Questões de Concurso Sobre crase em português

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Q761232 Português
 
  


 
 
(...) atribui a culpa à vontade de Deus...” (17º parágrafo). A crase foi utilizada corretamente na passagem supracitada da mesma forma que em:
Alternativas
Q761184 Português

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


“já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada,” A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir. I. A colocação pronominal, na segunda oração, A LEVANTOU, foi realizada de forma inadequada. II. O uso do acento indicativo da crase em “À PROCEDÊNCIA” não se apoia na gramática normativa. III. QUE, dentro da oração a que pertence, assume papel de sujeito. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): 
Alternativas
Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: IPT-SP Prova: VUNESP - 2014 - IPT-SP - Secretária |
Q761140 Português
   O Ateneu era o grande colégio da época.
  “Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, à porta do Ateneu. Coragem para a luta.” Bastante experimentei depois a verdade deste aviso, que me despia, num gesto, das ilusões de criança educada exoticamente na estufa de carinho que é o regime do amor doméstico, diferente do que se encontra fora, tão diferente ... [...]
   Eu tinha 11 anos.
   Frequentara como externo, durante alguns meses, uma escola familiar do Caminho Novo, onde algumas senhoras inglesas, sob a direção do pai, distribuíam educação à infância como melhor lhes parecia.
    [...]
  Apesar deste ensaio da vida escolar a que me sujeitou a família, antes da verdadeira provação, eu estava perfeitamente virgem para as sensações novas da nova fase. O internato! Destacado do conchego placentário da dieta caseira, vinha próximo o momento de se definir a minha individualidade. Amarguei por antecipação o adeus às primeiras alegrias; olhei triste os meus brinquedos, antigos já!
    [...]
  Um dia, meu pai tomou-me pela mão, minha mãe beijou-me a testa, molhando-me de lágrimas os cabelos e eu parti.
(O Ateneu, Raul Pompeia, Ed. Nova Fronteira, 2011. Excertos. Adaptado)
Considerando as regras do emprego da crase, assinale a alternativa cuja frase do texto, reescrita, está correta.
Alternativas
Q760692 Português
Com base na norma culta da língua portuguesa, o emprego do sinal de crase está inadequado na frase da opção
Alternativas
Q760642 Português
Assinale a alternativa em que a crase NÃO está empregada corretamente.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF-ES Órgão: IF-ES Prova: IF-ES - 2016 - IF-ES - Técnico em Enfermagem |
Q760238 Português

Texto para a questão a seguir


Atente às considerações acerca do texto:

I) O pronome “nós” (linha 14) recebe acento gráfico por ser uma caso de acento diferencial, que distingue de seu homônimo átono “nos”, regra essa contemplada no Novo Acordo Ortográfico em vigor no Brasil.

II) No trecho “Há referências a paixões de europeus por índias [...]”, tem-se um caso de verbo impessoal, o que justifica sua flexão no singular.

III) Em “à superioridade ativa dos machos”, o acento grave foi utilizado por se tratar de uma exigência da regência verbal.

IV) A conjunção coordenativa empregada no trecho “[...] e vieram as órfãs [...]” tem o mesmo valor semântico da empregada neste outro: “[...] e para o ranger dos catres [...]”.

V) No trecho “[...] das quais temos quase sempre apenas um nome vago [...]”, tem-se um pronome relativo aglutinado a uma preposição, exercendo função coesiva na retomada do termo “mulheres de antigamente”.

Estão CORRETAS as declarações feitas em

Alternativas
Q760192 Português

Leia o próximo texto, de Luiz Fernando Veríssimo, para resolver a próxima questão:

                                           AÍ, GALERA

Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um jogador de futebol dizendo “estereotipação”? E, no entanto, por que não?

— Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.

—Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.

— Como é?

— Aí, galera.

— Quais são as instruções do técnico?

— Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade, valendonos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.

— Ahn?

— É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.

— Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?

— Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?

— Pode.

— Uma saudação para a minha progenitora.

— Como é?

— Alô, mamãe!

— Estou vendo que você é um, um...

— Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação?

— Estereoquê?

— Um chato?

— Isso.

(Disponível em: www.luizfverissimo.blogspot.com)

Em relação ao uso adequado da crase, qual é a explicação, abaixo, que reforça o bom entendimento do assunto?
Alternativas
Q760085 Português

Leia o texto V para responder à questão.

