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Q3112189 Português
Salários mais iguais: o papel do envelhecimento e
das decisões de carreira



Na maioria dos países com dados disponíveis, a diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu nas últimas duas décadas. Parte dessa redução se deve ao envelhecimento demográfico. Os trabalhadores mais velhos permanecem no mercado por mais tempo, retendo posições de destaque e dificultando a mobilidade ascendente dos homens jovens. Isso resulta em uma redução da disparidade de rendimentos entre os gêneros.


Analisando quatro décadas de dados salariais dos EUA, Reino Unido, Canadá e Itália, Arellano-Bover e seus colegas identificaram que a diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu, com os jovens de ambos os gêneros recebendo salários mais semelhantes. As gerações mais antigas, que apresentavam maiores desigualdades, estão se aposentando, o que reduz o gap salarial geral. Entre 1976 e 1995, a probabilidade de homens de 25 anos trabalharem no décimo superior de grupos empresariais diminuiu, em média, 6 pontos percentuais, enquanto a mesma probabilidade para mulheres caiu apenas 2 pontos percentuais.


Ou seja, a diferença entre os rendimentos médios de uma sociedade não nos informa muito sobre questões ligadas à igualdade de gênero. E mesmo com o envelhecimento demográfico contínuo, é improvável que esse mecanismo reduza ainda mais a diferença salarial de gênero. Já que desde 1995 a diferença entre a classificação salarial média de homens e mulheres jovens é mínima.


As decisões individuais também desempenham um papel importante nessa dinâmica, uma vez que a escolha da graduação está fortemente ligada aos ganhos futuros. Homens jovens em média preferem áreas de estudo ligadas a exatas e tecnologia, que proporcionam altos ganhos. Nos EUA, 63% da diferença salarial de recém-formados é devido ao tipo de curso universitário; na Itália, é 51%. Já as mulheres tendem a escolher áreas de trabalho como educação e cuidados, que pagam menos em média.


Além disso, o gap salarial se amplia principalmente após nascimento do primeiro filho, quando as mulheres o sofrem maior pressão social e familiar para priorizar o cuidado com os filhos em detrimento da carreira. Essas expectativas têm outros tipos de custos para os homens: tendência a aceitar horas extras e demonstrar afeto através da provisão, ao custo de quase não ter tempo com familiares. Essa tendência emerge no mundo inteiro, ainda que em graus distintos. Consequentemente, as mulheres estão super-representadas em empregos de baixa remuneração para atender essas responsabilidades, trabalhando com maior flexibilidade e por menos horas. 


Alguns argumentam que as diferenças salariais se devem a fatores biológicos e preferências distintas. Embora homens e mulheres se diferenciem em alguns aspectos psicológicos que podem influenciar o mercado de trabalho, essas diferenças explicam apenas uma ínfima parte da disparidade salarial de gênero. Além disso, não há garantia de que a valorização de certas características traga resultados econômicos positivos para as empresas.


Por isso, para aqueles que almejam alcançar a paridade financeira, o progresso está claramente ligado às escolhas educacionais, de carreira e arranjos familiares. Antes de avaliar uma sociedade apenas pela diferença de rendimentos, é crucial analisar outros indicadores de desigualdade de gênero. Exemplos incluem a taxa de matrícula em diferentes níveis educacionais, acesso a financiamento e capital para negócios, disponibilidade e uso de licenças parentais, direitos de propriedade e herança, mobilidade territorial, taxas de violência de gênero e a força das normas sociais. O salário tende a ser uma consequência de todos esses fatores.


Homens e mulheres devem ter maior liberdade para decidir juntos como equilibrar a vida pessoal e profissional. Isso requer tanto um Estado que garanta igualdade de oportunidades com políticas públicas eficientes quanto menos julgamentos das escolhas alheias por parte de todos nós. 


Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ 

Nos EUA, 63% da diferença salarial de recém-formados devido ao é tipo de curso universitário; na Itália, é 51%.

No período acima, a segunda ocorrência de vírgula se justifica também por
Alternativas
Q3112188 Português
Salários mais iguais: o papel do envelhecimento e
das decisões de carreira



Na maioria dos países com dados disponíveis, a diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu nas últimas duas décadas. Parte dessa redução se deve ao envelhecimento demográfico. Os trabalhadores mais velhos permanecem no mercado por mais tempo, retendo posições de destaque e dificultando a mobilidade ascendente dos homens jovens. Isso resulta em uma redução da disparidade de rendimentos entre os gêneros.


Analisando quatro décadas de dados salariais dos EUA, Reino Unido, Canadá e Itália, Arellano-Bover e seus colegas identificaram que a diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu, com os jovens de ambos os gêneros recebendo salários mais semelhantes. As gerações mais antigas, que apresentavam maiores desigualdades, estão se aposentando, o que reduz o gap salarial geral. Entre 1976 e 1995, a probabilidade de homens de 25 anos trabalharem no décimo superior de grupos empresariais diminuiu, em média, 6 pontos percentuais, enquanto a mesma probabilidade para mulheres caiu apenas 2 pontos percentuais.


Ou seja, a diferença entre os rendimentos médios de uma sociedade não nos informa muito sobre questões ligadas à igualdade de gênero. E mesmo com o envelhecimento demográfico contínuo, é improvável que esse mecanismo reduza ainda mais a diferença salarial de gênero. Já que desde 1995 a diferença entre a classificação salarial média de homens e mulheres jovens é mínima.


As decisões individuais também desempenham um papel importante nessa dinâmica, uma vez que a escolha da graduação está fortemente ligada aos ganhos futuros. Homens jovens em média preferem áreas de estudo ligadas a exatas e tecnologia, que proporcionam altos ganhos. Nos EUA, 63% da diferença salarial de recém-formados é devido ao tipo de curso universitário; na Itália, é 51%. Já as mulheres tendem a escolher áreas de trabalho como educação e cuidados, que pagam menos em média.


Além disso, o gap salarial se amplia principalmente após nascimento do primeiro filho, quando as mulheres o sofrem maior pressão social e familiar para priorizar o cuidado com os filhos em detrimento da carreira. Essas expectativas têm outros tipos de custos para os homens: tendência a aceitar horas extras e demonstrar afeto através da provisão, ao custo de quase não ter tempo com familiares. Essa tendência emerge no mundo inteiro, ainda que em graus distintos. Consequentemente, as mulheres estão super-representadas em empregos de baixa remuneração para atender essas responsabilidades, trabalhando com maior flexibilidade e por menos horas. 


