Questões de Concurso
Sobre crase em português
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Diversidade cultural no Brasil
Por UNESCO Brasília
(Disponível em: https://www.unesco.org/pt/fieldoffice/brasilia/expertise/cultural-diversity – texto adaptado
especialmente para esta prova).
Unesco nomeia 18 novos Geoparques Mundiais
Por Unesco
(Disponível em: https://www.unesco.org/pt/articles/unesco-nomeia-18-novos-geoparques-mundiais – texto
adaptado especialmente para esta prova).
Leia o texto que segue e responda à questão.
Por que relacionamentos terminam, segundo Darwin
Callegari, Jeanne e Garattoni, Bruno. Por que relacionamentos terminam, segundo Darwin. Disponível em
https://super.abril.com.br/ciencia/amor-o-fim/. Acesso em 2 de abril de 2023 [com supressões].
I. No trecho „ligadas a comportamentos agressivos e sexuais‟, o vocábulo „a‟ deve receber um acento grave;
II. No trecho „, como a amígdala e o hipotálamo‟, a vírgula antes do vocábulo „como‟ não cumpre nenhuma função, logo deve ser dispensada;
III. No trecho „o sulco temporal posterior superior, associado à percepção de emoções nas outras pessoas‟, o uso do acento grave se justifica porque o vocábulo „superior‟ exige a preposição „a‟ e o vocábulo „percepção‟ admite a anteposição do artigo feminino „a‟.
Marque a opção CORRETA:
“A química cerebral está amplamente conectada com as nossas emoções”.
I. Caso substituíssemos a preposição “com” por “a”, o emprego do acento indicativo de crase seria facultativo. II. Caso suprimíssemos somente o pronome possessivo “nossas”, o emprego do acento indicativo de crase seria obrigatório. III. Caso suprimíssemos o pronome possessivo “nossas” e substituíssemos a preposição “com” por “a”, o emprego do acento indicativo de crase seria obrigatório.
Quais estão corretas?
Leia o texto que segue e responda à questão.
Arqueólogos encontram dois crânios operados – um medieval e outro de 3500 anos atrás
CAPARROZ, Leo. Arqueólogos encontram dois crânios operados – um medieval e outro de 3500 anos atrás. Disponível em
https://super.abril.com.br/historia/arqueologos-encontram-dois-cranios-operados-um-medieval-e-outro-de-3500-anos-atras/. Acesso em 2 de abril de
2023.
I. O pronome o retoma o trecho as condições econômicas e o status social do falecido tenham lhe proporcionado mais recursos para combater sua doença;
II. O acento grave se justifica porque a palavra acesso exige a preposição a e o substantivo feminino cirurgia admite a anteposição o artigo feminino a;
III. A locução verbal teria dado indica de um ponto de vista semântico que a ação descrita está na esfera do hipotético.
Marque a opção CORRETA:
Leia o texto que segue e responda à questão.
Arqueólogos encontram dois crânios operados – um medieval e outro de 3500 anos atrás
CAPARROZ, Leo. Arqueólogos encontram dois crânios operados – um medieval e outro de 3500 anos atrás. Disponível em
https://super.abril.com.br/historia/arqueologos-encontram-dois-cranios-operados-um-medieval-e-outro-de-3500-anos-atras/. Acesso em 2 de abril de
2023.
I. O pronome „se‟ deve vir após a forma verbal „submeteu‟; II. O item gramatical „a‟ deve ser acentuado com acento grave; III. O vocábulo „voluntária‟ é acentuado porque termina em ditongo oral átono.
Marque a opção CORRETA:
São muito variadas as informações disponíveis na rede ______________ os internautas gastam cada vez mais tempo, sendo-____ necessário, para isso, apenas dispor de um telefone celular ______ mão. De olho nesse público, as empresas desenvolvem novas estratégias para aumentar o tempo de controle sobre os usuários, bombardeando-______ com tal quantidade de conteúdo que eles sequer encontram tempo para ________________ .
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas presentes no trecho devem ser preenchidas, respectivamente, com:
Saiba como funciona o ChatGPT, quais as possibilidades de uso e os cuidados a serem tomados por educadores, escolas e universidades
Por Vinícius de Oliveira
(Disponível em: https://porvir.org – texto adaptado especialmente para essa prova).
