Questões de Concurso Sobre pronomes relativos em português

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Ano: 2023 Banca: Quadrix Órgão: CRT - SP Prova: Quadrix - 2023 - CRT - SP - Fiscal |
Q2324047 Português



Internet: <www.crtsp.gov.br> (com adaptações).


Quanto ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.

A palavra “cujo” (linha 3) é um pronome relativo que estabelece uma relação de posse entre o substantivo anterior e o subsequente.
Alternativas
Q2323801 Português



Internet: <www.contandohistorias.com.br> (com adaptações).

A respeito do texto e de seus aspectos linguísticos, de forma e de conteúdo, julgue o item. 


Os termos “que” (linha 9) e “que” (linha 10) são, ambos, pronomes relativos, que introduzem orações subordinadas adjetivas. 
Alternativas
Q2322544 Português
Texto para o item.

Considerando os aspectos linguísticos e de conteúdo do texto, julgue o item.
No trecho “Entre esses homens, cuja maioria era composta de comerciantes da praça” (linhas 16 e 17), o vocábulo “cuja” concorda com o substantivo seguinte e a inserção do artigo “o” após ele não prejudicaria a correção gramatical do texto.
Alternativas
Q2322295 Português
Qual(is) é(são) a(s) função(ões) de cada um dos quês em destaque no excerto abaixo? 

    “A tristeza é uma emoção que experimentamos quando somos expostos a uma situação adversa, frustrante, que contraria nossas expectativas e desejos. Vários acontecimentos podem provocar tristeza, como, por exemplo, quando um brinquedo de que gostamos se quebra, quando planejamos um fim de semana de sol e piscina e acaba chovendo, quando um amigo de quem gostamos muito se muda de cidade, quando ficamos doentes, quando brigamos e rompemos a relação com alguém importante na nossa vida, quando alguém querido morre, etc. [...]”  

NASCIMENTO, Mara Regina do; DILLMANN,
Mauro (Org.). Guia Didático e Histórico de verbetes
sobre a morte e o morrer. Porto Alegre: Casaletras, 2022.
Adaptado.
Alternativas
Q2322292 Português
Leia o texto abaixo e, em seguida, analise as proposições elaboradas a respeito dele. 

“A picada da aranha-armadeira (Phoneutria nigriventer) injeta um veneno que, em homens jovens, pode causar uma ereção involuntária, persistente e dolorosa chamada priapismo. Com base no mecanismo de funcionamento da toxina, um grupo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), coordenado pela bióloga Maria Elena de Lima, identificou a parte da proteína que causa esse efeito colateral e sintetizou uma molécula para tratar a impotência sexual. O trabalho é importante porque uma proporção da população masculina tem doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, que tornam contraindicados os medicamentos existentes contra esse problema. O peptídeo, denominado BZ371A, já foi testado em roedores e em pessoas (homens e mulheres) e se mostrou capaz de ativar a circulação sanguínea da região genital, sem efeitos tóxicos relevantes. Agora será aplicado a homens com disfunção erétil causada pela retirada da próstata, no estudo clínico de fase 2 conduzido pela empresa brasileira Biozeus Biopharmaceutical. Se avançar, esse composto poderá ser usado na forma de gel. A aplicação tópica tende a ter menos efeitos indesejados, além de atuar mais rapidamente (Notícias UFMG, 13 de setembro).”

ARANHAS, aliadas dos homens. Pesquisa Fapesp, novembro de 2023. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/aranhas-aliadas-dos- homens/. 

I. No primeiro período do texto, o conectivo “que” se classifica como um pronome relativo que antecipa a informação “homens jovens”.
II. No trecho “O trabalho é importante porque uma proporção da população masculina tem doenças crônicas [...].”, a conjunção “porque” introduz uma explicação.
III. No trecho “uma proporção da população masculina tem doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, que tornam contraindicados os medicamentos existentes contra esse problema.”, o conectivo “que” é uma conjunção integrante que retoma “doenças crônicas”.
IV. Em “Se avançar, esse composto poderá ser usado na forma de gel.”, o conectivo “se” veicula um sentido de condição.