Alguns argumentam que as diferenças salariais se devem a fatores biológicos e preferências distintas. Embora homens e mulheres se diferenciem em alguns aspectos psicológicos que podem influenciar o mercado de trabalho, essas diferenças explicam apenas uma ínfima parte da disparidade salarial de gênero. Além disso, não há garantia de que a valorização de certas características traga resultados econômicos positivos para as empresas.


Por isso, para aqueles que almejam alcançar a paridade financeira, o progresso está claramente ligado às escolhas educacionais, de carreira e arranjos familiares. Antes de avaliar uma sociedade apenas pela diferença de rendimentos, é crucial analisar outros indicadores de desigualdade de gênero. Exemplos incluem a taxa de matrícula em diferentes níveis educacionais, acesso a financiamento e capital para negócios, disponibilidade e uso de licenças parentais, direitos de propriedade e herança, mobilidade territorial, taxas de violência de gênero e a força das normas sociais. O salário tende a ser uma consequência de todos esses fatores.


Homens e mulheres devem ter maior liberdade para decidir juntos como equilibrar a vida pessoal e profissional. Isso requer tanto um Estado que garanta igualdade de oportunidades com políticas públicas eficientes quanto menos julgamentos das escolhas alheias por parte de todos nós. 


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Assinale a alternativa em que a palavra, retirada do texto, tenha sido formada por composição, e não por derivação, ao longo de seu processo. 
Alternativas
Q3112187 Português
Salários mais iguais: o papel do envelhecimento e
das decisões de carreira



Na maioria dos países com dados disponíveis, a diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu nas últimas duas décadas. Parte dessa redução se deve ao envelhecimento demográfico. Os trabalhadores mais velhos permanecem no mercado por mais tempo, retendo posições de destaque e dificultando a mobilidade ascendente dos homens jovens. Isso resulta em uma redução da disparidade de rendimentos entre os gêneros.


Analisando quatro décadas de dados salariais dos EUA, Reino Unido, Canadá e Itália, Arellano-Bover e seus colegas identificaram que a diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu, com os jovens de ambos os gêneros recebendo salários mais semelhantes. As gerações mais antigas, que apresentavam maiores desigualdades, estão se aposentando, o que reduz o gap salarial geral. Entre 1976 e 1995, a probabilidade de homens de 25 anos trabalharem no décimo superior de grupos empresariais diminuiu, em média, 6 pontos percentuais, enquanto a mesma probabilidade para mulheres caiu apenas 2 pontos percentuais.


Ou seja, a diferença entre os rendimentos médios de uma sociedade não nos informa muito sobre questões ligadas à igualdade de gênero. E mesmo com o envelhecimento demográfico contínuo, é improvável que esse mecanismo reduza ainda mais a diferença salarial de gênero. Já que desde 1995 a diferença entre a classificação salarial média de homens e mulheres jovens é mínima.


As decisões individuais também desempenham um papel importante nessa dinâmica, uma vez que a escolha da graduação está fortemente ligada aos ganhos futuros. Homens jovens em média preferem áreas de estudo ligadas a exatas e tecnologia, que proporcionam altos ganhos. Nos EUA, 63% da diferença salarial de recém-formados é devido ao tipo de curso universitário; na Itália, é 51%. Já as mulheres tendem a escolher áreas de trabalho como educação e cuidados, que pagam menos em média.


Além disso, o gap salarial se amplia principalmente após nascimento do primeiro filho, quando as mulheres o sofrem maior pressão social e familiar para priorizar o cuidado com os filhos em detrimento da carreira. Essas expectativas têm outros tipos de custos para os homens: tendência a aceitar horas extras e demonstrar afeto através da provisão, ao custo de quase não ter tempo com familiares. Essa tendência emerge no mundo inteiro, ainda que em graus distintos. Consequentemente, as mulheres estão super-representadas em empregos de baixa remuneração para atender essas responsabilidades, trabalhando com maior flexibilidade e por menos horas. 


Alguns argumentam que as diferenças salariais se devem a fatores biológicos e preferências distintas. Embora homens e mulheres se diferenciem em alguns aspectos psicológicos que podem influenciar o mercado de trabalho, essas diferenças explicam apenas uma ínfima parte da disparidade salarial de gênero. Além disso, não há garantia de que a valorização de certas características traga resultados econômicos positivos para as empresas.


Por isso, para aqueles que almejam alcançar a paridade financeira, o progresso está claramente ligado às escolhas educacionais, de carreira e arranjos familiares. Antes de avaliar uma sociedade apenas pela diferença de rendimentos, é crucial analisar outros indicadores de desigualdade de gênero. Exemplos incluem a taxa de matrícula em diferentes níveis educacionais, acesso a financiamento e capital para negócios, disponibilidade e uso de licenças parentais, direitos de propriedade e herança, mobilidade territorial, taxas de violência de gênero e a força das normas sociais. O salário tende a ser uma consequência de todos esses fatores.


Homens e mulheres devem ter maior liberdade para decidir juntos como equilibrar a vida pessoal e profissional. Isso requer tanto um Estado que garanta igualdade de oportunidades com políticas públicas eficientes quanto menos julgamentos das escolhas alheias por parte de todos nós. 


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Os trabalhadores mais velhos permanecem no mercado por mais tempo, retendo posições de destaque e dificultando a mobilidade ascendente dos homens jovens Isso resulta em uma redução da disparidade de rendimentos entre os gêneros.

Os termos destacados no período acima desempenham função sintática, respectivamente, de
Alternativas
Q3112186 Português
Salários mais iguais: o papel do envelhecimento e
das decisões de carreira



Na maioria dos países com dados disponíveis, a diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu nas últimas duas décadas. Parte dessa redução se deve ao envelhecimento demográfico. Os trabalhadores mais velhos permanecem no mercado por mais tempo, retendo posições de destaque e dificultando a mobilidade ascendente dos homens jovens. Isso resulta em uma redução da disparidade de rendimentos entre os gêneros.


Analisando quatro décadas de dados salariais dos EUA, Reino Unido, Canadá e Itália, Arellano-Bover e seus colegas identificaram que a diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu, com os jovens de ambos os gêneros recebendo salários mais semelhantes. As gerações mais antigas, que apresentavam maiores desigualdades, estão se aposentando, o que reduz o gap salarial geral. Entre 1976 e 1995, a probabilidade de homens de 25 anos trabalharem no décimo superior de grupos empresariais diminuiu, em média, 6 pontos percentuais, enquanto a mesma probabilidade para mulheres caiu apenas 2 pontos percentuais.


