Questões de Concurso
Sobre crase em português
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Leia o texto abaixo para responder à questão seguinte:
_______ Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”. Direito social, inerente ________ condição de cidadania, que deve ser assegurado sem distinção de raça, de religião, ideologia política ou condição socioeconômica, ____ saúde é assim apresentada como um valor coletivo, um bem de todos.
(Disponível em https://www.almg.gov.br/export/sites/default/acompanhe/eventos/hotsites/2016/encontro_internacional_saude/documentos/textos_referencia/00_palavra_dos_organizadores.pdf – texto adaptado especialmente para esta prova.)
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
Assinale a alternativa em que a sentença apresentada está correta quanto ao emprego da crase.
A sentença a seguir que apresenta o emprego incorreto do acento indicativo de crase é:
Identifique a frase na qual o uso da crase foi empregado corretamente.
Analise as sentenças a seguir e assinale a alternativa em que o emprego do acento indicativo de crase está correto.
Analise as sentenças a seguir e assinale a alternativa em que se verifica o emprego incorreto do acento indicativo de crase.
O texto Il serve de base para responder às questões 3 e 4.
TEXTO Il
Disponível em: https://descomplica.com.br/blog/4-tirinhas-que-irao-acabar-com-suas-duvidas-entre-ambiguidade-e-polissemia/. Acesso em: 24 jan. 2024.
No segundo quadro da tirinha, em “Não está à venda”, a crase está marcada adequadamente, tendo em vista a regência verbal. Posto isso, marque a alternativa correta em relação à crase:
Em qual das frases abaixo está incorreta quanto à inserção do acento indicativo de crase?
Analise o excerto a seguir:
____ algum tempo, a grávida, que estava prestes ___ dar ___ luz, sofria tremores e quedas de pressão. Receava perder o bebê.
Assinale a alternativa que preenche, na respectiva ordem, cada uma das lacunas corretamente.
“Guerra Civil” motivou Wagner Moura a “levantar mais pontes”: “Comecei a escutar mais, falar menos”
Por Cesar Soto
- Mais do que ser o primeiro grande filme de Hollywood que o coloca como um dos
- protagonistas, para Wagner Moura "Guerra Civil" é também a oportunidade de se abrir para o
- diálogo com pessoas com outras ideologias. “É um filme que está dizendo: “Olha só, a polarização
- é o maior perigo que existe para democracias no mundo. Nós deveríamos estar nos conectando
- mais.”.
- “Eu, pessoalmente, comecei a fazer mais isso depois de ‘Guerra Civil’”. Comecei ___
- levantar mais pontes, assim. Escutar mais, falar menos.”. Faz sentido. O filme coloca o ator
- brasileiro como um jornalista em um grupo que atravessa os Estados Unidos, no ápice de um
- novo conflito interno que divide o país em um futuro não muito distante. “Esse filme não tem
- uma agenda ideológica. Ele é um visto através do olhar de jornalistas, que têm, como sua
- natureza, serem imparciais. É um filme que junta Texas e Califórnia contra um ditador. Por que
- eles não se juntariam ● Você é conservador e você é liberal, mas vocês são democratas e têm
- um presidente déspota.”
- Desde que se mudou para os Estados Unidos ___ cerca de sete anos, depois de se tornar
- um nome conhecido em Hollywood por causa da popularidade da série “Narcos”, Moura enfileirou
- outros trabalhos, mas “Guerra Civil” é a consolidação de uma carreira de quem foi para o país
- em busca de papéis que fugissem dos estereótipos de personagens latinos. Após o lançamento
- nos EUA e no Canadá ▲ o filme arrecadou quase US$ 26 milhões – a maior quantia para um fim
- de semana de estreia de uma produção do estúdio independente A24, que bancou ou distribuiu
- sucessos como o vencedor do Oscar “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” (2022). “Eu acho
- que é um filme que faz sentido em qualquer lugar. No entanto, eu acho que os americanos, que
- estão acostumados a produzir imagens de guerras no país dos outros, quando eles veem aquilo
- acontecer em Washington, aquilo é muito forte para eles” ◆ fala o ator.
