trem ou um navio e essa consciência lúcida de sentir a inutilidade dos gestos.

    Às vezes, arriscamos mais. Alguma coisa inexprimível e fatigada nos conduz a uma festa. Não vamos: somos levados. Há infalivelmente uma pessoa que não está. A dolência de um blues nos invade sub-reptícia, descolando as paredes de nossa alma, umedecendo de romantismo as dobras de nossa alma. Vem uma vontade grande de beber qualquer coisa forte. Daremos um berro? Diremos para a senhorinha que está ao nosso lado: ‘Não, senhorinha, não estou dizendo propriamente que o filme de Esther Williams foi ótimo; quis dizer somente que não vale a pena, ouviu; que o mundo vai mal, os homens vão bem e eu vou como posso’? Não, não diremos. Sorriremos com uma precisão matemática que assustaria nossos amigos íntimos.

    Teremos todas as respostas e perguntas devidamente catalogadas no bolso, sem certo ar de indiferença que assusta a nós mesmos, uns tímidos. Voltamos para casa. Os pés cansados, mas os pés importam pouco. O coração cansado. Isto já é mais grave. E, aos poucos, das massas turvas da nossa melancolia começa a escorrer uma sombra indigna que inunda a nossa vida inteira. Mais um domingo que nos traiu. A culpa, entretanto, é do sábado.


(“Professores de melancolia”, por Paulo Mendes Campos, com adaptações)

Com relação ao mesmo trecho, ao argumentar que “a tristeza dos homens” tende a aumentar, e não a diminuir, com a invenção de “novos instrumentos de conforto”, o autor do texto apresenta uma hipótese com sentido claramente: 
Alternativas
Q3076187 Português

Leia atentamente o texto a seguir, escrito pelo cronista brasileiro Paulo Mendes Campos, para responder à questão.


Professores de melancolia


    É bem possível, segundo já afirmaram, que a tristeza dos homens vá aumentando à medida que se inventem novos instrumentos de conforto. Não porque esses instrumentos determinem por si um acréscimo de melancolia, mas sim porque a presença deles revela a presença de novas exigências na alma humana, novas insatisfações, novos cansaços em busca de esquecimento.

    O homem é um animal triste – eis uma frase que podemos adicionar sem brilho e sem desdoiro a centenas de afirmações semelhantes. Os sábados, por exemplo. Todos nós já vivemos muitos domingos. Sabemos que nada acontecerá e que nenhum milagre nos espera. Mas chega o dia de sábado e somos levados na corrente enganosa. O sábado é um dia essencialmente infiel e mentiroso. Promete absurdos. Deixa na gente uma expectativa, uma apreensão nervosa que demora a encontrar o caminho do sono. A noite de sábado é um túnel. Mas chega o domingo, sem alumbramentos, as mesmas caras, as mesmas decepções, a mesma vontade de tomar um trem ou um navio e essa consciência lúcida de sentir a inutilidade dos gestos.

    Às vezes, arriscamos mais. Alguma coisa inexprimível e fatigada nos conduz a uma festa. Não vamos: somos levados. Há infalivelmente uma pessoa que não está. A dolência de um blues nos invade sub-reptícia, descolando as paredes de nossa alma, umedecendo de romantismo as dobras de nossa alma. Vem uma vontade grande de beber qualquer coisa forte. Daremos um berro? Diremos para a senhorinha que está ao nosso lado: ‘Não, senhorinha, não estou dizendo propriamente que o filme de Esther Williams foi ótimo; quis dizer somente que não vale a pena, ouviu; que o mundo vai mal, os homens vão bem e eu vou como posso’? Não, não diremos. Sorriremos com uma precisão matemática que assustaria nossos amigos íntimos.

    Teremos todas as respostas e perguntas devidamente catalogadas no bolso, sem certo ar de indiferença que assusta a nós mesmos, uns tímidos. Voltamos para casa. Os pés cansados, mas os pés importam pouco. O coração cansado. Isto já é mais grave. E, aos poucos, das massas turvas da nossa melancolia começa a escorrer uma sombra indigna que inunda a nossa vida inteira. Mais um domingo que nos traiu. A culpa, entretanto, é do sábado.


(“Professores de melancolia”, por Paulo Mendes Campos, com adaptações)

Logo no início do texto, no trecho “que a tristeza dos homens vá aumentando à medida que se inventem novos instrumentos”, a expressão “à medida que” poderia ser substituída, sem alterar substancialmente o sentido pretendido pelo autor, por:
Alternativas
Q3076167 Português
Questão 01 No período: "Pareceu-me que o projeto ainda não estava finalizado", a oração 'que o projeto não estava finalizado", é classificada sintaticamente como: 
Alternativas
Q3075941 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO.



Fonte: https://blog.crb6.org.br/wp-content/uploads/2013/07/Armandinho4.jpg

Na frase “Não invente desculpas pra não ler... e leia!”, o verbo “invente” está conjugado no:
Alternativas
Q3075940 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO.



Fonte: https://blog.crb6.org.br/wp-content/uploads/2013/07/Armandinho4.jpg

Na expressão "Às vezes", o uso do acento grave indica a ocorrência de crase. Qual alternativa abaixo também exemplifica o uso correto da crase?
Alternativas
Q3075939 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO.



Fonte: https://blog.crb6.org.br/wp-content/uploads/2013/07/Armandinho4.jpg

No segundo quadrinho, Armandinho pergunta: "E os ‘SEBOS’?!". A palavra "sebo" tem diferentes sentidos dependendo do contexto. Qual alternativa apresenta um significado da palavra "sebo" similar ao da tirinha?
Alternativas
Q3075938 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO.