Está(ão) correta(s)  
Alternativas
Q2320289 Português
Texto CB1A1-I

    Criado em 22 de novembro de 1968, por meio da Lei n.º 5.537, o Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação e Pesquisa (INDEP) foi transformado em Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) por meio do Decreto n.º 872, de 15 de dezembro de 1969. Subsequentemente, a autarquia passou por mudanças que diversificaram suas funções, ampliaram a abrangência dos programas executados, ao mesmo tempo em que o volume de recursos gerenciados aumentou. Todas essas mudanças trouxeram desafios para a gestão das políticas e exigiram novas competências do corpo funcional da instituição.  

  Inicialmente, o FNDE funcionava apenas como órgão arrecadador, fiscalizador e gerencial. Era responsável, principalmente, por gerir uma das principais fontes de recursos do Ministério da Educação (MEC), o salário educação, transferindo para os estados e o Distrito Federal 2/3 dos recursos arrecadados. Em 1997, com a extinção da Fundação de Assistência ao Estudante (FAE), o FNDE ganhou novas atribuições, tornando-se responsável pelas políticas de assistência ao educando referentes às áreas alimentar e nutricional, didático-pedagógicas (livros, bibliotecas e material escolar) e apoio complementar (transporte escolar e assistência à saúde).

  Mais responsabilidades foram transferidas para a autarquia em 1998, quando foram extintas as delegacias regionais do Ministério da Educação (DEMEC), o que exigiu sua reorganização a fim de responder às responsabilidades pelo acompanhamento e fiscalização da arrecadação e execução dos projetos e programas do MEC. Também passou a fazer parte das atribuições do FNDE a análise de prestação de contas dos recursos liberados para estados e municípios. Em 2004, houve a transferência da gestão do Fundo de Desenvolvimento da Escola e do Programa de Melhoria e Expansão do Ensino Médio, o que, novamente, ampliou o conjunto de funções da autarquia.

Cinara Gomes de Araújo Lobo; Julia Maurmann Ximenes.
A construção da gestão do conhecimento no FNDE – um processo.
Cadernos do FNDE, Brasília, v.1, n.1, jan-jun 2020, p. 11 (com adaptações). 

Considerando aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o próximo item.


Os sentidos e a correção gramatical do texto seriam mantidos se, no segundo período do primeiro parágrafo, o vocábulo “que” empregado logo após “mudanças” fosse substituído por nas quais.

Alternativas
Q2320200 Português
Em todas as opções abaixo aparecem duas frases, que foram reescritas em uma só frase com o auxílio do pronome relativo “cujo”; a frase em que isso foi feito de forma inadequada, é:
Alternativas
Q2318155 Português
Na frase “Os alunos reuniram-se no auditório com grande fúria e irritação para protestar contra as mudanças”, o vocábulo “grande” é classificado como pronome relativo. 
Alternativas
Q2317540 Português

Julgue o item que se segue.


Na frase “Os alunos reuniram-se no auditório com grande fúria e irritação para protestar contra as mudanças”, o vocábulo “grande” é classificado como pronome relativo.

Alternativas
Q2317340 Português

Julgue o item a seguir.


Na frase “Os alunos reuniram-se no auditório com grande fúria e irritação para protestar contra as mudanças”, o vocábulo “grande” é classificado como pronome relativo. 

Alternativas
Q2316186 Português
Assinale a frase em que houve troca indevida da preposição antes do pronome relativo.
Alternativas
Q2315920 Português

Julgue o item subsequente. 


Na frase “Os alunos reuniram-se no auditório com grande fúria e irritação para protestar contra as mudanças”, o vocábulo “grande” é classificado como pronome relativo.

Alternativas
Q2315103 Português
Por que as pessoas consomem álcool e cigarros?


Apesar de conhecerem os malefícios que o consumo de álcool e cigarro pode causar à saúde do organismo, muitas pessoas acabam aderindo a esse hábito ou não conseguem parar com ele.


Muitos fatores podem levar ao tabagismo e alcoolismo, sobretudo questões relacionadas à saúde mental. Ansiedade, depressão, baixa autoestima e estresse, entre outros problemas, afetam a maneira como o indivíduo lida com a vida, que pode se tornar pouco prazerosa.


As substâncias presentes no álcool e no tabaco aliviam esses sentimentos, devido aos efeitos neuroquímicos que causam. Após o consumo desses produtos, o cérebro libera substâncias químicas para a corrente sanguínea que levam a uma sensação momentânea de prazer e bem-estar.


