Questões de Concurso
Sobre crase em português
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Leia a tirinha para responder às questões de números 07 a 10.
(André Dahmer. Malvados. www1.folha.uol.com.br, 12.03.2019)
Em relação ao acento indicativo de crase, assinale a alternativa que substitui a pergunta feita no primeiro quadrinho de acordo com a norma-padrão.
TEXTO 3
Por que ler Literatura?
Vamos, primeiramente, adotar como princípio que a Literatura é uma forma de arte, assim como a música, a pintura, a dança, a escultura e a arquitetura.
Há algo, porém, que a diferencia das demais manifestações artísticas. A Literatura nos permite, pela interação com o texto através do qual ela se manifesta, tomar contato com o vasto conjunto de experiências acumuladas pelo ser humano ao longo de sua trajetória. Sem que seja preciso vivê-las novamente.
Toda forma de arte apresenta um determinado conhecimento. Mas esta apresentação é feita de modo particularizado: o artista transpõe para um quadro, para uma música, para um livro, sua visão pessoal sobre determinada experiência ou acontecimento.
Dessa forma, observando as manifestações artísticas, temos condições de recuperar conhecimentos mais abstratos e sutis do que aqueles apresentados pelas ciências. Podemos, por exemplo, experimentar diferentes sensações ou estados de ânimo ou reconhecer que uma determinada obra expressa uma fantasia de seu autor...
Nesse sentido, apreciar a arte significa lidar com aquilo que nos caracteriza como seres humanos: nossos sentimentos e dúvidas, emoções e perplexidades; enfim, todas as particularidades relativas ao fato de estarmos vivos.
A arte, inclusivamente a arte literária, pode ser considerada, então, como um espelho muito especial, porque, além de nos mostrar a face do artista, permite-nos vislumbrar o cenário no qual produziu sua obra: a sociedade em que viveu.
Maria Luíza Abaurre et alli. Português, Língua e Literatura. São Paulo: Moderna, 2000. p. 311-312. Adaptado.
Outra norma sintática que se encaixa no âmbito da regência verbal e nominal diz respeito ao acento indicativo da crase. Quanto a essa norma, identifique a alternativa correta.
Leia o texto para responder às questões de números 06 a 10.
Agora o filho começava a andar, brincava com barcos que o velho Francisco fazia. Abandonados num canto, sem um olhar do garoto sequer, um trem de ferro que Rodolfo trouxera, o ursinho barato que Lívia comprara, o palhaço que era presente dos tios de Lívia. O barco feito de um pedaço de mastro que o velho dera valia por tudo. Na bacia onde Lívia lavava roupa o filho navegava. O menino falava na sua língua que lembrava o árabe: — Vovô, fá petá.
O velho Francisco sabia que ele queria que a tempestade desencadeasse sobre a bacia. Como Iemanjá que fazia o vento cair sobre o mar, o velho Francisco inchava as bochechas e desencadeava o nordeste sobre a bacia. O pobre barco rodava sobre si mesmo, andava ao léu do vento rapidamente, o garoto batia palmas com as mãozinhas sujas. O velho Francisco inchava mais as bochechas, fazia o vento mais forte. As águas da bacia, calmas como as de um lago, se agitavam, ondas varriam o barco que terminava por se encher de água e afundar lentamente. O garoto batia palmas, o velho Francisco via sempre com tristeza o barco ir ao fundo.
Lívia olhava com medo o urso, o palhaço, o trem abandonados. Nunca o garoto fizera o trem descarrilar no passeio da casa. Nunca fizera o urso matar o palhaço. Os destinos da terra não interessavam ao filho. Seus olhos vivos seguiam o pequeno barco na sua luta contra a tempestade que saía das bochechas do velho Francisco.
(Jorge Amado. Mar morto. Companhia das Letras, 2008. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase, foi empregado corretamente.
A crase é a contração ou fusão de duas vogais iguais. A contração mais comum é a da preposição a com o artigo definido feminino (a + a = à).Assinale a alternativa correta quanto ao uso da crase.
Leia o texto, para responder às questões de números 01 a 12.
Fogo de palha ou surto de hashtag?
