Questões de Concurso Sobre artigos em português
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Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
Para responder à questão, considere o seguinte trecho:
Com planos, seus interesses focam naquilo que está sendo construído, e informações novas tendem a melhorar as condições e viabilizar aquilo que parecia pouco viável. Planeje e transforme – o momento é bom para isso. (l.27-30)
Assinale a alternativa que
apresenta de forma correta e respectiva a
classificação gramatical das palavras
sublinhadas.
Leia o texto para responder à questão.
Tudo é Química
Se pensarmos bem, a Química está em quase tudo
o que vemos no nosso cotidiano. Diariamente – ou quase
diariamente – todos nós usamos produtos de limpeza,
cosméticos, cozinhamos. Fazer um bolo é química pura. O
fermento, seu modo de funcionamento na hora de fazer
crescer a massa, os processos que levam uma mistura de
ingredientes secos e molhados a se transformar em um
alimento macio, sem gosto de farinha e (se tudo der certo)
de sabor agradável, que em nada lembra o gosto da farinha
crua.
Mas não é assim que pensamos a Química. Assim
como as demais ciências exatas, ela nos é apresentada
como algo distante, difícil, um obstáculo a ser vencido, um
problema a ser resolvido com paciência e perseverança.
Isso só traz prejuízos: o aluno se sente obrigado a1
aprender, o professor se sente desestimulado a2 ensinar e,
por fim, o jovem termina o Ensino Médio com a certeza de
que as ciências exatas, dentre elas a3 Química, são apenas
disciplinas que exigem o treino mecânico, a4
repetição e o
cálculo.
As ciências exatas, então, são apresentadas de
maneira limitada, como se fossem apenas a representação
de átomos, equações e fórmulas escritos em um papel.
Quando, na verdade, as ciências exatas são muito, muito
mais do que isso. Física, Química e Matemática são
maneiras de explicar o mundo. E não há nada que possa ser
mais próximo de nós todos do que isso. Vivemos este
mundo e ele só é assim porque o homem, por meio dos
instrumentos mentais e práticos que possui (como as
ciências exatas), transformou-o até chegar a este ponto.
Beatriz Duarte de Alcântara
“O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas.” A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.
I. A palavra O, nas duas ocorrências, possuem classes gramaticais diferentes.
II. O verbo da primeira oração é transitivo direto.
III. SECAS e MORTAS, nas respectivas ocorrências, assumem valor adjetivo.
Texto I
A língua do Brasil amanhã
(Mário Perini)
Ouvimos com frequência opiniões alarmantes a respeito do futuro da nossa língua. Às vezes se diz que ela vai simplesmente desaparecer, em benefício de outras línguas supostamente expansionistas (em especial o inglês, atual candidato número um a língua universal); ou vai se “misturar” com o espanhol, formando o “portunhol”; ou, simplesmente, que vai se corromper pelo uso da gíria e das formas populares de expressão (do tipo: o casaco que cê ia sair com ele tá rasgado). Aqui pretendo trazer uma opinião mais otimista: a nossa língua, estou convencido, não está em perigo de desaparecimento, muito menos de mistura. Por outro lado (e não é possível agradar a todos) acredito que nossa língua está mudando, e certamente não será a mesma dentro de vinte, cem ou trezentos anos.
(...)
O que é que poderia ameaçar a integridade, ou a existência de nossa língua? O primeiro fator, frequentemente citado, é a influência do inglês – o mundo de empréstimos que andamos fazendo para nos expressarmos sobre certos assuntos.
Não se pode negar que o fenômeno existe: o que mais se faz hoje em dia é surfar, deletar ou tratar do marketing. Mas isso não significa o desaparecimento da língua portuguesa; empréstimos são um fato da vida, e sempre existiram. Hoje pouca gente sabe disso, mas avalanche, alfaiate, tenor e pingue-pongue são palavras de origem estrangeira; hoje já se naturalizaram, e certamente ninguém vê ameaça nelas.
(...)
Quero dizer que não há o menor sintoma de que os empréstimos estrangeiros estejam causando lesões na língua portuguesa: a maioria, aliás, desaparece em pouco tempo, e os que ficam se assimilam. O português, como toda língua, precisa crescer para dar conta das novidades sociais, tecnológicas, artísticas e culturais; para isso pode aceitar empréstimos (...) – e também pode criar palavras a partir de seus próprios recursos – como computador, ecologia, poluição – ou então estender o uso de palavras antigas a novos significados – executivo ou celular, que significam coisas hoje que não significavam há vinte anos. Isso está acontecendo a todo tempo com todas as línguas e nunca levou nenhuma delas à extinção. (...)
(PERINI, M. A língua do Brasil amanhã e outros mistérios, SP: Parábola, 2004, p.11-14)
Leia o fragmento seguinte para responder à questão.
“Não se pode negar que o fenômeno existe: o que mais se faz hoje em dia é surfar, deletar ou
tratar do marketing. Mas isso não significa o desaparecimento da língua portuguesa; ...” (linhas
13-14)
Texto 3 para responder a questão.