Texto V

A borboleta e a chama 

  Uma borboleta multicor voava na escuridão da noite quando viu, ao longe, uma luz. Imediatamente voou naquela direção e ao se aproximar da chama pôs-se a rodeá-la, olhando-a maravilhada. Como era bonita! 

  Não satisfeita em admirá-la, a borboleta resolveu aproximar-se mais da chama. Afastou-se e em seguida voou em direção à chama passando rente a ela. Viu-se subitamente caída, estonteada pela luz e muito surpresa por verificar que as pontas de suas asas estavam chamuscadas. 

  — Que aconteceu comigo? - pensou ela. Mas não conseguiu entender. Era impossível crer que uma coisa tão bonita quanto à chama pudesse causar-lhe algum mal. E assim, depois de juntar um pouco de forças, sacudiu as asas e levantou voo novamente.  

  Rodou em círculo e mais uma vez dirigiu-se para a chama, pretendendo pousar sobre ela. E imediatamente caiu queimada, no óleo que alimentava a brilhante e pequenina chama.  

  — Maldita luz - murmurou a borboleta agonizante - pensei que ia encontrar em você a felicidade e em vez disso encontrei a morte. Arrependo-me desse tolo desejo, pois compreendi, tarde demais, para minha infelicidade, o quanto você é perigosa. 

  — Pobre borboleta - respondeu a chama - eu não sou o Sol, como você tolamente pensou. Sou apenas uma luz. E aqueles que não conseguem aproximar-se de mim com cautela são queimados. 

Leonardo Da Vinci  

Em “...voou em direção à chama passando rente a ela”, a crase aplicada se justifica pela mesma razão na frase:
Alternativas
Q759885 Português
Nos enunciados a seguir, os acentos indicativos de crase foram retirados propositalmente em função da questão. Leia-os: I - No dia a dia da vida esquecemos dos nossos sonhos. II - Visitei a escola do meu filho e encontrei vários problemas de infraestrutura. III - A proporção que se aproximava o dia da entrega do prêmio, mais ansiosos ficavam os atores. IV- Sua objeção a contratação do novo funcionário restringia-se as exigências salariais do candidato. Podemos deduzir que,
Alternativas
Q759676 Português
Em qual alternativa, a crase, obrigatoriamente, deveria estar realizada:
Alternativas
Q759675 Português
O uso da crase não está de acordo com as regras gramaticais em:
Alternativas
Q758211 Português

Texto para responder à questão.


    Persuasão é coisa de político, marqueteiro e vendedor, gente com uma habilidade natural para seduzir, certo? Errado. Novos estudos revelam que a habilidade de convencer está impregnada em cada ser humano e teria, inclusive, contribuído para a evolução do nosso raciocínio. Mesmo que existam pessoas com o dom da lábia, técnicas de influência amparadas na ciência podem ser aprendidas por qualquer um. É o que afirma o Ph.D. em psicologia social Robert Cialdini, um dos maiores especialistas na área. [...]

    Nossa mente evoluiu para argumentar e persuadir os outros, sustentam artigos recém-publicados pelos renomados cientistas cognitivos Hugo Mercier e Dan Sperber, do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França. Eles analisaram diversos estudos que mostram como o pensamento coletivo resolve melhor que o individual uma ampla gama de questões. [...]

    Basta uma rápida reflexão para perceber o quanto essa necessidade de persuadir está presente em nosso dia a dia. Ela dá as caras ao pedir passagem no trânsito, pleitear aumento ao chefe ou quando queremos demover a namorada de assistir àquela comédia romântica no cinema (ou o namorado de ver um filme de ação). Ser bem-sucedido ou não nessas tarefas, mostram experimentos de psicologia social, não depende apenas de bons argumentos. Requer saber usar os chamados atalhos mentais, atitudes que, mesmo sem ter uma relação com a ideia que você tenta passar, fazem ela ser aceita com mais facilidade.

    A investigação desses atalhos começa com os estudos do psicólogo e Prêmio Nobel Daniel Kahneman, que descreveu o mecanismo rápido de tomada de decisões do cérebro. Kahneman demonstrou que nosso pensamento segue padrões baseados na experiência. Quando percebemos, por exemplo, que produtos caros normalmente têm qualidade superior, fazemos uma associação automática na nossa mente. Depois disso, todas as vezes que olharmos para um produto caro, a tendência será pensar que ele é melhor, mesmo que nada mais indique isso. Esse tipo de pré-conceito mental entra em cena várias vezes durante uma argumentação. Se dissermos que a ideia que estamos passando é amparada por um Prêmio Nobel (como acabamos de fazer), aumentam as chances de você se mostrar mais receptivo a ela, mesmo que seja um absurdo – o que, vamos deixar claro, não é o caso aqui.