Fonte: https://blog.crb6.org.br/wp-content/uploads/2013/07/Armandinho4.jpg

No terceiro quadrinho, a personagem diz: “Em bibliotecas públicas você pega livros de graça!”. A expressão "de graça" indica:
Alternativas
Q3075937 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO.



Fonte: https://blog.crb6.org.br/wp-content/uploads/2013/07/Armandinho4.jpg

Na charge, Armandinho e a personagem com rabo de cavalo discutem sobre o acesso à leitura e os obstáculos que as pessoas apresentam para justificar a falta de leitura. Com base no diálogo entre eles, considere as afirmativas a seguir:

I. A personagem sugere alternativas para adquirir livros de forma acessível, como promoções, sebos e bibliotecas públicas.
II. Armandinho parece apresentar desculpas para justificar sua falta de interesse em ler.
III. A personagem insiste que o custo dos livros é uma desculpa válida para não ler, uma vez que ele mesmo menciona que os livros são caros.

Está(ão) correta(s):
Alternativas
Q3075873 Português
Em relação à coerência textual, qual das alternativas demonstra uma quebra de coerência?
Alternativas
Q3075872 Português
As figuras de linguagem são utilizadas para enriquecer o texto e criar efeitos de sentido. Em qual alternativa abaixo ocorre uma metáfora?
Alternativas
Q3075871 Português
Em relação à tipologia textual, identifique a alternativa que descreve corretamente um texto narrativo:
Alternativas
Q3075851 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO.



Fonte: https://www.tumblr.com/tirasarmandinho/115708976239/tirinhaoriginal

Em "A senhora quer causar desemprego?!", quais termos constituem o sujeito da oração?
Alternativas
Q3075850 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO.



Fonte: https://www.tumblr.com/tirasarmandinho/115708976239/tirinhaoriginal

Na palavra "desemprego", o prefixo "des-" indica:
Alternativas
Q3075849 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO.



Fonte: https://www.tumblr.com/tirasarmandinho/115708976239/tirinhaoriginal

Na frase "Mas e as indústrias de alimentos, agrotóxicos e remédios?!", a vírgula foi usada para:
Alternativas
Q3075848 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO.



Fonte: https://www.tumblr.com/tirasarmandinho/115708976239/tirinhaoriginal

Na frase "Comida orgânica e saudável?", a palavra "orgânica" funciona como:
Alternativas
Q3075847 Português

TEXTO PARA A QUESTÃO.



Fonte: https://www.tumblr.com/tirasarmandinho/115708976239/tirinhaoriginal

Em relação ao humor presente na tirinha, analise as assertivas a seguir:

I. O personagem usa a ideia de "desemprego" de forma irônica para questionar a proposta de alimentação saudável, sugerindo que a produção de alimentos orgânicos prejudicaria as indústrias de alimentos processados, agrotóxicos e remédios.
II. No último quadrinho, o personagem volta atrás e pede “brócolis” para mostrar que, na verdade, ele é contra a alimentação saudável.
III. A situação humorística se constrói a partir da ironia e do exagero, pois o personagem relaciona uma simples escolha de alimentação a um impacto na economia e no emprego.

Pode-se afirmar que:
Alternativas
Q3075596 Português
Narração da Bíblia e cinema: relembre a carreira artística de Cid Moreira

       O jornalista Cid Moreira morreu, nesta quinta-feira (3), aos 97 anos, por insuficiência renal, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. Apesar de ter se destacado por comandar o Jornal Nacional, da TV Globo por 26 anos, o paulista da cidade de Taubaté também se aventurou por outras searas ao longo dos seus mais de 80 anos de carreira.
      Além de âncora de telejornal e locutor, Cid Moreira também se dedicou à gravação de álbuns em que narrava salmos e outros trechos da Bíblia. “Quem é Jesus?”, “Momentos do Velho Testamento”, “Oração da Minha Vida” e “Quem É Jesus?” se unem à regravação de “Desiderata”, poema clássico do escritor norte-americano Max Ehrmann.
      Em 2001, o jornalista lançou uma coleção de 11 CDs em que ele narrava todo o Novo Testamento da Bíblia. Em entrevista ao Conversa com o Bial, da TV Globo, Cid contou que o projeto já havia batido a marca das 50 milhões de unidades vendidas, contrariando a expectativa inicial do produtor, que não o considerava vendável.
       “Vendeu que nem água”, afirmou. “Nasceu na minha cabeça a ideia de gravar a Bíblia toda. Falei com o produtor e ele disse que não era comercial, que ia demorar muito tempo. Realmente, foram quase sete anos. Mas hoje a Bíblia que eu gravei está em tudo o que você imaginar.”
        Além da narração de textos cristãos, Cid também se aventurou no cinema. O paulista foi o narrador do filme “Dois Filhos de Francisco”, de 2005, que narra a história de vida da dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano e tem direção de Breno Silveira. Mais tarde, em 2023, o jornalista se aventurou no universo da dublagem e integrou o time que passou para o português o filme “Tudo por um Furo”, que conta a história de um grupo de jornalistas recrutado para montar um canal de notícias que fica no ar 24 horas por dia.

Fonte: Narração da Bíblia e cinema: relembre a carreira artística de Cid Moreira | CNN Brasil
Assinale a alternativa cuja palavra seja paroxítona: 
Alternativas
Respostas
3641: D
3642: D
3643: C
3644: B
3645: B
3646: D
3647: C
3648: A
3649: B
3650: D
3651: B
3652: C
3653: B
3654: A
3655: D
3656: D
3657: C
3658: B
3659: B
3660: C