Questões de Concurso Sobre vocativo e termos acessórios da oração: adjunto adnominal, diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal, adjunto adverbial e aposto em português

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Q2449627 Português

A cidade do RS onde o bitcoin é aceito em 200 lojas e tem até cuca inspirada na criptomoeda





(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/giane-guerra/noticia/2024/03/a-cidade-do-rs-onde-obitcoin-e-aceito-em-200-lojas-e-tem-ate-cuca-inspirada-na-criptomoeda-cltq2oum5005f014a7fbcqtzm.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando o fragmento adaptado “A iniciativa começou no início de 2023”, o sujeito é classificado como __________, e o predicado, como __________. Além disso, o trecho apresenta __________.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
Alternativas
Q2449199 Português
O Brasil que queremos
Vladimir Safatle

            Queria começar saudando, do mais fundo do meu espírito, uma Revista como a Cult, cuja função única de conservar espaços abertos para a vida intelectual, mesmo em momentos sombrios, é um ato maior de coragem e bravura. Um ato raro, difícil de sustentar, ainda mais por 25 anos. Por isso, um ato que merece a nossa mais profunda admiração e reconhecimento.
          Diante da pergunta sobre o Brasil que queremos talvez fosse o caso de começar dizendo que o Brasil que queremos nunca existiu. Nos últimos anos, não perdemos nada, porque não se pode perder o que nunca se teve. Perdemos apenas uma ilusão: a ilusão de termos um país. Por isso, para conseguir o que queremos, seria o caso de partir da análise de nossas próprias ilusões, seria o caso de nunca mais se deixar enganar dessa forma, por tanto tempo.
        Primeiro, criamos a ilusão de habitar um país capaz de suspender contradições, de criar pactos antropofágicos onde tensões se dissolviam e integrações improváveis se construíam. Um país singular em sua pretensa miscigenação e misturas. Essa foi uma forma astuta de apagar de nossos olhos o preço dessa integração. Um preço impagável, feito de violência brutal de estado, de desaparecimento de corpos, de preservação da lógica colonial que determina uma parcela da população com matável sem dolo, sem lágrimas. Afinal, “o show deve continuar”, “o engenho não pode parar”.
           Como dizia Celso Furtado, alguém que sabia como poucos como o Brasil era assentado em ilusões sobre si mesmo, esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade. Ele foi o maior empreendimento mundial do latifúndio escravocrata primário exportador. Essa foi sua certidão de nascimento. E mesmo depois do ocaso econômico desse experimento, ele continuou fantasmagoricamente entre nós, fornecendo as divisões entre sujeitos, organizando a lógica brutal da espoliação econômica, apertando o gatilho de suas polícias. Uma fantasmagoria é muito mais real do que aquilo que contamos por realidade. O concreto é feito de fantasmagorias que tem a capacidade de atravessar séculos, encarnar-se em múltiplas figuras, fazer CEOs (diretores executivos) falarem como senhores de engenho, empresários falarem como patiães do mato.
        Mas esse país também foi construído a partir de outros apagamentos, como esse que permitiu a preservação das estruturas da ditadura militar, seus criminosos, o lugar de exceção das forças armadas, mesmo em período dito de “redemocratização”. Uma redemocratização infinita, que nunca se realizava integralmente porque fora feita para nunca se realizar de fato. Até o momento em que os mesmos militares voltaram, fantasiados em outros corpos, mas os mesmos militares (e há de se ouvir a compulsão de repetição que nos compõe), com os mesmos discursos, o mesmo cinismo e a mesma violência.
      Por isso, por mais que um momento como esse possa nos encher de melancolia, há de se compreender a função estrutural das ilusões perdidas. O Brasil que queremos exige a destruição do Brasil que existe. E podemos destruí-lo com a força de nossa imaginação. Com a capacidade de dizer que queremos muito mais do que nos oferecem hoje. No mundo todo, vemos populações que colocam em marcha sua imaginação social para lutar por outros estados, outras instituições, outros modos de produção e outra soberania popular. No Brasil que necessita morrer, nada disso é possível. E nunca será. Mas no Brasil que nascerá desse que teima em não morrer nossa imaginação nunca mais será a expressão de nossa própria angústia. Ela será o elemento concreto das transformações em direção ao que ainda não tem forma.

Vladimir Safatle é filósofo, professor livre docente da USP, autor de Só mais um esforço (Três Estrelas, 2017), “O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo” (Cosac Naify, 2015), “A esquerda que não teme dizer o seu nome” (Três estrelas, 2012), entre outros.

