Questões de Concurso Sobre orações coordenadas assindéticas em português

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Ano: 2015 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Bombinhas - SC
Q1195863 Português
Língua Nacional    Leia o texto que segue, ele é um trecho de um artigo de Ricardo B. de Araújo.     A torcida possui a propriedade de reunir, “na mesma massa”, pessoas situadas em posições sociais diversas, homogeneizando, em torno dos clubes, as suas diferenças. Nesse processo, um mecanismo extremamente importante é o uniforme de cada clube: ao mesmo tempo em que separa e distingue cada uma das torcidas, ele “despe” cada torcedor da sua identidade civil e o integra em um novo contexto, profundamente indiferenciado.   Nesse contexto de massa que é a torcida inexistem desigualdades, pelo menos em princípio. Todos estão ali reunidos pela paixão, para torcer por um dos clubes e, portanto, cada torcedor tem, nesse momento, os mesmos direitos que qualquer outro.   Este último ponto é de grande importância, pois nos leva, de certa forma, da igualdade à liberdade. Com efeito, se todos os torcedores são considerados moralmente iguais, abre-se, então, a possibilidade para que cada um deles possa, com toda a legitimidade, ter uma visão inteiramente pessoal do andamento da partida, da escalação dos times, enfim, de qualquer aspecto relacionado ao mundo do futebol.   Qualquer torcedor pode, inclusive, discordar das “autoridades” em futebol, os técnicos, os dirigentes ou comentaristas, sem que sua interpretação seja considerada insolente ou descabida. Este é um contexto em que, de alguma forma, todo mundo tem opinião, e todos têm o direito de exprimi-la, ou seja, são livres para explicitá-las sem sofrer qualquer constrangimento. É exatamente por isso que as discussões sobre o futebol são consideradas “intermináveis”. Na verdade, essa impressão é causada pela própria dificuldade de se chegar a algum consenso num ambiente tão pluralista e democrático.   Existe, portanto, no futebol, uma área de decisão privada, na qual cada torcedor tem liberdade para julgar e escolher segundo suas próprias inclinações, sem ter que sofrer qualquer interferência. Lembremo-nos de que a própria opção por se torcer por determinado clube, de trocá-lo por outro, ou mesmo de se desinteressar por futebol, são resoluções de “foro íntimo”, que não interessam a ninguém, e que devem, assim, ser tomadas com toda a independência.     Platão & Fiorin: Lições de texto: leitura e redação    Relacione as colunas abaixo, em relação à oração sublinhada: 
Coluna 1 - Tipo de oração  1.sindética aditiva  2.sindética adversativa  3.assindética  4.oração principal  5.sindética conclusiva 
Coluna 2 - Períodos  (   ) Estudou para a prova, no entanto obteve resultado insatisfatório.  (   ) O candidato entendeu a prova, portanto pode fazer as questões.  (   ) Você não pode desanimar, pois, afinal, é um guerreiro nato.  (   ) O atleta treina, compete e não consegue medalhas.  (   ) Ele não veio nem telefonou. 
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Q1169560 Português

Parte da história de Jacksonville está à venda

Regina Cole


      Apesar da reputação histórica, St. Augostine, Jacksonville, na Flórida, tem mais casas memoráveis do que qualquer outra comunidade do estado. E, agora, uma das mais marcantes residências da cidade do nordeste da Flórida está disponível no mercado imobiliário.

       Em 1872, Robert Bruce Van Valkenburgh construiu uma casa “carpenter gothic”, designação de estilo arquitetônico norte-americano que inclui aplicações de detalhes neo-rústicos em estruturas de madeira construídas por carpinteiros, em um penhasco com vista para o rio St. Johns. Van Valkenburgh foi um congressista de Nova York que serviu como oficial da União durante a Guerra Civil e, depois do conflito, tornou-se ministro residente no Japão. Após estabelecer-se na Flórida, foi nomeado juiz associado da Suprema Corte do estado.

      A casa era, originalmente, uma residência simples de quatro cômodos, com uma cozinha em uma edificação à parte nos fundos. No início dos anos 1920, uma expansão incorporou a cozinha original e resultou em 312 metros quadrado de área – agora com cinco quartos e três banheiros.

      A fachada da casa tem cobertura central de duas águas bastante inclinadas, tábuas de empena extravagantes, suportes de telhado finamente decorados e uma ampla varanda. Um par de portas francesas no segundo andar ecoa o desenho da porta da frente diretamente abaixo. Elas podem ser abertas para uma pequena varanda simultaneamente. A propriedade inclui um celeiro e uma doca. Acredita-se que seja a mais antiga casa sobrevivente em Hazzard’s Bluff.

      A localização acima das águas ajudou a casa a enfrentar muitas tempestades – enquanto as demais construções locais são regularmente inundadas durante os furacões, esta casa permanece acima das cheias. O segredo é uma rara porção de terra elevada na região.

      De 1956 até o momento, a casa pertenceu à mesma família, que preservou seu caráter histórico. Assim, elementos originais, como as portas trabalhadas, paredes e tetos com painéis de alças e balaústres de alpendres esculpidos foram cuidadosamente mantidos.