Ou seja, a diferença entre os rendimentos médios de uma sociedade não nos informa muito sobre questões ligadas à igualdade de gênero. E mesmo com o envelhecimento demográfico contínuo, é improvável que esse mecanismo reduza ainda mais a diferença salarial de gênero. Já que desde 1995 a diferença entre a classificação salarial média de homens e mulheres jovens é mínima.


As decisões individuais também desempenham um papel importante nessa dinâmica, uma vez que a escolha da graduação está fortemente ligada aos ganhos futuros. Homens jovens em média preferem áreas de estudo ligadas a exatas e tecnologia, que proporcionam altos ganhos. Nos EUA, 63% da diferença salarial de recém-formados é devido ao tipo de curso universitário; na Itália, é 51%. Já as mulheres tendem a escolher áreas de trabalho como educação e cuidados, que pagam menos em média.


Além disso, o gap salarial se amplia principalmente após nascimento do primeiro filho, quando as mulheres o sofrem maior pressão social e familiar para priorizar o cuidado com os filhos em detrimento da carreira. Essas expectativas têm outros tipos de custos para os homens: tendência a aceitar horas extras e demonstrar afeto através da provisão, ao custo de quase não ter tempo com familiares. Essa tendência emerge no mundo inteiro, ainda que em graus distintos. Consequentemente, as mulheres estão super-representadas em empregos de baixa remuneração para atender essas responsabilidades, trabalhando com maior flexibilidade e por menos horas. 


Alguns argumentam que as diferenças salariais se devem a fatores biológicos e preferências distintas. Embora homens e mulheres se diferenciem em alguns aspectos psicológicos que podem influenciar o mercado de trabalho, essas diferenças explicam apenas uma ínfima parte da disparidade salarial de gênero. Além disso, não há garantia de que a valorização de certas características traga resultados econômicos positivos para as empresas.


Por isso, para aqueles que almejam alcançar a paridade financeira, o progresso está claramente ligado às escolhas educacionais, de carreira e arranjos familiares. Antes de avaliar uma sociedade apenas pela diferença de rendimentos, é crucial analisar outros indicadores de desigualdade de gênero. Exemplos incluem a taxa de matrícula em diferentes níveis educacionais, acesso a financiamento e capital para negócios, disponibilidade e uso de licenças parentais, direitos de propriedade e herança, mobilidade territorial, taxas de violência de gênero e a força das normas sociais. O salário tende a ser uma consequência de todos esses fatores.


Homens e mulheres devem ter maior liberdade para decidir juntos como equilibrar a vida pessoal e profissional. Isso requer tanto um Estado que garanta igualdade de oportunidades com políticas públicas eficientes quanto menos julgamentos das escolhas alheias por parte de todos nós. 


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Em relação à leitura do texto e suas possíveis inferências, é correto afirmar que 
Alternativas
Q3112185 Português
Salários mais iguais: o papel do envelhecimento e
das decisões de carreira



Na maioria dos países com dados disponíveis, a diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu nas últimas duas décadas. Parte dessa redução se deve ao envelhecimento demográfico. Os trabalhadores mais velhos permanecem no mercado por mais tempo, retendo posições de destaque e dificultando a mobilidade ascendente dos homens jovens. Isso resulta em uma redução da disparidade de rendimentos entre os gêneros.


Analisando quatro décadas de dados salariais dos EUA, Reino Unido, Canadá e Itália, Arellano-Bover e seus colegas identificaram que a diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu, com os jovens de ambos os gêneros recebendo salários mais semelhantes. As gerações mais antigas, que apresentavam maiores desigualdades, estão se aposentando, o que reduz o gap salarial geral. Entre 1976 e 1995, a probabilidade de homens de 25 anos trabalharem no décimo superior de grupos empresariais diminuiu, em média, 6 pontos percentuais, enquanto a mesma probabilidade para mulheres caiu apenas 2 pontos percentuais.


Ou seja, a diferença entre os rendimentos médios de uma sociedade não nos informa muito sobre questões ligadas à igualdade de gênero. E mesmo com o envelhecimento demográfico contínuo, é improvável que esse mecanismo reduza ainda mais a diferença salarial de gênero. Já que desde 1995 a diferença entre a classificação salarial média de homens e mulheres jovens é mínima.


As decisões individuais também desempenham um papel importante nessa dinâmica, uma vez que a escolha da graduação está fortemente ligada aos ganhos futuros. Homens jovens em média preferem áreas de estudo ligadas a exatas e tecnologia, que proporcionam altos ganhos. Nos EUA, 63% da diferença salarial de recém-formados é devido ao tipo de curso universitário; na Itália, é 51%. Já as mulheres tendem a escolher áreas de trabalho como educação e cuidados, que pagam menos em média.


Além disso, o gap salarial se amplia principalmente após nascimento do primeiro filho, quando as mulheres o sofrem maior pressão social e familiar para priorizar o cuidado com os filhos em detrimento da carreira. Essas expectativas têm outros tipos de custos para os homens: tendência a aceitar horas extras e demonstrar afeto através da provisão, ao custo de quase não ter tempo com familiares. Essa tendência emerge no mundo inteiro, ainda que em graus distintos. Consequentemente, as mulheres estão super-representadas em empregos de baixa remuneração para atender essas responsabilidades, trabalhando com maior flexibilidade e por menos horas. 


Alguns argumentam que as diferenças salariais se devem a fatores biológicos e preferências distintas. Embora homens e mulheres se diferenciem em alguns aspectos psicológicos que podem influenciar o mercado de trabalho, essas diferenças explicam apenas uma ínfima parte da disparidade salarial de gênero. Além disso, não há garantia de que a valorização de certas características traga resultados econômicos positivos para as empresas.


Por isso, para aqueles que almejam alcançar a paridade financeira, o progresso está claramente ligado às escolhas educacionais, de carreira e arranjos familiares. Antes de avaliar uma sociedade apenas pela diferença de rendimentos, é crucial analisar outros indicadores de desigualdade de gênero. Exemplos incluem a taxa de matrícula em diferentes níveis educacionais, acesso a financiamento e capital para negócios, disponibilidade e uso de licenças parentais, direitos de propriedade e herança, mobilidade territorial, taxas de violência de gênero e a força das normas sociais. O salário tende a ser uma consequência de todos esses fatores.