- No filme, Moura divide grande parte do tempo de tela com Kirsten Dunst, Stephen
- McKinley Henderson e Cailee Spaeny, que interpretam outros jornalistas na mesma missão. A
- ideia é chegar ___ Casa Branca, que está sitiada, e fazer uma última entrevista com o presidente,
- antes que as forças insurgentes invadam o local. Depois de uma sequência de momentos tensos
- e tiroteios dos mais realistas, o filme encerra com um confronto violento, que exigiu muito do
- elenco durante as gravações.
(Disponível em: https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2024/04/18/guerra-civil-motivou-wagner-moura-a-levantar-mais-pontes-comecei-a-escutar-mais-falar-menos.ghtml – texto adaptado especialmente para esta prova).
Em relação à regência verbal e ao acento indicativo de crase, marque a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 06, 14 e 26 do texto.
Viagens, panfletos e poucos jornais: com o que os deputados gastam dinheiro
Por Lara Machado, Maria Júlia Vieira e Renata Buono
(Disponível em: piaui.folha.uol.com.br/viagens-panfletos-e-poucos-jornais-com-o-que-os-deputados-gastam-dinheiro-cota-parlamentar/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Em relação à regência verbal e ao acento indicativo de crase, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 01, 07 e 23 do texto.
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 8.
Centro de pesquisa brasileiro desenvolve protótipo de bateria nuclear
Imagine um telefone celular cuja bateria dure anos e não precise ser plugado na tomada para recarregar. Ou um drone capaz de voar indefinidamente sobre a Amazônia, registrando focos de desmatamento e de mineração ilegal. Situações como essas poderão se tornar realidade, em algum tempo, com o início da produção comercial de novos sistemas de armazenamento de energia que usam material radioativo para gerar eletricidade ininterruptamente, por dezenas ou centenas de anos.
Uma das inovações foi revelada no começo do ano pela startup chinesa Betavolt. A empresa desenvolveu uma bateria nuclear que poderá gerar energia por 50 anos sem necessidade de recarga. O dispositivo mede 15 milímetros (mm) de comprimento, por 15 mm de largura e 5 mm de espessura e opera a partir da conversão da energia liberada pelo decaimento de isótopos radioativos de níquel (Ni-63). Com 100 microwatts (µW) de potência e 3 volts (V) de tensão elétrica, o módulo é um projeto-piloto. A Betavolt planeja colocar no mercado em 2025 uma versão mais potente da bateria, com 1 watt (W). Ela tem função modular e, de acordo com a startup, poderá ser empregada em série para energizar drones ou celulares.
O Brasil tem estudos na área. Uma equipe do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), uma unidade técnico-científica da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), com sede em São Paulo, apresentou no fim de 2023 o primeiro protótipo de uma bateria nuclear termelétrica feito no país. O princípio de funcionamento do dispositivo, também conhecido como gerador termelétrico radioisotópico (RTG), é diferente do sistema da Betavolt: uma corrente elétrica é produzida a partir da conversão do calor gerado pela desintegração de um isótopo de amerício (Am-241). No módulo chinês, partículas beta (elétrons) transformam-se em corrente elétrica por meio de um sistema conversor específico.
O processo de decaimento ou desintegração radioativa ocorre quando o núcleo instável de um elemento químico se transforma no núcleo de outro elemento, que tem menos energia. O processo libera radiação eletromagnética e pode emitir partículas. Esse fenômeno é caracterizado pela meia-vida, que é o tempo necessário para que metade dos átomos do isótopo radioativo presente em uma amostra se desintegre.