Num mundo em que nem os números, ou nem sequer os satélites, são confiáveis, ai de nós que queremos formar uma ideia sobre acontecimentos importantes, ainda que apenas modestamente parecida com a realidade. A Amazônia está pegando fogo inteirinha, como aparece naqueles mapas em que os focos são colocados em tamanho perceptível aos olhos, mas evidentemente não compatível com o da vida real? Os incêndios aumentaram 1 quatrilhão por cento? A culpa é de Fulano? Para facilitar um pouco a vida dos obcecados que têm mania de fazer perguntas e não esperar respostas fáceis, alguns filtros podem ser aplicados, em várias situações, na tentativa de distinguir fatos e suas infinitas interpretações.
Fator hashtag. Está bombando nas redes sociais e não é um gatinho adorável? Desconfie, desconfie muito. É bom ter um canal para expressar sentimentos e opiniões. #metoo, #timesup ou #prayforamazonia são exatamente isso. Servem, dessa forma, para avaliar humores emocionais, não como um prognóstico infalível. Outra pequena dica: gente que nunca rezou por nada e de repente se prostra diante do divino por causa da floresta é como certos candidatos que vão à missa e até comungam em véspera de eleição.
Fator fofura. Apresentadores ou influenciadores se emocionam e ficam com a voz embargada? Estão tratando de Greta Thunberg, a adolescente sueca em que tantos adultos querem acreditar, ou de macaquinhos indianos chamuscados e transportados por pensamento mágico para a floresta brasileira. Os ultrassensíveis, programados, como todos os humanos, para se comover com filhotes de mamíferos, moram bem longe dela. De perto, independentemente de sua importância e de seus prodígios, as florestas sempre foram fonte de temor. Ah, sim, se aparecer alguém usando cocar, a coisa está perdida. Índios não usam cocar no dia a dia, exceto para efeitos midiáticos.
Fator uma semana. Passaram-se sete dias e o acontecimento, sem ter mudado em sua essência, sumiu do mapa. Depois do pico do fogo de palha, existe uma tendência a falar mais francamente. Registrem-se as manifestações a favor do “intervencionismo ambiental”. Escreveu um valente professor americano, Lawrence Douglas, comparando-o ao intervencionismo humanitário: “A comunidade internacional precisa assumir a responsabilidade – não, em primeira instância, aplicando a força militar, mas através de sanções comerciais e boicotes econômicos”. Por incrível coincidência, 46 deputados e dezessete ONGs da França propuseram sanções contra a soja e a carne importadas do Brasil. Não é só aqui que tem bancada ruralista.
(Vilma Gryzinski, Veja, 11.09.2019. Adaptado)
A alternativa que substitui as expressões destacadas na passagem – Para facilitar um pouco a vida dos obcecados que têm mania de fazer perguntas e não esperar respostas fáceis, alguns filtros podem ser aplicados… – de acordo com a norma-padrão de regência, crase e emprego dos tempos verbais é:
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 09.
O combate ao Aedes sob a ótica dos determinantes sociais da saúde
Mobilizar a população para combater os focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti é fundamental para evitar possíveis epidemias de dengue, zika e chikungunya. Essa ação, no entanto, pode ser potencializada se estiver integrada a outras políticas, isto é, integrada às condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham, aí incluídos fatores econômicos, ambientais e culturais, entre outros.
Pesa muito a questão do planejamento urbano. Uma cidade que evolui de forma planejada é capaz de oferecer serviços e garantir direitos a sua população com mais facilidade e qualidade, não apenas na saúde, mas também em outras áreas.
Além disso, o desequilíbrio ambiental e as consequentes mudanças climáticas são outros macrofatores relacionados a possíveis epidemias de dengue. O aumento de temperatura e a maior ocorrência de fenômenos climáticos, como chuvas fortes, formam um cenário ideal para a proliferação do mosquito. Por isso, a educação ambiental, assim como a educação, em sentido amplo, geram estratégias para a realização de ações intersetoriais. Importante frisar também que a mobilização da população e o incentivo a mudanças de comportamento representam oportunidades para trabalhar valores de solidariedade e fortalecer os laços comunitários.
(www.multirio.rio.rj.gov.br, acessado em 06.09.2019. Adaptado)
Assinale a alternativa que completa corretamente a frase, de acordo com o uso do acento indicativo da crase.
Não se combate o vírus Aedes se as políticas de saúde não ...
As questões 7 a 10 se referem ao texto a seguir:
Dezenas de pessoas participaram no último sábado (05) de mais uma edição da Pedalada Rosa, organizada pelo Governo Municipal através da Fundação de Esportes e Secretaria de Saúde, com o objetivo de mobilizar pessoas em relação ____ importância do diagnóstico precoce do câncer de mama e colo do útero.