Homens e mulheres devem ter maior liberdade para decidir juntos como equilibrar a vida pessoal e profissional. Isso requer tanto um Estado que garanta igualdade de oportunidades com políticas públicas eficientes quanto menos julgamentos das escolhas alheias por parte de todos nós. 


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Assinale a alternativa em que a palavra indicada, retirada do texto, tenha sido acentuada seguindo regra distinta da das demais.
Alternativas
Q3112184 Português
Salários mais iguais: o papel do envelhecimento e
das decisões de carreira



Na maioria dos países com dados disponíveis, a diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu nas últimas duas décadas. Parte dessa redução se deve ao envelhecimento demográfico. Os trabalhadores mais velhos permanecem no mercado por mais tempo, retendo posições de destaque e dificultando a mobilidade ascendente dos homens jovens. Isso resulta em uma redução da disparidade de rendimentos entre os gêneros.


Analisando quatro décadas de dados salariais dos EUA, Reino Unido, Canadá e Itália, Arellano-Bover e seus colegas identificaram que a diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu, com os jovens de ambos os gêneros recebendo salários mais semelhantes. As gerações mais antigas, que apresentavam maiores desigualdades, estão se aposentando, o que reduz o gap salarial geral. Entre 1976 e 1995, a probabilidade de homens de 25 anos trabalharem no décimo superior de grupos empresariais diminuiu, em média, 6 pontos percentuais, enquanto a mesma probabilidade para mulheres caiu apenas 2 pontos percentuais.


Ou seja, a diferença entre os rendimentos médios de uma sociedade não nos informa muito sobre questões ligadas à igualdade de gênero. E mesmo com o envelhecimento demográfico contínuo, é improvável que esse mecanismo reduza ainda mais a diferença salarial de gênero. Já que desde 1995 a diferença entre a classificação salarial média de homens e mulheres jovens é mínima.


As decisões individuais também desempenham um papel importante nessa dinâmica, uma vez que a escolha da graduação está fortemente ligada aos ganhos futuros. Homens jovens em média preferem áreas de estudo ligadas a exatas e tecnologia, que proporcionam altos ganhos. Nos EUA, 63% da diferença salarial de recém-formados é devido ao tipo de curso universitário; na Itália, é 51%. Já as mulheres tendem a escolher áreas de trabalho como educação e cuidados, que pagam menos em média.


Além disso, o gap salarial se amplia principalmente após nascimento do primeiro filho, quando as mulheres o sofrem maior pressão social e familiar para priorizar o cuidado com os filhos em detrimento da carreira. Essas expectativas têm outros tipos de custos para os homens: tendência a aceitar horas extras e demonstrar afeto através da provisão, ao custo de quase não ter tempo com familiares. Essa tendência emerge no mundo inteiro, ainda que em graus distintos. Consequentemente, as mulheres estão super-representadas em empregos de baixa remuneração para atender essas responsabilidades, trabalhando com maior flexibilidade e por menos horas. 


Alguns argumentam que as diferenças salariais se devem a fatores biológicos e preferências distintas. Embora homens e mulheres se diferenciem em alguns aspectos psicológicos que podem influenciar o mercado de trabalho, essas diferenças explicam apenas uma ínfima parte da disparidade salarial de gênero. Além disso, não há garantia de que a valorização de certas características traga resultados econômicos positivos para as empresas.


Por isso, para aqueles que almejam alcançar a paridade financeira, o progresso está claramente ligado às escolhas educacionais, de carreira e arranjos familiares. Antes de avaliar uma sociedade apenas pela diferença de rendimentos, é crucial analisar outros indicadores de desigualdade de gênero. Exemplos incluem a taxa de matrícula em diferentes níveis educacionais, acesso a financiamento e capital para negócios, disponibilidade e uso de licenças parentais, direitos de propriedade e herança, mobilidade territorial, taxas de violência de gênero e a força das normas sociais. O salário tende a ser uma consequência de todos esses fatores.


Homens e mulheres devem ter maior liberdade para decidir juntos como equilibrar a vida pessoal e profissional. Isso requer tanto um Estado que garanta igualdade de oportunidades com políticas públicas eficientes quanto menos julgamentos das escolhas alheias por parte de todos nós. 


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Essas expectativas têm outros tipos de custos para os homens: tendência a aceitar horas extras e demonstrar afeto através da provisão, ao custo de quase não ter tempo com familiares.

O segmento em negrito no período acima, em relação ao O enunciado anteriormente, apresenta valor semântico de
Alternativas
Q3112183 Português
Salários mais iguais: o papel do envelhecimento e
das decisões de carreira



Na maioria dos países com dados disponíveis, a diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu nas últimas duas décadas. Parte dessa redução se deve ao envelhecimento demográfico. Os trabalhadores mais velhos permanecem no mercado por mais tempo, retendo posições de destaque e dificultando a mobilidade ascendente dos homens jovens. Isso resulta em uma redução da disparidade de rendimentos entre os gêneros.


Analisando quatro décadas de dados salariais dos EUA, Reino Unido, Canadá e Itália, Arellano-Bover e seus colegas identificaram que a diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu, com os jovens de ambos os gêneros recebendo salários mais semelhantes. As gerações mais antigas, que apresentavam maiores desigualdades, estão se aposentando, o que reduz o gap salarial geral. Entre 1976 e 1995, a probabilidade de homens de 25 anos trabalharem no décimo superior de grupos empresariais diminuiu, em média, 6 pontos percentuais, enquanto a mesma probabilidade para mulheres caiu apenas 2 pontos percentuais.


Ou seja, a diferença entre os rendimentos médios de uma sociedade não nos informa muito sobre questões ligadas à igualdade de gênero. E mesmo com o envelhecimento demográfico contínuo, é improvável que esse mecanismo reduza ainda mais a diferença salarial de gênero. Já que desde 1995 a diferença entre a classificação salarial média de homens e mulheres jovens é mínima.


As decisões individuais também desempenham um papel importante nessa dinâmica, uma vez que a escolha da graduação está fortemente ligada aos ganhos futuros. Homens jovens em média preferem áreas de estudo ligadas a exatas e tecnologia, que proporcionam altos ganhos. Nos EUA, 63% da diferença salarial de recém-formados é devido ao tipo de curso universitário; na Itália, é 51%. Já as mulheres tendem a escolher áreas de trabalho como educação e cuidados, que pagam menos em média.