"Durante nosso desenvolvimento, tivemos que dimensionar um módulo gerador termelétrico, responsável por converter a energia térmica em elétrica", explica o engenheiro químico e doutor em tecnologia nuclear Carlos Alberto Zeituni. Ele é o gerente do Centro de Tecnologia das Radiações (Ceter) do Ipen, uma das unidades envolvidas no projeto − a outra é o Centro de Engenharia Nuclear (Ceeng).
A principal vantagem das baterias nucleares é a possibilidade de fornecer carga durante um longo período de tempo. "Uma bateria química convencional dura cinco anos, enquanto uma de lítio chega a 10 anos. As nucleares podem ter duração de 50, 100 anos ou mais, dependendo do material radioativo utilizado. A nossa, estimamos que vá durar mais de 200 anos", diz Zeituni.
O Ipen não mediu a potência do módulo, cuja tensão elétrica é de apenas 20 milivolts (mV). O próximo passo, segundo o centro, é construir uma versão com 100 miliwatts (mW) de potência, capaz de controlar uma estação meteorológica remota − a tensão dependerá do termelétrico empregado. A pesquisa, iniciada há dois anos, vem sendo financiada por uma empresa nacional interessada em comercializar a tecnologia. Por contrato, seu nome não pode ser revelado.
Para criar o módulo, os pesquisadores do Ipen utilizaram 11 fontes de amerício que eram originalmente empregadas em equipamentos de medição de espessura de chapas. Para eliminar o risco de vazamento do material radioativo, as fontes foram empilhadas e encapsuladas em um tubo de alumínio.
"O parâmetro inicial de todo o projeto nuclear tem que ser a segurança. A bateria só será comercializada quando houver garantia de que o risco de vazamento é nulo. Por isso, vamos usar um duplo ou triplo encapsulamento do material radioativo e realizaremos testes de impacto e de quebra", esclarece o engenheiro mecânico Eduardo Lustosa Cabral, pesquisador do Ceeng que participa do projeto.
Retirado e adaptado de: VASCONCELOS, Yuri. Centro de pesquisa brasileiro desenvolve protótipo de bateria nuclear. Revista Pesquisa FAPESP.
Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/centro-de-pesquisa-brasileiro-desenvo lve-prototipo-de-bateria-nuclear/ Acesso em: 01 abr., 2024.
Assinale a alternativa que apresenta o correto emprego do acento grave (crase)
As questões de 01 a 10 referem-se ao texto a seguir.
O que as mulheres querem
Por Natalia Pasternak
Maternidade e carreira são temas de discussão em diversas áreas. Diferentes estudos científicos, analisando como as diferenças de gênero influenciam a vida acadêmica, chegaram a conclusões similares: ter filhos impacta muito mais a carreira científica das mulheres do que dos homens.
Estudos comparando homens com e sem filhos, e mulheres com e sem filhos, mostram que, para os homens, a decisão de ser pai passa quase despercebida em termos de impacto na carreira, enquanto, para as mulheres, traz um excesso de novas obrigações e complicações, incluindo a misoginia implícita que favorece mulheres sem filhos, porque o senso-comum acredita que o comprometimento da cientista com a ciência, uma vez que vira mãe, fica “dividido”.
Pesquisas feitas na pandemia mostraram que a sobrecarga de tarefas domésticas no período de isolamento, e com as crianças em casa, afetou muito mais a produtividade cientifica de mulheres. Há uma pressão social muito maior sobre as mulheres para que sejam responsáveis pela criança e pela casa. Some-se a isso o fato de que, em grande parte das carreiras científicas, os horários de trabalho não são nada convencionais. Trabalhar mais do que 48 horas semanais, e aos fins de semana, é rotina.
Na fantasia meritocrática, o fardo dos filhos deve ser estoicamente suportado por quem escolhe tê-los. Na realidade patriarcal, o fardo recai preferencialmente sobre a mulher. Quando realidade e fantasia se encontram, temos a carreira prejudicada pela maternidade convertida em “fato da vida”: ninguém mandou a mulher gostar mais de bebê do que de ciência.