    Esses pensamentos intuitivos foram batizados de Sistema 1 (ou associativo) e, embora não pareçam, são benéficos. Eles economizam energia e tempo cerebral. Imagine o caos se a gente fosse parar para pensar com calma a cada pequena decisão. O contraponto é o Sistema 2 (ou analítico), usado quando precisamos meditar por um tempo antes de agir. As estratégias de persuasão operam principalmente em cima do Sistema 1, tentando capturar o interlocutor sem que ele reflita demais sobre o assunto, e se valem do fato de que uma parte da nossa maneira de pensar não se guia apenas pela racionalidade.

    Um dos indícios disso é que a probabilidade de absorver ou não as mensagens de um interlocutor depende bastante de elementos que nada têm a ver com o que a pessoa diz. O psicólogo Albert Mehrabian, professor da Universidade da Califórnia, estabeleceu, depois de anos de pesquisas, uma regra clássica para mensurar como as mensagens são retidas. Segundo ele, 7% da chance de ter o discurso registrado se deve às palavras escolhidas, 38% às variações na entonação da voz e no ritmo da fala e 55% ao aspecto visual – gestos e expressões do rosto. “O que toca o outro é o comportamento não-verbal. Ele é útil para criar um canal de empatia, sem o qual fica muito difícil convencer alguém”, diz a fonoaudióloga Cida Coelho, doutora em psicologia social e professora do Centro Universitário Monte Serrat, em Santos.

(SPONCIATO, Diogo. Revista Galileu, São Paulo, Globo, nº 257, dez. 2012. Com adaptações.)

Considerando-se a relação que se estabelece entre o termo regente e o termo regido, assinale a sugestão de mudança para o fragmento que NÃO apresenta correção de acordo com a norma padrão da língua.
Alternativas
Q757663 Português

                                        Texto 03

                        Nuvem escura sobre a COP 22

Governantes de diversos países que se reuniram na semana passada na Conferência do Clima da ONU (COP 22), no Marrocos, se viram forçados a gastar boa parte do tempo em debates sobre uma ameaçadora nuvem escura que pairou sobre suas cabeças. A tal nuvem tem nome e sobrenome: Donald Trump, presidente eleito dos EUA, que _______¹(insistir) em afirmar que não honrará o Acordo de Paris assinado por Barack Obama e mais 194 líderes mundiais visando ___² redução de poluentes – o objetivo é manter o aquecimento global abaixo dos dois graus centígrados. Os EUA são a segunda nação mais poluidora do mundo, atrás apenas da China, mas Trump diz que o aquecimento da Terra é manobra do governo chinês para que os americanos desacelerem a sua indústria. É inegável a importância do Acordo de Paris, e prova disso é que o presidente da França, François Hollande, marcou presença com um discurso duro e intransigente em relação ao cumprimento, por parte dos EUA, de todos os compromissos assumidos anteriormente. “Uma promessa de esperança não pode ser traída, ela tem de ser cumprida. Aqui em Marrakesh nós somos os guardiões da letra e do espírito do Acordo de Paris”, disse ele. Segundo Hollande, “aquilo que nos une”, independentemente de diferenças religiosas, convicções políticas e patamares de desenvolvimento social e econômico, é “termos em comum a salvação de nosso planeta”. Outro líder que se destacou foi o secretário de Estado americano, John Kerry, ainda que prestes a deixar o cargo: “Não posso falar pelo próximo governo, mas garanto que os americanos apoiam o Acordo de Paris de forma majoritária”. Na quinta-feira 17, pelo menos 360 empresas nos EUA fizeram uma carta ao Congresso exigindo a redução de poluentes. Como se vê, o que não faltam são tentativas de fazer o acordo andar, mas a nuvem pesada segue escurecendo o caminho.

http://istoe.com.br/nuvem-escura-sobre-cop-22/ 

Já no espaço vazio 2, a forma que deve completar o espaço vazio, também mantendo a coerência do texto, bem como a regência e a concordância verbal é:
Alternativas
Q757008 Português
Assinale a alternativa onde a crase foi empregada incorretamente:
Alternativas
Q756957 Português
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação à ocorrência da crase, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q755724 Português

Texto CB4A1AAA


Julgue o item que se segue, pertinentes a aspectos linguísticos do texto CB4A1AAA.

