Questões de Concurso Sobre análise sintática em português

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Q2802820 Português

Leia o texto abaixo e responda às próximas dez questões.


O cinema engana os olhos da gente


Faz cem anos que inventaram o cinema. E nele tudo é mentirinha. As imagens se mexendo na tela não passam de uma ilusão. O homem demorou milhares de anos para realizar o desejo de dar movimento aos desenhos. Nos tempos das cavernas, as pessoas tentavam representar as coisas em movimento. Elas desenhavam, por exemplo, os animais com oito patas. Era o jeito de mostrar o animal correndo.

A história do cinema começou com a invenção da fotografia, os homens conseguiram reproduzir imagens usando luz e produtos químicos.

Foram os irmãos Louis e Auguste Lumière que tornaram o cinema possível. Eles inventaram uma máquina que podia projetar imagens impressas (gravadas) em um filme.

A primeira sessão de cinema aconteceu em Paris, em 1895. O filme era curtinho e mostrava um trem chegando à estação.

Contam que as pessoas ficaram muito surpresas com o trem se aproximando. Teve gente que caiu da cadeira e muitas mulheres gritaram de susto.


(Medeiros, Paula. Folhinha. In: Folha de S. Paulo, 19 maio 1995, adaptado.)

Observe o texto e escolha a alternativa correta.

Alternativas
Q2802811 Português

Leia o texto abaixo e responda às próximas dez questões.


O cinema engana os olhos da gente


Faz cem anos que inventaram o cinema. E nele tudo é mentirinha. As imagens se mexendo na tela não passam de uma ilusão. O homem demorou milhares de anos para realizar o desejo de dar movimento aos desenhos. Nos tempos das cavernas, as pessoas tentavam representar as coisas em movimento. Elas desenhavam, por exemplo, os animais com oito patas. Era o jeito de mostrar o animal correndo.

A história do cinema começou com a invenção da fotografia, os homens conseguiram reproduzir imagens usando luz e produtos químicos.

Foram os irmãos Louis e Auguste Lumière que tornaram o cinema possível. Eles inventaram uma máquina que podia projetar imagens impressas (gravadas) em um filme.

A primeira sessão de cinema aconteceu em Paris, em 1895. O filme era curtinho e mostrava um trem chegando à estação.

Contam que as pessoas ficaram muito surpresas com o trem se aproximando. Teve gente que caiu da cadeira e muitas mulheres gritaram de susto.


(Medeiros, Paula. Folhinha. In: Folha de S. Paulo, 19 maio 1995, adaptado.)

Releia o último período do texto e, depois, escolha a alternativa correta.

Alternativas
Q2802793 Português

Leia o texto abaixo e responda às próximas cinco questões.


Os poderes da mandioca


Conta uma lenda indígena que, no princípio dos tempos, a filha de um cacique engravidou sem contato com homem. O cacique não acreditou na história da filha e ficou muito bravo. Até que, em sonho, ele recebeu a visita de um homem branco atestando a inocência da moça. Branca era também a linda indiazinha que nasceu meses depois e recebeu o nome de Mani. Ela foi a alegria da tribo por apenas um ano, quando morreu repentinamente, sem doença nem dor. Para surpresa de todos, do túmulo de Mani brotou um arbusto novo, que fez a terra fender. Os índios cavaram e retiraram grossas raízes, brancas como o corpo da indiazinha. E a planta ficou conhecida como manioca, que significa “casa de Mani”.

Desde essa época, a abençoada planta nascida do corpo de Mani tem salvado seu povo da fome. Já era um dos principais alimentos dos indígenas na época do Descobrimento e ainda hoje marca presença no cardápio dos brasileiros de todo o país: como o nome da mandioca, macaxeira ou aipim; cozida, frita ou torrada na forma de farinha, não há quem resista a essa versátil e saborosíssima raiz. E, além de seus múltiplos usos culinários, ela é também matéria prima para a fabricação dos produtos mais inusitados: cerveja, tecidos, móveis e até plástico biodegradável.


(Adeodato, Sérgio. In: Globo Ciência. Jan/1988.p. 35.)

Observe o texto e escolha a alternativa correta.

Alternativas
Q2802716 Português

Leia o texto a seguir para responder às próximas 3 (três) questões.