Já os homens (no estado atual da tecnologia ainda indispensáveis para a reprodução da espécie) têm o privilégio de gostar tanto de bebês quanto de ciência, e não sofrer nada com isso. Não é “fato da vida”. É problema social que pode – e deve – ser resolvido com políticas públicas adequadas. Garantir que as oportunidades de ingresso e progressão de carreira sejam igualitárias deve levar em conta a questão da maternidade, e de como esta escolha “atrapalha”. Afinal, é a existência dos filhos que atrapalha? Ou a falta de estrutura e políticas adequadas?
A fala recente do presidente do CNPq Ricardo Galvão, queixando-se do movimento Parent in Science, que pede ações afirmativas e melhores condições de trabalho e progressão na carreira para mulheres cientistas, e o vazamento, também recente, de um parecer da mesma instituição que imputava a falta de experiência internacional de uma pesquisadora às suas duas gestações, chamaram atenção para o confortável aconchego com que a fantasia meritocrática e a realidade machista convivem ainda na academia brasileira.
Deveríamos pôr esse senso-comum informado por preconceitos de lado e concentrar a atenção em resolver o que realmente “atrapalha”. Falta de creche atrapalha. Falta de sala de amamentação em congresso atrapalha. Falta de licença compartilhada para ambos os genitores atrapalha. Falta de horas adequadas de trabalho para famílias com crianças pequenas atrapalha. Falta de treinamento para entender vieses cognitivos e machismo estrutural atrapalha – e rende pareceres carregados de machismo.
Para que a maternidade pare de “atrapalhar” a carreira das mulheres cientistas, precisamos garantir que estas questões sejam discutidas, e políticas públicas adequadas sejam implementadas. As mulheres não querem confete nem “privilégios”. Querem oportunidades, estrutura e avaliações adequadas à realidade. Querem ter o direito de balancear carreira e família sem que recaia sobre elas toda a responsabilidade de ambas. As mulheres concordam que maternidade “atrapalha”. Mas sabem que a culpa não é dos filhos. É da misoginia.
Disponível em: <https://oglobo.globo.com/blogs/a-hora-da-ciencia/post/2024/02/o-que-as-mulheres-querem.ghtml>. Acesso em: 18 de mar. de 2024. [Adaptado]
Analise a oração a seguir.
[...] “chegaram a conclusões similares” [...]
Considerando a regência das palavras, a ausência de acento grave, nessa oração,
Autoridades e cientistas irlandeses estão intrigados após a descoberta de um peixe Pacu, nativo da Amazônia, em um lago no interior da Irlanda.
O peixe de aproximadamente 2 quilos foi encontrado pelo empresário Steve Clinch, de 68 anos, pescador veterano e dono de uma pousada de pesca da região. Clinch explicou que o peixe não foi capturado por ele, mas encontrado já sem vida ___ margens do lago. "Parece que ele foi colocado vivo e, posteriormente, morreu. Eu simplesmente o retirei e relatei às autoridades locais, que o levaram para inspeção, considerando ser uma espécie _________ da região", afirmou.
O Lago Garadice fica no interior da Irlanda, a 140 quilômetros da capital Dublin. O lago é relativamente pequeno, de cerca quatro quilômetros quadrados, mas é conhecido por sua beleza cênica e atividades recreativas como pesca e passeios de barco. Os peixes de água doce comuns na região são de pequeno e médio portes como as espécies Truta-marrom, Lúcio, Roquete e Perca.
O Inland Fisheries Ireland, instituto irlandês responsável pela proteção, gestão e conservação dos recursos de água doce e de pesca na Irlanda, iniciou uma investigação. Segundo o Instituto o peixe está refrigerado em um laboratório para análise dos restos mortais.