      Colocada à venda por US$ 799 mil por Janie Coffey, diretora executiva de vendas da Compass Real Estate em Jacksonville e Nordeste da Flórida, a casa é uma joia rara para quem aprecia um pedaço da história com uma excelente localização.

Disponível em https://forbes.uol.com.br/forbeslife/2019/03/parte-da-historia-dejacksonville-esta-a-venda/ 

Analise: “uma expansão incorporou a cozinha original e resultou em 312 metros quadrado de área” e assinale a alternativa que apresenta a classificação correta dessa oração.
Alternativas
Q1150726 Português
A lenda da borboleta azul


         Há uma lenda oriental que conta a história de um homem que se tornou viúvo há muitos anos e só precisava cuidar de suas duas filhas.
       As duas garotas eram muito peculiares, inteligentes e sempre muito ansiosas para aprender. Elas continuamente sobrecarregaram seu pai com perguntas para satisfazer seu desejo de conhecimento. Às vezes o pai sabia responder às suas perguntas de alguma maneira, às vezes achava difícil encontrar uma resposta apropriada para as duas garotas.
       Como ele podia ver o quanto inquietas eram suas filhas, decidiu enviá-las em um feriado para viver com um velho sábio que vivia no topo de uma montanha e aprender com ele. Este homem sábio era capaz de responder a todas as perguntas que as meninas lhe perguntassem, sem dúvida.
       As duas irmãs, no entanto, decidiram testar o sábio de uma maneira maliciosa, para medir sua verdadeira sabedoria. Certa noite, começaram as duas a inventar um plano: fazer ao sábio uma pergunta que ele não poderia responder.
       “Como podemos atrair o sábio para a armadilha? Que pergunta podemos lhe fazer que ele não será capaz de responder? ”A irmã mais nova perguntou à irmã mais velha.
      “Espere aqui, eu vou te mostrar imediatamente”, respondeu a mais velha das duas.
      A irmã mais velha foi para a floresta e voltou dentro de uma hora. Ela segurava a saia como uma bolsa e guardava algo nela. “O que você tem aí?”, Perguntou a irmã mais nova.
       A irmã mais velha colocou a mão na saia e mostrou à menina uma linda borboleta azul.
      “Ela é tão linda”! O que você vai fazer com isso?
     “Esta será a nossa ferramenta para fazer ao sábio a nossa pergunta da armadilha. Nós vamos procurá-lo e eu vou segurar essa borboleta na minha mão o tempo todo. Então pergunto ao sábio se a borboleta que tenho em minhas mãos está viva ou morta. Se o sábio disser que a borboleta ainda está viva, aperto minha mão para matar a borboleta. Se ele disser que a borboleta está morta, vou libertá-la. Por isso, não importa que tipo de resposta ele dê, sempre será errada.
     A irmã mais nova ficou empolgada com a proposta de sua irmã, e assim ambas foram a procura do velho sábio.
   “Oh sábio”, disse a irmã mais velha. “Você poderia nos dizer se a borboleta que eu seguro minhas mãos está viva ou morta?”
     Ao que o homem sábio, com um sorriso travesso no rosto, respondeu: “Isso depende de você, ela está em suas mãos.”
     Nosso presente e nosso futuro estão completamente em nossas próprias mãos. Portanto, nunca devemos culpar ninguém pelas coisas que dão errado em nossas próprias vidas. Quando perdemos algo ou quando apenas encontramos algo, somos sempre os responsáveis.
    A borboleta azul representa nossas vidas. Cabe a nós determinar o que queremos fazer com essa vida.


Disponível em: <https://www.revistapazes.com/a-lenda-da-borboleta
-azul/>. Acesso em: 01 de out. de 2018.
Assinale a alternativa em que só apareçam orações coordenadas assindéticas, ou seja, sem conjunções.
Alternativas
Q1142897 Português

Analise as proposições a seguir:


◻ As orações coordenadas apresentam relacionamento com o verbo e com o nome, pois são dependentes sintaticamente;

◻ Num período composto, as orações coordenadas aparecem uma ao lado da outra, com ou sem conjunção coordenativa;

◻ As orações coordenadas não estabelecem relações como as subordinadas, que são condicionadas ao sujeito, objeto ou adjunto;

◻ As orações coordenadas assindéticas apresentam conjunção, ou seja, uma aparece justaposta à outra.


Assinale a alternativa com a ordem correta:

Alternativas
Q1123070 Português

                                        O PADEIRO


      Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento - mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o que do governo.

      Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:

      - Não é ninguém, é o padeiro!

      Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo? “Então você não é ninguém?”

      Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim ficara sabendo que não era ninguém...

      Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina - e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno.

      Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!”

E assobiava pelas escadas.

                                                                                                 (Rubem Braga) 

“Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café E ABRO A PORTA DO APARTAMENTO - mas não encontro o pão costumeiro.”


A oração em destaque deve ser classificada como:

Alternativas
Respostas
216: D
217: B
218: A
219: C
220: A