Além disso, o gap salarial se amplia principalmente após nascimento do primeiro filho, quando as mulheres o sofrem maior pressão social e familiar para priorizar o cuidado com os filhos em detrimento da carreira. Essas expectativas têm outros tipos de custos para os homens: tendência a aceitar horas extras e demonstrar afeto através da provisão, ao custo de quase não ter tempo com familiares. Essa tendência emerge no mundo inteiro, ainda que em graus distintos. Consequentemente, as mulheres estão super-representadas em empregos de baixa remuneração para atender essas responsabilidades, trabalhando com maior flexibilidade e por menos horas. 


Alguns argumentam que as diferenças salariais se devem a fatores biológicos e preferências distintas. Embora homens e mulheres se diferenciem em alguns aspectos psicológicos que podem influenciar o mercado de trabalho, essas diferenças explicam apenas uma ínfima parte da disparidade salarial de gênero. Além disso, não há garantia de que a valorização de certas características traga resultados econômicos positivos para as empresas.


Por isso, para aqueles que almejam alcançar a paridade financeira, o progresso está claramente ligado às escolhas educacionais, de carreira e arranjos familiares. Antes de avaliar uma sociedade apenas pela diferença de rendimentos, é crucial analisar outros indicadores de desigualdade de gênero. Exemplos incluem a taxa de matrícula em diferentes níveis educacionais, acesso a financiamento e capital para negócios, disponibilidade e uso de licenças parentais, direitos de propriedade e herança, mobilidade territorial, taxas de violência de gênero e a força das normas sociais. O salário tende a ser uma consequência de todos esses fatores.


Homens e mulheres devem ter maior liberdade para decidir juntos como equilibrar a vida pessoal e profissional. Isso requer tanto um Estado que garanta igualdade de oportunidades com políticas públicas eficientes quanto menos julgamentos das escolhas alheias por parte de todos nós. 


Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ 

Assinale a alternativa em que a palavra "mais", no texto, desempenhe papel adjetivo, e não adverbial. 
Alternativas
Q3112161 Português
Leia o texto a seguir:

A vida dá voltas

     Sou um tipo meio fatalista. Acho que a vida dá voltas. Um amigo meu, Luís, casou-se com Cláudia, uma mulher egoísta. Ele era filho único, de mãe separada e sem pensão. Durante algum tempo, a mãe de Luís foi sustentada pelo próprio tio, um solteirão. Quando este faleceu, começaram as brigas domésticas: Cláudia não admitia que Luís desse dinheiro à mãe. Ele era um rapaz de classe média. Por algum tempo, arrumou trabalhos extras para ajudar a idosa.
     Convencido pela esposa, ele mudou-se para longe. Visitava a mãe uma vez por ano. Para se livrar da questão financeira, Luís convenceu a mãe a vender o apartamento. Durante alguns anos, ela viveu desse dinheiro. Muitas vezes, lamentava a falta do filho, mas o que fazer? Luís, sempre tão ocupado, viajando pelo mundo todo, não tinha tempo disponível. Na casa da mãe, faltou até o essencial. E ela faleceu sozinha.
    O tempo passou. Hoje, Luís, antes um profissional disputado, está desempregado. Foi obrigado a se instalar com a família na casa dos sogros, onde é atormentado diariamente. A filha de Luís e Cláudia cresceu e saiu de casa. Quer seguir seu próprio rumo!
    Luís não tem renda, nem bens. Está quase se divorciando. Ficou fora do mercado de trabalho. O que vai acontecer? A filha cuidará dele? Tenho dúvidas, porque ele não a ensinou com seu próprio exemplo.
     A vida é um eterno ciclo afetivo. Em uma época todos nós somos filhos. Em outra, tornamo-nos pais: é a nossa vez de cuidar de quem cuidou de nós.

(Walcyr Carrasco) Disponível em: http://vejasp.abril.com.br. Acesso em 25.09.2024. Adaptado)
Na frase "Sou um tipo meio fatalista", a palavra sublinhada exerce a função de:
Alternativas
Q3112160 Português
Leia o texto a seguir:

A vida dá voltas

     Sou um tipo meio fatalista. Acho que a vida dá voltas. Um amigo meu, Luís, casou-se com Cláudia, uma mulher egoísta. Ele era filho único, de mãe separada e sem pensão. Durante algum tempo, a mãe de Luís foi sustentada pelo próprio tio, um solteirão. Quando este faleceu, começaram as brigas domésticas: Cláudia não admitia que Luís desse dinheiro à mãe. Ele era um rapaz de classe média. Por algum tempo, arrumou trabalhos extras para ajudar a idosa.
     Convencido pela esposa, ele mudou-se para longe. Visitava a mãe uma vez por ano. Para se livrar da questão financeira, Luís convenceu a mãe a vender o apartamento. Durante alguns anos, ela viveu desse dinheiro. Muitas vezes, lamentava a falta do filho, mas o que fazer? Luís, sempre tão ocupado, viajando pelo mundo todo, não tinha tempo disponível. Na casa da mãe, faltou até o essencial. E ela faleceu sozinha.
    O tempo passou. Hoje, Luís, antes um profissional disputado, está desempregado. Foi obrigado a se instalar com a família na casa dos sogros, onde é atormentado diariamente. A filha de Luís e Cláudia cresceu e saiu de casa. Quer seguir seu próprio rumo!
    Luís não tem renda, nem bens. Está quase se divorciando. Ficou fora do mercado de trabalho. O que vai acontecer? A filha cuidará dele? Tenho dúvidas, porque ele não a ensinou com seu próprio exemplo.
     A vida é um eterno ciclo afetivo. Em uma época todos nós somos filhos. Em outra, tornamo-nos pais: é a nossa vez de cuidar de quem cuidou de nós.