Embora não haja uma proibição absoluta da criação de peixes não nativos, as autoridades irlandesas adotam medidas para controlar o cultivo de espécies consideradas exóticas, ________ de proteger os ecossistemas aquáticos e a biodiversidade local.
Em nota enviada ___ reportagem, o Ibama afirmou que, em pesquisa feita pela Coordenação de Comércio Exterior do órgão, não foram identificadas exportações de peixes nativos do Brasil para a Irlanda nos últimos 12 meses.
Clara Franco – BBC News Brasil. Adaptado.
Sobre o emprego do acento indicativo da crase, analisar os itens.
I. Em “Pedro chegou em casa cheirando a vinho”, o “a” diante de “vinho” não deve receber o acento indicativo da crase, pois essa é uma palavra masculina.
II. Em “Ficou frente à frente com o assassino de seu filho”, o que justifica o emprego do acento indicativo da crase é por se tratar de uma locução formada com a repetição da mesma palavra.
III. No enunciado “Todos estávamos dispostos a trabalhar por um mundo mais justo”, o “a” não deve receber o acento indicativo da crase, pois “trabalhar” é verbo.
IV. Em “A mesa, sigo a dieta a risca”, seria necessário acrescentar o acento indicativo da crase somente ao “a” diante da palavra “mesa”, pois se trata de uma locução adverbial.
Está CORRETO o que se afirma:
Autoridades e cientistas irlandeses estão intrigados após a descoberta de um peixe Pacu, nativo da Amazônia, em um lago no interior da Irlanda.
O peixe de aproximadamente 2 quilos foi encontrado pelo empresário Steve Clinch, de 68 anos, pescador veterano e dono de uma pousada de pesca da região. Clinch explicou que o peixe não foi capturado por ele, mas encontrado já sem vida ___ margens do lago. "Parece que ele foi colocado vivo e, posteriormente, morreu. Eu simplesmente o retirei e relatei às autoridades locais, que o levaram para inspeção, considerando ser uma espécie _________ da região", afirmou.
O Lago Garadice fica no interior da Irlanda, a 140 quilômetros da capital Dublin. O lago é relativamente pequeno, de cerca quatro quilômetros quadrados, mas é conhecido por sua beleza cênica e atividades recreativas como pesca e passeios de barco. Os peixes de água doce comuns na região são de pequeno e médio portes como as espécies Truta-marrom, Lúcio, Roquete e Perca.
O Inland Fisheries Ireland, instituto irlandês responsável pela proteção, gestão e conservação dos recursos de água doce e de pesca na Irlanda, iniciou uma investigação. Segundo o Instituto o peixe está refrigerado em um laboratório para análise dos restos mortais.
Embora não haja uma proibição absoluta da criação de peixes não nativos, as autoridades irlandesas adotam medidas para controlar o cultivo de espécies consideradas exóticas, ________ de proteger os ecossistemas aquáticos e a biodiversidade local.
Em nota enviada ___ reportagem, o Ibama afirmou que, em pesquisa feita pela Coordenação de Comércio Exterior do órgão, não foram identificadas exportações de peixes nativos do Brasil para a Irlanda nos últimos 12 meses.
Clara Franco – BBC News Brasil. Adaptado.
Assinalar a alternativa que preenche CORRETAMENTE as lacunas no texto.
Considere as sentenças a seguir:
I. O …. comportamento do rapaz o tornou detestável.
II. A festa será …. dez horas da manhã, na próxima terça-feira.
III. A garotinha disse que está se sentindo …., por isso quer ir ao hospital.
Nas alternativas a seguir, apresentam-se elementos que podem preencher cada uma das lacunas nas sentenças dadas. Assinale a alternativa em que os elementos indicados preenchem-nas corretamente.
