Questões de Concurso Sobre classificação dos verbos (regulares, irregulares, defectivos, abundantes, unipessoais, pronominais) em português

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Q2810513 Português
Assinale a alternativa que está CORRETA quanto à flexão dos verbos:
Alternativas
Q2810502 Português
Em que alternativa, o presente do indicativo indica uma ação habitual?
Alternativas
Q2808601 Português

TEXTO II


A casa que educa


71 ____ Escrevo para vocês, crianças! O Amyr Klink é

72 um navegador. Navega num barco a vela. Vela é

73 uma armadilha para pegar o vento. O vento tem

74 força. Os barcos a vela navegam movidos pela

75 força do vento. O vento vem, bate nas velas e

76 empurra o barco. Mas o que fazer quando o

77 navegador quer ir para o sul e o vento sopra para

78 o norte? Peça a um professor para lhe explicar

79 isto. Antes das velas era preciso remar para o

80 barco navegar. Dava muita canseira. Mas aí um

81 dos nossos antepassados descobriu que o vento

82 faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer

83 outras coisas…

84 ____ Toda a nossa história passada, desde os

85 tempos das cavernas, é a história dos homens

86 aprendendo a fazer a natureza fazer o trabalho por

87 eles. Os moinhos de vento, os moinhos de água, o

88 arco e a flecha, as alavancas, os monjolos, o fogo…

89 ____ O Amyr Klink disse que as crianças

90 aprendem “construindo” uma casa. Concordo.

91 Para aprender uma coisa é preciso fazê-la. As

92 crianças da ilha Faroe aprendiam o que

93 precisavam saber para viver construindo uma

94 casa! Mas não será muito difícil construir uma

95 casa? É difícil. Mas há um truque: a gente pode

“96 imaginar” a casa que a gente quer construir. Tudo

97 o que a gente faz começa na imaginação: um

98 quadro, um avião. Santos Dumont imaginou o 14-

99 Bis antes de construí-lo. Uma viagem, uma técnica

100 cirúrgica, um foguete, uma música, um livro… –

101 tudo começa na imaginação.

102 ____ Quando vou fazer um papagaio, a primeira

103 coisa é imaginá-lo na minha cabeça: o seu tipo (há

104 papagaios do tamanho de uma casa!), as suas

105 cores, as ferramentas de que vou precisar e os

106 materiais que vou usar: tesoura, canivete, serra,

107 linha, cola, papel… O mesmo vale para uma casa. A

108 primeira coisa é imaginar a casa, como se estivesse

109 pronta. O Oscar Niemeyer, que planejou os

110 edifícios fantásticos de Brasília, a primeira coisa

111 que faz é “desenhar” no papel o edifício que ele vê

112 com os olhos da imaginação.

113 ____ Imagine a casa que você gostaria de

114 construir. Terá um ou dois andares? As telhas

115 serão vermelhas? E as paredes? De que cor serão?

116 Terá uma chaminé para um fogão de lenha ou uma

117 lareira? Terá um jardim na frente? Para que lado

118 estará virada? Na sua cidade, qual é a direção do

119 sul? E do oeste? Onde nasce o sol? Onde se põe?

120 Mas o sol se põe? Esses são os pontos cardeais. É

121 importante saber onde estão os pontos cardeais

122 por causa da luz do sol. Aí é preciso desenhar essa

123 casa no papel, para que os pedreiros e carpinteiros

124 saibam como a imaginei. O desenho torna a

125 imaginação visível. Quem faz esse desenho é o

126 arquiteto. Aí será preciso fazer uma lista dos

127 materiais que você terá de usar para construir sua

128 casa. Começando com tijolo, cimento, areia, e

129 sem se esquecer dos pregos. Não se esqueça do

130 dinheiro, sem o qual não se compra nada. Seu pai

131 e sua mãe terão prazer em ajudá-lo.


ALVES, Rubem. A casa que educa. In: Educação. 2011. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2021/10/12/rubem-alves-criancas-almyr/. Acesso em: 27 fev. 2023.

Atente para o seguinte trecho e as afirmações a respeito da formação das palavras “aprendem” e “aprender”:


“O Amyr Klink disse que as crianças aprendem “construindo” uma casa. Concordo. Para aprender uma coisa é preciso fazê-la”. (linhas 89-91)


I. Em “aprendem”, aprend- é prefixo, enquanto -em é sufixo.

II. Em “aprender”, aprend- é radical, -e é vogal temática, e -r, desinência número-pessoal.

III. Em “aprender”, aprend- é radical, -e é vogal temática, e -r, desinência modo-temporal.

IV. Em “aprender” e em “aprendem”, a junção de aprend- e -e forma o tema.

V. Em “aprendem”, aprend- é radical, e -e é vogal temática, e -m, desinência número-pessoal


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Q2804765 Português

NORMA LINGUÍSTICA, HIBRIDISMO e TRADUÇÃO


[...] Por ser um construto sociocultural e nunca uma variedade linguística real, a norma-padrão da língua é reconhecida pelos falantes, mas nunca totalmente conhecida por eles. O caráter eminentemente anacrônico do padrão – no nosso caso, elaborado com base nos usos de escritores portugueses do Romantismo (século XIX) – faz que ele seja antes de mais nada contraintuitivo, isto é, refratário à intuição linguística do falante nativo, pleno conhecedor da gramática de sua língua, gramática intrinsecamente diferente das regras prescritas no padrão. Essas regras prescrevem, sempre, como únicas formas “corretas”, precisamente os usos menos comuns, menos habituais, menos normais. O exemplo “eu conheço ele muito bem” comprova isso: enquanto a gramática normativa só aceita os pronomes oblíquos o/a/os/as para a retomada de objeto direto, a realidade dos usos comprova que esses clíticos são de uso raríssimo, enquanto os pronomes ele/ela/eles/elas e a anáfora-zero (quando os pronomes podem ser inferidos pragmaticamente) são, de fato, as estratégias anafóricas privilegiadas por todos os brasileiros. [...]


(Adaptado de: BAGNO, M. Norma linguística, hibridismo & tradução. Disponível em: periodicos.unb.br/index.php/traduzires/article/download/6 652/5368)

Com base no texto 'NORMA LINGUÍSTICA, HIBRIDISMO e TRADUÇÃO', marque a opção CORRETA

Alternativas
Q2804663 Português

Depois do sol

Cecília Meireles

Fez-se noite com tal mistério,

Tão sem rumor, tão devagar,

Que o crepúsculo é como um luar

Iluminando um cemitério...

Tudo imóvel... Serenidades...

Que tristeza, nos sonhos meus!

E quanto choro e quanto adeus

Neste mar de infelicidades!

Oh! Paisagens minhas de antanho...

Velhas, velhas... Nem vivem mais...

— As nuvens passam desiguais,

Com sonolência de rebanho . . .

Seres e coisas vão-se embora...

E, na auréola triste do luar,

Anda a lua, tão devagar,

Que parece Nossa Senhora

Pelos silêncios a sonhar...

“Para você ter adquirido essa propriedade, necessitou de instruções do corretor.” O tempo é:

Alternativas
Respostas
156: B
157: C
158: C
159: D
160: A