(Walcyr Carrasco) Disponível em: http://vejasp.abril.com.br. Acesso em 25.09.2024. Adaptado)
Pelo texto, pode-se inferir que o sentimento predominante da mãe de Luís ao ser abandonada pelo filho foi de?
Alternativas
Q3112159 Português
Leia o texto a seguir:

A vida dá voltas

     Sou um tipo meio fatalista. Acho que a vida dá voltas. Um amigo meu, Luís, casou-se com Cláudia, uma mulher egoísta. Ele era filho único, de mãe separada e sem pensão. Durante algum tempo, a mãe de Luís foi sustentada pelo próprio tio, um solteirão. Quando este faleceu, começaram as brigas domésticas: Cláudia não admitia que Luís desse dinheiro à mãe. Ele era um rapaz de classe média. Por algum tempo, arrumou trabalhos extras para ajudar a idosa.
     Convencido pela esposa, ele mudou-se para longe. Visitava a mãe uma vez por ano. Para se livrar da questão financeira, Luís convenceu a mãe a vender o apartamento. Durante alguns anos, ela viveu desse dinheiro. Muitas vezes, lamentava a falta do filho, mas o que fazer? Luís, sempre tão ocupado, viajando pelo mundo todo, não tinha tempo disponível. Na casa da mãe, faltou até o essencial. E ela faleceu sozinha.
    O tempo passou. Hoje, Luís, antes um profissional disputado, está desempregado. Foi obrigado a se instalar com a família na casa dos sogros, onde é atormentado diariamente. A filha de Luís e Cláudia cresceu e saiu de casa. Quer seguir seu próprio rumo!
    Luís não tem renda, nem bens. Está quase se divorciando. Ficou fora do mercado de trabalho. O que vai acontecer? A filha cuidará dele? Tenho dúvidas, porque ele não a ensinou com seu próprio exemplo.
     A vida é um eterno ciclo afetivo. Em uma época todos nós somos filhos. Em outra, tornamo-nos pais: é a nossa vez de cuidar de quem cuidou de nós.

(Walcyr Carrasco) Disponível em: http://vejasp.abril.com.br. Acesso em 25.09.2024. Adaptado)
Que característica melhor define Cláudia, esposa de Luís?
Alternativas
Q3112157 Português
Leia o texto a seguir:

Brasil bate recorde de emissão de carbono e tem quase 100% mais queimadas em 2024

Centro-Oeste e Sudeste tiveram aumento de focos em mais de 200% em comparação com o ano passado
   

     O Brasil bateu recorde de emissões de carbono desde que os dados passaram a ser monitorados, há mais de duas décadas. A informação é do Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus (Cams), da União Europeia.
     Segundo o Cams, do começo do ano até o momento, foram liberadas 180 megatoneladas de carbono em decorrência dos incêndios florestais. Esse número coloca o ano de 2024 no mesmo nível de 2007, quando o país bateu o recorde anterior.
     Até a última segunda-feira (23), foram detectados 202.102 focos de incêndio, um número 98% maior do que o registrado em todo o ano de 2023. De acordo com o Climatempo, esse é o maior número em sete anos. Somente em setembro, cerca de 60 megatoneladas do gás foram emitidas, principalmente do bioma amazônico.
     O Cams também realizou um levantamento regional, que coloca os estados do Amazonas e Mato Grosso do Sul como os principais emissores. Essas regiões somaram o maior volume de carbono registrado até hoje. A região Norte liderou o número de focos, com quase 92 mil até então, representando um aumento de 89% de um ano para o outro. Mesmo no topo da lista, a região não teve um aumento tão expressivo quanto o Centro-Oeste e o Sudeste, que tiveram aumento de 248 e 202%, respectivamente. Já a região sul contabilizou o maior número desde 2020. Mesmo com meses seguidos de frio e chuva constantes, foram registrados 5.477 focos, um aumento de 32%.
    Enquanto isso, o Nordeste foi a única região que reduziu a quantidade de incêndios em vegetação. Ao todo, foram contados 24.550 focos, um número ainda alto, mas que representa uma redução de 3% em comparação com 2023.

(Letícia Cassiano da CNN, São Paulo)
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/brasil-baterecorde-de-emissao-de-carbono-e-tem-quase-100-maisqueimadas-em-2024/ Acesso em 24/09/2024.
O verbo "contabilizou" na frase "a região sul contabilizou o maior número" está conjugado no:
Alternativas
Q3112155 Português
Leia o texto a seguir:

Brasil bate recorde de emissão de carbono e tem quase 100% mais queimadas em 2024

Centro-Oeste e Sudeste tiveram aumento de focos em mais de 200% em comparação com o ano passado
   

     O Brasil bateu recorde de emissões de carbono desde que os dados passaram a ser monitorados, há mais de duas décadas. A informação é do Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus (Cams), da União Europeia.
     Segundo o Cams, do começo do ano até o momento, foram liberadas 180 megatoneladas de carbono em decorrência dos incêndios florestais. Esse número coloca o ano de 2024 no mesmo nível de 2007, quando o país bateu o recorde anterior.
     Até a última segunda-feira (23), foram detectados 202.102 focos de incêndio, um número 98% maior do que o registrado em todo o ano de 2023. De acordo com o Climatempo, esse é o maior número em sete anos. Somente em setembro, cerca de 60 megatoneladas do gás foram emitidas, principalmente do bioma amazônico.
     O Cams também realizou um levantamento regional, que coloca os estados do Amazonas e Mato Grosso do Sul como os principais emissores. Essas regiões somaram o maior volume de carbono registrado até hoje. A região Norte liderou o número de focos, com quase 92 mil até então, representando um aumento de 89% de um ano para o outro. Mesmo no topo da lista, a região não teve um aumento tão expressivo quanto o Centro-Oeste e o Sudeste, que tiveram aumento de 248 e 202%, respectivamente. Já a região sul contabilizou o maior número desde 2020. Mesmo com meses seguidos de frio e chuva constantes, foram registrados 5.477 focos, um aumento de 32%.
    Enquanto isso, o Nordeste foi a única região que reduziu a quantidade de incêndios em vegetação. Ao todo, foram contados 24.550 focos, um número ainda alto, mas que representa uma redução de 3% em comparação com 2023.

(Letícia Cassiano da CNN, São Paulo)
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/brasil-baterecorde-de-emissao-de-carbono-e-tem-quase-100-maisqueimadas-em-2024/ Acesso em 24/09/2024.
Qual foi o principal fator responsável pelo aumento das emissões de carbono no Brasil em 2024? 
Alternativas
Q3112098 Português
Na frase “Ainda não se sabe o porquê de sua vinda ao Brasil”, a palavra grifada é: 
Alternativas
Q3112060 Português
Leia o texto a seguir:

ESTUDO MOSTRA COMO SERÃO OS HUMANOS NO ANO 3000 EM RAZÃO DA DEPENDÊNCIA TECNOLÓGICA

   Um estudo um tanto quanto curioso revelou com que os humanos serão daqui a quase mil anos em função do excesso de uso de tecnologia. Quando se trata de quase mil anos de evolução, é possível observar que a humanidade corre o risco de passar por uma grande mudança estrutural do próprio corpo. Os resultados e previsões dos estudos mostram algo não muito animador quando se trata principalmente de postura corporal.