Ligações clandestinas destroem praias de Santa Catarina
O IMA ( Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina ) divulgou um novo relatório de balneabilidade do Litoral catarinense com uma constatação que se repete todo o ano. Uma das maiores causas da poluição das praias, tornando-as impróprias para banho, está nas ligações clandestinas, com transferência de esgoto para galerias pluviais, rio e canais, desaguando no mar. ________ também, outros motivos que destroem a qualidade das águas.
Segundo a presidente do IMA, Sheila Meirelles, os técnicos estão identificando _________ reincidência das ligações ilegais, o que está _________ exigir uma intervenção mais rigorosa e conjunta das prefeituras e CASAN. Também é imprescindível uma maior conscientização dos empresários e da população.
Um exemplo recente ocorreu na famosa praia da Tereza, recanto aprazível situado numa baía cercada de costões, próxima da praia do Mar Grosso, em Laguna. A fiscalização identificou que a água ficou poluída pois uma única casa despejava o esgoto na praia. Foi então classificada de imprópria. Notificado, o proprietário fez as devidas correções, e a qualidade da água melhorou. A praia agora é própria para banho.
A presidente do IMA revelou que em 2023 este instituto licenciou empreendimentos que totalizam R$ 18 bilhões e que estão em licenciamento outros projetos de R$ 11 bilhões. A arrecadação estadual com taxas no ano passado foi de R$ 35 milhões, contra R$24 milhões em 2022.
Em 2023 foram formalizadas 7.423 licenças ambientais e emitidas mais 7.383 outras licenças, além de formalizadas 1.410 autorizações de exploração florestal e liberados 809 processos. Fato relevante está no sucesso das chamadas “ licenças auto declaratórias “ , que atingiram 48% do total licenciado em 2023.
Em novembro, ____________ vésperas do início do verão, o IMA admitiu 43 novos servidores de nível técnico e superior para agilizar os processos em 2024.
PEREIRA, Moacir in NDMAIS, Santa Catarina. Ano 17,no 5.563, 23/01/2024. Adaptado.
Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as lacunas do texto 1.
Analise o excerto a seguir:
____ algum tempo, a grávida, que estava prestes ______ dar _______ luz, sofria tremores e quedas de pressão. Receava perder o bebê.
Assinale a alternativa que preenche, na respectiva ordem, cada uma das lacunas corretamente.
Exercício físico como deleite?
Por Carlos Alberto Gianotti
- Dia desses, falei com um velho colega e amigo ultramaratonista para saber como ele havia
- se saído na recente Travessia Torres-Tramandaí. A resposta veio taxativa: "Simplesmente
- desisti, abandonei a prova na altura da Praia do Barco e fui tomar uma cerveja, porque cheguei
- ___ conclusão de que corria por obrigação, e não por prazer."
- Sei que meu amigo chegaria a Tramandaí entre os melhores, não só em sua categoria. Mas
- parou ao sentir ou a falta de prazer no que estava a fazer, ou o tormento da obrigação. Sim,
- concluir uma prova, como meta, é a obrigação. Disputá-la, o sacrifício. Ao término, e só então,
- há o prazer de haver cumprido o percurso. No caso, parece, houve, além de algo estranhável,
- ou um erro de avaliação ou de autoengano momentâneo (o mais provável), por alguém
- acostumado a treinos de longas distâncias, horas ___ fio. Corridas de fundo não se constituem
- em prazer, mas em disciplina, esforço, sacrifício. Logo, não há deleite.
- Há, entre os vídeos que se acumulam na internet, um essencialmente pedagógico relativo
- ___ prática do fundismo, com o doutor Dráuzio Varella, conhecido médico, escritor e
- maratonista, com cujo conteúdo concordo plenamente, depois de eu, hoje aos 71 anos, já ter
- corrido por mais de 36 anos cerca de 48 mil quilômetros. Diz Dráuzio que o exercício físico não
- é algo "natural" para o ser humano, sendo ele o único animal que o pratica. A tendência das
- pessoas é de permanecer quietinhas, gastando energia apenas para reprodução da espécie, para
- conseguir alimentos (no caso dos humanos, o tal trabalho) e para escapar de predadores da
- espécie (no Brasil, fugir da bandidagem). Diz o médico que nunca ninguém viu, em um zoológico,
- girafa fazendo alongamento ou leão correndo maratona.