I. A lacuna da linha 01 seria corretamente preenchida por ‘às’. II. Na linha 03, a lacuna deveria ser preenchida por ‘à’. III. As duas lacunas da linha 08 admitem o uso de ‘a’ marcado com acento agudo, visto se observar contração de locução prepositiva com artigo ou pronome demonstrativo.
Quais estão corretas?
Professor desde o pré-nascimento
Por Tiago Pellizzaro
(Disponível em: http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/598635 – texto adaptado especialmente
para esta prova).
Em relação à crase, é CORRETO afirmar que a expressão:
Texto 2
Cidade sã, mente sã?
Por Carlos Leite, Hermano Tavares e Paulo Saldiva
As cidades surgiram da necessidade de sobrevivência da espécie humana. Em regiões onde o modo de vida de nossos antepassados caçadores/coletores não era possível, tornou-se imperioso obter alimentos por meio de técnicas agropecuárias. O aumento da produção de nutrientes permitiu o crescimento e a fixação da população humana em cidades.
[...]
Porém, junto com as aglomerações vieram o saneamento precário e a proliferação de patógenos que trouxeram consigo o adoecimento. Talvez seja válido dizer que Logos e Páthos caminham de braços dados pelas ruas das cidades mundo afora.
[...]
Nesse contexto, a cidade é o resultado de uma complexa interação entre governança, ambientes urbanos físicos, sociais e econômicos, tendo como protagonista a biologia dos seus habitantes. De fato, segmentos populacionais menos privilegiados, que ocupam, em sua maioria, as periferias urbanas combinam um ambiente mais hostil (moradia precária, mau saneamento, maior exposição à poluição do ar e risco de doenças infecciosas) com mais comorbidades, deficiência nutricional, menor acesso à informação, à educação e, sem dúvida, à saúde em si – não apenas física como também mental.[...]
No Brasil, as doenças mentais são o terceiro maior conjunto de morbidades a pesar na sociedade, atrás apenas das doenças cardiovasculares e oncológicas, e o primeiro a subtrair tempo de vida produtiva entre os indivíduos situados na faixa dos 5 aos 15 anos de idade. Um estudo epidemiológico conduzido na região metropolitana de São Paulo mostra que aproximadamente 40% da população urbana preencheu critérios para ao menos um diagnóstico psiquiátrico ao longo da vida, [...] Exposição ao ambiente urbano e privação social foram associados como fatores de risco para todas as condições mentais [...]
Nas favelas, outra questão que se impõe é a da violência urbana. Um estudo epidemiológico sobre o tema mostrou elevada exposição da população a eventos traumáticos (86%), dos quais 11% apresentariam risco para desenvolvimento de um transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), sendo que as mulheres teriam um risco três vezes maior do que homens nesse aspecto. Chama atenção no estudo, o fato que 35% dos casos identificados de TEPT foram desencadeados pela perda inesperada de um ente querido e 40% devido à violência interpessoal.
Um outro estudo de natureza qualitativa soma a esse panorama, já desolador, o elemento da coerção social. Em muitas dessas comunidades, o poder do arbítrio e o uso da violência como instrumento de controle social, funções atribuídas ao Estado, são complementados – quando não completamente substituídos – pelas sociedades dedicadas ao tráfico de drogas e o crime organizado.[...] Em uma complementaridade pungente ao relato mais técnico do levantamento epidemiológico, o estudo qualitativo dá voz ao sofrimento principalmente de mães, esposas e cuidadoras em geral [...]
Nesse sentido, os programas do urbanismo social podem ser instrumento poderoso. [...] Consagrado em Medellín, [...], o urbanismo social é um modelo que pode e deve ganhar maior robustez nas cidades. Ou seja, urge otimizar as valiosas metodologias do urbanismo social para além de seus focos essenciais – urbanização do território, promoção de infraestruturas urbanas, habitação social, equipamentos e serviços públicos, mobilidade etc. [...] Sabe-se que não são apenas as intervenções físicas que transformam o território, mas o tecido social de confiança, com articulação comunitária construída na vida coletiva e no exercício cidadão. Não à toa, o sucesso de Medellín em grande parte se deve à promoção, desde o início do processo, dos espaços públicos e dos grandes equipamentos públicos onde a vida comunitária é valorizada.