Tanto o álcool quanto o tabaco podem causar tolerância às suas substâncias. Ou seja, ao longo do tempo, serão necessárias quantidades cada vez maiores para se obter a mesma sensação de prazer. E isso pode levar à dependência química, caracterizada pela vontade incontrolável pela substância a qual se é dependente e pelo seu consumo abusivo. Além disso, está associada a sintomas de abstinência.


Entretanto, não apenas as condições emocionais podem influenciar o consumo de álcool e cigarro. Os fatores ambientais que aumentam o risco de tabagismo e alcoolismo incluem o ambiente familiar, contexto cultural, incentivo de amigos e o consumo precoce desses produtos.


Disponível em: < https://www.genera.com.br/blog/tabagismo-
alcoolismo-genetica/>. Acesso em: 16 de out. 2023. Fragmento adaptado.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2307622 Português
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão:

Quer economizar? Veja como se preparar financeiramente para viajar no final do ano.

    Faltando poucos meses para acabar o ano, os trabalhadores que querem aproveitar as folgas de final de ano para viajar estão no prazo para se organizar financeiramente para essa viagem.
    De acordo com especialistas consultados pela CNN, é importante ficar atento com os preços de passagens e hospedagem. Afinal, os meses de dezembro e janeiro podem ser um dos mais caros, dependendo do destino desejado.
    Um estudo do site Booking.com, realizado com 24.179 entrevistados em 32 países (incluindo o Brasil), mostra que três em cada quatro (74%) viajantes brasileiros querem tirar o máximo custo-benefício do dinheiro gasto em viagens e farão seus planejamentos prestando bastante atenção ao orçamento.
    Para 75% das pessoas consultadas pela pesquisa, seria uma prioridade optar por serviços de viagem com descontos, além de programas de fidelidade, sendo que 66% planejarão suas viagens com mais antecedência, para tentar aproveitar ofertas melhores.
    Se hospedar em locais mais econômicos, optar por destinos mais baratos, fazer viagens mais curtas ou mesmo diminuir os gastos durante a viagem são algumas das práticas que os turistas podem adotar para gastar menos em suas férias neste ano, que, segundo outra pesquisa do Booking, é desejado por 11% dos brasileiros.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/quer-economizar-veja-como-se-preparar-financeiramente-para-viajar-no-final-do-ano/ (adaptado)
Em "os trabalhadores que querem aproveitar", a palavra "que" funciona como:
Alternativas
Q2306140 Português
Profundamente


[...]
Quando eu tinha seis anos
Não pude ver o fim da festa de São João
Porque adormeci


Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo
Minha avó
Meu avô
Totônio Rodrigues
Tomásia
Rosa
Onde estão todos eles?


— Estão todos dormindo
Estão todos deitados
Dormindo
Profundamente.


(BANDEIRA, Manoel. Antologia poética.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. P.81. Fragmento.)
Considere o verso: “Onde estão todos eles?”. Marque a alternativa que apresenta a função gramatical do vocábulo “onde” nesse contexto: 
Alternativas
Q2298691 Português
O QUE É UM CAFÉ ARÁBICA?
CONHEÇA SUAS CARACTERÍSTICAS E COMO É CLASSIFICADO

        Você que ama tomar aquele cafezinho já sabe que a bebida é feita com os grãos torrados da fruta do cafeeiro, certo? No entanto, também é importante saber que nem toda fruta é igual.

        Assim como existem diferentes espécies de uvas – como pinot noir, malbec e cabernet sauvignon – que dão características distintas aos variados tipos de vinhos, o café também possui variadas espécies de frutas de diferentes aspectos, influenciando diretamente no sabor e na qualidade do café que tomamos.

        No Brasil, as espécies mais usadas para a produção do café são robusta – também conhecido como conilon – e arábica, de que falaremos.

        O café arábica foi catalogado por volta de 1750 e é originário da Etiópia. A espécie corresponde a aproximadamente ¾ dos grãos produzidos em todo o mundo e é tida como a mais nobre da família dos cafés devido à sua complexidade de sabor e aroma.

        O cultivo de seus grãos é feito entre 600 e 2 mil metros de altitude. A escolha de altitude impacta diretamente nas características do café, pois, quanto mais alto, maior a concentração de minerais nos grãos e mais ameno é o clima para o seu desenvolvimento, o que ajuda na acentuação de sabor, acidez e aroma do café.