- Ora, essa conversa bacana de que correr pelos parques ou pelas ruas é um momento
- edificante espiritual e físico pode ser faltar .... verdade para os ouvintes ou para si mesmo.
- Prática esportiva continuada requer disciplina, logo é sacrifício. Creio que não houve uma vez
- nesses meus anos de fundista em que me preparasse para sair a treinar e que não tenha, antes
- da partida, conjecturado comigo mesmo: "Por que estou fazendo isso?". Claro que há benefícios
- físicos e psíquicos notórios na prática periódica do exercício físico, mas daí a dizer que se trata
- de um prazer é um grande autoengano.
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/esportes/noticia/2018/02/carlos-alberto-gianotti-exercicio-fisico-como-deleite-cjddnqo9a07sj01kevloi0rqm.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando o emprego correto do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas das linhas 04, 10 e 13.
A importância da arte e da arte de resistir no ano da pandemia
Por Milena Schäfer
- O encontro pelas telas marcou 2020 e com o fazer artístico não foi diferente. O olhar foi
- intermediado pela câmera, o aplauso deu lugar aos emojis, e todas as camadas da subjetividade
- dos encontros acomodaram-se, em tom de ur....ência, no enquadramento audiovisual.
- Para quem encontra na arte o sentido da vida e vive com o sustento de cada apresentação,
- parar realmente não foi uma opção. No desenrolar dessa cena trá....ica, os artistas também
- foram duramente impactados, mas não nos abandonaram. Alguns ligaram as câmeras pela
- primeira vez e confirmaram que a presença virtual, embora não seja ideal, é melhor do que a
- ausência. Sob espetáculos cancelados, teatros interditados e luzes apagadas, a arte não
- silenciou. Pelo contrário, cantou feito cigarra, espalhando-se a ponto de atingir o tão merecido
- status de "e....encial".
- A importância da arte para a sobrevivência da espécie humana não é novidade, mas virou
- certeza absoluta nos meses de isolamento. Sozinha, em um apartamento cheio de vazio, vi cada
- canto ser suavemente preenchido pelas obras que pude acessar. Não foi uma, nem 20; foram
- incontáveis as vezes que encontrei no botão de play a salvação para suportar dias tão difíceis.
- Que atire a primeira pedra quem foi capaz de ficar sem ler um livro, escutar uma música ou
- assistir ___ uma livezinha sequer. Pois é, 2020 foi o ano das lives.
- Quem foi que disse que as cigarras não trabalham? Mesmo paralisadas, muitas conseguiram
- sair da casca, alçando voos. Disseminaram-se pela rede online as oficinas, os ensaios remotos,
- os espetáculos e os shows filmados. O caos também foi inspiração para criar, gerou uma
- necessidade ainda maior de expressar. Financiamentos coletivos deram visibilidade ___ arte
- periférica.
- No acesso facilitado pelo controle remoto, algumas plateias tornaram-se, até mesmo, mais
- numerosas do que antes. No acesso facilitado ___ plataformas digitais, a cena cultural, que já
- era potente, ganhou mais diversidade. E as comunidades começaram a se ver, a
- reconhecerem-se de verdade.
- No "Ano das Trevas", renascemos a cada dia inspirados por músicas, coreografias, imagens,
- histórias e representações. Tudo feito por estas cigarras que, na concepção de cada obra,
- também nos ensinam a arte de resistir.
(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/cultura-e-lazer/noticia/2020/12/a-importancia-da-arte-e-da-arte-de-resistir-no-ano-da-pandemia-ckj2tgvgg000p017whdowgm1m.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando o emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas das linhas 16, 20 e 23.