Link: esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade.
Destaque a única alternativa em que a palavra ou enunciado sublinhado NÃO exerce a função sintática de adjunto adverbial:
Alternativas
Q2448451 Português
Não se pode bloquear o progresso,
diz neurocientista sobre implantes da Neuralink












(Salvador Nogueira. https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2024/03/nao-se-pode-bloquear-oprogresso-diz-neurocientista-sobre-implantes-da-neuralink.shtml. 2.mar.2024)
A falta de transparência levanta questões éticas, mas para muitos pesquisadores, a despeito desses problemas, a iniciativa é positiva. (L.8-10)

A locução prepositiva sublinhada no período acima apresenta equivalência semântica com as palavras listadas nas alternativas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.
Alternativas
Q2448450 Português
Não se pode bloquear o progresso,
diz neurocientista sobre implantes da Neuralink












(Salvador Nogueira. https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2024/03/nao-se-pode-bloquear-oprogresso-diz-neurocientista-sobre-implantes-da-neuralink.shtml. 2.mar.2024)
Aprendemos muito recentemente principalmente sobre a ligação entre a nossa inabilidade de controlar, regular, nossa resposta ao estresse (1), seja estresse traumático, seja estresse leve, mas crônico, e o surgimento de vários tipos de patologias (2), e não é só de saúde mental. (L.51-55)

As funções sintáticas desempenhadas pelos termos (1) e (2) no período acima são, respectivamente,
Alternativas
Q2447760 Português
Histórias do carnaval


        Ninguém sabe ao certo a origem do Carnaval, mas historiadores acreditam que a festa tenha tido origem em celebrações ligadas à agricultura e à chegada da primavera na Europa, comemorada com festejos na Grécia e em Roma, na Antiguidade. No ano 590 d.C., a Igreja Católica incorporou ao seu calendário o Carnaval. A quarta-feira de Cinzas, último dia do Carnaval, marca o início da Quaresma que vai até a Páscoa. No Brasil, o Carnaval chegou, no século 18, e era chamado de entrudo, vindo das ilhas de colonização portuguesa da Madeira, Açores e Cabo Verde.

      Na década de 1840, nasceram os primeiros bailes de Carnaval do Brasil, e as pessoas começaram a se fantasiar e a usar máscaras que vinham da Europa. No Rio de Janeiro, os foliões se reuniam no Zé Pereira, uma espécie de bloco que saía nas ruas da cidade. O Carnaval começou a se organizar com as grandes sociedades, organizações que contavam com o apoio de políticos e escritores. No início do século 20, a festa brasileira ganhou a contribuição definitiva dos ritmos e costumes dos negros, e os ranchos passavam pelas ruas da cidade animando o Carnaval com marchinhas. Os ranchos criaram o casal de mestre-sala e porta-bandeira e deram os primeiros elementos que viriam a formar as escolas de samba. A primeira delas se chamava Deixa Falar e foi fundada no bairro do Estácio, no Rio, em 1928. O primeiro desfile de escolas de samba ocorreu em 1932. E, no Nordeste, o primeiro trio elétrico desfilou em Salvador em 1950.

         Às vezes, parece que as marchinhas de Carnaval sempre estiveram por aí. Elas são antigas mesmo, animam carnavais desde o começo do século 20. A primeira composição especialmente feita para o Carnaval foi "Ô Abre Alas", de Chiquinha Gonzaga, em 1899, antes mesmo do surgimento do samba - que só apareceu oficialmente em 1917. As festas de Carnaval tinham um papel muito importante na divulgação de músicas como "O Teu Cabelo Não Nega", de Lamartine Babo, feita em 1932, e "Me Dá um Dinheiro Aí", de Ivan Ferreira, Homero Ferreira e Glauco Ferreira, composta em 1959.

        Existe Carnaval em outros países. As comemorações são um pouco diferentes das que vemos no Brasil. A cidade de Veneza, na Itália, tem um dos carnavais mais famosos e antigos do mundo, conhecido pelas belas máscaras usadas pelos foliões. Nos Estados Unidos, é famoso o carnaval da cidade de Nova Orleans, levado pela colonização francesa e embalado pelo jazz dos negros.



https://www1.folha.uol.com.br
“A quarta-feira de Cinzas, último dia do Carnaval, marca o início da Quaresma que vai até a Páscoa.” 1º§


As vírgulas nessa frase marcam um(a): 
Alternativas
Respostas
176: D
177: C
178: B
179: B
180: A