No trecho “O arquiteto Oscar Niemeyer transformou as ideias em prédios” (Imagem associada para resolução da questão. 9 e 10), o emprego do sinal indicativo de crase em “as ideias” é opcional.

Alternativas
Q755461 Português

Dadas as sentenças:

1. Voltei a casa para fechar as janelas.

2. Depois do passeio no lago, chegamos a terra cansados.

Assinale a assertiva que apresenta a informação correta:

Alternativas
Q755430 Português

Leia as frases:

1. Não faça chacotas à minha paixão.

2. Não faça chacotas a minha paixão.

Assinale a alternativa que contém a informação correta.

Alternativas
Q755043 Português

Utilize o texto a seguir para responder a questão

                           É preciso saber desligar

Esqueça o trânsito caótico, a urucubaca política, a lista de compras para o natal, o tal balancete no final do ano. Deixe de lado a cobrança interna, a dívida externa, a tão eterna dúvida. Viver é assim. Não há como negar. Para ficar ligado é preciso saber desligar. Fácil? Nem tanto.

Descobrir qual é o seu tempo é tarefa nobre: exige um grande conhecimento sobre si mesmo. Portanto, esqueça o relógio. Seu tempo está dentro de você. Chega de viver com a ansiedade no colo e o celular na mão. Não deixe a agenda ocupar - sem querer - o lugar do coração. Respeite sua hora. Desacelere. TURN OFF. Mais do que correr, é preciso saber parar. Não adianta viver no piloto-automático e deixar de sorrir. Nem tirar folga e levar uma enorme culpa dentro da mala. O mundo lá fora exige produtividade e imediatismo. Aqui dentro, corpo e alma pedem menos, muito menos. Como fazer, então, para conciliar tempos tão diferentes? A resposta não está em livros. Mas dentro de cada um. Quer tentar? Respire fundo. Desencane. Perca seu tempo com você!

É uma responsabilidade enorme desconectar-se, eu sei. Mas vida ao vivo é pra quem tem coragem. Coragem de arriscar. Cuidado em saber a hora certa de parar. Difícil? Pode ser. É um exercício diário que exige confiança e um amor incondicional por tudo o que somos e acreditamos. Uma aceitação suave dos próprios defeitos, um rir de si mesmo, um desaprender contínuo, um aprender sem fim sobre o que queremos da vida. Não importa se tudo parecer errado e o mundo virar a cara para você. Esqueça. Se esqueça. Hora de se perdoar. RENASÇA.

Eu sei pouca coisa da vida, mas uma frase eu sigo à risca: é preciso respeitar o próprio tempo. E eu respeito! Acredito no que diz o silêncio na hora em que a mente cala. E meu silêncio - que não é mudo e também escreve - dita com voz desafiante: confie em si mesma. Quebre a rigidez. Ouse. Brinque. Viva o final de ano com mais leveza. E - por favor - desligue-se. Só assim você vai transformar vida em letra e letra em vida. E ter coragem e fôlego pra ser VOCÊ, no momento em que o mundo te atropelar sem licença e disser: CHEGOU A HORA!

                                                                    Fernanda Mello 

Analise as seguintes proposições, a respeito de alguns elementos linguísticos do texto:
1. Na expressão: “Eu sei pouca coisa da vida, mas uma frase eu sigo à risca...” o emprego da crase se justifica por ser uma locução adverbial formada por uma palavra feminina; 2. Todas as composições verbais do texto estão no modo imperativo, isso porque a autora faz apelos a ações necessárias para o bom viver; 3. A frase: ” E ter coragem e fôlego pra ser VOCÊ..” Percebe-se uma composição linguística culta predominante em todo o texto; 4. Na expressão: “ desconecte-se”, o pronome é reflexivo.
Estão corretas:
Alternativas
Q754790 Português
O acento indicativo de crase está empregado corretamente em:
Alternativas
Respostas
4741: C
4742: C
4743: C
4744: D
4745: A
4746: D
4747: E
4748: E
4749: D
4750: D
4751: B
4752: C
4753: D
4754: D
4755: C
4756: E
4757: E
4758: B
4759: C
4760: B