   A Toll Free Forwarding e um grupo de cientistas simularam a possível aparência dos seres humanos no ano 3000. O resultado foi divulgado em 3D para dar ainda mais a impressão de realismo e uma noção mais detalhada de como os seres humanos podem ficar daqui a quase 1.000 anos. A falta de postura provocada pelo uso de celulares e outros aparelhos tecnológicos podem provocar uma série de resultados negativos.

   Dentre tantos efeitos negativos simulados está uma mudança significativa na postura, tendo em vista a posição em que as pessoas costumam ficar para manusear os aparelhos celulares. Dessa forma, as costas podem ficar extremamente curvadas. Problemas nos quadris também podem aparecer tendo em vista o excesso de tempo em que as pessoas costumam ficar sentadas em frente ao computador. Os braços e mãos também podem passar por mudanças significativas. Isso porque os dedos podem ficar curvados como uma espécie de garra, enquanto o cotovelo pode ficar permanentemente em um formato de 90 graus. Isso é em função da posição semelhante no qual as pessoas costumam ficar enquanto estão utilizando os celulares. Apesar de ser apenas uma simulação, o prognóstico é um tanto quanto pessimista.

   Os cientistas destacaram que quando se trabalha em um computador ou quando utiliza o telefone em excesso acaba tendo uma tendência maior a ter problemas nos músculos da nuca. Esses, por sua vez, precisam se contrair para conseguir manter a cabeça erguida. Por isso, é possível que os seres humanos no ano de 3000 tenham o pescoço mais grosso do que atualmente, além de tê-lo extremamente cansado.

   Dentre as novidades negativas previstas pelos cientistas está a possibilidade do surgimento de uma segunda pálpebra. Ela pode acontecer em função do excesso de luz que os olhos recebem vindo tanto de computadores e celulares quanto televisão. "Anos olhando para nossos smartphones ou para telas de computador resultarão em uma postura curvada. Nossas mãos serão moldadas permanentemente em forma de garra depois de segurar consistentemente nossos smartphones", afirmou o grupo de cientistas responsáveis pela simulação.


(Filipe Carbone) Disponível em: https://www.tudosaladeaula.com/2022/11/atividadedivulgacao-cientifica-com-gabarito.html Acesso em 26.09.2024.
Qual a principal mensagem que o texto busca transmitir?
Alternativas
Q3112059 Português
Leia o texto a seguir:

ESTUDO MOSTRA COMO SERÃO OS HUMANOS NO ANO 3000 EM RAZÃO DA DEPENDÊNCIA TECNOLÓGICA

   Um estudo um tanto quanto curioso revelou com que os humanos serão daqui a quase mil anos em função do excesso de uso de tecnologia. Quando se trata de quase mil anos de evolução, é possível observar que a humanidade corre o risco de passar por uma grande mudança estrutural do próprio corpo. Os resultados e previsões dos estudos mostram algo não muito animador quando se trata principalmente de postura corporal.

   A Toll Free Forwarding e um grupo de cientistas simularam a possível aparência dos seres humanos no ano 3000. O resultado foi divulgado em 3D para dar ainda mais a impressão de realismo e uma noção mais detalhada de como os seres humanos podem ficar daqui a quase 1.000 anos. A falta de postura provocada pelo uso de celulares e outros aparelhos tecnológicos podem provocar uma série de resultados negativos.

   Dentre tantos efeitos negativos simulados está uma mudança significativa na postura, tendo em vista a posição em que as pessoas costumam ficar para manusear os aparelhos celulares. Dessa forma, as costas podem ficar extremamente curvadas. Problemas nos quadris também podem aparecer tendo em vista o excesso de tempo em que as pessoas costumam ficar sentadas em frente ao computador. Os braços e mãos também podem passar por mudanças significativas. Isso porque os dedos podem ficar curvados como uma espécie de garra, enquanto o cotovelo pode ficar permanentemente em um formato de 90 graus. Isso é em função da posição semelhante no qual as pessoas costumam ficar enquanto estão utilizando os celulares. Apesar de ser apenas uma simulação, o prognóstico é um tanto quanto pessimista.

   Os cientistas destacaram que quando se trabalha em um computador ou quando utiliza o telefone em excesso acaba tendo uma tendência maior a ter problemas nos músculos da nuca. Esses, por sua vez, precisam se contrair para conseguir manter a cabeça erguida. Por isso, é possível que os seres humanos no ano de 3000 tenham o pescoço mais grosso do que atualmente, além de tê-lo extremamente cansado.

   Dentre as novidades negativas previstas pelos cientistas está a possibilidade do surgimento de uma segunda pálpebra. Ela pode acontecer em função do excesso de luz que os olhos recebem vindo tanto de computadores e celulares quanto televisão. "Anos olhando para nossos smartphones ou para telas de computador resultarão em uma postura curvada. Nossas mãos serão moldadas permanentemente em forma de garra depois de segurar consistentemente nossos smartphones", afirmou o grupo de cientistas responsáveis pela simulação.


(Filipe Carbone) Disponível em: https://www.tudosaladeaula.com/2022/11/atividadedivulgacao-cientifica-com-gabarito.html Acesso em 26.09.2024.
Qual a principal crítica implícita no texto em relação ao uso excessivo de tecnologia?
Alternativas
Q3112057 Português
Leia o texto a seguir:

GOVERNO VAI APRESENTAR PROJETO PARA PROIBIR
CELULARES EM SALA DE AULA

   O uso de celulares em sala de aula pelos estudantes pode estar com os dias contados no Brasil. Um projeto de lei atualmente em desenvolvimento, que inclui o banimento dos telefones, deve ser apresentado em outubro pelo Ministério da Educação (MEC), como destaca a Folha de São Paulo na sexta-feira (20).

   Em entrevista ao jornal, o ministro da Educação, Camilo Santana, confirmou que a pasta decidiu elaborar o PL para dar maior segurança jurídica às instituições de ensino na hora de proibir os smartphones nas aulas. Na visão do ministério, divulgar apenas uma “recomendação” para evitar o aparelho não surtiria maiores efeitos.

   Ainda conforme Santana, o projeto é baseado em estudos que apontam melhorias na atenção, no desempenho e até mesmo na saúde mental dos estudantes em decorrência do banimento. Ele citou o relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como uma das referências.

   Divulgado recentemente, o documento recomenda a proibição dos celulares em sala de aula e vai além, sugerindo o banimento total do aparelho nas escolas, em alguns casos. A entidade faz uma relação entre o uso da tecnologia pelos estudantes e dificuldades de aprendizado, apontando, ainda, o surgimento de problemas de saúde mental.