Melhorar as condições de vida dos habitantes das favelas de modo integral, considerando sempre os aspectos sociais coletivos que impõem diversos tipos de sofrimentos mentais individuais, e ampliar o direito à cidade é também promover o direito à saúde mental. Assim, reciclando a célebre citação do poeta italiano Juvenal, que no século I já pedia uma mente sã em um corpo são, cabe-nos trabalhar para promover um ambiente são de modo que mentes-corpos periféricos tenham mais condições de saúde.
Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/cidade-sa-mente-sa/
Em cada alternativa abaixo, apresenta-se a reescritura de alguma passagem do texto 2. A alternativa em que essa reescritura NÃO gerou erro no uso do acento grave no elemento sublinhado é:
Texto CG1A1-II
O ordenamento jurídico pátrio, embasado pela Constituição Federal de 1988, apresenta capitulo próprio para a defesa do meio ambiente - algo que nunca havia ocorrido antes na história das constituições brasileiras. O artigo 225 da Carta Magna transmite a ideia da imprescindibilidade dever tanto para ambiente ecologicamente equilibrado, criando o dever tanto para o poder público quanto para a coletividade de sua preservação. Esse comando é subjacente a todas as relações da República, sejam elas travadas sob a ordem econômico-financeira, sejam elas derivadas da gestão de direitos e garantias individuais e coletivos. Ou seja, tudo deverá passar pelo crivo do meio ambiente sadio e equilibrado para a presente e as futuras gerações.
O Supremo Tribunal Federal, por sua vez, aduziu a interpretação de que meio ambiente ecologicamente equilibrado inscrito na Carta Cidadã faz parte do rol de cláusulas pétreas, mas, por não estar contido no parágrafo 4.° do artigo 60, é tido como uma cláusula pétrea heterotópica, pela sua posição topográfica em outro capítulo. Diante disso, consagra-se que toda atividade passível de gerar impacto no meio ambiente deverá ser bem discutida, de modo a evitar quaisquer interferências negativas ao equilíbrio ambiental. Além disso, inúmeros princípios foram pulverizados nas legislações esparsas que dão supedâneo ao compromisso inarredável de um meio ambiente livre e continuo em sua função.
Mais recentemente o legislador ordinário, na esteira da campanha internacional para com os cuidados do meio ambiente e dos animais, acrescentou novos parágrafos ao art. 32 da Lei nº 9.605/1998 (que dispõe sobre penalidades às ações lesivas ao meio ambiente), por meio da Lei nº 14.064/2020. Com isso, trouxe o aumento de pena para os atos de maus-tratos, ferimentos, mutilações, entre outros, contra cães e gatos. Uma inovação na matéria, pois confere proteção específica, de forma exclusiva e precisa, a dois animais domesticáveis que fazem parte da convivência de uma grande parcela do povo brasileiro.
Primeiramente, é imprescindível analisar tal sanção no que se refere aos animais silvestres, domésticos ou domesticados (da nossa fauna ou de outros países, mas que aqui se encontrem), sem a especificação de nenhuma espécie, nenhum epíteto. Ora, a pena é de detenção, de três meses a um ano, e multa. No entanto, com o parágrafo 1.º -A, há uma rotação inevitável de aumento de pena para tais condutas quando estas forem desferidas contra cães e gatos, e uma sanção de reclusão, de dois anos a cinco anos, multa e proibição da guarda. Certamente, trata-se de situação peculiar e que traz implicâncias de várias searas ao ordenamento jurídico.
Julgue o seguinte item, que se refere a aspectos linguísticos do texto CG1A1-II.
Caso a expressão "a todas" fosse suprimida do terceiro período do primeiro parágrafo, o sinal indicativo de crase deveria ser necessariamente empregado no vocábulo "as" que precede "relações", para que a correção gramatical do texto fosse mantida.