        Os blends são misturas entre diferentes espécies e variedades de grãos. Devido aos aspectos distintos encontrados no café robusta e no café arábica – e em suas variedades -, é muito comum que os produtores façam blends entre grãos tanto para combinar propriedades quanto para baratear os custos de produção, já que o café arábica tem um custo mais elevado devido aos cuidados que precisa ter no cultivo.

        Um café 100% arábica é produzido unicamente com variedades de grãos da espécie arábica. Esses cafés recebem a classificação de gourmets ou especiais pela ABIC (Associação Brasileira de Indústria do Café), que atesta o nível de pureza e qualidade dos cafés.

(Adaptado de: https://blog.grancoffee.com.br/o-que-e-cafearabica/. Acesso em: 26/07/202


O único pronome relativo presente na sentença “que atesta o nível de pureza e qualidade dos cafés” tem a seguinte função:
Alternativas
Q2297770 Português
    Ao estudar uma nova linguagem de sinais desenvolvida por crianças surdas da Nicarágua, linguistas afirmam ter confirmado a existência de mecanismos universais que facilitam a aquisição de uma língua, seja ela falada ou não. Os resultados somam-se a várias outras evidências de que crianças possuem habilidades inatas capazes de dar à linguagem sua estrutura fundamental. O artigo foi publicado na revista Science em 17 de setembro de 2004.

    Como falariam crianças naufragadas em uma ilha deserta que cresceram sem pais que lhes pudessem ensinar uma língua? Considerando-se a linguagem como uma invenção cultural passada de geração em geração, a resposta seria que essas crianças infortunadas não falariam língua alguma. As tábulas rasas de suas mentes não poderiam ser preenchidas com uma língua. Talvez, conseguissem comunicar-se com berros e grunhidos, mas nunca chegariam a utilizar algo tão sofisticado como uma língua natural, correto? Resposta: não. E vejamos por quê.

    Primeiramente, vale perguntar: como saberíamos que nossas crianças não se degradariam ao nível de babuínos? Mesmo não podendo, por óbvias razões éticas, fazer um experimento desse gênero em alguma ilha do Pacífico, temos bastante certeza de que elas estariam aptas a inventar uma língua tão expressiva como qualquer outra existente hoje. Uma forte evidência nesse sentido vem de uma comunidade que, em circunstâncias semelhantes, sem ouvir palavras, elaborou uma língua natural própria, começando do nada.

    Surgiu na Nicarágua uma língua completa, o Idioma Nicaraguense de Sinais – ou ISN, do espanhol, Idioma de Signos Nicaraguense –, inventado por crianças surdas daquele país. Essa invenção foi descrita por Ann Senghas, da Universidade Colúmbia (Estados Unidos), Sotaro Kita, da Universidade de Bristol (Reino Unido), e Asli Özyürek, da Universidade de Nijmegen (Holanda). Esse grupo de linguistas estudou essa comunidade nicaraguense e observou como os surdos exprimiam informações sobre objetos em movimento

    Crianças surdas da Nicarágua mostraram uma habilidade inata quando inventaram uma língua de sinais rica e complexa.

    O ISN é uma língua que apareceu no início da década de 1980, quando surdos nicaraguenses – após longos anos de tentativas fracassadas de ensinar a eles o espanhol utilizando para isso instrutores sem deficiência auditiva – foram finalmente juntados com outros surdos. Uma vez reunidos em grupos, eles começaram a utilizar algo que, no início, se parecia com um sistema pantomímico imperfeito que usamos quando queremos nos comunicar sem palavras. Mas esse sistema cru logo se transformou em uma verdadeira língua: as crianças surdas que chegavam àquelas comunidades aprendiam o sistema e acabavam aperfeiçoando-o com regras linguísticas.

    É preciso enfatizar aqui que é falsa – apesar de disseminada – a noção de que línguas de sinais sejam sistemas primitivos, inferiores às línguas faladas. Os sinais não são meros gestos mímicos que podem ser decifrados por observadores não familiarizados com essas línguas. Embora a versão inicial do ISN utilizasse gestos gráficos que simplesmente imitavam a forma de objetos ou movimentos, as crianças expostas a esse sistema mudaram-no, decompondo os gestos em elementos menores que já não tinham esse valor imitativo. Esses sinais, bem como as regras que os combinam em longas frases, são exatamente tão obscuros para não iniciados como seria, por exemplo, o finlandês para quem nunca o tenha aprendido.

