Questões de Concurso
Sobre crase em português
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(Disponível em: www.pucrs.br/blog/autoestima-carreira/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
I. A função de linguagem predominante é a metalinguística, uma vez que há uma definição do termo, explicando o que é e o que possibilita.
II. O acento indicativo de crase se encontra colocado corretamente, apresentando emprego de regência nominal.
III. Elementos com valor semântico de circunstância de lugar e de finalidade estão presentes, inclusive mediante uma oração.
A única afirmação correta se encontra na alternativa
(Disponível em: https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/filmes-na-tv/com-documentario-na-netflix-emicida-da
aula-de-historia-em-forma-de-poesia-47442– texto adaptado especialmente para esta prova).
( ) Eu comprei um sapato à Luís XV.
( ) Todos têm certeza de que precisam se educar para exercer a cidadania.
( ) Conversamos ontem a cerca das teses analisadas.
( ) Precisamos obedecer aos princípios éticos para demonstrar educação cidadã.
Gal Costa trouxe empoderamento ao cantar Brasil, grande sucesso de Cazuza, com os seios à mostra no 'Rock In Rio' em 1994. A plateia foi ao delírio com _____ de Gal ______ e com o show que estava proporcionando. Houve quem ___ criticasse, quem aplaudisse de pé sua performance ousada e surpreendente. _____ olhares mais conservadores, restou a surpresa; ____ irreverentes e amantes da musa, assobios, aplausos e reverência ___ tamanha ousadia.
[Texto adaptado]
O cronista é um escritor crônico
O primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crônica. Devia ter eu lá uns 16 ou 17 anos. E aí fui tomando gosto. Dos jornais de Juiz de Fora, passei para os jornais e revistas de Belo Horizonte e depois para a imprensa do Rio e São Paulo. Fiz de tudo (ou quase tudo) em jornal: de repórter policial a crítico literário. Mas foi somente quando me chamaram para substituir Drummond no Jornal do Brasil, em 1984, que passei a fazer crônica sistematicamente. Virei um escritor crônico.
O que é um cronista? Luís Fernando Veríssimo diz que o cronista é como uma galinha, bota seu ovo regularmente. Carlos Eduardo Novaes diz que crônicas são como laranjas, podem ser doces ou azedas e ser consumidas em gomos ou pedaços, na poltrona de casa ou espremidas na sala de aula.
Já andei dizendo que o cronista é um estilita. Não confundam, por enquanto, com estilista. Estilita era o santo que ficava anos e anos em cima de uma coluna, no deserto, meditando e pregando. São Simeão passou trinta anos assim, exposto ao sol e à chuva. Claro que de tanto purificar seu estilo diariamente o cronista estilita acaba virando um estilista.
O cronista é isso: fica pregando lá em cima de sua coluna no jornal. Por isto, há uma certa confusão entre colunista e cronista, assim como há outra confusão entre articulista e cronista. O articulista escreve textos expositivos e defende temas e ideias. O cronista é o mais livre dos redatores de um jornal. Ele pode ser subjetivo. Pode (e deve) falar na primeira pessoa sem envergonhar-se. Seu "eu", como o do poeta, é um eu de utilidade pública...
Que tipo de crônica escrevo? De vários tipos. Conto casos,
faço descrições, anoto momentos líricos, faço críticas sociais.
Uma das funções da crônica é interferir no cotidiano. Claro que
essas que interferem mais cruamente em assuntos momentosos
tendem a perder sua atualidade quando publicadas em livro. Não
tem importância. O cronista é crônico, ligado ao tempo, deve estar
encharcado, doente de seu tempo e ao mesmo tempo pairar
acima dele.
“...tendo à FRENTE um líder que é incentivado pelos demais A vencer A força do vento contrário...”
Em relação ao emprego da Crase, assinale a alternativa CORRETA.
Leia o texto a seguir.
Entrei em contato solicitando valores e formas de pagamento do curso preparatório para 1 fase da OAB, fui informada sobre o valor e que as formas de pagamento seriam à vista ou parcelado no cartão de crédito ou cheque, questionei se seria possível o parcelamento no boleto e o atendente disse que não. Passados alguns minutos, o atendente entrou em contato comigo informando que a diretoria havia autorizado o parcelamento em 2 vezes no boleto, com o 1 pagamento para o dia 05/08/2019, pois bem, aceitei dessa forma e o mesmo me solicitou alguns documentos, que foram enviados. Logo após o envio dos documentos, o atendente me enviou o contrato pronto para que eu assinasse. Passados mais alguns minutos, o mesmo atendente entrou em contato comigo informando que não seria possível dar continuidade, porque não teria sido autorizado pelo departamento financeiro, por ter restrições em meu nome. Restrições essas que desconheço, visto que trabalho em um local onde não podemos ter restrições no nome. E mesmo que eu tivesse, poderia ser privada de fazer um curso na digníssima instituição? Por qual motivo?
Disponível em: <https://www.reclameaqui.com.br/rede-juris/pessimoatendimento_EncGmg3RA97Qg3BX/>. Acesso em: 20 fev. 2024.
Para responder à questão, leia atentamente o Texto I:
Texto I – Escutatória - Rubem Alves
Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir.
Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil.
Diz Alberto Caeiro que... Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Filosofia é um monte de ideias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.
Parafraseio o Alberto Caeiro: Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma.
Daí a dificuldade:
A gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor...
Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer.
Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração...
E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade.
No fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64.
Contou-me de sua experiência com os índios: reunidos os participantes, ninguém fala.
Há um longo, longo silêncio.
Vejam a semelhança...
Os pianistas, por exemplo, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio...
Abrindo vazios de silêncio... Expulsando todas as ideias estranhas.
Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala.
Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio.
Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos...
Pensamentos que ele julgava essenciais.
São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou.
Se eu falar logo a seguir... São duas as possibilidades.
Primeira: fiquei em silêncio só por delicadeza.
Na verdade, não ouvi o que você falou.
Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala.
Falo como se você não tivesse falado.
Segunda: ouvi o que você falou. Mas, isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo.
É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou.
Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.
O longo silêncio quer dizer: Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou. E, assim vai a reunião.
Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos.
E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.
Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência...
E, se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras... No lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa.
No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos.
Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia...
Que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio.
Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.
Fonte: ALVES, Rubens. Escutatória In: As melhores crônicas de Rubem Alves. São Paulo: Papirus, 2008.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas.
O interessado em concursos deveria recorrer ____ orientações do edital, e submeter-se ___ uma avaliação, o que não assusta ____ maioria.