O homem que espalhou o deserto

Quando menino, costumava apanhar a tesoura da mãe e ia para o quintal, cortando folhas das árvores. Havia mangueiras, abacateiros, ameixeiras, pessegueiros e até mesmo jabuticabeiras. Um quintal enorme, que parecia uma chácara onde o menino passava o dia cortando folhas. A mãe gostava, assim ele não ia para a rua, não andava em más companhias. E sempre que o menino apanhava seu caminhão de madeira (naquele tempo, ainda não havia os caminhões de plástico, felizmente) e cruzava o portão, a mãe corria com a tesoura: tome filhinho, venha brincar com as suas folhas. Ele voltava e cortava. As árvores levavam vantagem, porque eram imensas e o menino pequeno. O seu trabalho rendia pouco, apesar do dia a dia constante, de manhã à noite.

Mas o menino cresceu, ganhou tesouras maiores. Parecia determinado, à medida que o tempo passava, a acabar com as folhas todas. Dominado por uma estranha impulsão, ele não queria ir à escola, não queria ir ao cinema, não tinha namoradas ou amigos. Apenas tesouras, das mais diversas qualidades e tipos. Dormia com elas no quarto. À noite, com uma pedra de amolar, afiava bem os cortes, preparando-as para as tarefas do dia seguinte. Às vezes, deixava aberta a janela, para que o luar brilhasse nas tesouras polidas.

A mãe, muito contente, apesar do filho detestar a escola e ir mal nas letras. Todavia, era um menino comportado, não saía de casa, não andava em más companhias, não se embriagava aos sábados como os outros meninos do quarteirão, não frequentava ruas suspeitas onde mulheres pintadas exageradamente se postavam às janelas, chamando os incautos. Seu único prazer eram as tesouras e o corte das folhas.

Só que, agora, ele era maior e as árvores começaram a perder. Ele demorou apenas uma semana para limpar a jabuticabeira. Quinze dias para a mangueira menor e vinte e cinco para a maior. Quarenta dias para o abacateiro que era imenso, tinha mais de cinquenta anos. E seis meses depois, quando concluiu, já a jabuticabeira tinha novas folhas e ele precisou recomeçar.

Certa noite, regressando do quintal agora silencioso, porque o desbastamento das árvores tinha afugentado os pássaros e destruído ninhos, ele concluiu que de nada adiantaria podar as folhas. Elas se recomporiam sempre. É uma capacidade da natureza, morrer e reviver. Como o seu cérebro era diminuto, ele demorou meses para encontrar a solução: um machado.

Numa terça-feira, bem cedo, que não era de perder tempo, começou a derrubada do abacateiro. Levou dez dias, porque não estava acostumado a manejar machados, as mãos calejaram, sangraram. Adquirida a prática, limpou o quintal e descansou aliviado.

Mas insatisfeito, porque agora passava os dias a olhar aquela desolação, ele saiu de machado em punho, para os arredores da cidade. Onde encontrava árvore, capões, matos, atacava, limpava, deixava os montes de lenha arrumadinhos para quem quisesse se servir. Os donos dos terrenos não se importavam, estavam em via de vendê-los para fábricas ou imobiliárias e precisavam de tudo limpo mesmo.

E o homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com o seu instrumento. Onde quer que precisassem derrubar árvores, ele era chamado. Não parava. Contratou uma secretária para organizar uma agenda. Depois, auxiliares. Montou uma companhia, construiu edifícios para guardar machados, abrigar seus operários devastadores. Importou tratores e máquinas especializadas do estrangeiro. Mandou assistentes fazerem cursos nos Estados Unidos e Europa. Eles voltaram peritos de primeira linha. E trabalhavam, derrubavam. Foram do sul ao norte, não deixando nada em pé. Onde quer que houvesse uma folha verde, lá estava uma tesoura, um machado, um aparelho eletrônico para arrasar.

E enquanto ele ficava milionário, o país se transformava num deserto, terra calcinada. E então, o governo, para remediar, mandou buscar em Israel técnicos especializados em tornar férteis as terras do deserto. E os homens mandaram plantar árvores. E enquanto as árvores eram plantadas, o homem do machado ensinava ao filho a sua profissão.

BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Cadeiras proibidas. São Paulo: Global, 2002.

Analise as afirmativas sobre a flexão nominal e verbal das palavras destacadas no período.

“As árvores levavam vantagem, porque eram imensas e o menino pequeno.”

I. O verbo levavam encontra-se no pretérito imperfeito do indicativo e na terceira pessoa do plural.

II. O substantivo menino apresenta gênero masculino e número plural.

III. As palavras imensas e meninos são flexionáveis morfologicamente em gênero e número.

Qual a alternativa correta?

Alternativas
Q2801693 Português

Levando em consideração o texto como um todo e as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Respostas
376: C
377: D
378: E
379: D
380: B