Questões de Concurso Sobre adjetivos em português
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Releia o trecho.
É ali que encontro as receitas do dia a dia, aquelas que, um dia, espero deixar como um registro, uma lembrança permanente da minha existência para os meus filhos.
Sobre os elementos lexicais do trecho, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O termo ali é um advérbio de lugar, referindo-se ao caderno de receitas.
( ) A palavra aquelas é um pronome demonstrativo, que retoma o termo receitas.
( ) Permanente é um advérbio de modo, no contexto.
( ) Encontro é uma forma verbal substantiva, no contexto da sentença.
Assinale a sequência correta.
Texto
Construção
Chico Buarque de Holanda
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um
príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão, atrapalhando o tráfego
(Concurso Milagres/2018) Sobre o texto, é correto afirmar:
I - O texto prima pelo ritmo que é um elemento essencial na poesia, neste em específico, o ritmo é mais importante por se tratar de uma canção, onde a letra e a melodia se unem.
II - O tema da canção é o cotidiano de um trabalhador na construção civil. A forma que os versos são cadenciados nos dá a ideia de uma construção, de um movimento que começa, abranda e volta.
III - As dezessete proparoxítonas formam o alicerce musical da letra. São substantivos e adjetivos que sustentam as ações que se passam na canção. Essas ações são o percurso do operário da construção civil.
Leia o texto para responder a questão
Slow fashion, uma tendência de moda sustentável – e
de empreendedorismo
A indústria fashion é a segunda que mais polui o meio ambiente.
Por isso, surge um movimento que prega o consumo
consciente de roupas e acessórios
Por Fernanda Colavitti
Quando criaram a marca Coletivo de Dois, em 2014, os estilistas Hugo Mor, de 33 anos, de Goiás, e o paulistano Daniel Barranco, de 42, queriam fazer roupas diferentes das que existiam no mercado. A ideia da dupla era criar usando materiais baratos, como sobras e tiras de tecido.
Com isso na cabeça, eles juntaram 500 reais em retalhos e uma máquina de costura e criaram a primeira coleção, com 127 peças. “Enchemos uma mala e nos mudamos de Goiânia para São Paulo para participar de feiras e eventos”, afirma Hugo
Na época, ambos sequer tinham ouvido falar na expressão slow fashion — tendência que aplica os conceitos de sustentabilidade e reutilização de materiais no mundo da moda. “Foi apenas quando aparecemos em uma reportagem sobre o movimento que percebemos que a marca se encaixava”, afirma Daniel.
De lá para cá, o Coletivo de Dois abriu uma loja no centro de São Paulo e já produziu mais de 3.000 peças, reaproveitando, por ano, 150 quilos de tecido. Segundo os empresários, quase 1 tonelada de sobras deixou de ser descartada.
O slow fashion (ou “moda lenta”, numa tradução literal) não é uma tendência exatamente nova. A expressão surgiu ainda na década de 1990, na Itália, e deriva de outro movimento, o slow food, que propõe uma forma mais consciente de se alimentar. Assim como o irmão da culinária, o slow fashion está atrelado a hábitos de consumo responsáveis, valorização de produtores locais e produção de itens com mais qualidade e durabilidade. “A tendência é um contraponto ao conceito de fast fashion, que dominou as décadas anteriores e consiste em grandes lojas de departamento produzindo coleções novas a cada semana”, diz José Luís de Andrade, professor de moda no Centro Universitário Senac, em São Paulo.
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Disponível em https://vocesa.abril.com.br/empreendedorismo/slow-fashion-uma-tendencia-de-moda-sustentavel-e-de-empreendedorismo/