    No estudo de Senghas e colegas, os participantes viam um filme animado cujo enredo eles tinham depois que contar com o uso de sinais. O filme mostrava um gato que engole uma bola de boliche e cai tombando por uma ruela íngreme. Os surdos que utilizavam a primeira versão do sistema mostravam a queda do gato com a mão literalmente traçando um percurso espiral para baixo. Já as crianças que usavam a versão aperfeiçoada do ISN exprimiam a mensagem com dois sinais separados, um com o sentido ‘para baixo’ e outro que significava ‘rolando’.

    Os autores do estudo sugerem que essa divisão da mensagem em modo e direção pode ser uma das características universais da linguagem humana. A maioria das línguas aproveita essa divisão e exprime esses dois fragmentos de mensagem com duas palavras separadas (‘O gato desce rolando’). O interessante é que as crianças, ao aprenderem o ISN, não foram ‘ensinadas’ sobre esse fato. Foram elas mesmas que desenvolveram essa e outras características para o ISN, enriquecendo, assim, o sistema que receberam e que ainda não era uma língua completa.

    Linguistas acreditam que a divisão-direção modo é um dos elementos que compõem o conhecimento inato que facilita a aquisição de uma língua, seja ela falada, seja de sinais. Há quem sugira que, sem esse conhecimento, nem mesmo seria possível adquirir qualquer língua. Segundo o linguista norte-americano Noam Chomsky, essa capacidade inata para a aprendizagem de uma língua reside no chamado dispositivo de aquisição de linguagem, parte do cérebro que se atrofia com a idade. Não podendo contar com o apoio desse dispositivo, pessoas adultas que aprendem línguas estrangeiras têm dificuldades em assimilar os detalhes da gramática. Assim, aprendizes estrangeiros com pouca competência na gramática portuguesa podem não ver muita diferença entre as frases ‘O bispo voltou a se divertir’ e ‘O bispo voltou sem se divertir’.

    Analogamente, os pais que aprendem ISN para poder conversar com seus filhos surdos nunca chegam ao nível de falante materno e, aos olhos dos surdos, cometem erros semelhantes àqueles que estrangeiros costumam cometer ao tentar falar, por exemplo, o português.

    O excelente trabalho de Senghas e colegas não só mostra algo que pode ser um ingrediente básico de nossa linguagem, mas também capta um momento no qual ele é acrescentado à sopa primordial no nascimento espontâneo de uma língua humana. 

SZCZESNIAK, K. Nascimento de uma língua. In: Revista Ciência Hoje [CH 210]. Último acesso: 09 de junho de 2023. Disponível em: <https://cienciahoje.org.br/artigo/nascimento-deuma-lingua//> (Adaptado).

“Esses sinais, bem como as regras que os combinam em longas frases, são exatamente tão obscuros para não iniciados como seria, por exemplo, o finlandês para quem nunca o tenha aprendido”.
Assinale a alternativa que classifica CORRETAMENTE os termos destacados no fragmento acima. 
Alternativas
Q2296929 Português
Texto 1


A inteligência artificial pode superar a humana? Entenda o que é singularidade tecnológica