Os participantes pedalaram da Praça da Bandeira, no Centro da cidade, até ____ rótula do bairro Perequê, passando também pelo bairro Vila Nova. Mulheres, homens e crianças participaram do evento, que se tornou tradição na cidade. [...]
A Pedalada Rosa fez parte da programação dos 187 anos de Porto Belo, comemorado neste mês de outubro. A programação segue até o final do mês, e ainda conta com o corte do bolo e parabéns ____ Porto Belo, no dia 13 de outubro, _____ 15h.
Disponível em: https://www.portobelo.sc.gov.br/noticias/ind ex/ver/codMapaItem/4326/codNoticia/579494 Acesso em: 07/out/2019.[adaptado]
Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas do texto quanto ao uso ou não da crase:
No que se refere ao correto uso da crase, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:
I – Os professores foram à faculdade ontem.
II – A reunião foi marcada para às 16:00.
III – Ás oito horas começamos a estudar.
Sobre a crase e os pronomes, confira os seguintes casos:
I. Não havia outra opção, exceto contar a verdade àquele júri.
II. O filme à que assistimos não era indicado para menores de 16 anos.
III. Ele queria descobrir à qual peça eu me referia na palestra.
IV. A verdade é que as críticas dirigiram-se à que usava celular em aula.
Pelas regras da Língua Portuguesa, o emprego do acento indicativo de crase está INCORRETO em:
É correto afirmar que, ocorre crase:
Leia estas afirmativas.
I. No trecho: “Quase sempre usado em itálico e entre colchetes (às vezes, em especial na imprensa, também entre parênteses)”, emprega-se a crase na expressão ‘às vezes’, devido ao encontro entre a preposição ‘a’ e o artigo definido plural ‘as’.
II. No trecho “Como se vê, eu tinha partido da mais completa ignorância para decifrar o sic de cabo a rabo”, não se emprega crase porque a palavra ‘rabo’ é masculina e não há crase antes de palavra masculina.
III. No trecho “meu único e embaraçoso erro sendo o de, talvez por influência do cartunesco hic, imaginar que sic era a representação de um soluço sarcástico”, não se emprega crase porque o artigo definido não foi usado, apenas a preposição está presente diante do substantivo ‘representação’.
Em relação ao emprego da crase, estão corretas as afirmativas
O sinal indicativo de crase está empregado corretamente em:
Leia o texto para responder às questões de números 02 a 08.
Mais um desastre
Ainda demorará um tanto até que o impacto humano e ambiental do rompimento da barragem em Brumadinho (MG) possa ser propriamente avaliado. Algumas lições preliminares, entretanto, já podem ser extraídas desse lamentável desastre.
A primeira deriva do fato acabrunhante de que não se trata de tragédia inédita no gênero. Há apenas três anos o país consternou-se diante das 19 mortes e da incrível devastação desencadeadas pelo colapso de uma barragem da Samarco, que varreu do mapa a localidade de Bento Rodrigues (MG).
Pouco ou quase nada se fez desde então. A não ser, por óbvio, as suspeitas medidas usuais: instalaram-se comissões para tratar do assunto. Resultado? Nenhum.
Segundo relatório da Agência Nacional de Águas, ao menos 45 barragens estão vulneráveis no país. Rachaduras, infiltrações e ausência de documentos que comprovem a segurança são algumas das irregularidades identificadas.
Torna-se claro que há uma falha coletiva, institucional. Autoridades estaduais e federais não atuaram como deveriam, e o mesmo se diga da Vale, sobretudo pela reincidência – a mineradora foi corresponsável pela tragédia da Samarco.
Diante da nova catástrofe consumada, o Ibama multou a Vale – a conferir se a penalidade será paga –, enquanto a Justiça determinou o bloqueio de bilhões de reais para garantir reparação de danos. Ao mesmo tempo, Polícia Federal e Ministério Público mostram-se empenhados em investigar as causas e identificar os culpados.
Tais iniciativas, porém, serão inúteis se perderem ímpeto com o tempo. Elas precisam ser efetivas e exemplares, pois só assim ajudarão a impedir um terceiro desastre.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 28.01.2019. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o uso do acento indicativo da crase está em conformidade com a norma-padrão.
Leia atentamente o texto abaixo.