(Trecho do texto de André Luiz Dias Gonçalves) Disponível em: https://www.tudosaladeaula.com/2024/09/atividade-deinterpretacao-noticia-proibicao-de-celular-nas-escolas-8- e-9ano.html Acesso em 26.09.2024.
Assinale a única alternativa em que a concordância e a regência verbal foram usadas corretamente na frase:
Alternativas
Q3112056 Português
Leia o texto a seguir:

GOVERNO VAI APRESENTAR PROJETO PARA PROIBIR
CELULARES EM SALA DE AULA

   O uso de celulares em sala de aula pelos estudantes pode estar com os dias contados no Brasil. Um projeto de lei atualmente em desenvolvimento, que inclui o banimento dos telefones, deve ser apresentado em outubro pelo Ministério da Educação (MEC), como destaca a Folha de São Paulo na sexta-feira (20).

   Em entrevista ao jornal, o ministro da Educação, Camilo Santana, confirmou que a pasta decidiu elaborar o PL para dar maior segurança jurídica às instituições de ensino na hora de proibir os smartphones nas aulas. Na visão do ministério, divulgar apenas uma “recomendação” para evitar o aparelho não surtiria maiores efeitos.

   Ainda conforme Santana, o projeto é baseado em estudos que apontam melhorias na atenção, no desempenho e até mesmo na saúde mental dos estudantes em decorrência do banimento. Ele citou o relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como uma das referências.

   Divulgado recentemente, o documento recomenda a proibição dos celulares em sala de aula e vai além, sugerindo o banimento total do aparelho nas escolas, em alguns casos. A entidade faz uma relação entre o uso da tecnologia pelos estudantes e dificuldades de aprendizado, apontando, ainda, o surgimento de problemas de saúde mental.


(Trecho do texto de André Luiz Dias Gonçalves) Disponível em: https://www.tudosaladeaula.com/2024/09/atividade-deinterpretacao-noticia-proibicao-de-celular-nas-escolas-8- e-9ano.html Acesso em 26.09.2024.
Qual é o tempo do verbo “surtiria” na frase: "Na visão do ministério, divulgar apenas uma ‘recomendação’ para evitar o aparelho não surtiria maiores efeitos"?
Alternativas
Q3112023 Português
Qual das alternativas a seguir apresenta corretamente a regência verbal: 
Alternativas
Q3112015 Português
Leia o texto a seguir:

GOVERNO VAI APRESENTAR PROJETO PARA PROIBIR
CELULARES EM SALA DE AULA

    O uso de celulares em sala de aula pelos estudantes pode estar com os dias contados no Brasil. Um projeto de lei atualmente em desenvolvimento, que inclui o banimento dos telefones, deve ser apresentado em outubro pelo Ministério da Educação (MEC), como destaca a Folha de São Paulo na sexta-feira (20).

   Em entrevista ao jornal, o ministro da Educação, Camilo Santana, confirmou que a pasta decidiu elaborar o PL para dar maior segurança jurídica às instituições de ensino na hora de proibir os smartphones nas aulas. Na visão do ministério, divulgar apenas uma “recomendação” para evitar o aparelho não surtiria maiores efeitos.

   Ainda conforme Santana, o projeto é baseado em estudos que apontam melhorias na atenção, no desempenho e até mesmo na saúde mental dos estudantes em decorrência do banimento. Ele citou o relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como uma das referências.

   Divulgado recentemente, o documento recomenda a proibição dos celulares em sala de aula e vai além, sugerindo o banimento total do aparelho nas escolas, em alguns casos. A entidade faz uma relação entre o uso da tecnologia pelos estudantes e dificuldades de aprendizado, apontando, ainda, o surgimento de problemas de saúde mental.

(Trecho do texto de André Luiz Dias Gonçalves) Disponível em: https://www.tudosaladeaula.com/2024/09/atividade-deinterpretacao-noticia-proibicao-de-celular-nas-escolas-8- e-9ano.html Acesso em 26.09.2024.
Na frase "Um projeto de lei atualmente em desenvolvimento...", a palavra sublinhada exerce a função de:
Alternativas
Q3111973 Português
Leia o texto a seguir:

Brasil bate recorde de emissão de carbono e tem quase 100% mais queimadas em 2024

  Centro-Oeste e Sudeste tiveram aumento de focos em mais de 200% em comparação com o ano passado

   O Brasil bateu recorde de emissões de carbono desde que os dados passaram a ser monitorados, há mais de duas décadas. A informação é do Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus (Cams), da União Europeia. 
 
   Segundo o Cams, do começo do ano até o momento, foram liberadas 180 megatoneladas de carbono em decorrência dos incêndios florestais. Esse número coloca o ano de 2024 no mesmo nível de 2007, quando o país bateu o recorde anterior.

   Até a última segunda-feira (23), foram detectados 202.102 focos de incêndio, um número 98% maior do que o registrado em todo o ano de 2023. De acordo com o Climatempo, esse é o maior número em sete anos. Somente em setembro, cerca de 60 megatoneladas do gás foram emitidas, principalmente do bioma amazônico.

  O Cams também realizou um levantamento regional, que coloca os estados do Amazonas e Mato Grosso do Sul como os principais emissores. Essas regiões somaram o maior volume de carbono registrado até hoje. A região Norte liderou o número de focos, com quase 92 mil até então, representando um aumento de 89% de um ano para o outro. Mesmo no topo da lista, a região não teve um aumento tão expressivo quanto o Centro-Oeste e o Sudeste, que tiveram aumento de 248 e 202%, respectivamente. Já a região sul contabilizou o maior número desde 2020. Mesmo com meses seguidos de frio e chuva constantes, foram registrados 5.477 focos, um aumento de 32%.

   Enquanto isso, o Nordeste foi a única região que reduziu a quantidade de incêndios em vegetação. Ao todo, foram contados 24.550 focos, um número ainda alto, mas que representa uma redução de 3% em comparação com 2023. (Letícia Cassiano da CNN, São Paulo)

Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/brasil-baterecorde-de-emissao-de-carbono-e-tem-quase-100-maisqueimadas-em-2024/ Acesso em 24/09/2024. 
De acordo com o texto, qual bioma brasileiro foi o maior emissor de carbono em setembro de 2024?
Alternativas
Respostas
1201: E
1202: B
1203: E
1204: C
1205: B
1206: D
1207: C
1208: A
1209: D
1210: B
1211: B
1212: B
1213: D
1214: D
1215: B
1216: C
1217: A
1218: A
1219: D
1220: D