Por Amanda Lemos

    O conceito da Singularidade Tecnológica, que descreve um momento futuro de aceleração tecnológica exponencial, é explorado neste texto. Nesse cenário, máquinas e sistemas com inteligência artificial (IA) podem superar a compreensão e o controle humanos, resultando em mudanças profundas na sociedade.
     A Enciclopédia Britannica define a Singularidade Tecnológica como conceito que descreve um momento hipotético no futuro em que o progresso tecnológico atinge um ponto de rápida e exponencial aceleração.
      O termo foi popularizado pelo matemático e cientista da computação e escritor de ficção científica Vernor Vinge. Ele introduziu o conceito pela primeira vez em seu ensaio “A Singularidade Tecnológica”, publicado em 1993 na revista Whole Earth Review, no qual ele discutiu a ideia de um ponto iminente no futuro em que o rápido avanço da tecnologia poderia levar a mudanças drásticas na sociedade. Vinge ainda afirma que as futuras redes de informação e interfaces entre humanos e máquinas trarão consigo novas qualidades e uma realidade drasticamente alterada
     No entanto, ele enfatiza que a chegada iminente da singularidade tecnológica é envolta em incerteza. Mesmo que possamos prever a sua aproximação, Vinge alega que é impossível antecipar de maneira específica como essa transformação se desenrolará. Ele utiliza a analogia de um “muro opaco através do futuro” para ilustrar isso.
       Vinge descreve a singularidade como transcendental, indo além da compreensão humana. Ele argumenta que o resultado dessa transformação será tão radicalmente diferente que os parâmetros convencionais do bem e do mal não se aplicarão adequadamente.
         O também americano Ray Kurzweil contribui para a discussão. Ele compartilha a visão de Vinge, mas acredita que o otimismo deste último sobre o avanço tecnológico foi exagerado. Kurzweil prevê uma inteligência artificial super-humana que liderará a jornada para a Singularidade.
          Ele destaca a importância da biologia, criônica e medicina, prevendo que a convergência dessas áreas permitirá a superação de doenças e até a busca da imortalidade tecnológica. Além disso, Kurzweil explora a “ciberimortalidade”, em que os registros digitais dos pensamentos humanos persistem após a morte. Ele explora a possibilidade de que os seres humanos possam continuar a existir de forma espiritual mesmo após a morte física, por meio do upload de registros digitais contendo seus pensamentos e emoções para sistemas de armazenamento de longa duração.
           Segundo Vinge, dentro de 30 anos da publicação de seu texto, ou seja, 2023, teríamos os meios tecnológicos para criar uma inteligência super-humana. “Pouco depois, a era humana chegará ao fim”, conclui. 
           Kurzweil prevê que até o ano de 2045 testemunharemos a mais significativa virada tecnológica na história da humanidade: uma que, em questão de poucos anos, poderá remodelar as bases institucionais e fundamentos da sociedade, redefinindo completamente nossa autoimagem como seres humanos.

Publicado em 20/08/2023. Adaptado de https://exame.com/inteligencia-artificial/ainteligencia-artificial-pode-superar-a-humana-entenda-o-que-e-singularidadetecnologica/. Acesso em: 22/08/23.
Observe o trecho:
“Vinge ainda afirma que as futuras redes de informação e interfaces entre humanos e máquinas trarão consigo novas qualidades e uma realidade drasticamente alterada” (3º parágrafo)

O termo destacado é utilizado para introduzir uma oração com função de:
Alternativas
Q2296928 Português
Texto 1


A inteligência artificial pode superar a humana? Entenda o que é singularidade tecnológica

Por Amanda Lemos

    O conceito da Singularidade Tecnológica, que descreve um momento futuro de aceleração tecnológica exponencial, é explorado neste texto. Nesse cenário, máquinas e sistemas com inteligência artificial (IA) podem superar a compreensão e o controle humanos, resultando em mudanças profundas na sociedade.
     A Enciclopédia Britannica define a Singularidade Tecnológica como conceito que descreve um momento hipotético no futuro em que o progresso tecnológico atinge um ponto de rápida e exponencial aceleração.
      O termo foi popularizado pelo matemático e cientista da computação e escritor de ficção científica Vernor Vinge. Ele introduziu o conceito pela primeira vez em seu ensaio “A Singularidade Tecnológica”, publicado em 1993 na revista Whole Earth Review, no qual ele discutiu a ideia de um ponto iminente no futuro em que o rápido avanço da tecnologia poderia levar a mudanças drásticas na sociedade. Vinge ainda afirma que as futuras redes de informação e interfaces entre humanos e máquinas trarão consigo novas qualidades e uma realidade drasticamente alterada
     No entanto, ele enfatiza que a chegada iminente da singularidade tecnológica é envolta em incerteza. Mesmo que possamos prever a sua aproximação, Vinge alega que é impossível antecipar de maneira específica como essa transformação se desenrolará. Ele utiliza a analogia de um “muro opaco através do futuro” para ilustrar isso.
       Vinge descreve a singularidade como transcendental, indo além da compreensão humana. Ele argumenta que o resultado dessa transformação será tão radicalmente diferente que os parâmetros convencionais do bem e do mal não se aplicarão adequadamente.
         O também americano Ray Kurzweil contribui para a discussão. Ele compartilha a visão de Vinge, mas acredita que o otimismo deste último sobre o avanço tecnológico foi exagerado. Kurzweil prevê uma inteligência artificial super-humana que liderará a jornada para a Singularidade.
          Ele destaca a importância da biologia, criônica e medicina, prevendo que a convergência dessas áreas permitirá a superação de doenças e até a busca da imortalidade tecnológica. Além disso, Kurzweil explora a “ciberimortalidade”, em que os registros digitais dos pensamentos humanos persistem após a morte. Ele explora a possibilidade de que os seres humanos possam continuar a existir de forma espiritual mesmo após a morte física, por meio do upload de registros digitais contendo seus pensamentos e emoções para sistemas de armazenamento de longa duração.
           Segundo Vinge, dentro de 30 anos da publicação de seu texto, ou seja, 2023, teríamos os meios tecnológicos para criar uma inteligência super-humana. “Pouco depois, a era humana chegará ao fim”, conclui. 
           Kurzweil prevê que até o ano de 2045 testemunharemos a mais significativa virada tecnológica na história da humanidade: uma que, em questão de poucos anos, poderá remodelar as bases institucionais e fundamentos da sociedade, redefinindo completamente nossa autoimagem como seres humanos.