Junho é o segundo melhor mês no ano
Junho foi o segundo melhor mês do ano para o mercado financeiro. No período, o Ibovespa bateu o recorde histórico duas vezes e acumulou alta de 4% e o dólar depreciou 2%. O mês só não supera o desempenho de janeiro, marcado pela euforia dos investidores com o início do governo Bolsonaro, em que _________ Bolsa subiu 10,82% e o dólar caiu 5,6%. No semestre, o Ibovespa acumula alta de 14,5%, melhor desempenho desde 2016. _________ moeda americana tem queda de 0,6% no período.
Depois de um início de maio turbulento, marcado pela guerra comercial entre China e Estados Unidos e incertezas quanto _________ aprovação da reforma da Previdência, junho surfou no otimismo que marcou _________ duas últimas semanas. Investidores passaram a condicionar o andamento da reforma da Previdência ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Segundo ele, o governo detém apoio da maioria dos deputados para aprovação do projeto em plenário antes do recesso parlamentar, que inicia em 18 de julho.
Júlia, M. Folhapress. in nscDC, ano 34; no 11.920.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto anterior.
“O esforço de incorporação gradativa dos ACE, por parte do Ministério da Saúde, às equipes de Saúde da Família visa à participação no planejamento e programação das ações.”
(https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19050/2/ve_ EVASNGELISTA_Janete_Gon%C3%A7alves_etal_201 7.pdf)
Assinale a alternativa que se aplica quanto ao uso da crase na sentença a seguir:
Leia a conversa abaixo:
Diz o ajudante de cozinha:
- Toda vez que decasco cebolas, eu choro.
Responde o cozinheiro:
- E eu choro toda vez que você diz que decasca as cebolas.
Assinale a alternativa que se aplica quanto ao diálogo:
Leia a tirinha a seguir.
A respeito do uso da crase nesse texto, é incorreto afirmar:
Queremos a infância para nós
O mundo anda bem atrapalhado: de um lado, temos crianças que se comportam, se vestem, falam e são tratadas como adultos. Do outro, adultos que se comportam, se vestem, falam e são tratados como crianças. Pelo jeito, infância e vida adulta têm hoje pouco a ver com idade cronológica.
Não é preciso muito para observar sinais dessa troca: basta olhar as pessoas no espaço público. É corriqueiro vermos meninas vestidas com roupas de adultos, inclusive sensuais: blusas e saias curtas, calças apertadas, meia-calça e sapatos de salto. E pensar que elas precisam é de roupa folgada para deixar o corpo explodir em movimentos que devem ser experimentados... Mas sempre há um traço que trai a idade: um brinquedo pendurado, um exagero de enfeites, um excesso de maquiagem, etc.
Se olharmos as adultas, vestidas com o mesmo tipo de roupa das meninas descritas acima, vemos também brinquedos, carregados como enfeites ou amuletos: nos chaveiros, nas bolsas, nos telefones celulares, nos carros. Isso sem falar nas mesas de trabalho, enfeitadas com ícones do mundo infantil.
Criança pequena adora ter amigo imaginário, mas essa maravilhosa possibilidade tem sido destruída, pouco a pouco, pelo massacre da realidade do mundo adulto, que tem colaborado muito para desfazer a fantasia e o faz-de-conta. Mas os legítimos representantes desse mundo, por sua vez, não hesitam em ter o seu. Ultimamente, ele tem sido comum e ganhou o nome de deus. Não me refiro ao Deus das religiões e alvo da fé. A ideia de deus foi privatizada, e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança, mesmo sem professar religião nenhuma.
O amigo imaginário dos adultos chamado de deus é aquele com quem eles conversam animadamente, a quem chamam nos momentos de estresse, a quem recorrem sempre que enfrentam dificuldades, precisam tomar uma decisão ou anseiam por algo e, principalmente, para contornar a solidão. Nada como ter um amigo invisível, já que ele não exige lealdade, dedicação nem cobra nada, não é?
E o que dizer, então, das brincadeiras infantis que muitos adultos são obrigados a enfrentar quando fazem cursos, frequentam seminários ou assistem a aulas? É um tal de assoprar bexigas, abraçar quem está ao lado, acender fósforo para expressar uma ideia, carregar uma pedra para ter a palavra no grupo, escolher um bicho como imagem de identificação, usar canetas coloridas para fazer trabalhos, etc.
Mas, se existe uma manifestação comum a crianças e adultos para expressar alegria, contentamento, comemoração e afins, ela tem sido o grito. Que as crianças gritem porque ainda não descobriram outras maneiras de expressar emoções, dá para entender. Aliás, é bom lembrar que os educadores não têm colaborado para que elas aprendam a desenvolver outros tipos de expressão. Mas os adultos gritarem desesperada e estridentemente para manifestar emoção é constrangedor. Com tamanha confusão, fica a impressão de que roubamos a infância das crianças porque a queremos para nós, não?
SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com
No fragmento “e cada um tem o seu, à sua imagem e semelhança” (4º §) o acento indicativo da crase foi empregado corretamente, embora o emprego do acento, nesse contexto, seja facultativo. Da mesma forma, é contexto de emprego facultativo do acento indicativo da crase o seguinte:
Leia o texto abaixo para responder as questões de 01 a 10.
(Texto)
A delicada cesariana feita em bebe para retirar feto 'gêmeo' 1 Mónica Vaga estava no sétimo mês de gestação quando o médico notou algo muito raro em um exame de ultrassom. As imagens mostravam dois cordões umbilicais. mas Mónica não estava grávida 5 de gémeos. Era sua própria bebé, Itzamara, que carregava um feto no abdômen. O feto carregando um feto foi identificado em Barranquilla, na Colômbia. Especialistas calculam que a probabilidade desse tipo raro de gravidez é de uma 10 a cada 500 mil nascimentos. O Cirurgião Miguel Parra contou é Rádio Caracol que esse fenômeno é conhecido como fetus in feto e, se não for Identificado a tempo, pode colocar em risco a gravidez. O médico explica que o irmão gémeo se 15 desenvolve dentro do outro, em vez de crescer no útero da mãe. Esse tipo de gravidez normalmente é gerada a partir de um único zigoto, formado por um óvulo e um espermatozoide. (Ponto ~rads Mos pg r g(oeacanneasso a n 21 a ~To de 2019) |
A crase em “O cirurgião Miguel Parra contou à Rádio Caracol...” (linhas 10 e 11) foi empregada pela mesma regra que a seguinte alternativa:
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.
Alarme amazônico
Más novas para a floresta amazônica. A destruição de sua cobertura vegetal acelerou-se nos últimos meses, segundo indicam dois levantamentos independentes.
De agosto a outubro, o desmatamento na região aumentou 49%, na comparação com o mesmo período de 2017, conforme o Deter B, projeto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (lnpe) que faz monitoramento em tempo quase real para subsidiar o trabalho de fiscalização.
O percentual corresponde a uma perda de nada menos que 1.674 km2 de floresta, área pouco maior que a do município de São Paulo.
Verdade que a taxa oficial é calculada por outro sistema, o Prodes, também do lnpe, de maior resolução. Ambos os métodos, no entanto, apresentam convergência.
O maior aumento do desmate ilegal se deu na divisa do Acre com Amazonas, área de influência da BR-364. Nesses estados, a alta foi de 273% e 114%, respectivamente.
Já o acompanhamento conduzido pela ONG lmazon trouxe dados ainda mais inquietantes. Em setembro, seu Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) registrou elevação de 84% na perda florestal da Amazônia, comparada ao mesmo mês de 2017.
Diversos fatores concorrem, tradicionalmente, para a derrubada de florestas. Destacam-se a especulação imobiliária, a expansão da fronteira agropecuária e a consolidação de infraestruturas regionais, como estradas e portos.
Ademais, em especial em Mato Grosso, Pará e Rondônia, circunstâncias como a alta do dólar também dão impulso ao fenômeno.
Deveria ser desnecessário mencionar os motivos para que o poder público se empenhe no combate ao desmatamento. Trata-se de compromissos assumidos no esforço para conter o aquecimento global - a maior parte das emissões brasileiras de gases do efeito estufa provém da devastação das matas.
Sabe-se ainda que a cobertura vegetal da maior floresta tropical do mundo tem influência sobre o regime de chuvas de parte considerável do Brasil, levando água por meio de "rios voadores", inclusive na estação seca, para o Sul e o Sudeste.
Tem impacto direto, ademais, sobre o clima de regiões mais próximas, como o Centro-Oeste, base do agronegócio nacional.
O país obteve expressiva melhora na preservação florestal durante a década passada. Se novos avanços têm se mostrado difíceis, um retrocesso seria inadmissível.
(Editorial. Folha de S.Pau/o. 14 novembro 2018. Adaptado)
Assinale a alternativa em que, na frase escrita a partir do texto, o emprego do sinal indicativo da crase está em conformidade com norma-padrão da língua.