Publicado em 20/08/2023. Adaptado de https://exame.com/inteligencia-artificial/ainteligencia-artificial-pode-superar-a-humana-entenda-o-que-e-singularidadetecnologica/. Acesso em: 22/08/23.
Em “(...) no qual ele discutiu a ideia de um ponto iminente no futuro (…)”, no 3º parágrafo, o termo destacado foi utilizado para fazer referência a:
Alternativas
Q2295738 Português

   O uso da planta tabaco (Nicotiniana tabacum) é milenar, remetendo aos primeiros habitantes das Américas, há pelo menos três mil anos antes dos descobrimentos, que a utilizavam com fins ritualísticos e curativos.

     O cigarro industrializado surgiu em 1880, com a invenção da máquina de enrolar cigarro pelo americano James Bonsack. Foi amplamente distribuído aos soldados que combatiam na Primeira Guerra Mundial, pois a nicotina sabidamente reduzia o apetite e aumentava o estado de alerta, o que contribuiu para a sua disseminação.

     O tabagismo é uma doença crônica causada pela dependência de nicotina, que se instala pelo hábito de consumir cigarro ou outros produtos à base de tabaco. É a principal causa de morte evitável no mundo. Qualquer tipo de exposição ao tabaco contribui para o desenvolvimento de aproximadamente 50 doenças incapacitante e fatais.

    No Brasil, 12,6% da população adulta é tabagista, e a maioria é do sexo masculino. Estima-se que mais de 80% dos fumantes tentam parar e que, aproximadamente, metade deles só o consegue a longo prazo.

    Na pandemia da Covid-19, fumantes adultos brasileiros relataram um aumento de 34% no consumo de cigarros, sendo maior entre as mulheres. Esse aumento foi associado ao desconforto pelo isolamento dos familiares, à piora da qualidade do sono, à tristeza, à depressão, à ansiedade, à queda do rendimento financeiro e a pior avaliação do estado geral de saúde.

    A doença tabagismo é uma velha pandemia que interrompe a vida de milhões de pessoas todo ano. Por isso, oferecer tratamento aos fumantes é fundamental para o controle do tabagismo.

   O tratamento do tabagismo é desafiador e não é simples como uma receita culinária. Necessita de abordagem repetida e estruturada quase que personalizada para cada paciente, podendo necessitar de várias tentativas até obter sucesso.


(Fonte: Abordagem e Tratamento do Tabagismo — adaptado.)

“O tabagismo é uma doença crônica causada pela dependência de nicotina, que se instala pelo hábito de consumir cigarro ou outros produtos à base de tabaco.” (3º parágrafo). O pronome relativo sublinhado tem como referente:
Alternativas
Respostas
161: C
162: E
163: E
164: A
165: B
166: E
167: D
168: E
169: E
170: E
171: B
172: E
173: D
174: A
175: A
176: A
177: D
178: B
179: C
180: C